segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Busca e apreensão termina em confronto e morte em Londrina

Polícia Militar foi acionada para dar apoio a Oficial de Justiça durante cumprimento de mandado judicial

Divulgação/PM


Um homem de 22 anos morreu na tarde deste domingo (26) após reagir ao cumprimento um mandado de busca e apreensão na rua Aloysio Paschoal Turrisi, no Cinco Conjuntos, na zona norte de Londrina.

Segundo informações da 4° Companhia Independente da PM, os policiais da Rotam foram acionados para dar apoio a um oficial de Justiça no cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra William Claiton Marques da Silva por porte de arma de fogo após ameaçar a ex-namorada na frente de outras pessoas, inclusive menores de idade.

Durante a abordagem, o suspeito recebeu os policiais com arma em punho na sala da residência. Após troca de tiros, ele foi atingido e morreu na garagem da casa.

No local, de acordo com a PM, ainda foi encontrado aproximadamente uma carga de 2,5 quilos de maconha. O morto tinha passagens pela polícia por receptação, tráfico de drogas e uso.


InfoJus: com informações da Tarobá FM

domingo, 19 de dezembro de 2021

Oficial de Justiça que estava desaparecido é encontrado no Rio de Janeiro


O Oficial de Justiça Mário Jorge que estava desaparecido desde sexta-feira (17/12) quando saiu para cumprir mandados foi encontrado. Ainda não temos notícias de seu estado de saúde. 

Em breve mais informações.

Oficial de Justiça desaparecido no Rio de Janeiro

ATENÇÃO!!!

OJA MARIO JORGE DA CCM CÍVEL DA CAPITAL/RIO de JANEIRO ESTÁ DESAPARECIDO!!


O Oficial de Justiça Mário Jorge deixou o fórum do Centro do Rio na sexta (17/12) por volta das18:00 dizendo que iria cumprir mandados e desapareceu

Usava camisa polo azul e calça escura (foto tirada no dia do desaparecimento). Não mais atendeu as ligações.

Por favor, quem tiver qualquer informação que possa ajudar na localização entre em contato com o número (21) 98211-0050 (Gabriela) e (21)99828-2009 (Eduardo).

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Oficial de justiça do TJSC lança livro com ‘causos’ curiosos e inusitados da profissão

O oficial de justiça Vítor Dandi, lotado na comarca de Sombrio, acaba de lançar uma obra inspirada no dia a dia de sua profissão, o livro “Causos de Oficiais de Justiça: 'o referido é verdade e dou fé'”, pela Artêra Editorial, selo da Editora Appris.

A obra relata o cotidiano dos oficiais de justiça e os problemas, dificuldades, desafios e riscos, mas também as alegrias e compensações positivas em fatos ocorridos durante o cumprimento do dever. São, ao todo, 78 causos, que tiveram a colaboração de 25 oficiais de justiça estaduais e federais ativos e aposentados do PJSC e de vários tribunais - TJMG, TJCE, TJRS, TJDFT, TRF4, TJSP, TRF5, TJGO, TRT6, TJTO e TJPR.

Além disso, segundo a sinopse do livro, os pretendentes ao cargo, aqueles que estudam e têm o pleno conhecimento teórico do ofício e lutam por uma vaga nos concursos dos diversos tribunais país afora, vão poder ter uma ideia do que é ser oficial de justiça na prática. Uma chance para, dessa forma, avaliar se a função faz parte de seu perfil profissional.

Não obstante, o jurisdicionado leitor terá a oportunidade, se já não o fez, de ponderar sobre uma função essencial à Justiça, de ver o oficial de justiça de forma diferente, com mais respeito e atenção, o que pode refletir na forma como esses profissionais são recebidos em lares e locais de trabalho.

Sem nenhuma soberba, por meio da apresentação de causos curiosos e inusitados, esta obra leva ao conhecimento público as características marcantes de uma função essencial à existência da própria sociedade como ente civilizado e organizado.

Entre os mais de 25 mil mandados cumpridos pelo autor como representante do Judiciário catarinense, foram muitas as passagens curiosas e inusitadas: são fatos engraçados, divertidos, dramáticos, emocionantes, tristes, revoltantes, comoventes e até inacreditáveis.

