domingo, 4 de dezembro de 2011

ACRE: Concurso público com 20 vagas para Juiz Substituto

Tribunal de Justiça do Acre abre concurso com 20 vagas para Juiz de Direito Substituto

A Comissão de Concursos do Tribunal de Justiça do Estado do Acre oficializou no dia 1º de dezembro a abertura de concurso público para o cargo de Juiz de Direito Substituto, com a publicação do Edital nº 01/2011 (Diário da Justiça Eletrônico nº 4.567, de 01.12.2011, fls. 1 a 14). 

O certame tem como objetivo preencher 20 vagas e formar cadastro de reserva. Do total de vagas, 5% são reservadas para candidatos portadores de deficiência. O subsídio oferecido é R$ 20.677,84. 

O concurso público será executado pela Comissão do Concurso e, por delegação, pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CESPE/UnB), sob coordenação e supervisão dos membros da Comissão. 

Os candidatos devem possuir diploma em Direito e comprovar ter exercido três anos de atividade jurídica após a conclusão do curso. O concurso será realizado em seis etapas. A primeira contará com prova objetiva seletiva, prevista para o dia 15 de abril de 2012. A etapa seguinte consistirá na realização de duas provas escritas. 

A terceira etapa compreenderá as fases de inscrição definitiva, sindicância de vida pregressa e investigação social, exame de sanidade física e mental e exame psicotécnico. Os candidatos também serão avaliados por meio de prova oral e avaliação de títulos. 

Os habilitados nas etapas anteriores serão convocados para curso de formação para ingresso na carreira da magistratura, de responsabilidade da Comissão do Concurso. Todas as etapas serão realizadas na cidade de Rio Branco (AC). 

O período de inscrições preliminares ocorrerá de 16 de dezembro de 2011 a 16 de janeiro de 2012. A participação pode ser confirmada no endereço eletrônico www.cespe.unb.br/concursos/tj_acjuiz2011. A taxa de inscrição é R$ 206,00.

sábado, 3 de dezembro de 2011

BAHIA: Oficiais de Justiça e agentes protocolam suspensão da paralisação no TJBA


Na manhã desta sexta-feira (02) a presidente do Sinpojud, Maria José Silva ‘Zezé’, o diretor de mobilização, Samuel Nonato juntamente com Oficiais de justiça e Agentes de proteção ao menor estiveram reunidos no auditório do sindicato para fazer a avaliação do movimento paredista iniciado no último dia 28/11.

Os servidores decidiram por unanimidade suspender temporariamente a paralisação e dando inicio a operação padrão, na qual serão realizadas as atividades previstas na lei. Na operação padrão os servidores cumprirão suas atribuições rigorosamente conforme estabelece a lei.

Pela tarde diretores do Sinpojud, Oficiais e Agentes protocoloram ofício (confira o ofício abaixo) no qual informava a presidente do TJBA, desª Telma Britto a suspensão da paralisação, mas dando prosseguimento a mobilização dos servidores sob o regime da operação padrão.

Foram distribuídas cópias do ofício na Corregedoria Geral e na Presidência. Os servidores aguardaram para conversar com a presidente do TJBA, como não foi possível o chefe de gabinete da Presidência , Dr. Salvador Neuraci recebeu o ofício e os servidores. 

A paralisação dos servidores é um protesto contra a falta de segurança, o valor da indenização de transporte que não supre a despesa gasta no cumprimento das diligências (valor que há três anos o TJBA não faz o reajuste) falta de pessoal, condições precárias de trabalho, sendo que os mesmos utilizam seus veículos a serviço do Estado para atender a alta demanda de mandados judiciais.

A paralisação visa melhores condições de trabalho dos Oficiais de justiça e Agentes de proteção ao menor para a prestação de um serviço melhor a sociedade.

Fonte: SINPOJUD - BA

03/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

Representação contra Presidente do STJ
Um advogado de Curitiba (PR) apresentou denúncia ao CNJ contra o presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendler. O autor, Arnaldo Oliveira Júnior, encaminhou a representação à corregedora do CNJ, Eliana Calmon, que também é ministra do STJ. Caberá à corregedora decidir se acolhe ou não a denúncia. Ele pede que Pargendler seja investigado por atuar pela escolha de sua cunhada, a desembargadora Suzana Camargo, do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, para uma vaga na corte. A informação é da Folha de S. Paulo.

Cabelereira absolvida de ser a mandante do assassinato do milionário da Mega Sena
O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri de Rio Bonito absolveu na madrugada deste sábado, dia 3 de dezembro, a cabeleireira Adriana Ferreira de Almeida, apontada como mandante do assassinato do milionário da Mega Sena Renné Senna, em janeiro de 2007. A sentença foi lida pela juíza da 2ª Vara de Rio Bonito, Roberta dos Santos Braga Costa. A promotora de Justiça Priscila Naegele pediu a absolvição, por falta de provas, dos outros três acusados que estavam sendo julgados. O caso foi notícia na Folha de S. Paulo, em O Estado de S.Paulo e n'O Globo.


Mandato incompleto
Em um ano marcado por profundas mudanças, o Tribunal de Justiça de São Paulo vai realizar na próxima quarta-feira (7/12) a eleição para os cargos de sua direção, segundo noticiado na Folha de S. Paulo. Escolhido em fevereiro para um mandato-tampão após a morte de Antonio Carlos Viana Santos, o atual presidente José Roberto Bedran deve ser reeleito com facilidade pelos 370 desembargadores do colégio eleitoral. Mas ele não irá completar o mandato de dois anos. Em julho de 2012, Bedran completa 70 anos e terá que se aposentar. Por isso a eleição de agora é vista como um teste para sua substituição.


