sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Sindojus-PB recorre ao CNJ contra opressão financeira do TJPB

Além de descumprir decisão do CNJ, no sentido de pagar antecipadamente aos Oficiais de Justiça as diligências devidas aos Oficiais de Justiça, relativas aos processos judiciais oriundos da Fazenda Pública, o TJPB quer potencializar essa opressão financeira, por meio de Resolução que institui regime de jurisdição conjunta nos feitos executivos fiscais federais e estaduais em todas as comarcas do Estado.

“A inclusão, nesses termos, da categoria no Mutirão (ou para alguns, Mentirão) Fiscal, nos motivou a, de pronto, propor Procedimento de Controle Administrativo, junto ao Conselho Nacional de Justiça, subscrito pelo advogado João Alberto Cunha Filho”, afirmou o diretor jurídico do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB), Alfredo Miranda.

O PCA, de iniciativa da Diretoria Jurídica do SINDOJUS-PB, foi fundamentado ainda, no fato da referida Resolução, já em vigência, contudo sem o referendo do Conselho da Magistratura, contrariar duas decisões do CNJ, exaradas nos processos 0000682-57.2015.2.00.0000 e 0003449- 97.2017.2.00.0000, ambos em fase de execução, bem como na completa violação ao Art. 37 da Constituição Federal (princípio da legalidade).

Ao final, o Sindicato requer que seja declarada a ilegalidade da citada Resolução, caso não seja efetuado o pagamento prévio, justo e antecipado das diligências dos Oficiais de Justiça, como previstos em lei e na jurisprudência.

Com informações do Sindojus-PB

STF rejeita ADI que buscava liberar exercício da advocacia a oficiais de Justiça e Agentes de Segurança

Ação movida pela FENASSOJAF e AGEPOLJUS.

As entidades buscavam com a ADI impugnar dispositivo da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil).

Prosperou no Supremo Tribunal Federal (STF) o argumento defendido pela OAB no julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5785 e assim foi negado provimento ao agravo regimental interposto pela Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário Federal (AGEPOLJUS) e Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (FENASSOJAF).

As entidades buscavam com a ADI impugnar dispositivo da Lei 8.906/1994 (Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil) para permitir que ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro exercessem a advocacia.

A OAB manifestou-se imediatamente pela improcedência da ação, tendo em vista o caráter absolutamente constitucional da norma que se destina a resguardar importantes ditames e princípios do sistema jurídico.

A Ordem entende que as incompatibilidades definidas no artigo 28 da Lei 8.906/94 objetivam respeitar os postulados da moralidade pública e da isonomia, bem como evitar a chamada advocacia administrativa no âmbito do Poder Judiciário, sendo a limitação ao exercício da advocacia por servidores do Judiciário uma medida que atende ao interesse público e à eficiência.

O Tribunal, por maioria, negou provimento ao Agravo regimental, mantendo a decisão da relatora, ministra Rosa Weber, que negou seguimento à ação e extinguiu o feito sem resolução de mérito por ilegitimidade das autoras.


InfoJus Brasil: com informações do Portal Justiça

Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajud se reúne na terça-feira, 3 de novembro


Fonte: Sintrajud

Projeto de lei que privatiza atividade judiciária e condições de trabalho nas centrais de mandados estão entre os temas da pauta; reunião acontece via plataforma Zoom, a partir das 14h30.

O Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajud está convocando reunião do segmento para a próxima terça-feira, 3 de novembro, a partir das 14h30.

O encontro será realizado por videoconferência e tem entre os assuntos da pauta o PLS 6204/2019, projeto de lei apresentado pela senadora Soraya Thronicke (PSL/MS), que transfere atribuições dos oficiais de justiça para os tabeliães de protesto.

Clique aqui para participar da reunião

Considerado uma forma de privatização da atividade judiciária, o projeto é alvo de mobilização dos oficiais em todo o país. Na reunião do Núcleo, os oficiais vão discutir as ações políticas contra a proposta.

O acesso às ferramentas eletrônicas que são cada vez mais utilizadas pelos oficiais também será tema de debate na reunião, assim como as condições de trabalho na Ceuni e nas demais centrais de mandados durante a pandemia, entre outros assuntos.

Veja abaixo a convocatória do Núcleo:

Companheiros/as) Oficiais de Justiça,

O Núcleo de Oficiais de Justiça do SINTRAJUD/SP tem o prazer de convidá-los(as) para participar da Reunião do segmento que acontecerá no dia 03/11/2020 (terça-feira) às 14h30, ON LINE, através de plataforma digital que será informado oportunamente.

Essa reunião terá como pauta os seguintes temas:

1)  Nota de Solidariedade/ mandato Erlon;

2) PLS 6204/2019 (Desjudicialização/Execução) informes e ações políticas;

3)Ferramentas Eletrônicas/ nova realidade / convênio;

4) Adicional de Insalubridade/Nota Técnica;

5) Condições de trabalho na CEUNI e outras Centrais de Mandados na Pandemia;

6)  Outros assuntos de interesse dos Ojafs.

São Paulo, 23 de Outubro de 2020.

Erlon Sampaio de Almeida

Coordenador do Núcleo dos  OJAFs

Neemias Ramos Freire

Coordenador do Núcleo dos  OJAFs

OJAFs Diretores Executivo do SINTRAJUD

Oficiais de Justiça de Rondônia divulgam Nota de Esclarecimento

Contra um projeto de Lei Complementar que transfere algumas atividades da categoria para serem realizados pelos cartórios, como intimação e citação.


INSTITUCIONAL - No dia 27 de outubro de 2020, após oitiva dos Oficiais de Justiça na CCJR da Assembleia Legislativa de Rondônia, foi realizada visita ao Deputado Luizinho Goebel, o qual informou à Comissão dos Oficiais de Justiça e seus representantes sindicais que o representante do Tribunal de Justiça de Rondônia havia pedido ao mesmo que intermediasse uma reunião conciliatória entre a categoria e o tribunal. Após imediato aceite da categoria, o deputado prontamente marcou a reunião, que se realizou no mesmo dia, às 17h.

Fizeram-se presentes o SINJUR, na pessoa da Presidente Gislaine Caldeira, a AOJUS (Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de Rondônia), representada pelo Presidente Valmor Xavier, a FENASSOJAF e a UIHJ - Union Internationale des Huissiers de Justice (União Internacional de Oficiais de Justiça) através do membro, Sr. Malone Cunha e a FESOJUS, representada pelo Sr. Arthur Luis de Souza e pelo advogado Dr. Belmiro Castro. Em nome do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia compareceram o Secretário Geral do TJRO, Dr. Rinaldo Forti, além dos Juízes Auxiliares Dr. Fabiano Pegoraro e Dr. Guilherme Baldan.

Diante da problemática gerada pelo Projeto de Lei Complementar n. 83/2020 (em trâmite na Assembleia Legislativa de Rondônia), o qual prevê a transferência das atribuições de cumprimento de atos processuais (CITAÇÕES e INTIMAÇÕES) para os cartórios extrajudiciais, ao arrepio do Código de Processo Civil e da Constituição Federal, a categoria e seus representantes nacionais e internacionais propuseram a adoção de soluções alternativas para o problema, na intenção de trazer economia ao órgão público. Inclusive, foi sugerido prazo para a apresentação de novas propostas, a serem construídas pela categoria, seus representantes e pela UIHJ, todas com a finalidade de trazer economicidade para a instituição, porém, sem afrontar a Constituição Federal e as Leis vigentes no Brasil. 