Além de causos pessoais e verídicos ocorridos durante o cumprimento do dever, Vítor Dandi conta também histórias, gentilmente autorizadas, de alguns colegas e de amigos profissionais do direito. Ademais, o autor conta com a participação especialíssima de colegas escritores que fizeram questão de estar presentes neste valoroso registro, a quem o autor é desmedidamente agradecido.

Que a leitura desta obra, almeja o autor, traga, além de diversão, senso crítico e reflexão acerca de um papel fundamental na construção e no fortalecimento da nossa sociedade. O livro já está disponível para aquisição no site da Editora Appris e estará, em breve, em livrarias de todo o país.

O livro poderá ser adquirido no site da Editora Appris e em vários outros sites de compras: (para comprar clique nos links abaixo)


InfoJus: com informações do TJSC

Presidente do TJCE realiza visita à Ceman e à Sala dos Oficiais de Justiça do Fórum Clóvis Beviláqua

Durante o encontro a gestora confirmou a reunião que será realizada com a sua equipe técnica após o recesso e disse que em fevereiro voltará a se reunir com a diretoria do sindicato para apresentar a proposta do índice de correção.

Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

Atendendo ao convite feito pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), a presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargadora Nailde Pinheiro, realizou, na manhã de hoje, visita à Central de Cumprimento de Mandados Judiciais (Ceman) de Fortaleza e à Sala dos Oficiais de Justiça do Fórum Clóvis Beviláqua. Na oportunidade, cumprimentou todos os presentes desejando votos de saúde, paz e realizações neste ano de 2022.

Com relação à atualização da Indenização de Transporte (IT), principal pleito da categoria dos Oficiais de Justiça neste momento diante dos sucessivos aumentos do preço da gasolina e dos 11 anos de congelamento dessa verba indenizatória, a gestora confirmou a reunião que será realizada em janeiro, logo após o recesso forense, entre o Sindojus, o juiz auxiliar da presidência Ricardo Alexandre e as secretarias de Planejamento e Finanças do TJ, em função dos cenários de majoração da IT, e disse que em fevereiro voltará a se reunir com a diretoria do sindicato para apresentar a proposta do índice de correção.

Diálogo

A chefe do judiciário cearense afirmou que está à disposição para dar condições de trabalho aos Oficiais de Justiça no tocante à equipamentos e sistemas que a Central de Mandados venha a necessitar. Destacou ainda o bom diálogo que vem mantendo com a diretoria do Sindojus e disse que, para ela, “um bom gestor é aquele que o diálogo corresponde com a sua ação”. Embora a pandemia tenha atrapalhado as tratativas junto à entidade, a desembargadora assegurou que dará continuidade às demandas apresentadas pelos representantes da categoria dos Oficiais de Justiça e reiterou que o estudo que trata da atualização da IT já está sendo realizado.

Vagner Venâncio mais uma vez se colocou à disposição para contribuir com o que a administração do TJCE precisar e destacou que todos as reivindicações são feitas de forma fundamentada.

Essa é a segunda visita de um presidente do Tribunal de Justiça à Ceman. Em junho de 2019, o desembargador Washington Araújo visitou a Sala dos Oficiais de Justiça e ouviu demandas da categoria.

Ceman de Fortaleza

Logo após a visita, a diretoria se reuniu com o juiz superintendente da Ceman de Fortaleza, Agenor Studart Neto, e com o coordenador da Central, o Oficial de Justiça Wagner Sales. Na pauta do encontro estavam: melhorias nos sistemas SAJ e PJe; a criação de uma Central especializada no cumprimento de mandados oriundos dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar; concurso público para Oficial de Justiça; o elevado número de mandados expedidos e cumpridos pelos Oficiais de Justiça da Ceman de Fortaleza; e a importância da atualização da IT.
Manifestação

O Sindojus conclama toda a categoria para a manifestação pelo reajuste da Indenização de Transporte (IT) que será realizada amanhã (16), às 10 horas, na rampa do Fórum Clóvis Beviláqua. Vai ter até bolo para registrar os 11 anos de congelamento da IT – verba indenizatória a qual o Oficial de Justiça faz jus por utilizar o seu veículo particular para dar cumprimento às ordens judiciais.