Paralisação dos juízes
"Eles deveriam dar exemplo, mas os próprios juízes são a favor da algazarra." O desabafo da empresária Luzanira Rodrigues da Silva resume as reclamações ouvidas pela Folha em frente ao Fórum do Trabalho da Barra Funda (zona oeste de SP) na tarde de quinta-feira. Naquele dia, ela teve uma audiência adiada para fevereiro, em ação movida por um ex-funcionário. Para o advogado Nivaldo Felcar, o atraso está sendo causado pela greve no Judiciário. Em 19 estados, os servidores da Justiça Federal e do Trabalho pararam porque reivindicam aumento de salário e a aprovação de um plano de carreira. A informação é da Folha de S. Paulo.


Metrô Congelado
Apesar de liberadas pelo Tribunal de Justiça na última semana, as obras de extensão da linha 5-lilás do metrô paulista seguem empacadas no trecho entre as estações Santa Cruz e Chácara Klabin. O motivo é a suspensão do projeto executivo nesse pedaço do empreendimento -num impasse que se arrasta na Justiça há três meses. A juíza Sílvia Maria Meirelles Novaes de Andrade, da 12ª Vara da Fazenda Pública, interrompeu a contratação do projeto executivo do lote 7.  A informação é da Folha de S. Paulo.

Revista Consultor Jurídico, 3 de dezembro de 2011

BAHIA: OAB ataca direito de greve dos servidores


Sindjufe-BA responde ato da OAB-BA, com força e firmeza

BRASÍLIA – 02/12/11 - Na presença de advogados e representantes da OAB-BA, que faziam manifestação contra à greve, no Prédio das Varas Trabalhistas – no bairro do Comércio, em Salvador, os servidores do Judiciário Federal realizaram nesta quinta-feira [01] um grande ato, de contraponto, em defesa do direito de greve e do serviço público [contra o PLP 549/09 e pela aprovação do PCS]. Na manifestação, os servidores demonstraram a disposição dos colegas em defender sua dignidade e seu trabalho. De acordo com o Sindjufe-BA, foi um dos maiores eventos realizados durante à greve.

Entoando jingles, como: “população, mas que loucura, a OAB quer voltar a ditadura”; “servidores na rua, Dilma a culpa é sua”; a categoria não se intimidou com o grupo de advogados que ocupou o outro lado da rua. Nesse momento, o clima tenso, agravado por gestos provocativos de alguns advogados [como a insinuação de que os servidores são ladrões], resultou em tentativa de agressão física, empurra-empurra e xingamentos. Um dos advogados bateu no protótipo da Constituição Federal utilizado pelo sindicato. A polícia, que já estava no local, chamou reforço.

Os servidores questionaram: “por que a OAB-BA não fotografou, nem fez ato contra a paralisação dos juízes, realizada nesta quarta-feira [30.11]? Faltou coragem?”.
A coordenação do sindicato esclareceu à população que a realização desse ato é uma reação da categoria a atitude da OAB-BA, que ataca reiteradamente o direito dos servidores.

Os manifestantes lembraram-se das diversas atitudes tomadas pela Ordem dos Advogados, Seção Bahia, no sentido de acabar com o movimento grevista, contrariando toda a história da Instituição, que, no passado, se unia aos servidores em defesa de um Judiciário eficiente. Segundo o sindicato, “atitudes como fotografar servidoras grevistas em estágio probatório para intimidá-las; prestar declaração contra o movimento em meios de comunicação de massa, e, em plena cerimônia de posse da Mesa Diretora do TRT5, em que o sindicato não teve direito de voz; ajuizamento de ação, alegando ilegalidade do movimento; e a realização de um ato contra a greve em plena porta da Justiça do Trabalho, numa verdadeira provocação; demonstram uma política egoísta e imediatista da atual direção da Ordem, incapaz de pensar no futuro da Justiça do Trabalho e na qualidade do serviço que será prestado á população”.

No ato, pouco mais de quarenta advogados arregimentados pela OAB-BA tentaram intimidar os inúmeros servidores presentes, que reagiram, mostrando toda sua força, pois, como fizeram ecoar: 'trabalhador unido, jamais será vencido'. Assim, os servidores deram um 'baile' nesse grupo, que representa apenas parte da advocacia baiana.

Apitos, vuvuzelas, pernas de pau, foguetes, caras pintadas de vermelho, faixas, cartazes com os dizeres 'Presidência da OAB-BA ataca direito de greve dos servidores', abacaxis, protótipos da Constituição Federal e de uma máquina fotográfica [representando o instrumento usado para intimidar as servidoras que estavam no movimento paredista], panfletos e um mini trio elétrico completaram o cenário, enquanto os 'contrários ao nosso direito' usavam um megafone e tiveram que se retirar de costas para o TRT, sob as vaias dos servidores, de alguns advogados e da população em geral que acompanharam o evento.

Em determinado momento, o coordenador do Sindjufe-BA, Rogério Fagundes, solicitou aos policiais que se aproximassem do local onde os servidores estavam, pois o 'grupo de advogados', numa atitude provocativa, foi para cima dos servidores. Um até tentou tomar o microfone do sindicato, sem êxito; e outro tentou agredir fisicamente o coordenador da entidade.

Greve continua na Bahia

Com três abstenções e nenhum voto contra, a assembleia geral realizada na manhã desta sexta-feira [2], deliberou a continuidade da greve por tempo indeterminado. A próxima assembleia será realizada no dia 9/12 [sexta-feira], no TRT [Comércio], às 10h.

Fonte: Sindjufe-BA

G1: Oficial de Justiça vistoria obras da Linha 5 do Metrô de São Paulo


Ministério Público diz que há irregularidades nas licitações feitas.


