sexta-feira, 26 de julho de 2024

Novos oficiais de Justiça escolhem comarcas onde iniciarão atividades


Os sete novos oficiais de Justiça do Poder Judiciário cearense escolheram, nesta quinta-feira (25/07), durante audiência virtual, as unidades onde iniciarão suas atividades. As Comarcas de Juazeiro do Norte, Itapajé, Russas, Itarema, Sobral, Quixeramobim e Tauá receberão o reforço dos novos profissionais.

Natural do Rio de Janeiro, Paula da Silva Ramos escolheu Juazeiro do Norte por conta da estrutura da cidade. “Para mim, que sou de fora do Estado, imagino que seja uma ótima opção em razão da facilidade de locomoção, entre outros atrativos. Não conheço a cidade ainda, mas já vi que é boa para estabelecer moradia, isso foi o que priorizei no momento. Estou com muitas expectativas e me sinto muito honrada de poder exercer as nobres funções inerentes ao cargo”, celebra a servidora.

Edilson Facundo da Silva Júnior, que já era servidor do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) e passou no concurso para o novo o cargo, é de Fortaleza e escolheu iniciar essa etapa da carreira em Russas. “Já sou servidor do Tribunal, Técnico Judiciário, atualmente lotado no Núcleo Permanente de Apoio às Comarcas do Interior. Escolhi a Comarca de Russas por ser uma cidade próxima de Fortaleza e pelo fato de ser uma das ótimas cidades da Região Jaguaribana, na qual tenho familiares”, explica.

A convocação consta na Portaria 1705/2024, publicada no Diário da Justiça Eletrônico Administrativo dessa quarta-feira (24/07). Clique AQUI para conferir.

REFORÇO DO EFETIVO

Uma das prioridades da atual Gestão do Tribunal de Justiça do Ceará é reforçar a atividade-fim para entregar um serviço cada vez mais célere e eficiente ao cidadão que procura o Poder Judiciário. Com as sete convocações de hoje, já somam 31 novos profissionais efetivados apenas nesta semana.

Terça-feira (23/07), 25 novos servidores do TJCE participaram de audiência virtual para a escolha das unidades onde desempenharão suas atividades, sendo 19 para o cargo de Técnico Judiciário e seis para a função de Analista Judiciário. Os profissionais foram lotados na Capital e em comarcas do Interior do Estado.

QUADRO DE VAGAS – OFICIAL DE JUSTIÇA
COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE – PAULA DA SILVA RAMOS
COMARCA DE ITAPAJÉ – ADRIANO CESAR OLIVEIRA NOBREGA
COMARCA DE RUSSAS – EDILSON FACUNDO DA SILVA JUNIOR
COMARCA DE ITAREMA – RAFAEL SOARES VERAS
COMARCA DE SOBRAL – THALLES SOARES DE OLIVEIRA
COMARCA DE QUIXERAMOBIM – EDMILE DOS SANTOS BARBOSA
COMARCA DE TAUÁ – BRUNO ROMÁRIO FERREIRA BITU

InfoJus: com informações do TJCE

terça-feira, 23 de julho de 2024

PL 4015:23: Deputado Alfredo Gaspar apoia inclusão dos Oficiais de Justiça no PL que reconhece o risco na função


A diretoria da AFOJEBRA esteve reunida (22/7) com o deputado federal Alfredo Gaspar (UNIÃO-AL) para pedir apoio à inclusão da categoria dos Oficiais de Justiça no PL 4015/23, que dispõe sobre o reconhecimento do risco no exercício da função de alguns agentes públicos. Representando a entidade, participaram o presidente da entidade filiada Sindojus-AL, Willian Andrade, e o diretor, Gustavo Macedo.

Na oportunidade, mais uma vez o deputado federal Alfredo Gaspar de Mendonça reafirmou seu apoio aos oficiais de Justiça de Alagoas e de todo o país. “Temos muitos oficiais de Justiça que foram mortos em serviço. A alteração deste projeto é mais do que justa”, afirmou Gaspar.

Durante uma reunião em seu gabinete, os oficiais de Justiça Williams Andrade e Gustavo Macêdo, representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Alagoas (Sindojus/AL) e da Afojebra, elogiaram o trabalho do parlamentar em defesa da categoria. “Nossos pleitos são coletivos e visam defender uma categoria essencial para o judiciário brasileiro. É crucial que os deputados federais sejam sensíveis a essa demanda”, ressaltou Williams Andrade, presidente do Sindojus/AL.