De 2010 a 2021, o valor do combustível quase triplicou e, com os aumentos quase que semanais registrados, a categoria está literalmente tendo que pagar para trabalhar. E quanto maior o volume de trabalho, maior será o comprometimento da remuneração destes servidores. Além do combustível, a categoria tem de arcar também com a manutenção e depreciação do veículo.

InfoJus: com informações do Sindojus-CE

CNJ recomenda retomada de prisão de devedor de pensão alimentícia

Sede do Conselho Nacional de Justiça. Foto: Rômulo Serpa/CNJ

Diante do arrefecimento da pandemia, do avanço da vacinação e da prioridade da subsistência alimentar de crianças e adolescentes, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou na 95ª Sessão do Plenário Virtual, Recomendação orientando os magistrados a voltarem a decretar prisão de devedores de pensão alimentícia, em especial daqueles que se recusam a se vacinar para adiar o pagamento da dívida.

“Consideramos a importância fundamental dos alimentos, o longo período de espera dos credores da verba alimentar – que são crianças e adolescentes -, o avanço da imunização nacional, a redução concreta dos perigos causados pela pandemia e o inegável fato de que o cumprimento da obrigação alimentícia só ocorre com o anúncio da expedição do mandado prisional”, argumentou o conselheiro Luiz Fernando Keppen, relator da norma. “Crianças e adolescentes continuam sofrendo com o recorrente inadimplemento, porquanto o direito à liberdade e saúde do devedor tem prevalecido sobre a subsistência e dignidade das crianças e adolescentes, muito embora sejam a parte vulnerável da relação”, justificou o relator.

Em março de 2020, o CNJ recomendava aos magistrados com competência civil que ponderassem a colocação em prisão domiciliar das pessoas presas por dívida alimentícia, para evitar os riscos de contaminação e de disseminação da Covid-19 no sistema prisional. Em junho do ano passado, o Congresso Nacional publicou a Lei 14.010, sobre o Regime Jurídico Emergencial e Transitório das relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia do coronavírus. O texto determinava que até 30 de outubro de 2020, a prisão civil por dívida alimentícia deveria ser cumprida exclusivamente em modalidade domiciliar, sem prejuízo da exigibilidade das obrigações. O Superior Tribunal de Justiça (STJ), contudo, observou que a prática causou aumento da inadimplência e, após a vigência da Lei, a Corte possibilitou alternativas à prisão domiciliar que não fosse o regime fechado.

Agora, a nova recomendação do CNJ (Ato Normativo 0007574-69.2021.2.00.0000) sugere aos magistrados dos Tribunais de Justiça dos estados e do Distrito Federal que considerem o contexto epidemiológico local, o calendário de vacinação do município de residência do devedor, a situação concreta do contágio da população carcerária local e a eventual recusa do devedor em vacinar-se, como forma de postergar o cumprimento da obrigação alimentícia.

“A prisão domiciliar não configura medida eficaz apta a constranger o devedor de alimentos a quitar sua dívida e o inegável fato de que o cumprimento da obrigação alimentícia só ocorre com o anúncio da expedição do mandado prisional”, reforça o texto da Recomendação.

Paula Andrade
Agência CNJ de Notícias

InfoJus: Com informações do CNJ

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Polícia Civil do Paraná agiliza intimação de autor de violência doméstica a partir de parceria com a Justiça

Iniciativa se dá em Ibaiti, no Norte do Paraná. Com atuação conjunta de escrivães, investigadores e oficiais de justiça, a intimação de suspeitos deste tipo de crime é entregue ao destinatário de forma mais rápida.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) implementou um processo junto com o Poder Judiciário para agilizar a intimação de autores de violência doméstica em Ibaiti, na região Norte do Estado. O projeto está em execução desde março deste ano e torna mais rápida a conclusão de inquéritos de delitos dessa natureza.

A partir da atuação conjunta de escrivães, investigadores e oficiais de justiça, a intimação de suspeitos de violência doméstica é entregue ao destinatário de forma mais rápida. O documento é encaminhado pela PCPR à Vara Criminal junto com o pedido de medida protetiva, logo após o registro da ocorrência e instauração do inquérito na delegacia.