A única exigência da categoria para a abertura de negociações foi a retirada de pauta do PLC n. 83/2020 pelo TJRO e a desistência de transferir atribuições da categoria entes privados. 

Porém, os representantes do Tribunal deixaram claro que não desistirão de tentar retirar as atribuições da categoria dos oficiais de justiça. Alegaram que o PLC n. 83/2020 será mantido, não sendo uma opção retirá-lo, ainda que lhes fosse apresentada proposta financeiramente mais rentável e econômica para o Estado. Assim, nenhum consenso foi estabelecido entre as partes.

O Magistrado Rinaldo Forti alegou que o PLC n. 83/2020 é inegociável e que todo o seu teor será explicado em uma resolução posterior. Diante disso, a categoria solicitou formalmente que lhes fosse apresentada uma minuta da resolução para o conhecimento das ideias que a instituição planeja implementar, porém, o pedido foi negado. Os representantes do TJRO afirmaram que a resolução ainda não possui sequer um rascunho e não haveria como detalhar nada.

Após cerca de uma hora e meia de conversa infrutífera e diante da insistência da dos representantes da Instituição em manter a transferência das atribuições dos Oficiais de Justiça para terceiros e da inflexibilidade dos seus representantes do TJRO, não houve composição entre as partes e, nesses termos, não podemos acreditar que haverá qualquer acordo.
O Tribunal de Justiça não ofertou outra solução para os seus Oficiais de Justiça, a não ser se subjugar ao PLC n. PLC 83/2020.

A categoria sempre esteve e assim continuará, mas mantém firme seu posicionamento de dizer NÃO ao PLC n. 83/2020, pois tem a certeza de que direitos estão constitucionalmente e legalmente assegurados.

Fonte: RondoNotícias

Assembleia Legislativa de Rondônia ouve oficiais de Justiça

Discutindo o PLC 83/20, deputados acolhem esclarecimentos dos oficiais. Tribunal de Justiça e a OAB ainda serão ouvidos


Com as presenças dos deputados Adelino Follador (DEM), que é o presidente, Aélcio da TV (PP), Anderson Pereira (PROS), Ismael Crispin (PSB), Jean Oliveira (MDB), Jair Montes (Avante), Marcelo Cruz (Patriotas), Geraldo da Rondônia (PSC), a Comissão de Constituição, Justiça e de Redação (CCJR) se reuniu na manhã desta terça-feira (27), no plenarinho 02.

Na reunião, foram ouvidos representantes dos oficiais de justiça, para a discussão do PLC 83/20, de iniciativa do Tribunal de Justiça, que altera a Lei Complementar nº 94, de 3 de novembro de 1993 (Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia – COJE) e a Lei nº 2.936 de 26 de dezembro de 2012, que dispõe sobre a fixação de emolumentos relativos aos atos praticados pelos serviços notariais e de registro, em face das disposições da Lei Federal nº 10.169, de 29 de dezembro de 2000.

O oficial de justiça Péricles José Queiroz fez uma apresentação. "Não se trata de defender os nossos salários, como vamos demonstrar aqui. A luta nossa aqui é por direitos, nada além disso. E o primeiro direito que viemos aqui defender, é a nossa Constituição. O Tribunal de Justiça quer repassar para os cartórios, uma competência que é dos oficiais e que compete à União definir", disse.

O servidor do TJ disse ainda que além de estar mudando uma lei federal, que trata de direito processual, o PLC 83 prevê uma regulamentação em ato administrativo do pleno do Tribunal de Justiça.

"Por outro lado, cartórios não podem exercer a função pública, conforme preconiza a lei. É inconstitucional esse projeto e por si só já basta para o seu arquivamento aqui nesta CCJR", observou.

Os oficiais defendem que a questão do sigilo dos processos estaria sob ameaça, com os cartórios atuando nesse trabalho.

O oficial de justiça Adson dos Santos Ribeiro fez uma explanação, contrapondo os dados econômicos apresentados pelo Tribunal de Justiça no projeto. Ele negou que haja economia com a medida, conforme alega o Tribunal de Justiça. "Vamos mostrar que houve erro na justificativa do projeto, que não haverá nenhuma economicidade. O PLC diz que a média salarial do oficial de justiça é R$ 8 mil e produtividade seria de R$ 14 mil, com uma média salarial+produtividade de R$ 26 mil. Que não correspondem à verdade".

Segundo ele, "esses números não são verdadeiros e nem corretos. Compararam um valor, com base em uma tabela maior do que a enviada no PLC, o que representou uma economia de 2/3. Mas, são números irreais e ainda deixaram de pontuar os descontos de IRPF e do Iperon. Levando isso em consideração, além da tabela e a reclassificação dos mandados, a economia chega no máximo a 8%, num modelo de atuação dos oficiais e dos cartórios".

Ele disse ainda que o PLC 83 não prevê quem vai pagar esses novos custos. "Quem vai pagar essa conta? Não fica claro. Ao nosso ver, vai sobrar para a sociedade. Um prejuízo para todos, infelizmente".

A presidente do Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sinjur), Gislaine Magalhães Caldeira, disse que "além desses problemas, não foi dada a opção de defesa, de discussão desse projeto. Estamos aqui por acreditar nessa Casa. O Tribunal de Justiça, que diz prezar tanto por transparência, não nos dá acesso ao PLC 83 e sobre a sua regulamentação. Se fala muito em economicidade, mas é preciso entender a função de cada poder. Mas, o oficial de justiça não pode ser privado de realizar o seu trabalho, tão fundamental para a nossa sociedade e para a justiça".

Luiz Artur de Souza, da Federação das Associações dos Oficiais de Justiça, declarou que "há vícios de inconstitucionalidade desse projeto. São 34 mil oficiais de justiça atuando no país, sendo 170 aqui em Rondônia, trabalhando dia e noite. O que o TJ apresenta, mostra que não vai existir justiça, se for transferida essa competência para os cartórios".

Deputados

Os deputados então passaram a comentar sobre o que foi exposto pelos oficiais de justiça. "Os esclarecimentos prestados aqui foram muito importantes e vamos ouvir ainda o Tribunal de Justiça e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para a construção de um entendimento. Estou no terceiro mandato aqui nesta Casa e nunca votei contra servidor público. Creio que o Tribunal de Justiça errou ao não discutir com os oficiais essa matéria, antes de encaminhá-la", disse o presidente Adelino Follador.

O deputado Jean Oliveira ressaltou a importância dessa discussão. "Mas, nos chama a atenção essa informação de que o projeto tem erros, omissões, diferenças de tabelas e a constitucionalidade da matéria. A Casa já foi criticada por aprovar textos inconstitucionais, pelo próprio Tribunal de Justiça, e não vamos aceitar projetos inconstitucionais vindos de outros poderes".

O deputado Anderson Pereira pontuou que "essa matéria já tem sido discutida, já recebi representantes da categoria, para entender e discutir a matéria. O meu posicionamento é contrário a essa matéria, por considerá-la inconstitucional e por gerar prejuízos à sociedade".

O deputado Ismael Crispin observou que "não se esperava que o Tribunal de Justiça encaminhasse um projeto com erros e inconstitucional. Tenho certeza que esta Casa faz justiça social quando faz essa abertura para as discussões. Vamos cumprir o nosso papel".

