segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Sindojus-SP se reúne com Corregedoria Geral do TJ/SP

Diretoria Executiva do SINDOJUS-SP reuniu-se com a Corregedoria Geral do TJ/SP, no último dia 06/8/2014, a fim de discutir questões importantes sobre a carreira dos Oficiais de Justiça. 

Pela Corregedoria estiveram presentes os Juízes Dr. Ricardo Tseng Hsu e Dr. Durval Augusto Rezende Filho, assessores designados pelo Corregedor, para assuntos funcionais. Pelo Sindicato estiveram presentes o Presidente, Sr. Daniel Franco, o Vice-Presidente Sr. Ronaldo Curumba, o Diretor Financeiro, Sr. Isaias Celestino, o Diretor de Assuntos Jurídicos e Legislativos, Sr. Eduardo Cerveira Quintas e o Delegado Geral do Sindicato, Sr. João Rodrigues.

A reunião foi marcada por um diálogo aberto, pontual e produtivo. Inicialmente o Presidente consignou a prerrogativa exclusiva de representação do Sindicato, garantida pela Carta Sindical, expondo a seguir as cláusulas reivindicatórias dos Oficiais de Justiça.

O Diretor Eduardo Quintas, discorreu acerca da consulta de base somada a um grande trabalho de logística, a qual resultou em respostas que melhorariam as atividades dos Oficiais de Justiça, evitando deslocamentos desnecessários, melhorando assim, não só a forma de distribuição dos mandados, mas também a qualidade de vida, que hoje são submetidos a percorrerem grandes distâncias de sua moradia ao posto de trabalho.

Os Juízes pediram que, para o momento, o Sindicato formalizasse propostas concretas para mudanças no sistema de pagamento das diligências pagas e gratuitas, informando ainda, que havia o prazo até o final do mês de agosto para definir e executar essas mudanças.

O Vice-Presidente, Ronaldo Curumba, questionou se essa urgência se devia ao prazo concedido pelo CNJ para solução da matéria atinente a resolução 153, sendo dito pelo Dr. Ricardo que não, e que o CNJ está pedindo esclarecimentos e que se necessário o TJ/SP poderá solicitar dilações nos prazos, mas, que o Corregedor definiu prazo até final de agosto visando atender às várias manifestações de Oficiais de Justiça que estão descontentes com o sistema de diligências pagas e com o sistema de diligências gratuitas. 

Outra colocação é que haveria necessidade de se fazer mudanças que ajustassem os dois sistemas, gratuito e pago, a fim de que se alinhasse de maneira uniforme para acabar com as diferenças, atentando para o fato de que o aumento do valor da diligência paga esbarra no fato de que as Fazendas Estadual e Municipal efetivam o pagamento e que não só particulares o fazem, e que assim, não podem aprovar um aumento significativo.

Fonte: Diretoria Sindojus-SP

Processos emperram por falta de oficiais de Justiça em Batalha-PI

A Diretoria do Sindicato dos Servidores Municipais de Batalha encaminhou ofício a Ouvidoria Geral do TJ/PI, denunciando a situação caótica da comarca local, com relação ao acúmulo de processos e falta de servidores. No mesmo ofício, foi solicitado informações sobre a quantidade de processos que tramitam na Comarca.

De acordo com o presidente do SINDSERM, Raimundo Nonato da Silva Firme, o sindicato possui vários processos tramitando na Comarca, mas estão parados, principalmente por defasagem de Oficiais de Justiça, resultando numa lentidão ainda maior no andamento das ações judiciais. Para o sindicalista, a situação existente é um sério problema que precisa de toda a atenção do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí.

“Nos últimos meses o número de servidores efetivos tem diminuído bastante, sobretudo oficial de justiça, a extensão territorial de Batalha é grande para um só oficial, ou seja mais de 20 dias para ser notificada a parte ré”, afirma Silva.

Em resposta ao ofício, o Desembargador Haroldo Rehem, Ouvidor do TJ-PI, informa que a Vara Única da Comarca de Batalha-Pi possui um acervo de 2064 processos tramitando, e um quadro de 05 servidores efetivos, sendo apenas 01 oficial de justiça. Ademais, agregado ao presente juízo se encontra o Juizado Especial Civil e Criminal, o qual possui um acervo de 2671 processos, sendo 2.431 virtuais e 190 físicos, cumprindo ressaltar, também, que o JECC se encontra sem juiz leigo, sem conciliador e sem oficial de justiça, haja vista que o oficial de justiça deste juízo encontra-se de férias.