Em seguida, o documento é entregue pelo oficial de justiça ao destinatário. Antes a intimação do investigado era feita duas vezes, uma pelo oficial e outra pela delegacia, o que tornava o processo mais lento.

“Agora todo inquérito de violência que tem início através de medida protetiva o oficial recebe o requerimento de intimação para fazer a entrega. Foi formado um grupo para troca de informações e o trabalho ficou muito mais ágil”, diz o delegado da PCPR, Pedro Dini Neto.

InfoJus: com informações da Agência Estadual de Notícias do Paraná

terça-feira, 14 de dezembro de 2021

TJMG alerta sobre golpes com mandados falsos

Supostos documentos com links suspeitos têm sido encaminhados por e-mail em nome do TJMG

O remetente do documento não tem endereço oficial do TJ, e a mensagem pede para clicar em um link para visualizar ou imprimir o mandado (Crédito: Foto Ilustrativa)

São falsos os e-mails que estão sendo enviados à população com imagens de mandado judicial com supostas intimações e citações. Os documentos falsos têm sido encaminhados em nome do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) como se a pessoa estivesse sendo citada para cumprir alguma determinação judicial. Na mensagem, o remetente não tem endereço oficial do TJMG e é solicitado ao remente que clique em um link para visualizar ou imprimir o mandado.

O TJMG alerta que esses e-mails não são mandados cíveis e criminas enviados pela instituição. Deles não consta nenhuma informação na qual seja possível identificar as partes envolvidas, número do processo ou telefones de contato. Ao clicar no link da mensagem falsa para mais informações, os dados pessoais podem ser roubados.

Todos os mandados cíveis e criminais, enviados por oficiais de Justiça, por e-mail ou WhatsApp, trazem dados nos quais, de imediato, é possível verificar a veracidade do documento, como número do processo, nomes das partes, identificação da secretaria que emitiu o mandado e nome completo da pessoa a ser citada/intimada. 

Como consequência da pandemia de covid-19, foi determinado ao oficial de Justiça analisar a possibilidade de cumprimento da diligência por algum meio que não seja o presencial, sob a forma remota. Por isso, os oficiais de Justiça se identificam por telefone ou WhatsApp e disponibilizam foto do mandado e contatos para que a pessoa possa confirmar, nas varas judiciais, todas as informações. 

As diretrizes para expedição e cumprimento dos mandados judiciais durante o período da pandemia de covid-19 estão disciplinadas nas Portarias Conjuntas nº 952/2020, nº 963/2020, nº 976/2020, nº 990/2020 e nº 1.001/2020, além do Aviso nº 33/CGJ/2020.

InfoJus: Com informações do TJMG

Identidade visual construída pelo Sindojus-PB inspira uniformização no país

A uniformização da identidade visual dos Oficiais de Justiça em todo o país foi discutida durante o I Encontro Potiguar da categoria, realizado nos últimos dias 2 e 3 de dezembro pelo Sindojus-RN com apoio da Afojebra. A iniciativa do Sindojus-PB foi alvo de elogios e exemplo a ser seguido por entidades representativas de estados como Rio de Janeiro e Roraima.

Na ocasião, o presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira, falou sobre a importância do colete, sobretudo em diligências externas, por questão de segurança e da aceitação dos filiados, cuja procura superou as expectativas.

Ele também conclamou as bases a apoiarem os Sindicatos, que não são uma Sede, um presidente ou uma diretoria, mas a própria categoria.“Ao agirem dessa forma, aumentarão a força política juntos aos Tribunais”, alertou.

O evento atingiu a sua finalidade de proporcionar conscientização, troca de experiências e discussão científica jurídica, através de um vasto conteúdo de aulas teóricas e palestras.

O Encontro contou com a participação de 16 Estados, de entidades e de diversos Oficiais de Justiça Federal.

InfoJus: Com informações do portal "Farol Corporativo"

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Assojaf/PA-AP e Sindjuf/PAAP constatam casos de assédio moral contra Oficiais de Justiça da JFAP

Dirigentes da Assojaf/PA-AP e do Sindjuf/PAAP estiveram, na última terça-feira (07), na subsede do sindicato em Macapá para um encontro com Oficiais de Justiça da Central de Mandados da Justiça Federal do Amapá.