O deputado Aélcio da TV enfatizou a importância desse debate, antes de se discutir o prosseguimento do PL 83. "Aqui se decide se a matéria continua ou se será arquivada. É importante o debate, pois o TJ também nos procurou para apresentar as suas justificativas. Há uma diferença entre o que um e o outro dizem. O que me causa estranheza é uma função, dentro do Tribunal, específica. Essa é a finalidade: fazer citação, intimação. Se acabar com essa função, qual será o trabalho do oficial?"

O deputado Jair Montes, questionou se o TJ mandou um estudo falso para esta Casa. "Sou um agente político, mas sempre assumi que não voto contra servidores. Temos uma grande função e um grande poder. Não podemos ter medo de votar. Se tudo o que foi mostrado aqui for verdade, aportou nessa Casa um 'jabuti' feito pelo Tribunal de Justiça. Quem fez o concurso sabia quanto iria receber e quais as atribuições. Agora uma categoria não pode ser bode expiatório, sob a desculpa que é para fazer economia".

O deputado Geraldo da Rondônia disse que foi procurado por oficiais de justiça. "Independente de qualquer coisa, o oficial de justiça tem um papel fundamental de conciliador e de promoção da justiça. Sei da luta dos oficiais e contem com o meu apoio".

O deputado Luizinho Goebel (PV) disse que já se reuniu com alguns oficiais, no interior do Estado. "Talvez, possa ser construído um consenso. Sempre estamos à disposição para buscar o melhor caminho".

A CCJR vai ouvir ainda os representantes do Tribunal de Justiça e da OAB, para mais esclarecimentos sobre o PLC 83.

Texto: Eranildo Costa Luna-ALE/RO

Foto: Assessoria

Fonte: Assembleia Legislativa de Rondônia

ASSOJAF/SP: Nota de solidariedade a Erlon Sampaio

A ASSOJAF-SP manifesta, por meio desta nota, solidariedade a Erlon Sampaio, um dos Coordenadores Gerais da Assojaf e que tem sofrido alijamento e dificuldades para desempenhar suas atribuições como Coordenador da Fenajufe, cargo para o qual foi eleito no Congrejufe pela Chapa Fenajufe pela Base.

Erlon foi eleito Coordenador da Fenajufe de maneira democrática, dando continuidade a um trabalho que já vinha sendo feito na Federação, assim como anteriormente no SINTRAJUD-SP, na defesa dos direitos da categoria e contra os ataques que os servidores têm sofrido nos últimos anos. Erlon foi expulso dos grupos do coletivo Base Unida e teve o seu direito ao debate cerceado dentro da chapa em que foi eleito. 

Acreditamos que um debate plural e democrático é o melhor para que a categoria, unida, consiga barrar os ataques, ao Funcionalismo Público, que estão se desenhando e que têm como objetivo retirar direitos históricos e precarizar os direitos dos futuros Servidores Públicos.
Erlon Sampaio não está sozinho.

A diretoria da ASSOJAF-SP presta solidariedade e se coloca à disposição para denunciar esta medida injusta e arbitrária, para que seja revertida e para que o desejo coletivo seja respeitado.

Fonte: Assojaf/SP

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Nota de Pesar: Sindojus-GO lamenta assassinato de dois advogados em Goiânia


Na tarde do dia 28/10/20, dois advogados foram brutalmente assassinados a tiros durante expediente no escritório de advocacia, em Goiânia/GO. As vítimas foram Marcus Aprigio Chaves (41) e Frank Alessandro Cavalhaes de Assis (47). Marcus é filho do Des. Leobino Valente Chaves, ex-presidente do TJGO (2015-2017). O crime aconteceu quando dois homens agendaram uma reunião, renderam e atiraram contra as vítimas.
De acordo com informações do site, a OAB-GO “designou imediatamente seu vice-presidente, Thales Jayme, e o presidente e a secretária de sua Comissão de Direitos e Prerrogativas, David Soares e Mariana França, respectivamente, para acompanhar a ocorrência no local do crime. Em outra ponta, instruiu o advogado Edemundo Dias, presidente da Comissão de Acompanhamento das Investigações de Casos de Violência Praticados Contra Advogados em Goiás, a auxiliar a autoridade policial na investigação no que possível”.
Diante desse cenário, o presidente do TJGO, des. Walter Carlos Lemes, decretou luto oficial de três dias.
Art. 1º O Poder Judiciário do Estado de Goiás, por todos os seus órgãos, guardará luto oficial nos dias 28, 29 e 30 de outubro de 2020, em reverência à memória do filho do Desembargador Leobino Valente Chaves, o Advogado Dr. MARCUS APRIGIO CHAVES, e também o Advogado Dr. FRANK ALESSANDRO CARVALHAES DE ASSIS.

Art. 2º Em virtude do luto decretado, o prédio do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás permanecerá fechado no dia 29 de outubro do corrente ano, nos termos do art. 162 da Lei nº 9.129, de 22 de dezembro de 1981, e art. 16, XXXV, do Regimento Interno TJGO.

O SINDOJUS-GO, por meio de sua diretoria, declara inconformismo com esta situação e espera que os responsáveis sejam prontamente levados à Justiça. Pois, abala a todos, principalmente profissionais agentes que levam justiça à sociedade. “Solidarizamo-nos com o Des. Leobino Valente Chaves , familiares, amigos e colegas de profissão e transmitimos o mais profundo pesar”.

Fonte: Sindojus-GO

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Curso prático de atualização para Oficial de Justiça


Super Professores, grupo especializado em cursos online, promove nos dias 11, 18 e 25 de novembro um curso de atualização para os Oficiais de Justiça de todo o Brasil.

Claudete Pessôa é Oficial de Justiça e servidora instrutora que atua na capacitação de servidores dos Tribunais de Justiça.

Confira o detalhes no vídeo:

sábado, 24 de outubro de 2020

Cresce número de Oficiais de Justiça com Covid-19

O cumprimento presencial dos mandados – mesmo apenas aqueles considerados urgentes – tem contribuído para o aumento de contágio pela Covid-19 entre os Oficiais de Justiça.

Em todo o Brasil, a Fenassojaf obtém informações de novos registros da doença entre esses servidores, que ao longo de toda a pandemia do novo coronavírus, permaneceram nas ruas para fazer valer as ordens judiciais de emergência.

No Rio de Janeiro, o Oficial do TRT da 1ª Região José Carlos Giglio Linhares contraiu o vírus no início do mês de outubro. De acordo com ele, é impossível afirmar com exatidão que a contaminação tenha ocorrido durante o cumprimento das diligências. Porém, José Carlos considera o fato de, em 29 de setembro, ter trabalhado na rua para a execução de aproximadamente 90 intimações em um hospital.

“A única coisa que posso afirmar com certeza é que nunca negligenciei nos cuidados. Máscara o tempo todo e sempre álcool em gel no bolso; não cumprimentando com contato físico e tentando manter distanciamento”, afirma.

O Oficial de Justiça explica que o Tribunal do Trabalho daquele estado forneceu equipamentos de proteção como máscaras N95, luvas e álcool em gel para aqueles que precisam cumprir os mandados emergenciais. 