Somando todos os processos, perfaz-se um total de 5152 tramitando na justiça da Comarca, ou seja, uma média de 1 processo para cada 6 habitantes do município de Batalha.

Haroldo Hehem reconhece que os processos protocolados pelo Sindicato se encontram com atraso em seus andamentos, o qual decorre tão somente da ausência de servidores suficientes. Diz ainda que os serventuários da justiça trabalham em jornada superior à legal e, ainda, assim, não dão conta de cumprir os expedientes nos prazos legais, no entanto o Desembargador não estabeleceu um prazo para acelerar os processos parados na Comarca.

É importante salientar, que se não fosse essa denúncia, ninguém saberia a situação por que passa o judiciário batalhense.

Fonte: Folha de Batalha

sábado, 9 de agosto de 2014

Juiz registra em despacho "felicidade em servir"

Gratos somos nós!

"Em nome do juízo (não só o juiz, mas seus funcionários) registro aqui a felicidade em servir. Gratos somos nós. Amém!"

Ao despachar em um processo, o juiz de Direito Marco Aurelio Stradiotto de Moraes Ribeiro Sampaio, da 3ª vara Cível de Jundiaí/SP, registrou sua felicidade em servir o jurisdicionado, com inspirador tratamento cortês. Veja as g. (gentis) considerações.
"J. ciência, apensando se em volume próprio, para a final prestação de contas. Em nome do juízo (não só o juiz, mas seus funcionários) registro aqui a felicidade em servir. Gratos somos nós. Amém! (referente a petição de prestação de contas dos valores recebidos e pagos pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação de Barra dos Garças e Região)."
Usando das palavras do douto magistrado, "gratos somos nós", S. Exa.



Confira a íntegra do despacho.

Fonte: Migalhas

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

InfoJus BRASIL: mais de 52 mil acessos nos últimos 30 dias

InfoJus BRASIL é o site dos Oficiais de Justiça do Brasil

Com a colaboração de oficiais de Justiça de todo o Brasil, o site InfoJus BRASIL recebe milhares de acessos todos os meses e somente nos últimos 30 dias teve mais de 52 mil acessos.

InfoJus BRASIL é um site de notícias jurídicas, com ênfase aos assuntos de interesse dos oficiais de Justiça. No site é possível encontrar tudo que interessa ao oficialato, incluindo notícias, debates, orientações, enquetes, manuais, legislação, links, projetos e muito mais.

O objetivo do site é promover a carreira de oficial de Justiça, buscando o reconhecimento, a valorização e a qualificação da categoria, cujo trabalho é indispensável ao bom funcionamento e à efetividade da Justiça.


II ENOJUS - Inscrições abertas

Estão abertas as inscrições para o II Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça a ser realizado em Palmas - Tocantins, nos dias 11 a 13 de setembro de 2014. O Encontro é promovido pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Tocantins (SOJUSTO), com apoio da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (FENOJUS).


"É com grande satisfação que convido todos os Oficiais de Justiça do Brasil a se fazerem presentes no II ENOJUS que acontecerá nos dias 11 à 13 de Setembro de 2014.
Trata-se de uma oportunidade ímpar de fazermos uma retrospectiva das atuações e implicancias funcionais do oficial de justiça atual frente as modernidades e mudanças legislativas.
Não deixem de se inscrever."
João Batista - Presidente da FENOJUS
"Os oficiais de justiça do Tocantins sentem-se honrados em hospedarem um evento da magnitude nacional.
Sendo o Estado mais novo da federação, encontramos muitas dificuldades no labor diário levando à sociedade os resultados processuais.
Trata-se de um estado com uma extensão territorial muito grande, poucos oficiais de justiça e Judiciário caminhando para uma justiça 100% digital.
Esperamos trocar experiências e juntos buscarmos melhores condições de trabalho, segurança e uma justiça solene e eficaz à sociedade."
Roberto Faustino - Presidente do SOJUSTO

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

O oficial de justiça e a avaliação de bens

As atribuições dos oficiais de justiça estão insculpidas no artigo 143 do Código de Processo Civil – CPC, cuja atividade é imprescindível para a realização dos atos processuais. Dentre as atribuições, incumbe ao oficial de justiça: realizar, pessoalmente, as citações, intimações, penhoras, arrestos, sequestros e demais diligências ordenadas pelo juiz.

