quinta-feira, 9 de maio de 2013

SÃO PAULO: Oficiais de Justiça assistem a palestra sobre segurança

Oficiais de Justiça do Fórum João Mendes assistem a palestra sobre segurança

A Sala do Servidor do Fórum João Mendes Jr. recebeu hoje (8) a segunda palestra de integração dos oficiais de justiça que atuam no Foro Central Cível, com o tema Segurança e Gerenciamento de Riscos. O palestrante foi o chefe da Assessoria Policial Militar do Tribunal de Justiça de São Paulo, coronel PM Renato Cerqueira Campos.

Organizado pelo Centro de Treinamento e Apoio aos Servidores (Cetra) e Secretaria de Primeira Instância (SPI), o evento teve mesa de trabalho composta pelo diretor da Central de Mandados do FJMJ., juiz Ricardo Pereira Júnior; o chefe de Gabinete da Presidência do Tribunal, Tarcisio dos Santos e a secretária da SPI, Ana Lúcia da Costa Negreiros, além do palestrante.

O chefe de gabinete da Presidência e o magistrado elogiaram a presença significativa os servidores à preleção. “A preocupação com a segurança é imprescindível, em razão da situação de risco que envolve a atividade do oficial de justiça”, afirmou Ricardo Pereira Júnior. Eles também agradeceram à Administração do TJSP, que faz da valorização dos recursos humanos um dos pilares da atual gestão.

A palestra teve como objetivo mostrar algumas formas de minimizar os riscos envolvidos no trabalho do oficial de justiça, por meio de medidas protetivas. O coronel apontou semelhanças da atividade do serventuário com a do policial militar – tanto um quanto outro normalmente atuam em ambientes desconhecidos, encaram acontecimentos imprevisíveis e, por vezes, não são bem-recebidos. Ele frisou que não existem procedimentos totalmente seguros e que o planejamento é fundamental para a prevenção de problemas. “As questões de segurança e prevenção transcendem as ações do Governo e da Polícia Militar, portanto cada um de nós não deve deixar de agir para assegurar a própria segurança”, afirmou.

O coronel Cerqueira chamou a atenção do público para atitudes cotidianas que exercem influência no outro, como o traje utilizado e o tom de voz adotado. “O traje implica um tipo de reação nas pessoas”, explicou. “Da mesma forma é preciso identificar o que o tom de voz está transmitindo à outra pessoa. A repercussão pode ser negativa.”

O contato prévio que o oficial de justiça realiza com a Polícia Militar para o cumprimento de diligências mais complexas é importante para a PM, em razão da demanda atendida pela instituição – são cerca de 150 mil chamadas diárias, 35 mil delas apenas na capital paulista. Ele esclareceu que o policial militar atua em apoio ao oficial em situações de maior periculosidade, que representam a minoria dos casos. O chefe da Assessoria Policial Militar do TJSP exibiu, ainda, alguns números referentes à instituição: são 94 mil policiais, 120 batalhões, 15 mil viaturas e 20 helicópteros. A PM conta também com sistemas informatizados, entre eles o Fotocrim (Base Informatizada de Fotografias Criminais), espécie de banco de dados de imagens de criminosos.

Ao final, o juiz Ricardo Pereira Júnior sugeriu ao coronel Cerqueira a criação de um contato direto dos oficiais de justiça com a Polícia Militar, para que esta seja acionada mais rapidamente em situações excepcionais. O palestrante também respondeu a perguntas do público.

Nova palestra de integração de oficiais de justiça está prevista para o dia 10 de junho sobre “Instrução a respeito dos cumprimentos de mandados em áreas específicas”.

Comunicação Social TJSP – MR (texto) / AC (fotos)
 
InfoJus BRASIL: Com informações da Assessoria de Comunicação Social do TJSP

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