Diante a confirmação do diagnóstico, José Carlos foi licenciado por 22 dias para a plena recuperação da Covid. “Gostaria de registrar o profissionalismo e competência do Diretor Ricardo, da CSAD, que agilizou sobremaneira a concessão das licenças, o que dá uma grande tranquilidade aos servidores acometidos pela Covid”.

Para o Oficial, o retorno ao trabalho presencial precisa ser estudado, “sob pena de se transformar os episódios de contaminação em uma verdadeira bola de neve, gerando contaminações sobre contaminações, tanto na esfera interna dos servidores, quanto levando a contaminação para dentro dos lares, tanto dos servidores, quanto magistrados, advogados e partes”, avalia.

Com o sentimento de insegurança após ser acometido com a doença, o servidor considera que o retorno às atividades presenciais deveria ser efetivado a partir da concessão de uma vacina ou tratamento medicamentoso confiável.

Outro caso de contágio confirmado é com o presidente da Assojaf/RN Thiago Fonseca. Servidor da Justiça Federal, Thiago obteve o diagnóstico no início desta semana. De acordo com ele, através de um trabalho desempenhado pela Associação, o Juiz Diretor do Foro da JFRN editou um normativo onde os Oficiais de Justiça devem avaliar os riscos das diligências presenciais, sendo possível o cumprimento dos mandados pelas vias eletrônicas.

“E assim eu vinha fazendo. Avaliando as condições sanitárias dos locais e cumprindo a maioria dos mandados de forma presencial”, conta. Do mesmo modo feito pelo Oficial do TRT-1, o presidente da Assojaf/RN enfatiza que utilizou todos os métodos de segurança e prevenção, com o uso de EPIs e distanciamento físico. “Mas é impossível adivinhar como ou onde ocorreu o contágio”, completa.

Uma das preocupações do Oficial da JFRN é ser um transmissor do vírus. “No dia em que apresentei os sintomas, participei de diversas reuniões e almoço e, provavelmente, eu já estava com o vírus e, mesmo de máscara, eu era um potencial transmissor sem saber. Essa situação acende o alerta de que precisamos tomar cada vez mais cuidado porque podemos ser um meio para levar a doença para outras pessoas”.

Thiago Fonseca esclarece que está em período de quarentena e isolamento social, sendo que a esposa do Oficial de Justiça também contraiu a Covid. “Os exames estão bons e tenho feito os de sangue a cada dois dias”.

Além dele, as Oficiais Selma Rodrigues e Rosaly Cavalcanti também testaram positivo para o coronavírus na Justiça Federal do Rio Grande do Norte.

Estaduais - Entre os Oficiais de Justiça estaduais, também é grande o número de contágio pelo coronavírus. A Oficial do TJRJ Edma Menezes de Castro, lotada na Central de Cumprimentos de Mandados de Niterói foi diagnosticada com a doença no início do mês de agosto. Ela explica que, desde o retorno da contagem dos prazos processuais em 13 de julho, cumpriu mais de 100 mandados antes que iniciasse o período de férias da servidora. “Trabalhei intensamente nas diligências de rua, bem como a realização de plantões no Fórum para cumprimento de todas as ordens judiciais. Minha área de atuação em grande maioria é de comunidades de intensa concentração de pessoas”.

Para Edma, a sensação é de desconsideração e tristeza, “pois poderia ter sido minorada a exposição dos servidores. A maior parte da empresas e instituições trabalham até o presente momento em regime de revezamento e de prioridade somente essencial do trabalho para a proteção de seus funcionários. Nós tivemos que cumprir plantões presenciais e ordens de urgência e de não urgência”, ressalta.

“No exercício de nossa função, nós é que materializamos o Direito e a Justiça, mas não podemos descuidar de nossa saúde, pois o nosso corpo e nossa mente são instrumento de nosso trabalho!”, finaliza a Oficial de Justiça.

A Fenassojaf se solidariza com os três colegas Oficiais de Justiça e todos os demais que contraíram a Covid-19 durante esses sete meses de pandemia do novo coronavírus e reforça a orientação para que as ordens judiciais sejam preferencialmente cumpridas pelas vias eletrônicas, em uma ação de resguardo da saúde e da vida. Além disso, é fundamental que as entidades atuem incisivamente contra as medidas que determinam a retomada dos mandados presenciais. “A maioria dos tribunais não está se atentando às peculiaridades da atividade do Oficial de Justiça. Por isso, é imprescindível que as associações de base se posicionem em resistência ao retorno às ruas. É preciso lembrar e mostrar que permanecemos em pandemia e que necessitamos de condições ideais para a retomada. Não podemos aceitar a volta presencial prematura. A vida vale muito mais do que qualquer atividade profissional neste momento”, finaliza o presidente Neemias Ramos Freire.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: Com informações da Fenassojaf

Para Rosa Weber, lei do MA que amplia atribuições de oficiais de Justiça é constitucional

Caso está no plenário virtual do STF. Votação irá até o dia 3/11.

Começou nesta sexta-feira, 23, o julgamento de ação sobre lei maranhense que amplia atribuições de oficiais de Justiça. A votação, que acontece no plenário virtual do STF, está prevista para terminar em 3/11.

A relatora do caso é a ministra Rosa Weber.

(Imagem: Carlos Moura/STF)

Caso

A CSPB - Confederação dos Servidores Públicos do Brasil ajuizou ação, com pedido de liminar, contra dispositivo do Código de Divisão e Organização Judiciárias do Estado do Maranhão (LC estadual 14/91), com redação dada pela LC estadual 68/03, que estabeleceu entre as atividades dos oficiais de Justiça a realização de serviços de secretaria da vara, quando não estiverem fazendo diligências.

A confederação afirma que, ao mesmo tempo em que a lei conferiu novas atribuições aos oficiais de Justiça, dispôs que as varas terão "os funcionários necessários ao seu funcionamento", em "total desarmonia com os princípios constitucionais e ferindo o princípio do concurso público". A CSPB aponta que o dispositivo legal, ao alterar atribuições dos oficiais de justiça, violou o artigo 39, parágrafo 1º, Incisos I, II e III, da CF.

Segundo a entidade, equivocadamente, a norma legal parte do princípio de que há ociosidade do cargo do oficial de Justiça.

"As atribuições e responsabilidade impostas legalmente ao cargo do oficial de justiça traçam uma rotina de trabalho desgastante no cumprimento de seus deveres que, em diversas vezes, além da busca de indivíduos perigosos ou intransigentes, correm riscos no cumprimento do expediente de trabalho entre as 6h e 20h, durante os dias úteis, além de necessidade de execução de atos processuais em finais de semana e feriados."

Caráter subsidiário

Ministra Rosa, relatora, julgou o pedido improcedente. Segundo S. Exa., o objetivo da referida norma é o aumento da celeridade e da eficiência na prestação de serviços públicos.

"Não se está a negar a periculosidade de funções exercidas pelo Oficial de Justiça, nem o desgaste delas decorrente. Entretanto, de modo algum a lei impugnada deduz ociosidade da parte dos Oficiais de Justiça, o que exsurge com clareza do uso da expressão 'quando não estiver realizando diligências', a consagrar o caráter subsidiário da atividade de auxílio aos serviços de Secretaria da Vara."