O reconhecimento do risco no exercício da função faz parte de um esforço coletivo das entidades de representação nacional dos Oficiais de Justiça que trabalham unidas, com mobilização nos estados e no Congresso Nacional.

InfoJus: com informações da Afojebra

Oficial de Justiça do TJRJ é homenageado por vereadores em Cantagalo


A Câmara de Vereadores de Cantagalo, na Região Serrana do Rio, homenageou o oficial de Justiça Rubens da Rocha Branco, no último dia 4 de julho. O servidor, que trabalhou por 25 anos na comarca de Cantagalo e se aposentou em março deste ano, foi homenageado por ter seu trabalho reconhecido por juízes, promotores e defensores públicos, além de ter conquistado a confiança da população da cidade.

Oficial de Justiça

Os oficiais de Justiça (OJAs) estão presentes no cotidiano da população. São eles os responsáveis por dar efetividade às decisões judiciais em seu sentido mais prático.

No cumprimento de ordens de despejo, prisão e penhora, em casos mais delicados, como a concessão de medidas protetivas, pedidos urgentes de transferência hospitalar ou a busca e apreensão de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, a figura dos oficiais de Justiça (OJAs) se faz presente no cotidiano da população.

A atividade é mencionada desde os tempos da antiguidade e está no texto da primeira Constituição brasileira, promulgada em 25 de março de 1824, data escolhida para a comemoração do Dia Nacional do Oficial de Justiça, instituído pela Lei nº 13.157/2015.

InfoJus: com informações do TJRJ

segunda-feira, 22 de julho de 2024

Oficiala de Justiça publica artigo sobre as dificuldades enfrentadas pela mulher Oficial de Justiça do TJMG e TJMMG


A Oficiala de Justiça Elaine Mancilha Santos publicou, neste domingo (21), o artigo científico “As dificuldades enfrentadas pela mulher oficiala de justiça da primeira instância do Tribunal de Justiça do estado de Minas Gerais – TJMG e Tribunal de Justiça Militar do estado de Minas Gerasi – TJMMG”.

O estudo teve o objetivo de analisar a realidade e as dificuldades enfrentadas pelas Oficialas de Justiça nos tribunais de Minas Gerais. Elaine é Oficiala do TJMG e utilizou o levantamento documental, bem como, pesquisa de campo, para a produção do artigo científico.

De acordo com a autora, foi possível aferir que não há igualdade entre Oficiais e Oficialas de Justiça no Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais. “No Tribunal de Justiça Militar do Estado de Minas Gerais os cargos são ocupados na sua integralidade por mulheres”, aponta a Oficiala.

Ainda segundo Elaine Santos, a pesquisa demonstrou que, em ambos os tribunais, as Oficialas de Justiça enfrentam desafios no exercício da profissão, tais como atuar em áreas de criminalidade, situações de machismo, desrespeito, acidentes, assédio em suas diversas formas, sendo, ainda, vítimas de crime.

A UniOficiais parabeniza a Oficiala do TJMG pela importante pesquisa e levantamento sobre as dificuldades das mulheres no exercício da função, que deve ser mais uma fonte científica para a luta por melhores condições de trabalho em todo o Brasil.


InfoJus: com informações da UniOficiais (Sindicado do DF e Associação Nacional)

quinta-feira, 18 de julho de 2024

Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário emite parecer sobre porte de arma para oficiais de Justiça


Pela primeira vez, o Poder Judiciário reconhece oficialmente a necessidade do uso de armas de fogo pelos Oficiais de Justiça do Brasil. Segundo o parecer emitido pelo Departamento de Segurança Institucional do Poder Judiciário (DSIP), a categoria requer urgentemente equipamentos de segurança e treinamento especializado.

O DSIP destacou que há um projeto sobre o porte de armas para Oficiais de Justiça tramitando no Congresso Nacional há vinte anos. Há, inclusive, um Projeto de Lei (PL) aguardando votação na Câmara dos Deputados. O departamento ressaltou que a criação de um novo projeto atrasaria a demanda urgente solicitada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus), enfatizando a necessidade de apoio do Judiciário para a aprovação do PL em curso.

Além disso, o parecer sugere que os tribunais e conselhos do Poder Judiciário informem quais medidas de segurança estão atualmente em vigor para proteger a integridade física e psíquica dos Oficiais de Justiça em situação de risco. Também solicita informações sobre a existência de planos específicos de atendimento protetivo aos oficiais, conforme o artigo 13, inciso I, da Resolução CNJ nº 435, de 28/10/2021. Essas informações são essenciais para desenvolver um panorama atualizado das condições de segurança e permitir a criação de protocolos e medidas de proteção adequadas.