De acordo com o artigo 680 da Lei 11.382, de 06 de dezembro de 2006, compete ao oficial de justiça realizar avaliações. Segundo o dicionário Michaelis, avaliar significa “calcular ou determinar o valor, o preço.” No que se refere aos atos judiciais, a avaliação corresponde a uma perícia. Nesse contexto, conforme ressalta Medeiros Júnior e Fiker (2009), as perícias são realizadas nos seguintes casos:

“1º) perícias em desapropriações;
2º) perícias em casos tratando de avaliação de aluguéis em ações renovatórias, revisionais ou outras similares;
3º) Perícias em medidas cautelares (vistorias) e nunciações de obra nova;
4º) Perícias em ações reais imobiliárias (possessórias, reivindicatórias, usucapiões, divisórias e demarcatórias).”

A avaliação corresponde a uma disciplina da grade curricular do Curso de Engenharia Civil, ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES. A pessoa que realiza este tipo de trabalho necessita de conhecimentos específicos para que o resultado final seja satisfatório, ou seja, avaliar um imóvel corresponde a uma “atividade técnica realizada por profissional com qualificação específica, para averiguar e esclarecer fatos, verificar o estado de um bem, apurar as causas que motivaram determinado evento, avaliar bens, seus custos, frutos ou direitos.” (FIKER, 2007)

Os imóveis podem ser classificados em: urbanos e rurais. Para que se possa atribuir um valor a um determinado bem imóvel, faz-se necessário seguir os princípios e métodos de avaliação, através das Normas de Avaliação de Bens da ABNT.

Para avaliação de imóveis urbanos, devemos seguir as exigências normativas descritas na NBR 14653-2. No que se refere à avaliação de imóveis rurais, é preciso seguir as diretrizes e padrões de procedimento da norma técnica NBR 14653-3.

As referidas normas descrevem os métodos para a identificação do valor de um bem, enumerados da seguinte forma:
  • Método Comparativo Direto de Dados de Mercado
  • Método Involutivo
  • Método Evolutivo
  • Método da Capitalização da Renda
O método mais utilizado é o Comparativo Direto de Dados de Mercado, pois identifica o valor de mercado do bem por meio de tratamento técnico dos atributos dos elementos comparáveis, constituintes de uma amostra.

Quando o oficial de justiça recebe um mandado de avaliação, o primeiro passo é fazer uma vistoria no imóvel, descrevendo todas as características do bem, observando os aspectos qualitativos, estado de conservação e caracterizando a região na qual se localiza, inclusive documentando a diligência com fotografias.

Após executar todo o levantamento dos dados, o oficial redigirá um Laudo de Avaliação, que conterá as seguintes partes que o compõe: Identificação do Imóvel, Metodologia Avaliatória, Vistoria do Imóvel, Caracterização da Região, Pesquisa Mercadológica, Tratamento Matemático da Amostra, Determinação do Valor, Conclusão, Encerramento e Anexos.

A redação do laudo consiste num trabalho complexo, porém não é impossível de realizar. Para avaliar um bem imóvel o oficial de justiça precisa obter conhecimentos técnicos sobre o assunto e recursos materiais para a execução do trabalho (câmera fotográfica, impressora com cartucho de tinta colorida, etc.) Diante do que foi exposto, precisamos cobrar do Tribunal de Justiça cursos de capacitação na área de Avaliação Mercadológica, com o objetivo de oferecer um trabalho com mais qualidade.

Participei de um Curso de Avaliação e Perícia Mercadológica para Oficiais de Justiça, realizado no período de 16 a 19 de junho de 2008, em convênio entre TJPB e CRECI. Infelizmente, a medida não se tornou parte de uma política constante no tribunal, que não o repetiu ou mesmo o disponibilizou para todo o quadro de oficiais de justiça no estado. Desde então, redijo todos os meus Laudos de Avaliação de acordo com as exigências das normas técnicas. Disponibilizo em anexo um modelo de Laudo e Fichas de Pesquisa Imobiliária para que os colegas que se interessarem possam seguir como exemplo.

Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo fone (83) 8847-8293 e, dependendo da disponibilidade de tempo, comprometo-me em acompanhar algum colega numa diligência que envolva avaliação de imóvel.

Waldemar Veras, oficial de justiça/TJPB









Fonte: Oficiais de Justiça em Ação

Oficiais em Ação é formado por um grupo de oficiais de justiça da Paraíba com o objetivo acender a discussão a respeito de temas da carreira de oficial de justiça no Brasil, buscando sempre o reconhecimento, a valorização e a qualidade no serviço prestado por essa categoria, indispensável ao bom funcionamento do Judiciário em todas as suas esferas.