Na oportunidade, os representantes tiveram conhecimento sobre casos de assédio moral com humilhações em âmbito público sofridas por Oficiais, além da cobrança diária pelo cumprimento de 50 mandados por semana.

As informações ainda indicam que os casos não se restringem à Central de Mandados, sendo que outros setores também se sentem assediados.

De acordo com Arcelino Barros, representante da Assojaf que esteve em Macapá, as entidades constataram a grave ocorrência de assédio moral praticada na Seção Judiciária e se mobilizam para uma ação incisiva pela Administração do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) na solução do caso.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus: Com informações da Fenassojaf

quinta-feira, 9 de dezembro de 2021

No Dia da Justiça, deputado e Oficial de Justiça homenageia categoria

Os Oficiais de Justiça de todo o país receberam nesta quarta-feira (6), Dia da Justiça, significativa homenagem da Câmara dos Deputados, por meio do deputado federal Ricardo Silva (PSB-SP), que presidia a sessão e que integra a categoria. “Esta é a minha profissão, com muito orgulho”, afirmou.

Seu apoio a projetos de interesses dos Oficiais de Justiça, reveste-se ainda de mais importância por ser integrante efetivo da Comissão, que é a considerada a mais importante da Casa, de Constituição e Justiça (CCJ).



InfoJus: Com informações do Sindojus-PB

terça-feira, 7 de dezembro de 2021

Empresários de Maringá (PR) são presos por agredir oficial de Justiça


O crime foi na quinta-feira (2). O oficial de Justiça, que não teve o nome revelado, foi agredido ao tentar cumprir um mandado judicial de intimação numa empresa da cidade.

Um dos donos da empresa teria rasgado a intimação e empurrado o oficial de justiça para fora do local. O oficial acionou a Polícia Federal.

Enquanto isso, o sócio e irmão do empresário, que chegava de carro, jogou o veículo em cima do oficial, desceu e deu um soco na vítima.

Os irmãos foram presos nesta terça-feira (7) e prestaram depoimento na Polícia Federal. Depois seriam transferidos para a carceragem da 9ª SDP.

Em princípio eles irão responder pelos crimes de opor-se à execução de ato legal e por ofender a integridade corporal do oficial de justiça. Mas não está descartada a possibilidade de indiciamento por tentativa de homicídio.

A intimação que a Justiça Federal tentava executar tem relação com processos cíveis de execução fiscal.

O juiz federal Pedro Bossi diz que, na condição de coordenador da Central de Mandados da Justiça Federal em Maringá, considera a situação muito grave.


A CBN não conseguiu contato com a defesa dos empresários presos.

InfoJus: com informações da CBN

Unyleya – Dia da Justiça

A Unyleya, em homenagem ao Dia da Justiça, oferece desconto especial nos cursos de pós-graduação para os servidores e oficiais de Justiça.

Destacamos que a Faculdade Unyleya oferece o curso de Pós-Graduação EAD em Perícias de Avaliação Patrimonial de Bens e Direitos que é muito importante para a categoria dos Oficiais de Justiça, gerando celeridade processual e qualificando o trabalho do oficialato, além de abrir novas oportunidades para os oficiais de Justiça.





segunda-feira, 6 de dezembro de 2021

Judiciário passa por revolução tecnológica que otimiza acesso à Justiça e serviço público

XV Encontro Nacional do Poder Judiciário - Foto: G.Dettmar/Ag.CNJ

As ações que o Programa Justiça 4.0 dissemina pelos órgãos do Poder Judiciário representam uma revolução em termos de aprimoramento do acesso da sociedade à Justiça e do serviço prestado à população pelos tribunais. A virtualização do atendimento ao público e do funcionamento interno dos órgãos do Judiciário gera ganhos de tempo e de economia tanto para as pessoas quanto para o Estado brasileiro.