Presidente do Metrô chegou a ser afastado pela Justiça.


Nesta semana, a Justiça determinou a volta do presidente do Metrô, Sérvio Avelleda, ao cargo. Ele havia sido afastado devido aos indícios de fraude na licitação da linha. A Justiça também determinou a recondução das obras.

A decisão que paralisou as obras e afastou Avelleda foi tomada há cerca de duas semanas pela juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública. Ela atendeu a um pedido do Ministério Público, que apontou prejuízo para os cofres públicos na licitação que escolheu as empresas vencedoras da licitação para as obras da Linha 5.

Um oficial de Justiça percorreu nesta quinta-feira (1º) os canteiros de obra da Linha 5-Lilás do Metrô de São Paulo, na Zona Sul de São Paulo. A inspeção foi determinada pela Justiça – o Ministério Público pediu a vistoria porque alega que não há obras de expansão, apenas desapropriação e demolição de imóveis.

Segundo os promotores, existe um contrato para esta fase e outro para a construção. E as irregularidades apontadas pelo Ministério Público são referentes ao contrato de ampliação. O oficial de Justiça foi acompanhado de um advogado do Metrô e do promotor Marcelo Milani.

Fonte: G1

Homem que participou do assassinato de oficial de justiça em MS tem pena reduzida


Vanderson Rodrigues Verão, conhecido como “Véio”, condenado inicialmente a 23 anos e 4 meses de reclusão e 49 dias-multa, no regime inicialmente fechado, teve sua pena reduzida nesta sexta-feira (02) pela 1ª Turma Criminal do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). Ele teve participação no assassinato do oficial de justiça Leonardo Iaciae, em Dourados, no ano de 2003, e agora deverá cumprir 21 anos de reclusão e 42 dias-multa.

No dia do crime, Véio e Flávio Rodrigues Aredes Araújo, vulgo “Ado”, e um adolescente que não teve a idade divulgada, invadiram uma residência no Parque Alvorada, em Dourados, abordando o oficial de justiça e sua esposa, grávida de sete meses na época, para roubar objetos de valor.

Em certo momento, o oficial de justiça esboçou reação e tentou fechar a porta do cômodo onde estavam ele e a mulher, mas foi notado por um dos meliantes, que travou uma luta corporal e desferiu um disparo. Logo em seguida, o outro assaltante desferiu os demais disparos contra Leonardo, causando a morte.

A defesa de Vanderson pediu a desclassificação de latrocínio para o de roubo qualificado, alegando que ele disparou um único tiro, que teria atingido a mão de Flávio, e que, após o disparo, teria pulado a janela e fugido com o adolescente, sendo que os demais disparos teriam sido efetuados pelo próprio Flávio.
O juiz convocado Francisco Gerardo de Souza, relator do processo, apresentou jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça) para ratificar seu entendimento de que, quando um roubo é praticado com arma de fogo, “todos que contribuíram para a execução do tipo fundamental respondem pelo resultado morte, mesmo não agindo diretamente na execução desta, pois assumiram o risco pelo evento mais grave”.

Para pedir a absolvição do crime de corrupção de menores, o réu alegou que não participou da indução do menor ao cometimento do crime. Contudo, o relator citou o artigo 244-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), que classifica como crime a conduta de quem auxilia o ingresso ou a permanência do menor na  criminalidade “no sentido de preservar os valores ético-morais das crianças e dos adolescentes, o que se afronta quando maiores praticam o crime em companhia de menores”.

O recurso foi parcialmente provido, reduzindo a pena total do apelante para 21 anos de reclusão e 42 dias-multa.

Com informações da assessoria de imprensa do TJMS

Fonte: MídiamasNews

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

REAJUSTE: COMANDO DE GREVE MARCA ATO NACIONAL PARA O DIA 14 DE DEZEMBRO


Escrito por jornalista Caroline P. Colombo

Sex, 02 de Dezembro de 2011 15:45

Com o objetivo de garantir o fortalecimento das mobilizações, o Comando Nacional de Greve aprovou, durante reunião realizada na quarta-feira (30),  um calendário nacional que inclui um grande ato, em Brasília, no dia 14 de dezembro. O caráter da manifestação ainda será definido pela Diretoria Executiva da Fenajufe e pelo Comando Nacional de Greve, mas a orientação, desde já, é que os sindicatos enviem o maior número possível de servidores para pressionar o Executivo, o Legislativo, o Judiciário e o MPU a negociar o reajuste dos servidores. O Comando também orienta que as entidades enviem a delegação já na terça-feira (13) para retomar as conversas com os parlamentares.

Antes do ato do dia 14, no entanto, a categoria ainda tem muita tarefa a cumprir. Na próxima semana, de 6 a 8 de dezembro, as pressões no Congresso Nacional serão retomadas através de conversas com deputados e senadores, centrando forças nas lideranças partidárias da Comissão Mista de Orçamento. O relator geral da LOA, Arlindo Chinaglia (PT/SP), após apresentados os relatórios setoriais até a próxima quinta-feira (08), terá até o dia 19 para elaborar o parecer final da proposta orçamentária. Por isso, até lá é preciso intensificar os contatos o máximo possível em cima do próprio relator e dos parlamentares com influência na definição do orçamento.

O Comando Nacional de Greve também aprovou que a Fenajufe envie ofício ao ministro Cezar Peluso, elencando todos os fatos das últimas semanas e solicitando uma audiência para os próximos dias. Na avaliação dos membros do Comando, além de manter as pressões em cima do Legislativo e do governo federal, é preciso também cobrar do presidente do STF uma atuação mais efetiva para garantir que as negociações aconteçam.