Eliana é procurada por oficial de Justiça, e SBT 'impede' o cumprimento da intimação

Eliana é processada por telespectadora do seu programa no SBT

Eliana, 40, está sendo processada por uma telespectadora que se sentiu lesada por um ex-anunciante do seu programa.

De acordo com o jornal "Extra", a autora do processo pede R$ 67.500 por causa de uma loja virtual que oferecia no dominical alguns produtos eletrônicos com preços abaixo do mercado.

A apresentadora ainda não foi encontrada para receber a notificação. Apesar disso, um oficial da Justiça foi até o SBT para entregar o mandado para a artista. Porém, ele foi impedido de fazê-lo por seguranças da emissora que o encaminharam para o departamento jurídico.

O funcionário público acabou direcionado para outro endereço, um escritório de Eliana localizado no Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo. Nos autos, o oficial não deixou a recusa barato: "Informo ainda que não me foi permitido encontrar a apresentadora pessoalmente, visto que estas 'estrelas' são protegidas pela empresa", escreveu ele.

O SBT, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que a apresentadora apenas não recebeu a intimação porque não estava no local no momento em que o documento seria entregue. Veja a nota na íntegra:

“A apresentadora somente não recebeu a intimação, vez que não se encontrava na emissora. Assim, no sentido de agilizar o trabalho do Sr. Oficial de Justiça foi-lhe indicado os contatos e endereço do advogado da apresentadora; profissional este preparado para atender às demandas da Justiça. Em relação ao processo judicial, o Poder Judiciário já tem entendimento tranquilo de que a responsabilidade é do anunciante, vez que a apresentadora, tampouco a TVSBT venderam produtos eletrônicos para o autor da ação.”

Fonte: Yahoo

Colaboração:
Fagner de Sousa Andrade
Oficial de Justiça Avaliador -TJBA

SINDOJUS/DF: trabalhando em prol dos oficiais de Justiça

SINDOJUS/DF reúne-se com o Presidente do TJDFT

Na última sexta-feira (01/08/2014), os diretores do SINDOJUS-DF, Kennedy Oliveira e Claudia Cardim, acompanhados do Diretor Presidente da AOJUS-DF, Gilberto Ataídes, estiveram reunidos com o Presidente do TJDFT para tratar do reajuste do valor da indenização de transporte do Oficialato daquela Casa de Justiça. Na oportunidade o Presidente, Desembargador Getúlio Vargas Moraes de Oliveira, após ouvir brilhante exposição jurídica e fática sobre o tema, demonstrou boa vontade e interesse em resolver a questão. O SINDOJUS-DF, apesar de contar com apenas três meses de existência, tem atuado de forma sistemática e aguerrida pelos interesses da categoria.

SINDOJUS/DF requer atualização do valor da Indenização de Transportes

O SINDOJUS/DF protocolou requerimento administrativo pleiteando a atualização do valor da Indenização de Transportes dos oficiais do TJDFT. O valor da Indenização de Transportes dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal está defasada há vários anos e necessita de urgente atualização, pois os oficiais de Justiça do DF estão sendo obrigados a usar verbas salariais para custear as despesas para comprar e manter um veículo à serviço do Judiciário, pois o valor pago atualmente é insuficiente. A prestação jurisdicional é um dever do Estado e não do oficial de Justiça.

O requerimento administrativo deu origem ao PA n.º 12.898/2014 e aguarda decisão da administração do TJDFT.

Reuniões nos Fóruns

Entre dias 28 de julho e 05 de agosto/2014 os diretores do SINDOJUS/DF tiveram reuniões com os oficiais de Justiça em todos os Fóruns do TJDFT, tratando de vários assuntos do oficialato: Ações do sindicato; Indenização de Transportes; Filiações; Participação dos Oficiais de Justiça na greve convocada pelo Sindjus, entre outros.

Greve

O SINDOJUS/DF está convocando todos os Oficiais de Justiça do DF para comparecerem em Assembleia Geral Extraordinária que será realizada na próxima terça-feira (dia 12/08) às 12:30 horas em primeira chamada e às 13 horas em segunda chamada, a realizar-se na Sala dos Oficiais de Justiça do Fórum de Brasília (Prédio do TJDFT), para tratar dos seguintes assuntos: II - Participação dos oficiais de Justiça na greve convocada pelo Sindjus; II - Informes e Orientações Gerais.

Participe da luta dos oficiais de Justiça do Distrito Federal: acesse o site do sindicato (www.sindojusdf.org.br) e filie-se.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Eliana é procurada por oficial de Justiça, e SBT 'impede' o cumprimento da intimação

Eliana é processada por telespectadora do seu programa no SBT

Apresentadora é procurada pela Justiça
(Divulgação/SBT)


Eliana, 40, está sendo processada por uma telespectadora que se sentiu lesada por um ex-anunciante do seu programa.