O pedido de parecer foi feito pelo Sindojus-PA e recebeu apoio de diversas entidades sindicais, incluindo SINDOJUS-AC, ASSOJAC, SINDOJUS-PB, SINDOJUS-PE, SINDOJUS-AL, SINDOJUS-RN, SINDOJUS-BA, SINDOJUS-CE e AOJESE. A nível nacional, apenas a UNIOFICIAIS se habilitou.

Edvaldo Lima, vice-presidente do Sindojus-PA, expressou sua satisfação com o reconhecimento crescente do risco enfrentado pelos Oficiais de Justiça. “O reconhecimento do risco da atividade tem que partir da nossa casa, que é o Poder Judiciário. Ficamos 20 anos enxugando gelo no Congresso Nacional e só agora estou vendo de fato a possibilidade de termos um aparato para proteção individual de cada colega”, afirmou Lima.

Este parecer do DSIP marca um passo importante na luta pela segurança dos Oficiais de Justiça, destacando a necessidade urgente de medidas concretas para garantir a proteção desses profissionais.


InfoJus: com informações do Sindojus-PA

quarta-feira, 17 de julho de 2024

Folha de S. Paulo publica manifestação da Assojaf-PE contra artigo do jornalista Ruy Castro

O Jornal Folha de São Paulo publicou, na edição do dia 10 de julho, a manifestação da Assojaf-PE contra o artigo “Esconde-Esconde com a Lei”, do jornalista Ruy Castro, divulgado no final do mês de junho.

A defesa da Assojaf foi disponibilizada na coluna Espaço do Leitor e reafirma a defesa pelo respeito e as informações equivocadas expostas pelo jornalista.

No dia 28 de junho, a Associação manifestou repúdio ao artigo que usou termos pejorativos como “palermas” e “sonâmbulos” para a atuação dos Oficiais de Justiça. Leia Aqui

A Assojaf-PE segue a luta em defesa do segmento em Pernambuco e trabalha incansavelmente pela valorização e reconhecimento da importante função desses servidores para o Judiciário e toda a população.

InfoJus: com informações da Assojaf-PE

AOJESP defende interesses dos Oficiais de Justiça em Brasília


A diretoria da AOJESP esteve em Brasília, entre os dias 9 e 11 de julho, para atuar junto as entidades nacionais de Oficiais de Justiça, AFOJEBRA, Fenassojaf e Fesojus-BR, pelo reconhecimento do risco no exercício da função, estacionamento livre e redimensionamento das atribuições.

Participaram da mobilização o presidente da AFOJEBRA, Mário Medeiros Neto, o diretor financeiro da Afojebra e presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, o diretor financeiro da AOJESP Emerson Franco, e a presidente da Fenassojaf, Mariana Liria.

Nesta terça-feira (09), os representantes da categoria se reuniram com o deputado Roberto Duarte (Rep-AC), relator do PL 9609/2018 (e apensos PL 4757/2019, PL 6586/2019-2, PL 1117/2021, PL 4332/2021, PL 4755/2020-1, PL 379/2022) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara Federal. Os projetos tratam do redimensionamento das atribuições dos Oficiais de Justiça.

Durante o encontro, os representantes destacaram a importância da categoria para a efetividade do Judiciário e salientaram pontos nos projetos que poderiam melhorar sua eficiência. Eles defenderam que os Oficiais de Justiça se tornem Agentes de Inteligência Processual, com acesso a ferramentas digitais de busca e penhora de bens, para dar maior efetividade às decisões judiciais, como já está em vigência na Justiça do Trabalho.


O presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, ressaltou que essas ferramentas já existem, mas a categoria não dispõe de acesso. “Esses sistemas que estamos solicitando, o CNJ já tem; é o Sniper, tem outros também, o BacenJud, e assim por diante. Não é nada novo. Há seis anos num congresso no Pará, o Dr. Carlos Eduardo [juiz do TRT15 de Campinas], que era palestrante, já colocava como uma ferramenta essencial. Então, nós queremos trazer efetividade para o ato. O que nós buscamos é atender bem o jurisdicionado”, ressaltou.

O relator dos projetos, advogado de formação, mostrou-se favorável às reivindicações. “Vocês têm meu total e integral apoio sempre (…) Vamos acatar as sugestões, vamos trabalhar nesse período do recesso, compor esse relatório. Daí nós vamos mandar esse relatório pra vocês, para que possamos compor juntos. É claro que nem tudo a gente consegue acatar, porque tem coisa que é relacionada a mérito, e nisso a gente não consegue mexer na CCJ. Mas tudo que a gente puder acatar das sugestões de vocês nós vamos acatar”, afirmou o deputado Roberto Duarte.