A transformação digital pela qual o Poder Judiciário passa marcou as intervenções do secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), professor e juiz Valter Shuenquener, e do diretor científico do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS), o advogado Ronaldo Lemos, no Painel Justiça 4.0: Inovação e efetividade na realização da Justiça para todos, realizado na manhã de sexta-feira (3/12), no 15º Encontro Nacional do Poder Judiciário.

De acordo com o secretário-geral do CNJ, o Balcão Virtual é uma solução simples e revolucionária que facilita muito a vida das pessoas. A ideia de os servidores atenderem os usuários pela internet, e não mais no balcão do fórum, surgiu após uma visita ao Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (TRT14). Na corte que delibera sobre demandas judiciais dos estados de Rondônia e do Acre, as videoconferências se tornaram corriqueiras pela contingência das distâncias e da dificuldade de locomoção entre as localidades nos dois estados amazônicos.

O monitoramento do uso da ferramenta pelo CNJ mostra que a experiência tem sido exitosa, de acordo com o magistrado. “O Balcão Virtual vai permanecer por muito tempo depois da pandemia. Veio para ficar. Falar em atendimento no Poder Judiciário em 2021 sem falar no Balcão Virtual é inconcebível. Deslocar-se de barco, avião ou ônibus até um fórum tornou-se algo do passado”, afirmou o juiz auxiliar da Presidência do CNJ. Outra ação que mereceu destaque foi a Plataforma Digital do Poder Judiciário (PDPJ), que mudou a lógica da transformação digital do funcionamento da Justiça brasileira.
Mudança de lógica

De acordo com Shuenquener, o modelo anterior fazia com que todos os tribunais desenvolvessem soluções digitais isoladamente. Assim, gastavam dinheiro público e mão de obra para obter produtos semelhantes. Com a instituição da PDPJ, mudou-se o modelo de desenvolvimento para uma forma de trabalho colaborativa, em que cada tribunal pode desenvolver um aplicativo, uma ferramenta ou um microsserviço de acordo com seus interesses e necessidades. Uma vez desenvolvida, a solução pode ser utilizada por todos os demais tribunais. O sistema desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR) para intimações e distribuição de mandados entre oficiais de justiça “Mandamus”, segundo o magistrado, pode poupar milhões ao erário à medida que for aproveitado por outras cortes.

“É mais racional permitir que cada tribunal desenvolva cada peça desse grande quebra-cabeças para que o processo judicial eletrônico seja viável. O que acontece no Poder Judiciário do Brasil hoje não está acontecendo em lugar outro do mundo. Mesmo na Estônia, referência em Estado digital, não há 80 milhões de processos em tramitação ou 18 mil juízes– nem perto disso”, afirmou o secretário-geral do CNJ.
Pioneirismo

De acordo com o pesquisador Ronaldo Lemos, a PDPJ é um exemplo do pioneirismo do Poder Judiciário nacional na digitalização dos serviços estatais (GovTech) e no campo do federalismo, pois otimiza a característica federativa do Estado brasileiro. A experiência deverá servir como referência para as outras instâncias do poder público, que desperdiça recursos financeiros por ignorar a necessidade de coordenação entre as políticas públicas executadas pelos diferentes entes da Federação. Um exemplo de má gestão, de acordo com Lemos, é o investimento realizado pelos governos nas três esferas – federal, estadual e municipal – na conectividade das escolas públicas à internet de alta qualidade.

“O Brasil gasta muito com conectividade, mas gasta mal porque não planeja nem coordena o todo. Muitas vezes, os estados gastam no que a União já havia investido. Se houvesse coordenação, gastaríamos muito menos e teríamos muito mais efetividade nesse objetivo de fornecer banda larga às escolas. Nesse sentido, o surgimento da Plataforma Digital do Poder Judiciário é algo muito bem-vindo. É uma iniciativa brilhante e poderia servir de inspiração para o Poder Executivo quando pensar questões de conectividade das escolas”, afirmou.
Mapeamento da IA no Judiciário

O pesquisador acompanha a transformação digital por que passa o Judiciário brasileiro há alguns anos. O Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS), instituição da qual Lemos é diretor científico, promoveu em parceria com a Universidade de Columbia (EUA) um estudo que mapeou as iniciativas dos tribunais brasileiros em inteligência artificial (IA). Publicada em 2020, a pesquisa “O Futuro da IA no Sistema Judiciário Brasileiro” foi realizada por um grupo de pesquisadores estrangeiros que observaram projetos executados por 92 órgãos da Justiça do Brasil.

