quarta-feira, 27 de julho de 2022

Homem que ameaçou oficial de Justiça xingou PM de “policial de merda”

Em 2016, o homem que se apresenta nas redes sociais como advogado, foi preso pela Polícia Militar, após tentar dispensar uma munição

Reprodução/Facebook

Ameaças de morte, desacato contra policiais militares e uma prisão por porte de munição são três das ocorrências policiais registradas contra o homem flagrado intimidando um oficial de Justiça do Distrito Federal. Gustavo Bertoldo Monteiro (foto em destaque) já chegou, inclusive, a ser preso, por posse de munição. Ele foi filmado no último sábado (23/7), em uma cidade do Entorno, coagindo um servidor do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT), após o oficial lhe entregar a intimação para uma audiência.

Apesar de que se apresentar nas redes sociais como advogado, o nome dele consta na página do Cadastro Nacional de Advogados como estagiário (e mesmo assim, com inscrição cancelada).

Em 2016, Gustavo foi preso por uma equipe da Polícia Militar, após tentar dispensar uma munição. Os militares perceberam que Bertoldo estava em situação suspeita e fizeram a abordagem. Logo em seguida, ele tentou se desfazer da munição, mas foi flagrado.

Mais sobre o assunto:



Após ser levado para a 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria), Bertoldo foi autuado mas pagou fiança de R$ 300 e foi liberado para responder ao processo em liberdade. Em outubro de 2018, o agressor voltou a ser levado para a unidade policial e acabou autuado por chamar uma equipe da PMDF de “policiais de merda”. O fato ocorreu após um acidente de trânsito sem vítima, na rodovia DF-290. Irritado, Bertoldo falou para o condutor da ocorrência que “ele não sabia controlar seus soldados”.

Veja fotos do agressor:

Reprodução/Facebook

Gustavo BertoldoReprodução/Facebook

Nas redes sociais ele se apresenta como advogado e empresário Reprodução/Instagram

“Vou te matar”

Já em maio deste ano, o agressor ameaçou de morte um colega de trabalho de sua companheira. Apavorado, o homem registrou ocorrência policial para se resguardar. A vítima relatou à polícia que, por volta de 18h, ao sair da empresa, em seu veículo, foi seguido por um outro automóvel guiado por Gustavo Bertoldo.

Ao emparelhar o veículo, o agressor abaixou o vidro e gritou que o mataria. Assustado, o motorista acelerou o veículo e consegui despistar o ofensor. A vítima relatou que tudo começou quando passou a trabalhar na mesma empresa que a companheira de Gustavo. Houve trocas de mensagens entre a companheira de Bertoldo e o funcionário sobre trabalho, uma vez que a mulher treinou o jovem para desempenhar algumas funções no novo cargo.

No entanto, o agressor viu as mensagens e enviou um áudio para a vítima dizendo que “o levaria para uma região de cerrado para que houvesse uma conversa apenas entre os dois”. No dia seguinte, Bertoldo foi para frente da empresa esperar pela vítima e o perseguiu. Depois que a ocorrência foi registrada, o homem não teve mais notícias de Bertoldo.


InfoJus Brasil: com informações do Portal Metróples

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