Garoto de programa nega crime contra oficial
Suspeito de 35 anos disse que esteve com a vítima e que dirigiu seu carro, mas afirmou que o deixou ainda com vida
Apontado
como o principal suspeito da morte do oficial de Justiça Daniel
Norberto da Cunha, de 54 anos, o garoto de programa Omar Teixeira de
Aguilar Júnior, de 35, confirmou que esteve com a vítima no dia do
crime, em um motel de Contagem, na região metropolitana de Belo
Horizonte, e que saiu de lá dirigindo o carro dele, mas negou que tenha
cometido o crime.
O
oficial de Justiça foi encontrado morto no banco do passageiro de seu
carro, um Fiat Idea, no dia 28 de maio, quatro dias depois de seu
desaparecimento. O veículo estava estacionado em uma movimentada avenida
de Contagem. O garoto de programa confessou que saiu do motel dirigindo
o carro da vítima e que estacionou onde o veículo foi achado, mas
afirmou que ele estava vivo quando saiu do local - ele disse que Cunha
estava apenas se sentindo mal. "Ele também disse que aparece nas imagens
das câmeras de segurança de lojas da região, saindo do carro, mas que
não se lembra de ter usado luvas, como revelam as filmagens", disse o
delegado Wagner Pinto, chefe da Departamento de Homicídio e Proteção à
Pessoa (DHPP).
Prisão
O garoto de programa foi preso no último dia 5, na capital. Com ele, foram encontrados objetos pessoais e um cartão de banco da vítima. No dia seguinte ao crime, o garoto de programa tentou fazer um saque com o cartão da vítima, mas não tinha a senha.
A polícia chegou até o suspeito depois da quebra de sigilo telefônico do oficial de Justiça. Os dados mostram que ele fez uma ligação para um orelhão de Contagem às 16h30 do dia em que desapareceu. Imagens de circuito de segurança da região mostram o garoto de programa usando o aparelho na mesma hora. Às 19h40 do mesmo dia, 20 minutos depois de ele ligar para a mulher avisando que iria trabalhar até tarde, Cunha é visto em imagens de um motel entrando no local, em seu carro, com o suspeito e um casal - a polícia confirma que investiga outros possíveis envolvidos.O garoto de programa não contou à polícia como conheceu o servidor público, mas disse que os dois mantinham conversas frequentes pelo telefone.
O oficial de Justiça era casado há 22 anos; o casal tem três filhos adolescentes.
Fonte: http://cabofernandodareserva.blogspot.com.br
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