De acordo com o jornal "Extra", a autora do processo pede R$ 67.500 por causa de uma loja virtual que oferecia no dominical alguns produtos eletrônicos com preços abaixo do mercado.

A apresentadora ainda não foi encontrada para receber a notificação. Apesar disso, um oficial da Justiça foi até o SBT para entregar o mandado para a artista. Porém, ele foi impedido de fazê-lo por seguranças da emissora que o encaminharam para o departamento jurídico.

O funcionário público acabou direcionado para outro endereço, um escritório de Eliana localizado no Pacaembu, Zona Oeste de São Paulo. Nos autos, o oficial não deixou a recusa barato: "Informo ainda que não me foi permitido encontrar a apresentadora pessoalmente, visto que estas 'estrelas' são protegidas pela empresa", escreveu ele.

O SBT, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que a apresentadora apenas não recebeu a intimação porque não estava no local no momento em que o documento seria entregue. Veja a nota na íntegra:

“A apresentadora somente não recebeu a intimação, vez que não se encontrava na emissora. Assim, no sentido de agilizar o trabalho do Sr. Oficial de Justiça foi-lhe indicado os contatos e endereço do advogado da apresentadora; profissional este preparado para atender às demandas da Justiça. Em relação ao processo judicial, o Poder Judiciário já tem entendimento tranquilo de que a responsabilidade é do anunciante, vez que a apresentadora, tampouco a TVSBT venderam produtos eletrônicos para o autor da ação.”

Fonte: Yahoo

Colaboração:
Fagner de Sousa Andrade
Oficial de Justiça Avaliador -TJBA

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Servidores farão pressão no congresso para derrubar veto presidencial ao mandato classista remunerado

O Congresso Nacional deve discutir, nesta terça-feira (05), a partir das 19 horas, o Veto Parcial 15/2014 (item 26), aposto ao Projeto de Lei de Conversão nº 5, de 2014, oriundo da MP 632/2013, que trata, entre outros assuntos, do mandato classista remunerado.
Servidores de diversas regiões do país deverão estar em Brasília para acompanhar a votação e pressionar os parlamentares para a derrubada do veto presidencial. 

A pressão da categoria é fundamental, pois é preciso que 3/5 dos parlamentares votem contra a decisão da presidência da República para que o veto seja derrubado. Segundo informações da Fenajufe, primeiro votam os deputados e depois os senadores.

A Fenassojaf reforça a convocação para que os Oficiais de Justiça integrem as caravanas que estarão no Congresso nesta terça-feira para acompanhar a sessão e pressionar a derrubada do veto presidencial. A aprovação do mandato classista remunerado garantirá maior empenho das entidades representativas em favor de todos os servidores públicos federais.

Fonte: FENASSOJAF

O oficial de Justiça e a violência urbana

OPINIÃO
 
O oficial de Justiça é o profissional que faz materializar a pretensão jurisdicional das partes, por esse motivo sua participação se torna vital para o bom andamento da maioria dos atos processuais. Este servidor é conhecido como “longa manus”, a mão do magistrado, cuja função constitui uma atividade de suma relevância para que o Poder Judiciário consiga cumprir seu mister perante a sociedade.

O Oficial de Justiça, por desempenhar atividades eminentemente externas, está sujeito a inúmeros e constantes riscos à sua integridade física. Dentre outras atribuições mencionadas no CPC, incumbe ao Oficial de Justiça realizar prisões, busca e apreensão de bens e pessoas, separação de corpos, condução coercitiva de testemunhas, citações e intimações em comunidades carentes dominadas por gangues de traficantes de droga e outros delinquentes.

A violência vem atingindo índices tão preocupantes nos últimos anos, que é possível constatar o crescimento de assassinatos em ritmo semelhante tanto nos grandes centros urbanos quanto nas cidades menos populosas. Apenas pelo simples fato de atuar na rua, o Oficial de Justiça já está propício a se tornar vítima de delinquentes.

Por outro lado, o policiamento ostensivo é insuficiente, devido ao reduzido número no efetivo de policiais, à falta de equipamentos e de viaturas para atender às ocorrências, e ainda, remuneração incompatível com o exercício da função.

Com relação ao ambiente interno das unidades judiciárias, pode-se constatar que há segurança quase que absoluta para magistrados e servidores que desempenham funções nos setores administrativos e nos cartórios de justiça. O aparato de segurança é composto basicamente de câmeras de monitoramento instaladas em pontos estratégicos, portas com detector de metais e vigilância armada.