"Ao contrário do que alega a autora, ainda, a norma atacada em absoluto consubstancia mudança de cargo, pelo que não há falar em hipótese de investidura em cargo de carreira diversa. A incumbência definida no preceito de modo algum desvirtua a função dos Oficiais de Justiça. Pelo contrário, firma sua posição como auxiliar do juízo, não havendo que se falar em 'execução de atividades diferenciadas de suas atribuições e responsabilidade'."

Até o momento, só a relatora votou.

Leia o voto de Rosa Weber na íntegra.
Processo: ADIn 4.853

InfoJus Brasil: Com informações do site Migalhas

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Núcleo dos Oficiais de Justiça do Sintrajud/SP emite nota de solidariedade a oficial de Justiça diretor da Fenajufe

O Núcleo dos Oficiais de Justiça Federais do Sintrajud (SP) emitiu nota de solidariedade ao oficial de Justiça Erlon Sampaio em face de ataque que vem sofrendo no âmbito do mandato o qual foi eleito para a diretoria da Fenajufe. Confira abaixo a íntegra da nota.

NOTA DE SOLIDARIEDADE 

O NÚCLEO dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do SINTRAJUD/SP, em reunião realizada no último dia 15/10/2020 de 2020, com a participação de lideranças dos OJAFs em nível nacional e representantes de entidades deste segmento aprovou NOTA DE SOLIDARIEDADE ao colega Erlon Sampaio, que vem sendo vítima de usurpação do seu mandato como coordenador da FENAJUFE, usurpação esta que consiste em fatos que atentam à democracia, uma vez que, dentre outros ataques, o colega foi sumariamente expulso de grupos de discussão do seu próprio coletivo Base Unida, sem direito à defesa, tendo sido alijado também de participação democrática dentro da própria chapa pela qual foi eleito no último congresso da categoria e, como consequência, tem sido alijado inclusive da participação das atividades sindicais e dos plantões no âmbito da FENAJUFE. 

O colega Erlon é ex-diretor do SINTRAJUD-SP e também coordenador da ASSOJAF-SP, e está sendo, na prática, vítima de ataque a uma representação legítima, saída das urnas, o que está dificultando, senão impedindo, a sua participação nas atividades sindicais da nossa Federação. Tal ataque reforça a ideia antidemocrática de que não se admite contrariedade de opiniões e posicionamentos, pois consiste em perseguição a quem pensa diferente. 

Por todo o exposto, apresentamos a nossa SOLIDARIEDADE ao colega Erlon Sampaio, ao seu direito de exercício da representação plena do mandato da categoria na FENAJUFE, reafirmando assim o nosso compromisso com a JUSTIÇA e a DEMOCRACIA!

Foto arquivo.

InfoJus Brasil: O portal dos oficiais de Justiça do Brasil


quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Sindiquinze realiza eleição online do Núcleo dos Oficiais de Justiça


O Sindiquinze realiza, no dia 10 de novembro, a eleição para os coordenadores do Núcleo dos Oficiais de Justiça da entidade. Segundo o Edital de Convocação, a escolha dos novos coordenadores ocorrerá remotamente, com votação eletrônica disponibilizada via plataforma digital.

Serão eleitos dois Oficiais de Justiça escolhidos pelos associados e um indicado pela diretoria da entidade. Os Oficiais que desejarem concorrer à coordenação do Núcleo devem encaminhar, até o dia 5 de novembro, a candidatura via e-mail sindiquinze@sindiquinze.org.br.

A relação dos candidatos será divulgada em 6 de novembro.

Votação – A eleição dos coordenadores do Núcleo dos Oficiais de Justiça acontece entre 9h e 18h do dia 10 de novembro, via votação eletrônica que será disponibilizada no site do Sindiquinze.

Todos os Oficiais associados receberão, via e-mail, o link com senha para participarem do pleito eleitoral.

“A eleição dos coordenadores do Núcleo do Sindiquinze era uma demanda dos Oficiais de Justiça associados. Diante da impossibilidade da realização de reuniões presenciais, o sindicato providenciou a contratação de uma plataforma exclusiva para a realização de assembleias e eleições, garantindo que o nosso estatuto seja cumprido quanto à votação, além de assegurar a lisura necessária para o pleito”, finaliza o presidente Ivan Bagini.


Por Caroline P. Colombo
Fonte: Sindiquinze

Oficiais de Justiça de Sergipe reivindicam realização de concurso público

Oficiais de Justiça reivindicam realização de concurso público durante plenária de base do Sindijus (SE)


Reunidos na tarde desta terça-feira, 20, durante a terceira Plenária de Base do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Sergipe (Sindijus), os oficiais de Justiça apresentaram diversas propostas de inclusão na campanha salarial do sindicato, que será discutira em Assembleia Geral, antes de serem incorporadas à pauta final de reivindicação.

Entre os destaques dos oficiais de justiça, está uma reivindicação histórica do Sindijus: a realização de concurso público a fim de ampliar o quadro pessoal e reduzir a precarização do trabalho dos servidores.

“Diante da ameaça da reforma administrativa, que entre outros prejuízos, inviabilizará a realização de concursos públicos, é importante que o TJSE continue realizando concurso. Este instrumento é o que assegura a impessoalidade e impede a descontinuidade do serviço público”, destacou Alexandre Rollemberg, coordenador de administração e finanças do Sindijus.

Gratificações na aposentadoria

Outro aspecto pautado pelos oficiais de justiça durante a plenária foi a importância de incorporar as gratificações de periculosidade e interiorização nos vencimentos dos servidores aposentados. No caso da gratificação de periculosidade era assegurada aos servidores do TJSE até o ano de 2014, quando da aprovação da reforma administrativa do governo Jackson Barreto.

“Os oficiais e executores estão diariamente na rua enfrentando muitas vezes grandes distâncias – principalmente na zona rural - e encarando dificuldades como a violência, o risco de contaminação pela Covid-19, além as altas temperaturas. Temos colegas que adquiriram, inclusive, câncer de pele, tamanha foi a exposição ao sol no cotidiano profissional”, destacou o oficial de justiça Cláudio Siqueira Carvalho, ao defender a proposta durante a reunião.

“A incorporação destas gratificações é uma questão de justiça para quem tanto produziu e tanto se doou ao serviço público prestado pelo Tribunal de Justiça de Sergipe à população”, completou Jones Ribeiro.

Materiais de segurança e de expediente

Os oficiais de justiça também reivindicam a criação de uma Gratificação específica para pagamento de material de expediente utilizado em casa pelos Oficiais de Justiça e Executores, como papel, bem como os planos de internet. Eles também incluíram na pauta a solicitação da disponibilização de EPI’s como luvas, álcool em gel, máscaras e protetor solar para os servidores que atuam fora do escritório, como alguns analistas e os executores de mandado.

“Os executores estão imprimindo seus mandados em casa. Essa tarefa consome papel, tonner ou tinta de impressora, além da internet que utilizamos de nossas residências. O tribunal está economizando e os servidores estão gastando de seus próprios bolsos para executar os serviços”, avaliou Cláudio.

Mais propostas

Os oficiais de Justiça apresentaram ainda as seguintes propostas: realizar testagem da COVID-19 dos servidores; aumentar o valor da Gratificação de Indenização de Transporte para o dobro do que é pago hoje; incorporar a Gratificação de Indenização de Transporte em seus proventos.