Na quarta-feira (10/7), o grupo esteve reunido com o deputado federal Nicoletti (União Brasil-RR), relator dos projetos que regulamentam a livre parada, estacionamento e circulação dos veículos destes servidores no exercício da função (PL 3554/23, PL 9718/18, PL 9719/18 e PL 1604/19).

Os dirigentes apontaram diversas situações nas quais os Oficiais de Justiça precisam parar ou estacionar seus veículos próximo ao local onde será cumprido o mandado. Também discutiram o risco no exercício da função e o projeto de lei 4015/23, que reconhece esse risco. O projeto, que inicialmente beneficia magistrados e membros do Ministério Público, recebeu uma emenda no Senado incorporando os Oficiais de Justiça ao texto.

Nicoletti, sendo Policial Rodoviário Federal, demonstrou compreensão e apoio aos pleitos dos Oficiais de Justiça.


Cássio Ramalho do Prado falou sobre a criação da frente parlamentar mista: “Graças a atuação do deputado Ricardo Silva, que é Oficial de Justiça, e do Coronel Meira, conseguimos formar uma Frente Parlamentar Mista. Que foi uma forma de dar visibilidade para a categoria e que nós possamos promover um redimensionamento das atribuições das nossas funções. E agora nós temos conseguido fazer, também graças a unidade das federações, projetos que venham atender a nossa demanda”, afirmou.

Mário Medeiros Neto complementou: “É importante dizer, deputado, que nenhuma dessas pautas tem cunho financeiro. São todas de redimensionamento das atribuições, trazendo nosso trabalho para a era da informática e da necessidade atual; para melhorar a efetividade da justiça e valorizar a categoria.”

O parlamentar reforçou: “E isso traz reconhecimento. Assim como poder parar e estacionar pra poder fazer o trabalho. Fiquem tranquilos, já falaram com minha assessoria também, né? Estamos fazendo um substitutivo para que fique bom pra vocês também.”, finalizou

Além dessas reuniões, a comitiva de Oficiais de Justiça esteve com os deputados federais Jonas Donizete (PSB-SP), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), a Liderança do bloco PT-PCdoB-PV, PSB e PRD e as assessorias dos deputados Ricardo Silva (PDT-SP) e Coronel Meira (PL-SP).




PEC 6

Em todas as ocasiões, os dirigentes defenderam a PEC 6/24, que prevê a redução escalonada da contribuição previdenciária para todos os servidores aposentados. A proposta de texto foi apresentada pelo deputado Cleber Verde (MDB/MA) e estabelece que a contribuição previdenciária de servidores aposentados e pensionistas tenha uma redução de 10% ao ano, sendo totalmente dispensada quando o titular atingir 75 anos.

“Esse projeto além de por fim a uma discrepância entre os aposentados da iniciativa privada e do serviço público, vai movimentar a economia com mais dinheiro girando no comércio. É na aposentadoria que o trabalhador mais depende de medicamento e plano de saúde. É uma forma de se fazer justiça e nós vamos batalhar para que essa PEC seja apensada à PEC 555, que é outra que já em estágio mais avançada e parou aqui no Congresso. Com esse texto novo da PEC 6, acreditamos que possa haver consenso e alcançarmos a aprovação”, concluiu o presidente da AOJESP, Cássio Prado.

InfoJus: com informações da AOJESP

segunda-feira, 15 de julho de 2024

Direito da categoria dos Oficiais de Justiça é assegurada no TJ pelo Sindojus-PB


O Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba assegurou em 2ª instância, mais um direito não só aos filiados, mas a toda a categoria, desta vez para pagamento do percentual de 8,5% de majoração dos vencimentos referentes ao mês de janeiro/2016 e com juros moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é constitucional desde a citação, com correção monetária calculada com base no IPCA-E desde o ajuizamento da ação.

Foi nesses termos que o desembargador Aluízio Bezerra Filho negou provimento à Apelação interposta pelo Estado da Paraíba e manteve decisão emanada do Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Ele lembrou que, apesar de intimado para contestar o pedido feito na inicial, o apelante não se manifestou no prazo legal.

E destacou: “Posteriormente, foi concedido o prazo comum de 15 dias para que as partes apontassem as questões de fato e de direito que entendam pertinentes ao julgamento da lide, ressaltando que o silêncio ou o protesto genérico por produção de provas serão interpretados como anuência ao julgamento antecipado da lide, indeferindo-se, ainda, os requerimentos de diligências inúteis ou meramente protelatórias tendo o apelante se mantido silente mais uma vez.