A Fenassojaf convoca todos os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais a participarem das caravanas que estarão em Brasília para as atividades de mobilização pela conquista do PCS. A força da categoria unida trará a vitória!

FENASSOJAF: OFICIAIS NA LUTA PELA CONQUISTA DO REAJUSTE

Fonte: FENASSOJAF

Júri absolve empresário acusado de mandar matar juiz

Caso Leopoldino

Depois de três dias de julgamento em Cuiabá, o Tribunal do Júri absolveu, na noite de quinta-feira (1º/11), o empresário Josino Guimarães — acusado de mandar matar o juiz Leopoldino Marques do Amaral. Entretanto, ele deverá permanecer preso na Penitenciária Central do Estado porque foi condenado, em setembro, a sete anos de prisão por integrar um suposto esquema criado para levantar a hipótese de que o juiz Leopoldino, na verdade, estaria vivo. As informações são do portal G1 de Mato Grosso.

Josino foi denunciado pela morte do juiz de Mato Grosso, Leopoldino Marques do Amaral, em 1999, em Concepción, no Paraguai. O juiz foi morto após denunciar nacionalmente a existência de um possível esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário estadual. A maioria dos jurados reconheceu que Josino foi o mandante do crime. No entanto, o júri também decidiu que ele não deveria ser condenado. A sentença causou estranheza. O procurador da república Douglas Santos Araújo disse que a decisão apresenta uma “evidente contradição” e que vai analisar um possível recurso.

A defesa do acusado comemorou o despacho. O advogado Waldir Caldas disse à imprensa que vai entrar com um pedido de liberdade do empresáriol Ele continuará preso até a apreciação do recurso.

O MPF deve recorrer da decisão. O filho do juiz assassinado, Leopoldo do Amaral, adiantou que vai pedir para a Procuradoria não continuar a disputa judicial. “O que aconteceu hoje aqui foi um teatro”, disse em tom de ironia. Ele também disse que não ficou surpreso com a decisão.

O último dia de julgamento foi marcado pelo interrogatório do empresário. Durante as quase três horas e meia em que foi ouvido, Josino negou que tenha mandado matar o juiz e que tenha atuado como “lobista” negociador de sentenças. E também afirmou não ter conhecido o juiz Leopoldino.

O caso

Segundo a Polícia Federal, o corpo do juiz estadual foi encontrado carbonizado em setembro de 1999 na cidade Concepción, no Paraguai, com dois tiros na cabeça. Na época, o juiz tinha acabado de denunciar um esquema de venda de sentença. Em 2001, a ex-escrevente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Beatriz Árias, foi condenada pela Justiça a 12 anos por co-autoria do crime. Já o tio dela, Marcos Peralta, foi condenado como o autor dos disparos. Ele morreu na cadeia.

O MPF sustentou a tese de que Josino teria encomendado o homicídio do juiz. A Procuradoria argumentou no juri que as provas do crime de mando são mais complexas para serem analisadas pelos sete jurados, porque não existe uma prova “cabal” que aponte o feito. Mas, sim, elementos (como conversas indiscretas) que indicam a existência de elementos que compõem uma linha de investigação.

No entanto, o o advogado João Cunha, que defendeu o empresário, afirmou que o assassinato não apresentou uma relação direta entre o suposto mandante e os autores do crime. Isso porque, segundo testemunhas, o empresário teria pedido para um policial militar matar o juiz, mas quem, efetivamente, executou o juiz foram os dois já condenados.
Revista Consultor Jurídico, 2 de dezembro de 2011

TJMT oferta capacitação em Libras para servidores

Cuiabá / Várzea Grande, 01/12/2011 - 22:33.

Da Redação
Vinte e cinco servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso participam do curso de Língua Brasileira de Sinais (Libras) com foco na ampliação do atendimento e melhor contato com a população. A capacitação presencial é realizada na Escola dos Servidores Desembargador Atahide Monteiro da Silva com carga horária de 40 horas e o encerramento está previsto para o dia 7 de dezembro. O treinamento é disponibilizado ainda à distância para servidores das comarcas do interior. 

A diretora de Planejamento e Estudo da Escola dos Servidores, Marly Cavalcanti Pinto, explica que a capacitação atende a Lei n.º 10.436, que prevê o treinamento de 5% dos servidores públicos nesta forma de comunicação. Atualmente, o Poder Judiciário tem mais de 4 mil funcionários e até 2014 atenderá a meta determinada por lei. 

Comunicando-se por meio da intérprete Ana Paula Campos, o professor de Libras Rogério Belussi Miranda entende como bastante importante a iniciativa do Tribunal de Justiça de Mato Grosso em oferecer esse tipo de curso aos servidores. Ele destaca que a medida permite uma comunicação adequada entre as pessoas, de maneira mais satisfatória. “Convido a todos a participar do curso e melhorar os conhecimentos. Procuro explicar da melhor forma possível”, salientou. 

A gestora da Distribuição, do setor de Protocolo do Fórum de Cuiabá, Sabina Brito, aprovou as aulas do professor Rogério Miranda e já consegue se comunicar com pessoas surdas. “Estou gostando muito e já sei dizer algumas coisas, como oi e bom dia”, assinala a gestora. Sabina conta que se inscreveu na capacitação por entender a necessidade de se comunicar com todas as pessoas. “Quero poder atender quem chegar ao setor. Conseguir entender e encaminhar o cidadão ao setor correto”, ressalta. 