InfoJus Brasil

Fonte: Sindjus-SE

Justiça aprimora Renajud que tem nova versão e funcionalidades


Os tribunais passam a dispor, a partir desta semana, de maior agilidade no processamento de ordens judiciais para alienação, desoneração e transferência de veículos automotores. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e os ministérios da Infraestrutura e da Justiça e Segurança Pública formalizaram, na terça-feira (20), a terceira edição da parceria para o aperfeiçoamento do Renajud, sistema eletrônico de restrição judicial de veículos que interliga o Judiciário ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), que passará a contar com versões web e WS.

A partir desse acordo de cooperação técnica, o Renajud passa a ter nova estruturação e funcionamento, uma iniciativa que o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, classificou como um progresso. “Considero esse novo módulo um grande avanço para a efetivação dos procedimentos de alienação de bens na medida em que constitui um mecanismo que busca atender os comandos e programas normativos que objetivam assegurar o ágil processamento das ordens judiciais de indisponibilidade de bens ou de alienação antecipada”, disse.

O aprimoramento do Renajud e as constantes buscas pela eficiência e efetividade foram destacados pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, como o principal objetivo do acordo de cooperação técnica. “O sistema Renajud dará maior agilidade às decisões judiciais no que concerne aos veículos automotores. Além disso, teremos o incremento de um sistema que facilitará os leilões a partir da determinações de vendas antecipadas ou definitivas de bens apreendidos ou objeto de constrição judicial”, afirmou.

Novas funcionalidades

Entre as novas funcionalidades da versão Renajud-WS consta a possibilidade de consultas e bloqueios da Carteira Nacional (CNH) de pessoas que são objeto da ordem judicial pelo Sistema de Registro Nacional de Condutores Habilitados, um novo mecanismo que auxilia a prestação jurisdicional.

Nas próximas semanas, o Renajud-WS passará a dispor do módulo “WS-Leilão”. Essa nova função possibilitará ao magistrado não apenas indicar que o veículo seja encaminhado a leilão, mas também realizar, ou informar que foi realizada, a desvinculação dos débitos sobre ele existentes, assegurando a rápida transferência do bem ao novo proprietário.

O módulo WS-Leilão vai conferir maior eficiência ao Renajud nos procedimentos de alienação judicial, considerando que uma das maiores dificuldades enfrentadas é realizar a transferência do bem ao novo proprietário.

“Estou convencido de que os resultados a serem obtidos com a aplicação dessa nova ferramenta, desenvolvida em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o Ministério da Infraestrutura, contribuirão para a melhoria do atendimento das políticas judiciárias, e fortalecerão as ações deste Conselho no objetivo de assegurar a devida tutela ao jurisdicionado”, disse o ministro Fux sobre as novas atualizações feitas na plataforma.

O Renajud WS estará disponível para acesso de forma automatizada como módulo de serviço dentro do Processo Judicial Eletrônico (PJe). 

A partir da parceria, o Renajud passa a ser disponibilizado em duas versões: na versão web, atualmente utilizada (e que será descontinuada à medida em que a evolução da nova versão da ferramenta possa encampá-la integralmente) e a nova versão Renajud-WS.

Fonte: Sindojus-DF

ABRACRIM-RO divulga apoio aos Oficiais de Justiça do Estado de Rondônia

ABRACRIM-RO - NOTA DE APOIO

A Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas De Rondônia (ABRACRIM-RO), vem a público manifestar apoio aos Oficiais de Justiça do Estado de Rondônia e demonstrar sua preocupação quanto ao Projeto de Lei Complementar n. 83/2020.

O referido Projeto de Lei busca transferir a prática de atos de comunicação processual, dos Oficiais de Justiça para os Cartórios Extrajudiciais, e, ao que se tem conhecimento, essa transferência de atribuição também envolve os processos criminais, pois que não excepcionados no citado projeto de lei.

A ABRACRIM/RO, preocupado com os jurisdicionados, e por sua atuação na defesa das garantias constitucionais de modo macro, entende, de forma inegável, que a matéria envolvida é sensível, sendo salutar antes existirem rigorosos debates não apenas da sociedade civil organizada, mas também das classes profissionais diretamente envolvida e “atingida” pela proposta de Lei em questão.

O Brasil ainda é um país repleto de mazelas sociais, e é preocupante que o jurisdicionado, por vezes leigo, não seja intimado pela figura do Oficial de Justiça, haja vista que esse servidor público é incumbido da missão de cientificar o jurisdicionado de todos os seus direitos constitucionais e processuais.

O ato de intimação ou citação, figura do meirinho, é essencial e inafastável para bem se fazer cumprir rigorosamente as declarações universais ao direito de defesa, o direito de constituir advogado, esclarecendo sobre prazo para defesa, bem como outros informes que um simples e “frio” carimbo, não seria possível esclarecer.

A consequência da comunicação dos atos processais de forma insuficiente pode ser grave para o jurisdicionado. A exemplo, nas medidas protetivas de urgência da Lei 13.343/2006 (Lei Maria da Penha), cujo descumprimento da ordem de afastamento pode, inclusive, gerar a prisão em flagrante do jurisdicionado.

Por essas e tantas outras, entendemos pela relevância e importância de que a comunicação seja feita pessoalmente, de forma clara e explicativa, em respeito aos princípios constitucionais de informação e de ampla defesa.

Aisla De Carvalho
Presidente Abracrim-RO

Rodrigo Ferreira Batista
Vice Presidente da Abracrim-RO

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul continuam mobilizados pelo plano de carreira


Embora a última versão do Plano de Carreira, apresentada pelo Tribunal de Justiça, esteja ainda distante do ideal e do que merecem os servidores mais produtivos do país, a ABOJERIS e os OFICIAIS DE JUSTIÇA seguem mobilizados, a fim de aprovar o anteprojeto esperado há mais de 30 anos pelos servidores do Poder Judiciário Estadual.

Após a finalização dos trabalhos da Comissão de Elaboração do Plano de Carreira e das intensas negociações com as entidades representativas e com os próprios servidores, o anteprojeto de Lei deverá ultrapassar as instâncias internas do Tribunal de Justiça (COJE, COMAG e Tribunal Pleno) e, finalmente, ser remetido para a Assembleia Legislativa. 

A ABOJERIS participou ativamente da mesa de negociação. Com isso, a primeira versão apresentada, que previa uma série de prejuízos à categoria, sofreu uma melhora significativa. Embora ainda não se tenham fixados os valores do auxílio-condução, ficou convencionado que este será reajustado por Ato do Presidente, por meio de regulamento, em janeiro de 2022. Foi prevista, ainda, a absorção da gratificação do risco de vida ao vencimento básico, trazendo segurança jurídica a questionamentos. Além disso, manteve-se a previsão das substituições dos cargos vagos, com o pagamento de 100% do auxílio-condução nas substituições. Foi retirada a previsão da remoção de ofício. 

Entretanto, houve regresso com relação ao nível de escolaridade do cargo, ficando, para ingresso no cargo, a graduação em qualquer área. Por isso, a ABOJERIS, conforme decidido em Assembleia Geral e por sua Diretoria Estadual, seguirá trabalhando em busca de aperfeiçoamento e valorização do cargo e da carreira dos Oficiais de Justiça. A entidade, assim como os Oficiais de Justiça, entendem necessário o retorno da escolaridade do cargo para nível superior em Direito, conforme constava na primeira versão. A maior qualificação do servidor e a consequente melhoria na qualidade da prestação jurisdicional são os objetivos da categoria e da ABOJERIS. 