Além de um mapa do estado atual de implantação da IA no Judiciário nacional, o levantamento produziu uma lista de recomendações ao CNJ para liderar o processo de adoção dessas ferramentas de Inteligência Artificial no funcionamento do Poder Judiciário. O trabalho inclui uma agenda de implantação que dialoga com pilares da estratégia de governança da IA do CNJ, como a Plataforma Sinapses e o laboratório de inovação INOVA-PJe.

O CNJ ocupa, de acordo com Lemos, uma posição central no ciclo virtuoso de inovação promovido pelo Poder Judiciário na sociedade. São um exemplo desse fenômeno as lawtechs, como são chamadas as empresas startups que se prestam serviços a usuários da Justiça a partir do ecossistema digital proporcionado atualmente pelos tribunais. “O CNJ tem funcionado como força-motriz desse processo de inovação que começa no Poder Judiciário, mas tem desdobramentos na sociedade, nas lawtechs, e acaba beneficiando o sistema como um todo”, disse o especialista.

Manuel Carlos Montenegro
Agência CNJ de Notícias

InfoJus: com informações do CNJ

Novas tecnologias e o fortalecimento das entidades de Oficiais de Justiça são destaque em congresso potiguar


O secretário geral da AOJESP Mário Medeiros Neto participou da Assembleia Geral da Afojebra, realizada durante o I Congresso Potiguar dos Oficiais de Justiça (2/12). O encontro teve como objetivo discutir estratégias para enfrentar algumas mudanças que estão sendo impostas à categoria na esfera nacional e debater com os colegas norte riograndense sobre a importância de fortalecer sua entidade.

A primeira atividade do encontro serviu para que os representantes da Afojebra falassem sobre os avanços que a entidade vem obtendo na organização da classe frente aos desafios que estão surgindo. Edvaldo Lima, que é presidente da Afojebra e Oficial de Justiça do Pará, explicou que quando se tornou presidente do Sindojus-PA havia apenas cerca de cem associados e o salário médio era de R$ 2,5 mil. Após um trabalho de fortalecimento da entidade e muito trabalho a frente da Entidade, Edvaldo disse que aumentou o número de associados em 900%, podendo investir em um departamento jurídico forte, em estrutura etc. “Depois disso, conseguimos aumentar e muito o salário dos Oficiais de Justiça do Pará”.

Ainda sobre o fortalecimento das Entidades, a presidente do Sindojus-RJ Claudete Pessoa disse que um “Oficial de justiça sozinho só cumpre mandado. Oficial de Justiça unido fortalece a categoria”, defendeu.


À esquerda, o presidente da Afojebra Edvaldo Lima e à direita Claudete Pessoa

O diretor da AOJESP, Mário Medeiros Neto foi convidado para falar sobre o ataque que a categoria vem sofrendo em São Paulo e como a mobilização está sendo feita. Mário explicou que graças à grande quantidade de associados, a Entidade está conseguindo trazer Oficiais de Justiça do interior, mandar fazer coletes de identificação dos Oficiais de Justiça e financiar uma defesa jurídica contra as medidas que visam cortar em 70% o valor das diligências da Justiça Gratuita. “São muitos os desafios, mas graças a mobilização conseguimos o nível universitário no passado. Agora nossa mobilização está sendo necessária não para conquistar, mas para evitar perdas. O Tribunal de Justiça é poderoso, mas com Oficiais de Justiça unidos, nós vamos enfrentar essa situação difícil”, defendeu Mário Neto.

O diretor da AOJESP destacou ainda a importância de organização da categoria, não apenas financeiramente, mas para que também possa se viabilizar no Congresso Nacional e nas assembleias legislativas, para alterações legislativas que podem mudar nossa realidade.