Também com foco na ampliação dos conhecimentos e prestação de serviço, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus-MT), Eder Gomes de Moura, participa do curso. Segundo o servidor, é necessário ter pelo menos o conhecimento básico de Libras para poder se comunicar com o público surdo. “Estou explorando ao máximo o professor sobre como me apresentar, explicar sobre meu serviço e o motivo pelo qual estou procurando a pessoa”. 

Marly Pinto destaca que novas edições da capacitação serão realizadas, a próxima será em março, com foco no básico presencial. A Escola dos Servidores planeja ainda ministrar uma atividade para magistrados e funcionários sobre a importância do conhecimento desta linguagem para o contato com os cidadãos e prestação jurisdicional com qualidade. 
 
Fonte: http://www.odocumento.com.br

OFICIAIS ELEGEM NOVA DIRETORIA DA AOJUSTRA

A Aojustra realizou, nesta quarta-feira (30), assembleia para eleição da diretoria executiva e conselho fiscal da associação. Segundo o estatuto, por ter sido inscrita somente uma chapa para o biênio 2012/2013, realizou-se a assembleia que, por aclamação, elegeu a única composição inscrita.

De acordo com a Associação, a assembleia foi presidida pelo presidente da Comissão Eleitoral, ROGERIO MÁRCIO DE SOUZA TEIXEIRA, e secretariada por PAULA MARGARIDA CONCEIÇÃO DE ARAÚJO, fazendo parte ainda da comissão o associado JOSÉ CARLOS DO NASCIMENTO.

O presidente da assembleia apresentou aos presentes a única chapa inscrita para a eleição da nova Diretoria Executiva e Conselho Fiscal para o biênio 2011/2013, informou que não houve impugnações a serem analisadas e submeteu os nomes à apreciação dos presentes por aclamação, conforme previsto nos artigos 35, “caput” e 36, §1º do estatuto.

Assim, por aclamação dos presentes, sem votos contrários ou abstenções declaradas, o presidente da Comissão Eleitoral declarou eleitos:

DIRETORIA EXECUTIVA:

Presidente – NEEMIAS RAMOS FREIRE, lotado na Central de Mandados de São
PauloVice-Presidente – JURANDIR SANTOS, lotado na Central de Mandados de Santos
Priimeira Secretária – SANDRA DUARTE REIS, lotada na Central de Mandados de São Paulo
Segunda Secretária - ROVENA MARIA MELO DE MOURA, lotada na Central de Mandados de São Paulo
Primeira Tesoureira – REGINA CLAUDIA MIRANDA DE OLIVEIRA, lotada na Central de Mandados de São Paulo
Segundo Tesoureiro – IVO OLIVEIRA FARIAS, lotado na Vara do Trabalho de Ribeirão Pires
Diretor Jurídico – MAURICIO GUIMARÃES DUTRA, aposentado
Diretor de Comunicação – FRANCISCO CARLOS MARTINS DE CASTRO, lotado na Central de Mandados de São Paulo
Diretor de Relações Institucionais – ANDERSON ALVES CORDEIRO SABARÁ, lotado na Central de Mandados de São Paulo
CONSELHO FISCAL:

EDNA ALVARENGA BLOIS, lotada na Central de Mandados de São Paulo
MÁXIMO PEREZ FERNANDES NETO, lotado na Central de Mandados de São Paulo
RENATO JOSÉ BICUDO, lotado na Central de Mandados de São Paulo

Suplentes:

CLAUDIO LUIZ PESSUTI, lotado na Central de Mandados de Santo André
ISABEL LOPES DE SOUZA, lotada no Serviço de Depósitos Judiciais de São Paulo
GILBERTO FRANK MOBST, lotado na Central de Mandados de São Paulo
No mesmo ato, foram declarados eleitos os membros da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal e foi dada posse aos mesmos.
A Fenassojaf parabeniza os integrantes da chapa, desejando bons trabalhos pelos Oficiais de Justiça à frente da Aojustra.

com informações da Aojustra
 
Fonte: FENASSOJAF

Liminar suspende aposentadoria de juízes aos 75 anos

Os ministros do Supremo Tribunal Federal suspenderam liminarmente os efeitos dos dispositivos das Constituições do Piauí e do Maranhão que elevaram de 70 para 75 anos a idade para aposentadoria de juízes estaduais e demais servidores públicos estaduais e municipais. A decisão da maiorida dos ministros é desta quinta-feira (1º/12).

Para o ministro relator da ADI contra a norma do Piauí, Ricardo Lewandowski, a norma é inconstitucional, pois a matéria encontra-se disposta no texto da Constituição Federal, estabelecendo aposentadoria compulsória do servidor público, incluindo-se os juízes, aos 70 anos. Segundo o relator, tal norma é de "observância compulsória" por parte de estados e municípios e de "absorção obrigatória" pelas Constituições estaduais.

Por unanimidade de votos, os ministros concederam as liminares requeridas pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade contra dispositivos presentes nas Constituições do Piauí e do maranhão, de relatoria dos ministros Ricardo Lewandowski e Joaquim Barbosa, respectivamente.
As liminares foram concedidas com efeitos ex tunc, ou seja, com eficácia retroativa. Apenas o ministro Marco Aurélio as concedia com efeitos ex nunc, o que quer dizer que a eficácia dos dispositivos só seria suspensa a partir do momento em que foi proferida a decisão. Tanto no caso da Constituição do Piauí quanto a do Maranhão, os dispositivos foram inseridos há pouco mais de um mês por meio de emendas constitucionais aprovadas pelas Assembleias Legislativas.
Piauí
Ao proferir seu voto que contesta dispositivo da Constituição piauiense, Ricardo Lewandowski salientou a flagrante inconstitucionalidade da norma. "De forma expressa e taxativa, o comando legal da Constituição estende-se aos servidores titulares de cargos efetivos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Percebe-se, portanto, que o dispositivo constitucional disciplina, de forma global, o regime de previdência dos servidores públicos vinculados às três esferas da Federação", salientou, acrescentando que "a Carta da República não deixou qualquer margem para atuação inovadora do legislador constituinte estadual".