Por isso, a ABOJERIS convoca os Oficiais de Justiça a seguirem mobilizados. A entidade seguirá trabalhando para o aperfeiçoamento do anteprojeto. Nos próximos dias, novos passos e estratégias serão anunciadas. 

Desde já, convocamos todos os Oficiais de Justiça a se inscreverem e participarem da Assembleia Geral Virtual dos servidores do Poder Judiciário, convocada pelo SINDJUS para o próximo dia 27, terça-feira, às 09 horas. Será necessário fazer um CADASTRO PRÉVIO PARA VOTAÇÃO na Assembleia Geral. Nos próximos dias, divulgaremos todas as informações.

Importante a mobilização e a participação efetiva dos Oficiais de Justiça na Assembleia Geral, a fim de que se faça a defesa dos interesses da categoria e se busque a aprovação do Plano de Carreira. Diante dos avanços conquistados, do julgamento das ADIs, da possibilidade de reforma administrativa e dos entraves atuais (Lei Mansueto, pandemia e conjuntura política), a aprovação do Plano de Carreira é fundamental para todos nós!

InfoJus Brasil: Com informações da Abojeris

Instituto Aperfeiçoar promove Congresso Brasileiro de Segurança com tema voltado para os oficiais de Justiça


O Instituto Aperfeiçoar promove, a partir da próxima quarta-feira (21), o Congresso Brasileiro de Segurança Pública, Corporativa e Institucional.

Entre os temas que serão debatidos, na sexta-feira (23), os inscritos terão a palestra “O cumprimento de mandados judiciais por Agentes Especializados” com o Agente de Polícia Judicial Hélcio Nalon Alves.

Além desse, outros temas relacionados à segurança pessoal fazem parte dos três dias de evento online promovido pelo Instituto. Haverá certificação de 20 horas/aula para os inscritos.


Outras informações sobre o evento estão disponíveis AQUI.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

Fonte: Fenassojaf

Assojaf/GO segue em defesa do livre estacionamento para os oficiais de Justiça

A diretoria da Assojaf/GO se reuniu com o vereador Alfredo Bambu (Patriota) para tratar de projeto que prevê a livre parada e estacionamento dos Oficiais de Justiça, em Goiânia, quando no cumprimento de ordens judiciais.

O encontro ocorrido no início deste mês de outubro teve as presenças do presidente da entidade Paulo Alves de Carvalho Júnior e a vice-presidente Fernanda Dias Rocha.

“Nós reforçamos, com subsídios técnicos, o mínimo impacto orçamentário da nossa proposta para o município e o grande benefício que o projeto trará para os Oficiais de Justiça e para a própria prestação jurisdicional. O nosso objetivo é, com o intermédio do vereador Alfredo Bambu, que apoia a causa da categoria, articular uma reunião com o prefeito Iris Rezende, o que deverá ocorrer em breve”, destacou o presidente da Associação.

“Trata-se de um pleito justo. A livre parada e estacionamento dos Oficiais de Justiça, quando em cumprimento de ordens judiciais, já está em aplicação em várias outras capitais brasileiras”, acrescenta Fernanda Rocha.

Fonte: Assojaf/GO, editado por Caroline P. Colombo

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Obra de ampliação da Divisão de Mandados de Goiânia é inaugurada pelo presidente do TJGO



A partir de agora os 224 oficiais de justiça da comarca de Goiânia terão um novo espaço para trabalharem. A ampliação da Divisão de Distribuição de Mandados e Sala dos Oficiais de Justiça da comarca da capital foi inaugurada na manhã desta segunda-feira (19), pelo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, desembargador Walter Carlos Lemes, e pelo diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Paulo César Alves das Neves.

A solenidade, que contou também com o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça e Avaliadores do Estado de Goiás (Sindojus-GO), Moizés Bento dos Reis, foi realizada na nova sala, localizada no subsolo no Fórum Criminal, no Jardim Goiás.

O ambiente amplo e moderno contribuirá para a celeridade processual. São 40 computadores para atender os oficiais que vão ao local para certificarem os mandados. O desembargador-presidente destacou que no exercício de sua função como presidente do Poder Judiciário goiano, sempre procurou responder com responsabilidade os pedidos dos servidores. “Apesar de toda a dificuldade que estamos vivendo, defender os interesses do Judiciário é fundamental”, salientou.

Para o presidente do TJGO, a transferência e a harmonia com os poderes também são fundamentais para bom funcionamento do Poder Judiciário. “Todos os oficiais de justiça e todos os servidores do tribunal podem contar comigo porque estamos avançando a cada dia. Estamos fazendo reformas setoriais que melhoram a capacidade laborativa de cada servidor”, finalizou o desembargador em sua fala, agradecendo cada um pela dedicação.

O diretor o Foro de Goiânia destacou que a obra foi um pleito justo e necessário que agora é oferecido aos magistrados e servidores, resultando em uma melhor qualidade na prestação de serviço ao jurisdicionado. “Conseguimos, durante essa gestão, estruturar o local de trabalho que os oficiais de justiça utilizam para certificar e executar bem suas atividades. Magistrados e servidores trabalhando com uma estrutura melhor, conseguem trabalhar melhor também”, enfatizou.

O presidente do Sindojus/GO, Moizés Bento, ressaltou e agradeceu ao desembargador-presidente pelo empenho em entregar a obra. Segundo ele, o novo local dará uma boa convivência com os colegas, além de um espaço moderno, com computadores dotados de sistema de internet rápida, e contribuirá ainda mais para a prestação jurisdicional.

Homenagem


O presidente do TJGO e o diretor do Foro de Goiânia também foram homenageados durante a solenidade. O presidente recebeu uma estátua inspirada na obra de Don Quixote, de Miguel de Cervantes, com a inscrição: “Mudar o mundo não é loucura, não é utopia. É justiça”.

Também participaram da solenidade, a diretora da Central de Mandados, Aparecida de Manoel; o coordenador administrativo do Foro de Goiânia, Ricardo Sardinha. Pelo Sindojus, Carolina Rosa Santos, José Moizaniel Formiga Dias e Eleandro Alves de Almeida. (Texto: Arianne Lopes / Fotos: Wagner Soares – Centro de Comunicação Social do TJGO.)

Sintrajufe/RS realiza reunião com oficiais de justiça da JT nesta quarta-feira, 21, para tratar de portaria do TRT4 sobre retorno

Nesta quarta-feira, 21, às 18h, o Sintrajufe/RS promove reunião, por videoconferência, com os e as colegas oficiais de justiça da Justiça do Trabalho de todo o estado. Estarão na pauta medidas durante a pandemia e reforma administrativa. O acesso será pela plataforma Zoom.

Na sexta-feira, 16, o Sintrajufe/RS recebeu a portaria do TRT4 que determina medidas para o retorno ao trabalho presencial a partir do dia 28 de outubro. Também foi enviada resposta da administração a ofício no qual o sindicato apontava seu posicionamento e da categoria quanto ao retorno às atividades presenciais. No documento, o Sintrajufe/RS defende a manutenção do trabalho remoto e, nos casos em que se fizer necessário o retorno ao trabalho presencial, a aplicação de uma série de medidas de proteção à saúde dos servidores e servidoras, dos demais trabalhadores do tribunal e dos jurisdicionados, além da possibilidade de utilização da greve sanitária para manter o trabalho remoto para quem não se sentir seguro em ir trabalhar presencialmente.