Além de todos esses recursos para proteção da integridade física, foi instituída em novembro de 2012, através da Resolução no 85, a Comissão de Segurança do Poder Judiciário, que tem como uma das principais ações a implementação de uma política de segurança para integrantes da magistratura, visando proteger juízes e juízas ameaçados em muitos dos casos que envolvem processos relacionados ao crime organizado. Nesta comissão, o grupo de trabalho atua preventivamente em ações que envolvam escolta com apoio das forças de segurança do Estado, com o objetivo de reprimir as ameaças. Estas iniciativas atendem a uma determinação do Conselho Nacional de Justiça – CNJ.

Diferente da realidade do aparato de segurança que existe no âmbito interno das unidades judiciárias e das ações voltadas à proteção de magistrados, na atividade laboral do Oficial de Justiça sempre existirá ocasiões que requerem negociação, exigindo noções de gerenciamento de crises. Consiste numa função de alta complexidade, em que se faz necessário saber lidar com conflitos originados entre as partes litigantes.

No contexto atual, uma quantidade cada vez menor de pessoas consegue aceitar decisões impostas ou determinadas por um magistrado, aumentando os casos de desobediência, insultos, ameaças e resistência ao cumprimento das ordens judiciais.

A própria natureza da profissão já é um risco. Dentre tantas atribuições, incumbe ao Oficial de Justiça o cumprimento de mandados de citação, notificação, intimação e alvará de soltura em estabelecimentos prisionais, e mais uma vez se expõe aos perigos. Em todo o país, verificam-se inúmeros casos de rebeliões e motins de presos, situações em que o oficial de justiça pode ser tomado como refém e até mesmo ser assassinado.

Por essas razões, o Oficial de Justiça corre um risco de vida constante, pois fica exposto a insultos e ameaças de forma real ou potencial, agressões físicas, roubos, tentativas de homicídio e até homicídios consumados (vários casos já foram registrados em diversos estados da federação).

Outro aspecto relevante a ser observado, refere-se ao fato de que, no desempenho da função, o Oficial de Justiça não está autorizado a portar arma de fogo. A atual Lei 10.826/2003 – Estatuto do Desarmamento – não contempla a nossa categoria com o porte de arma funcional. Se o Oficial de Justiça quiser adquirir uma arma de fogo, faz-se necessário apresentar uma quantidade absurda de documentos e além de arcar com as despesas de Avaliação Psicológica e Teste de Tiro, bem como enfrentar, na maioria dos casos, uma batalha judicial para fazer jus ao seu direito legítimo de portar arma de fogo para defesa (Lei 10.826/2003, art. 10 c/c art. 18, §2º, I da IN23/2005 da Polícia Federal).

Diante de todas estas situações de risco a que estamos expostos, não temos direito ao porte de arma de fogo funcional, colete balístico e nem treinamento de defesa pessoal. Além do mais, no momento em que precisamos da PM, quando discamos o número 190, a viatura demora de 30 a 50 minutos para chegar ao local da ocorrência. Vale salientar que cada segundo, na iminência de uma agressão, é fatal para o oficial de justiça.
Fica então a pergunta, o que fazer? Rezar? Correr? Ou mudar de profissão?

Por Waldemar Veras, Oficial de Justiça/TJPB

Fonte: ASSOJAF/GO

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Divulgado edital do concurso público com 474 vagas no Tribunal de Justiça de Goiás

O edital prevê 92 vagas para a especialidade Oficial de Justiça Avaliador.

O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás é o primeiro a exigir nível superior para todos os cargos.

O presidente da Comissão de Seleção e Treinamento do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), desembargador Zacarias Neves Coelho (foto), divulgou na segunda-feira (4) o edital do concurso público para preenchimento imediato de 474 vagas para o cargo de Analista Judiciário do quadro de pessoal do Poder Judiciário de Goiás, além de formação de cadastro de reserva. O 1º Concurso Público Unificado para o provimento de vagas para cargos de nível superior, a serem preenchidas pelo regime estatutário, terá percentual mínimo de 5% das vagas para candidatos com deficiência, desde que existentes 20 ou mais vagas.