O ministro Lewandowski também salientou a ocorrência dos requisitos autorizadores da medida cautelar (plausibilidade do direito e perigo da demora) para suspender os efeitos da norma estadual. Para ele, a ADI tem “densa plausibilidade jurídica” e, com relação ao periculum in mora, o relator considerou “preocupante” o estado de insegurança jurídica em que se encontra a Administração Pública e o Poder Judiciário do Estado do Piauí.

"Com relação ao Poder Judiciário estadual, a permanência de magistrados com mais de 70 anos em pleno exercício jurisdicional poderá causar inúmeros questionamentos a respeito da validade das decisões judiciais por eles proferidas, das mais corriqueiras àquelas dotadas de maior repercussão. Além disso, o sistema de promoções na carreira também sofrerá impacto imediato", enfatizou o relator.
Maranhão
O voto do ministro Joaquim Barbosa na ADI em que a AMB questiona dispositivo inserido na Constituição Estadual do Maranhão, semelhante ao do Piauí, foi no mesmo sentido. "Vislumbro a plausibilidade do direito, especialmente por violação aos artigos 24, inciso XII, e 40, parágrafo 1º, inciso II, da Constituição Federal. Vejo também o risco na manutenção desses dispositivos impugnados, que podem gerar grave insegurança jurídica, na medida em que poderão ser invocados — tanto o dispositivo da Constituição maranhense quanto o da Constituição Federal — para justificar a aposentadoria ou a permanência no serviço público de servidores que deveriam estar submetidos a um mesmo estatuto jurídico", salientou. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

ADI 4.696
ADI 4.698

Revista Consultor Jurídico, 2 de dezembro de 2011

Proposta prevê eleições diretas nos tribunais

A Associação dos Magistrados Brasileiros aprovou no último dia 25 uma proposta de encaminhamento de anteprojeto de emenda constitucional que regulamente as eleições diretas para os integrantes da mesa diretora dos Tribunais, exceto o corregedor-geral, que é ocupada por órgão de controle disciplinar. Atualmente, os presidentes dos Tribunais Estaduais, do Trabalho e Federais são escolhidos apenas pelos desembargadores, enquanto a massa de juízes que compõem a base doi Judiciário ficam de fora. A proposta que a AMB deverá encaminhar ao Congresso através de um parlamentar, é de autoria da Associação dos Magistrados da Paraíba.

De acordo com a proposta, os tribunais deverão eleger seus órgãos diretivos, por maioria absoluta e voto direto e secreto. Poderão concorrer todos os membros do tribunal pleno, exceto para os cargos de corregedoria. Poderão votar todos os magistrados em atividade, de primeiro e segundo graus, da respectiva jurisdição. Os mandatos serão de dois anos, permitida uma recondução.

Atualmente, para a presidência e cargos da diretoria é utilizado o critério de antiguidade na Corte. Para a AMPB, tal situação demonstra a ausência de democracia interna no Judiciário e gera insatisfação entre a magistratura, sobretudo a de primeiro grau. Defendendo que a eficiência na gestão do Poder Judiciário deve ter como primeiro passo a democratização da forma de escolha dos seus gestores, a AMPB levou a questão ao Conselho de Representantes da AMB, que aprovou a proposta.

O texto do anteprojeto foi elaborado pela comissão formada pelo presidente da AMPB, Antônio Silveira, o presidente da Associação dos Magistrados do Rio Grande do Norte (Amarn), Azevedo Hamilton, e pelo juiz Guilherme Pinto, também do Rio Grande do Norte. A proposta aprovada pelo Conselho da AMB (composto pelos presidentes das entidades de magistrados ligadas à associação nacional), será agora encaminhada ao Congresso.

Segundo o juiz Antônio Silveira Neto, “a atual rigidez das regras de eleições dos Tribunais faz com que não haja qualquer debate interno ou compromisso sobre os rumos administrativos do Poder Judiciário. Os cargos de presidente são ocupados por aqueles que, em razão do tempo de serviço judicante e sem qualquer esforço institucional, irão exercer a direção administrativa de seu Tribunal, representando o Poder Judiciário perante a sociedade”, afirmou o presidente da AMPB.

Para Silveira, “a participação dos juízes de primeiro grau na escolha dos Presidentes de Tribunais é de fundamental importância, em razão do contato que têm com usuários da justiça, advogados, promotores, etc, por conhecer e compreender não apenas os anseios da comunidade destinatária de seu trabalho, mas em especial por ter a necessidade de firmar compromissos em busca da eficiência do Poder Judiciário, no sentido de atingir metas e resultados”, verifica.

O juiz esclarece ainda que não há hierarquia entre juiz e desembargador, de modo que todos estão aptos para exercerem o direito fundamental de votar e escolher os seus dirigentes. Ele entende que os magistrados, tanto de primeiro quanto de segundo graus, são agentes políticos, ocupantes de órgãos de soberania, pois lhe são acometidas funções de administração da justiça em nome do povo, a partir da legitimidade oriunda da própria Constituição.