 
à esquerda, o vice-presidente da Afojebra e secretário geral da AOJESP, Mário Medeiros Neto. À direita, o presidente do Sindojus-PB

Ainda falando sobre o trabalho conjunto das entidades estaduais, o presidente do Sindojus-PB Joselito Bandeira defendeu a construção de uma identidade visual da categoria. “Se há uma grande reintegração de posse por exemplo, todo mundo sabe quem são os policiais, bombeiros, médico etc, mas ninguém sabe quem é o Oficial de Justiça (…). Nós desenvolvemos na Paraíba um colete, e gostaríamos de propor que isso fosse compartilhado, para que pudéssemos multiplicar essa imagem”, defendeu Bandeira.

O Oficial de Justiça Gustavo Macedo do Sindojus-AL falou sobre o Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça (NIOJ), criado e em funcionamento em Alagoas, para buscar maior efetividade no cumprimento de mandados, desde atos de comunicações até os mais complexos. Ele explicou que mesmo com dificuldade, conseguiram desenvolver uma rede de acesso a informações para rastreio de bens, ampliando a efetividade dos mandados cíveis com o auxílio de ferramentas como BACENJD e RENAJUD. “Conseguimos diminuir drasticamente o número de mandados negativos. Só não conseguimos fazer o bloqueio de bens porque esta ainda é uma função que apenas os magistrados podem fazer. Só falta isso para dar ainda mais celeridade ao processo”, concluiu Macedo. Importante destacar que o núcleo especializado NIOJ é formado por apenas sete Oficiais de Justiça que tem acesso às ferramentas.

 

O Oficial de Justiça do Sindojus-AL Gustavo Macedo à esquerda e à direita o Procudador Kheyder Loyola.

O Procurador do Estado de São Paulo Kheyder Loyola fez uma palestra sobre “os Oficiais de Justiça e sua relevância após a implementação das ferramentas tecnológicas” na efetividade da Justiça.

O professor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, João Paulo dos Santos Melo falou sobre a falta de orientação para o cumprimento de mandados e o elevado risco de infração no exercício da função de Oficiais de Justiça. O advogado alertou que além dos riscos de morte ou de violência, a profissão requer muita atenção também quanto a possibilidades de processos administrativos.


João Paulo lembrou que faz parte do trabalho dos Advogados buscar pontas soltas, e o trabalho do Oficial de Justiça, quando mal feito, pode gerar uma anulação no processo. O advogado defendeu a criação de um “banco de enunciados” para uniformizar a interpretação da lei e de procedimentos e auxiliar esses profissionais.

Em seguida a advogada e especialista em Direito Civil Tatiana Amaral falou sobre Compliance e prevenção de riscos profissionais face a Lei anticorrupção. Para ela, é imprescindível que os servidores públicos se atenham à conformidade da lei para evitar ser envolvido involuntariamente em atividades irregulares. Como exemplo, Tatiana explicou como alguns servidores foram envolvidos em esquemas de corrupção sem que soubessem que faziam parte de um grande esquema para desvio de dinheiro, enquanto exerciam sua função.

 
A advogada Tatiana Amaral à esquerda e a Oficial de Justiça Vanessa de Marchi do Papo de Oficial à direita.

A rodada de palestras foi encerrada pela Oficial de Justiça da Justiça Federal Vanessa Morceli dos Anjos de Marchi, que é bastante conhecida como youtuber e influencer pelo canal “Papo de Oficial”. Especializada em tecnologia, Vanessa faz parte do núcleo de inovação ligado ao Conselho Nacional de Justiça que tenta implementar novas ferramentas na Justiça Federal.

Segundo a Oficiala, não há nenhum avanço no laboratório de inovação sem que haja a presença de algum Oficial de Justiça. “Só nós sabemos fazer o nosso trabalho”, frisou. Vanessa defendeu que os Oficiais de Justiça abram a mente para as novas tecnologias e não abram mão das suas atribuições. “Eu já vi Oficial dizendo que se for eletrônico eu não faço, porque isso é trabalho de escrevente, mas não é. Comunicações por via eletrônica precisam ficar com a gente também. Sei que em alguns lugares o pessoal do cartório está fazendo, mas essa evolução engrandece a nossa profissão. Intimação é o nosso dever”, defendeu a oficiala.


Presidente do Sindojus-RN


Presidente da Afojebra

InfoJus: com informações da AOJESP

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