As inscrições poderão ser feitas no período de 14 de agosto a 8 de setembro deste ano. Para efetuar a inscrição, o interessado terá de acessar a página da FGV e efetuar o preenchimento do cadastro. O envio do requerimento vai gerar, automaticamente, a Guia de Recolhimento Simplificado (GRS), com valores de R$ 68,00 para os cargos nas áreas Judiciária e Especializada, e de R$ 63,00 para Apoio Judiciário e Administrativo. A Guia deverá ser impressa e paga em qualquer agência bancária do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Itaú, sendo de responsabilidade do candidato a impressão e guarda do comprovante.

A isenção da taxa de inscrição poderá ser solicitada no período entre 14 horas do dia 14 de agosto e 23h59 de 17 de agosto de 2014. Somente haverá isenção para os candidatos que declararem e comprovarem falta de recursos financeiros para pagamento da taxa, nos termos do Decreto Federal nº 6.135, de 26 de junho de 2007, e do Decreto Federal nº 6.593, de 2 de outubro de 2009.

Provas

A seleção dos candidatos para os cargos de Analista Judiciário – Áreas Judiciária, Área Especializada e Área de Apoio Judiciário e Administrativo será por meio de prova escrita objetiva e prova discursiva, todas de caráter eliminatório e classificatório. As provas vão ser realizadas no dia 19 de outubro, em Goiânia (GO). Para o cargo de Analista Judiciário – Área de Apoio Judiciário e Administrativo, o horário da prova será de 8 às 12 horas. Já para Analista Judiciário – Área Judiciária e Área Especializada, a prova será no período da tarde, das 14 às 18 horas. Os resultados serão divulgados na internet e no Diário da Justiça Eletrônico. O concurso será de responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV). (Texto: Fernando Dantas – Centro de Comunicação Social do TJGO).

InfoJus BRASIL: Com informações do TJGO

REAJUSTE: Parecer do Deputado João Dado está na pauta da CFT da próxima quarta-feira

O parecer do deputado João Dado (SD/SP) sobre o PL 6613/2009 é um dos itens em pauta na sessão da Comissão de Finanças e Tributação (CFT) desta quarta-feira (06). De acordo com a pauta, o projeto do Supremo Tribunal Federal que altera dispositivos da Lei nº 11.416, de 15 de dezembro de 2006, Plano de Carreira dos Servidores do Poder Judiciário da União e dá outras providências é o item de número 20 na lista das apreciações.

No parecer apresentado em julho, João Dado esclarece que a finalidade do projeto é reestruturar as carreiras do Poder Judiciário, “a saber, dos Analistas Judiciários, Técnicos Judiciários e Auxiliares Judiciários, além da reclassificação das Funções Comissionadas e enquadramento de servidores no cargo de Oficial de Justiça Avaliador da União, dentre outras medidas”. 

No voto, ele destaca que o PL 6613/09 cumpre integralmente os limites previstos no artigo 169, “caput”, da Constituição Federal, que trata dos limites de despesas com pessoal pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios e estabelece que tais limites sejam regulamentados por lei complementar, “limites estes perfeitamente obedecidos pelo projeto em tela”.

O relator também enfatiza que o Poder Executivo deveria ter incluído, como originador do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, os limites financeiros e orçamentários pertinentes aos exercícios de 2011 e 2012, que permitiria a regulamentação da matéria e a adequação financeira e orçamentária do Projeto de Lei.

Ao final, o parlamentar reafirma o voto favorável à aprovação da matéria com a apresentação de uma Emenda de Adequação para garantir a adequação financeira e orçamentária da proposta. 

A sessão que deverá apreciar o PL 6613/09 acontece a partir das 10:15h, no Anexo II do Plenário 04. 


Fonte: FENASSOJAF

domingo, 3 de agosto de 2014

OAB-CE, Fenojus e Sindojus-CE firmam parceria em apoio à nomeação dos aprovados no concurso de 2014 do TJCE

OAB-CE já apoiou os oficiais de justiça na nomeação dos aprovados no concurso de 2008, na campanha das 40 horas e na isonomia vencimental

Na tarde de ontem, 28/07/2014, a Fenojus e o Sindojus-CE foram recebidos pela diretoria da Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará. A reunião formalizou mais uma parceria entre estas instituições para apoiar a nomeação dos aprovados no concurso de 2014 do TJCE. A iniciativa visa melhorar a prestação jurisdicional incrementando o número de servidores de secretaria e de oficiais de justiça.

A Fenojus estava representada por seu presidente João Batista Fernandes, e o Sindojus-CE pelo presidente Mauro Xavier, o diretor jurídico Fillype Gurgel e o oficial de justiça Arlindo Teixeira. Além do presidente Valdetário Monteiro, a OAB-CE se fez representar também pelo secretário geral Jardson Cruz e o tesoureiro Marcelo do Amaral.