Conforme a AMPB, o texto do anteprojeto visa corrigir as deficiências do atual modelo de escolha dos dirigentes de Tribunais, tais como a ausência de participação de todos os membros do Poder no planejamento estratégico, na elaboração dos orçamentos e na definição e execução dos planos de ações administrativas; déficit de legitimidade dos dirigentes perante os demais membros do Poder, no caso os juízes de primeiro e segundo graus; carência de compromissos institucionais, na medida em que não há necessidade de elaboração de programas de governo nem de prestação de contas sobre o que se pretende fazer na administração do Judiciário; a ausência de qualquer projeto de governo do Judiciário que dê unidade de ação em todas as instâncias, resultando, conforme já pronunciou o Ministro Ricardo Lewandowski, num macromodelo jurídico hierarquizado e “baseado na mera antiguidade, engendrando uma estrutura que inviabiliza qualquer interlocução entre a base e a cúpula do sistema”. Com informações da Assessoria de Imprensa da AMPB.
Revista Consultor Jurídico, 2 de dezembro de 2011

O Estado de S Paulo: Juízes param 1 dia por salário e segurança

Os 1,7 mil juízes federais e 3,6 mil juízes do Trabalho em atividade no Brasil - que, como as demais carreiras da magistratura, têm piso salarial de R$ 21,6 mil e podem ganhar até R$ 27 mil por mês - cruzaram os braços ontem em um ato para reivindicar reajuste nos vencimentos, mais segurança e mudanças nas políticas previdenciária e de saúde.Foi a segunda paralisação de 24 horas pelos mesmos motivos neste ano - a primeira ocorreu em abril. 

Segundo Gabriel Wedy, presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), a adesão da categoria foi total e, se as reivindicações não forem atendidas, no início de 2012 a categoria pode decidir por uma greve sem prazo determinado. 

"Os juízes estão sem segurança, porque os agentes que deveriam protegê-los não têm autorização para usar arma. A Polícia Federaltambém não tem condição de garantir a segurança dos juízes, porque são poucos e a quantidade de atribuições deles é enorme" , afirma. 

Segundo Wedy, os Tribunais Regionais Federais estão saturados. "O número de juízes nas Varas Federais (primeira instância) se multiplicou, mas a estrutura em segunda instância é a mesma há 20 anos. Existe um gargalo e processos que deveriam durar sete meses se arrastam por anos." 

Outra reclamação da categoria se refere ao salário. "Nos últimos seis anos, os juízes acumulam perdas inflacionárias nos seus subsídios de mais de 30%, tendo recebido só 8%, na revisão", diz Wedy. Os magistrados querem aumento de 25%, o que levaria o piso da categoria a R$ 27 mil e o teto a R$ 33,3 mil. 

Reação. A paralisação de ontem não foi vista com bons olhos pelos tribunais superiores, que têm jurisprudência contrária a greves em serviços públicos essenciais. O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), João Oreste Dalazen, ameaçou cortar o ponto dos grevistas e adotar outras sanções administrativas. 

Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiçado Trabalho (Anamatra), Renato Henry Sant'Anna, a ameaça é arbitrária, porque o movimento não visa prejudicar à população, mas, ao contrário, melhorar as condições de funcionamento do atendimento ao público. "Pedimos sinceras desculpas aos trabalhadores, mas tem hora que a gente precisa parar", disse. 

Tramitam no Congresso dois projetos, enviados pelo STF, elevando os vencimentos da magistratura em quase 20%, mas não há previsão de votação e muito menos de sanção da presidente Dilma Rousseff, que já deu sinais contrários a aumento do Judiciário por causa do seu efeito cascata sobre o funcionalismo. 

Para a presidente da Anamatra de São Paulo, Sônia Lacerda, ao negar o reajuste para os juízes, o governo está "rasgando" a Constituição. Ela disse reconhecer que os salários da categoria estão bem acima da média dos trabalhadores, mas afirmou que o aumento é necessário porque "o magistrado, para julgar aquele que o procura, precisa ter uma vida mais tranquila". Ela reitera ainda que a paralisação de ontem "não é só pelo reajuste".
Autor: Sindjus-DF

01/12/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quinta

Os jornais Folha de S.Paulo e Correio Braziliense informaram que cerca de 80% dos juízes trabalhistas do país aderiram nesta quarta-feira (30/12) a uma paralisação para reivindicar aumento salarial, segundo informações da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho. Foi a primeira vez que a categoria, cujo piso inicial é de R$ 21,7 mil, cruzou os braços. Além deles, os juízes federais pararam. Os servidores do Judiciário também estão em greve em 19 Estados. De acordo com a Anamatra, foram organizados atos em 23 tribunais do trabalho. Leia mais aqui na ConJur.


Direitos Humanos
O Brasil "apoiará fortemente" o texto de condenação à Síria que deve ser votado nesta sexta-feira (2/12), em sessão especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. O documento, que provavelmente tomará o formato de uma resolução, tem por base o relatório entregue nesta semana pela Comissão Internacional Independente de Investigação das Nações Unidas para a Síria, que acusa o regime de cometer "crimes contra a humanidade". Segundo apurou o jornal Folha de S.Paulo, a posição do governo brasileiro é de que é preciso "apertar" o governo de Bashar Assad em relação à violenta repressão, uma vez que a situação dos direitos humanos no país não melhorou desde que a missão do Ibas (Índia, Brasil e África do Sul) esteve em Damasco, em agosto.

Leilão antidrogas
O Ministério da Justiça informou nesta quarta-feira (30/11) que a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (Senad), vinculada à pasta, vai promover no dia 13 de dezembro o maior leilão já feito envolvendo bens apreendidos de traficantes. Segundo o ministério, a estimativa é que, apenas pelos lances mínimos, sejam arrecadados cerca de R$ 1,5 milhão, que serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad). O leilão ocorrerá em Colombo, no interior do Paraná. As informações são do jornal O Globo.