O outro ponto a ser tratado na reunião é a reforma administrativa, encaminhada pelo governo Bolsonaro na PEC 32/2020. Se aprovada, trará enormes prejuízos a servidores e servidores e a toda a população brasileira, que, em maior ou menor medida, utiliza os serviços públicos. Entre outros pontos, a PEC propõe o fim do Regime Jurídico Único, ameaça a estabilidade, acaba com carreiras e progressões e abre as portas para o clientelismo e a perseguição política.

Para acompanhar a reunião, é necessário celular, computador ou tablet com acesso à internet.

InfoJus Brasil: Com informações do Sintrajufe/RS

Provimento do TRF 3 assegura limite de atuação territorial para oficiais de Justiça

Oficiais de Justiça devem atuar dentro dos limites da cidade onde estão lotados

Oficiais de justiça não devem cumprir mandados fora do município onde estão as subseções em que trabalham. A determinação é da Corregedoria do TRF-3 e foi estabelecida no artigo 378, e parágrafos, do Provimento CORE 1/2020, publicado em janeiro.

Apesar da decisão do Tribunal, tomada ainda antes da chegada ao Brasil do novo coronavírus, o Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajud tem recebido reclamações de oficiais que estão sendo obrigados a realizarem diligências fora de seus municípios. Segundo o diretor do Sintrajud Marcos Trombeta, oficial lotado na Central de Mandados Unificada (Ceuni), algumas subseções da JF estão ignorando o Provimento da Corregedoria. Ele orienta os colegas a devolverem os mandados com endereços fora dos municípios onde estão lotados, com amparo na regra, que comporta poucas exceções.

De acordo com o artigo 378, diligências fora do município devem ser deprecadas à Justiça Estadual. Somente em casos excepcionais, os oficiais da JF podem cumprir mandados fora de seus municípios, mas o juiz deve justificar a decisão perante o juiz corregedor da central de mandados (veja abaixo o texto do artigo). Outra exceção é a participação do oficial em forças-tarefa organizadas pela Diretoria do Foro para cumprir mandados em atraso numa determinada subseção (artigo 367).

Marcos observa que ao ser consultada sobre a interpretação da regra, a Corregedoria do TRF-3 deixou claro que mandados corriqueiros, como os de citação, penhora e avaliação, não devem ser cumpridos em outros municípios. A exceção prevista a essa regra se refere somente à hipótese excepcional de tutela cautelar em medida preparatória a processo de execução, desde que haja urgência por risco de perecimento de direito (Respostas nºs 6078232/2020 e 6097931/2020).

Além de alertar os servidores das Secretarias da JF para que observem o estrito cumprimento dessa norma e orientar os oficiais de justiça a devolverem os mandados que estiverem em desacordo com ela, o Núcleo de Oficiais do Sintrajud lembra que o Sindicato tem um canal específico para receber denúncias de assédio moral.

InfoJus Brasil: Com informações do Sintrajud (SP)

sábado, 17 de outubro de 2020

Oficial de Justiça do TRT-RS é agredido e ameaçado com arma de fogo durante diligência

O colega oficial de justiça da Justiça do Trabalho Jones Souza de Santana foi agredido e sofreu ameaças com arma de fogo durante o cumprimento de um mandado de penhora de créditos em uma empresa em Charqueadas. De acordo com a certidão registrada por ele, por volta das 17h dessa quinta-feira, 15, o colega compareceu ao endereço constante no mandado, quando foi recebido por uma atendente que alegou ser menor de idade e pediu que aguardasse a chegada de um representante da executada.

Após alguns minutos, um dos sócios compareceu ao local e, depois de visualizar o mandado, questionou se Jones realmente seria servidor do Judiciário. “Apresentei a ele minha identidade funcional e pedi que ele lesse o mandado para que compreendesse de que se tratava a diligência”, conta o oficial.

Ele informa que, além de reter a carteira funcional, o homem alegou que se tratava de documento falso e avançou na sua direção, apalpando-lhe a cintura com o intuito de localizar uma arma de fogo. “Então me disse que era policial, estava armado e me daria um tiro por estar fingindo ser oficial de justiça. Ato contínuo, o senhor tomou meu aparelho celular e o arremessou contra o balcão da loja”, relata.

Diante da ameaça, Santana decidiu acatar a ordem do agressor e permanecer sentado “quieto” até que o homem se convencesse de que se tratava de uma intimação judicial. “Impressionado com a sua atitude abusiva, perguntei se eu não poderia ser oficial de justiça por causa da minha cor e o senhor respondeu-me: 'sim, deve ser isso mesmo'”, lembra Jones.

O oficial ainda teve os pertences pessoais e a pasta de mandados revistada. Após 30 minutos, o representante da empresa executada se convenceu da legalidade do ato praticado e permitiu que a diligência fosse efetuada.

A Polícia Militar foi acionada a pedido do agressor para solucionar o caso. “Cumprida a diligência dirigi-me aos policiais e descrevi o fato integralmente. Após os policiais conferirem meu documento funcional cuidadosamente, meu entendimento, considerando a gravidade do fato, é que o senhor seria preso em flagrante delito, mas os colegas não atuaram contra ele por alguma razão técnica”, afirma o oficial de justiça.

Jones Santana, o agressor e os policiais estiveram na delegacia de Charqueadas para o registro da ocorrência policial.

Na certidão protocolada no TRT4, o oficial explica que, nesta sexta-feira, 16, foi orientado a ser cuidadoso, pois o agressor seria uma pessoa “muito orgulhosa e que passaria a me perseguir de todas as formas possíveis”.

Para Jones Souza de Santana, o documento registrado junto ao TRT4 serve também como registro detalhado do ocorrido, de modo a possibilitar às autoridades e aos órgãos competentes atuações que visem à preservação da vida humana e da dignidade da Justiça.

No site da Assojaf/RS, o colega oficial de justiça e presidente da entidade manifestou que “é inadmissível que os oficiais de justiça sejam vítimas do seu trabalho”.

Editado por Sintrajufe/RS; fonte: Assojaf/RS

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Escola de Oficiais oferece curso sobre mediação de conflitos e a postura do Oficial de Justiça em diligência

A Escola de Oficiais oferece um novo curso para a classe. Com o tema “Mediação de conflitos: a postura do Oficial de Justiça em diligências”, a capacitação acontece nos dias 17, 19, 24 e 26 de novembro, com carga horária de 12hs.

Serão quatro módulos transmitidos ao vivo que poderão ser acessados posteriormente pelo aluno em um período de 7 dias. Além disso, os Oficiais de Justiça receberão 4 e-books que servirão como guia ao longo do treinamento online.

Além dos professores Daniel Faião e Mauro Faião, o curso terá painelistas como o psicólogo especializado em psicologia jurídica Leonardo Tenório e o capitão da PMAL Geison França.

Pontos como a comunicação utilizada para evitar conflitos, procedimentos de segurança e situações de violência ou ameaça contra o Oficial de Justiça fazem parte da programação.

As inscrições para o curso da Escola de Oficiais serão abertas a partir de 4 de novembro. O valor da participação é de R$ 189,90 para aqueles que enviarem a ficha preenchida até às 23:59h do dia 8 de novembro.

Mais informações podem ser obtidas clicando aqui.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: Com informações da Fenassojaf

Postagens populares