Parcerias mutuamente satisfatórias

A história das parcerias firmadas entre a OAB-CE, a Fenojus e o Sindojus-CE, têm demonstrado bastante eficácia, bastando rememorar o apoio para a nomeação dos aprovados no concurso de 2008, a campanha pela nova jornada de trabalho de 40 horas semanais e a aprovação da isonomia vencimental dos servidores do Poder Judiciário alencarino, ocasiões onde a OAB-CE contribuiu consideravelmente com o seu prestígio para o atendimento dos pleitos.

A visita serviu também para que a Fenojus e o Sindojus-CE agradecessem a OAB-CE, na pessoa de seu presidente Valdetário Monteiro, o apoio institucional e os investimentos em materiais publicitários, em benefício dos oficiais de justiça, custeados com verba da Ordem.

Fonte: SINDOJUS/CE

sábado, 2 de agosto de 2014

Congresso Intercontinental de Direito terá palestra do jurista Rodrigo Toscano

O advogado, escritor e professor universitário Rodrigo Toscano de Brito será um dos palestrantes do 2º Congresso Intercontinental de Direito Civil, que será realizado nos próximos dias 22 e 23 de agosto, no auditório do Garden Hotel, em Campina Grande/PB, tendo como tema principal "O Direito Contratual na Sociedade Pós-Moderna".

Através do evento, que será promovido pela Notorium Eventos e coordenado pela Academia Brasileira de Direito Civil, os participantes terão a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre o segmento dos contratos no universo europeu e brasileiro, conhecendo suas últimas modificações legislativas e tendências jurisprudenciais.

Fator essencial

O estudo dos contratos em ambos os universos jurídicos mostra-se essencial para a atuação em um mercado a cada dia mais globalizado e que reclama o conhecimento dos instrumentos manejados em ambientes negociais estrangeiros, como fator preponderante para o sucesso de novos empreendimentos.

Dentre os palestrantes figuram outros nomes de escol do cenário jurídico nacional e internacional, a exemplo do desembargador Sylvio Capanema, membro fundador da ABDC; dos professores titulares de Direito Civil da Universidade de Salamanca José Antônio Martins Pérez e Esther Torreles Correa; do desembargador Sergio Cavalieri Filho, autor de vários obras sobre Direito do Consumidor e Responsabilidade Civil.

As inscrições ainda podem ser feitas através do site notoriumeventos.com ou pelos números (85) 8560-9734, (88) 9713-9212 e (85) 9994-8284.

Confira a programação:

Dia 22/08 

08h00 às 09h00 – Credenciamento

9h00 às 09h15 – Abertura – Presidência Científica / Presidência Administrativa

09h15 às 09h55 – Palestra: Kheyder Loyola (O novo Direito Civil e os contratos)

09h55 às 10h35 – Palestra: Ludmila Albuquerque DouettesAraujo (O Contrato e a Tutela da Confiança)

10h00 às 10h50 – Intervalo

10h50 às 11h30 – Palestra: Jose Antonio Martin Perez (Los Contratos y Nuevas Tendencias)

11h30 às 12h20 – Palestra: Glauber Salomão Leite(Regime jurídico da capacidade civil para contratar à luz dos direitos fundamentais)

11h40 - Intervalo para almoço

13h30 às 14h15 – Palestra: Sergio Cavalieri (O Contrato no Código de Defesa do Consumidor)

14h15 h às 14h55 – Palestra: Flávia de Paiva (A aplicação da teoria do risco no contrato de trabalho)

15h15 às 15h55 – Palestra: Rodrigo Toscano de Brito

Dia 23/08 

9h15 às 09h55 – Palestra: Ricardo-César Pereira Lira (A Teoria Contratual Hodierna)

9h55 às 10h35 – Palestra: Maria Ester Torreles (Las Nuevas Formas Contractuales en el Derecho Español)

10h35 às 10h50 – Intervalo

10h50 às 11h30 – Palestra: Rodolfo Pamplona Filho(Responsabilidade Civil na Contemporaneidade)

11h30 às 12h20 – Palestra: Raissa Melo(O direito ao esquecimento e suas refrações contratuais)

12h20- Intervalo para almoço

13h30 às 14h15 – Palestra: Daniel Lira (tema a definir)

14h15 às 14h55 – Palestra: Dimitre Soares (Contratos no direito de Família)

14h55 às 15h45 –Palestra: Sylvio Capanema (O Contrato e o Princípio da Dignidade Humana)

Encerramento

Por Cândido Nóbrega

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