Caso Transbrasil
Embora a intervenção do Ministério Público não seja obrigatória em ações que tenham relação com a falência de empresas, nada impede sua atuação, e o processo só será nulo se o prejuízo da intervenção for demonstrado. A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça teve tal entendimento em ação sobre a impugnação da intervenção do MP em embargos do devedor de ação de execução. No caso, a empresa de aviação Transbrasil Linhas Aéreas contesta valores cobrados pela GE Engines Services - Corporate Aviation Inc. As informações são do jornal DCI.

Vale na mira
Um labirinto burocrático e a falta de controle federal permitem à mineradora Vale bloquear para exploração uma área de no mínimo 5 milhões de hectares no Pará, o equivalente a dois Sergipes, informou o jornal Folha de S.Paulo. A avaliação é do Tribunal de Contas da União, que detalhou como a mineradora se vale da fraca estrutura do Departamento Nacional de Produção Mineral, ligado ao Ministério de Minas e Energia para manter áreas sob seu domínio e sem produção desde 1974. O DNPM tem 90 dias para se explicar, a contar da notificação que deve ocorrer semana que vem.


Reparações ilícitas
A 2ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho, em três decisões recentes, manteve o entendimento de que a terceirização das atividades de instalação e reparação de linhas telefônicas por empresas de telefonia é ilícita, por se tratar de atividade-fim da empresa. Nos três casos, a Turma seguiu o voto do relator, ministro José Roberto Freire Pimenta, e não conheceu de recursos da Telemar Norte Leste contra decisões que reconheceram o vínculo de cabistas com a tomadora de serviços. As informações são do jornal DCI.

Licitação dos Correios
Os Correios vão publicar o edital de licitação de aproximadamente mil agências franqueadas na primeira quinzena de dezembro, informou o jornal Folha de S.Paulo. A empresa espera concluir todo o processo de licitação até abril de 2012. Essas agências, criadas no início da década de 1990, tinham prazo para funcionar sem licitação até 2002. A estatal prorrogou a validade dos contratos em sucessivos atos até o ano passado, quando uma medida provisória estendeu o prazo para realização do processo licitatório até meados de 2012.

Divórcio facilitado
Nunca o brasileiro se divorciou tanto. Em 2010, foram registrados nos cartórios 243.224 divórcios, segundo informou o jornal O Estado de S. Paulo. Isso significa que 1,8 em cada mil brasileiros com 20 anos ou mais se divorciou legalmente no ano passado. Os dados fazem parte das Estatísticas do Registro Civil 2010, divulgadas nesta quarta-feira (30/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O aumento se deve principalmente à mudança na legislação que acabou com o instituto da separação e os consequentes prazos legais. Leia mais aqui na ConJur.

Arbitragem
Instituída por lei há 15 anos no Brasil, a arbitragem dá mostras de estar consolidada como uma alternativa para empresas envolvidas em negócios valiosos ou complexos demais para depender de um Judiciário excessivamente lento e complicado como o brasileiro. Alguns escritórios de advocacia empresarial estimam que, dependendo do tema, até 90% dos contratos assinados por seus clientes atualmente contam com cláusulas prevendo o instrumento. As informações são do jornal Valor Econômico. Leia mais aqui na ConJur.

Gil Rugai
A Justiça de São Paulo adiou para março de 2012 o julgamento do ex-seminarista Gil Rugai, acusado de matar o pai, Luis Carlos Rugai, e a madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, em 2004. O julgamento, previsto inicialmente para o próximo dia 12, foi adiado a pedido do Ministério Público, em decorrência do impedimento temporário de uma perita do Instituto de Criminalística (IC). A perita responsável pelo exame de DNA para confrontar amostras de sangue colhidas no local dos fatos disse que a análise ainda não foi realizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Coluna
Governadores na berlinda
A colunista “Dora Kramer”, do jornal O Estado de S. Paulo, conta que “a Justiça dá notícia de que dez governadores correm o risco de ter os mandatos cassados, caso sejam comprovadas as denúncias de que cometeram abusos na campanha eleitoral de 2010. São acusados de extrapolar do exercício do poder e de usar indevidamente os meios de comunicação. Na berlinda estão os governadores do Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Tocantins, Minas Gerais, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Piauí.”
Revista Consultor Jurídico, 1º de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Segurança: Dica muito importante

Uma senhora mudou seu hábito de como ela lista seus nomes em seu telefone celular depois que sua bolsa foi roubada. 

Sua bolsa que tinha seu celular, cartão de crédito, talão de cheque... Etc... foi roubada. 20 minutos mais tarde quando ela ligou para seu marido, usando um telefone público e contando o que aconteceu, o marido disse: 

'Eu acabei de receber sua mensagem de texto que perguntava qual era a senha da nossa conta e eu respondi, enviando o número há poucos instantes'. 

Quando eles correram até o banco, foram informados que todo seu dinheiro havia sido retirado. 

O ladrão realmente usou o celular para enviar uma mensagem de texto para o 'marido' na lista de contato dela, e conseguiu pegar o número de senha do banco. Dentro de 20 minutos ele retirou todo o dinheiro da conta bancária. 

Lição: Não revele a relação entre você e as pessoas em sua lista de contatos.

Evite usar nomes como Casa, Benzinho, Marido, Esposa, Papai, Mãe, etc.. 

E muito importante, quando informações particulares e sensíveis estiverem sendo pedidas através de textos, CONFIRME chamando de volta

Também, quando você estiver recebendo textos de amigos ou família para encontrá-los em algum lugar, não deixe de chamar de volta e confirmar se a mensagem veio deles mesmo. 

Se você não conseguir falar com eles, tenha muito cuidado ao ir a lugares encontrar familiares e amigos que enviem textos à você ...

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