InfoJus: com informações do portal PB News

TRF-6: Oficiais de Justiça terão funções adequadas à nova realidade digital


Com o surgimento de novos sistemas eletrônicos, as funções dos Oficiais de Justiça serão adaptadas à nova realidade. O juiz federal Reginaldo Márcio Pereira Lopes, membro da comissão temporária para avaliação das atribuições dos Oficiais de Justiça, informou durante a reunião da comissão realizada na quarta-feira (10).

O magistrado explica que diante das dificuldades e carências enfrentadas principalmente em relação aos recursos humanos no TRF6, a comissão estudou formas de reaproveitar servidores. Com isso, algumas novas funções serão atribuídas aos Oficiais, conforme avaliado pela comissão da PORTARIA PRESI 12/2024.

Depois de muitos debates e pesquisas, a comissão verificou a necessidade de atribuição de novas tarefas para os oficiais de justiça. Dentre elas está o aproveitamento dos oficiais no apoio às Varas de Execução Fiscal e Extrajudicial operando sistemas eletrônicos de pesquisa e de bens. Outra função que seria atribuída é o apoio na Secretaria dos Juizados na intimação das partes.

O diretor da Secretaria Única de Execução Fiscal de Belo Horizonte, Marco Antônio Pereira Silva explicou que “além dos Oficiais de Justiça, cumprirem os mandados externos e todas as competências que já realizam, também irão fazer pesquisas patrimoniais e bloqueios nos sistemas eletrônicos, aliviando a secretaria que hoje tem centenas, talvez milhares de decisões em cumprimento dessas determinações de bloqueio eletrônico. O trabalho será mais online e estará mais ligado às novas tecnologias”, detalhou.

A Oficiala associada da Assojaf-MG Juliana Santana Rick lembrou que os Oficiais de Justiça no Brasil estão numa fase de estudar novas possibilidades diante dos avanços tecnológicos. "A comissão surgiu para estudar essas possibilidades e regulamentar o que já está previsto no novo provimento geral do TRF6. São novas atribuições ligadas principalmente às pesquisas patrimoniais", explicou.

A presidente do TRF6, desembargadora federal Mônica Sifuentes, instituiu a comissão em 12 de abril de 2024. A Comissão é presidida pelo desembargador federal e corregedor geral, Vallisney de Souza.

A Assojaf-MG integra os trabalhos da comissão através da colega Juliana Rick.

InfoJus: com informações da Assojaf/MG

quinta-feira, 11 de julho de 2024

Conjur: Extinção do cargo de Oficial de Justiça é inconstitucional

O Presidente da UniOficiais, Gerardo Lima, e o advogado titular de Amin Ferraz, Coelho & Thompson Flores Advogados (AFCTF), Daniel Amin, publicaram importante artigo no Portal Consultor Jurídico, um dos sites mais acessados pela comunidade jurídica do país, demonstrando a inconstitucionalidade da extinção do cargo de Oficial de Justiça e da sua substituição por servidores comissionados.

O texto se mostra de grande relevância em um contexto em que cinco Tribunais de Justiça (SE, TO, MS, PR e AM) extinguiram o cargo com enorme prejuízo para a categoria e para a população.

Os autores realizaram uma aprofundada análise sobre a organização dos servidores públicos no Brasil, estruturada pela Constituição Federal de 1988, e verificaram se haveria compatibilidade ou não na utilização de cargos comissionados para as atribuições dos Oficiais de Justiça. Ademais, procederam a um exame das principais decisões do STF e do CNJ sobre o tema.

Demonstrada a inconstitucionalidade da extinção do cargo de Oficial de Justiça, é extremamente importante que as entidades representativas se unam no propósito de impedir qualquer eventual nova iniciativa de Tribunal com esse propósito. Ademais, é perfeitamente possível se realizar uma luta pela retomada do cargo nos Estados em que ocorreu a extinção.


Daniel Amin é advogado titular de Amin Ferraz, Coelho & Thompson Flores Advogados, mestre e doutor em Direito Internacional e professor do Doutorado do UniCEUB.

Gerardo Alves Lima Filho é Oficial de Justiça do TJDFT, presidente da União dos Oficiais de Justiça do Brasil (sindicato do DF/associação nacional), especialista em Direito pela ESMA/DF e mestre em Direito pelo UniCEUB.

InfoJus: com informações da UniOficiais (Sindicato do DF e Associação Nacional)

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