O Senado está considerando a possibilidade de permitir que os bancos executem dívidas em caso de inadimplência, inclusive aquelas sem garantias reais, sem a necessidade de recorrer à Justiça.
sexta-feira, 30 de junho de 2023
Senado quer liberar bancos para executar qualquer dívida sem precisar ir à Justiça
O Senado está considerando a possibilidade de permitir que os bancos executem dívidas em caso de inadimplência, inclusive aquelas sem garantias reais, sem a necessidade de recorrer à Justiça.
quinta-feira, 29 de junho de 2023
PARANÁ: 11 novos oficiais de Justiça tomam posse no TRT-9
quarta-feira, 28 de junho de 2023
SEGURANÇA PESSOAL: Oficiala de justiça vítima de sequestro relâmpago tem direito a porte de arma, garante TRF-5
O Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) decidiu, por unanimidade, manter a concessão da ordem em um Mandado de Segurança que autorizou o porte de arma de fogo de uso permitido a Rejane Carvalho Bezerra, oficiala de justiça lotada no Rio Grande do Norte. A decisão foi tomada levando em consideração o histórico de crimes cometidos contra oficiais de justiça durante o cumprimento de ordens judiciais.
Rejane Carvalho Bezerra foi vítima de um sequestro relâmpago em 2012, no bairro de Candelária, Zona Sul de Natal. Na ocasião, a oficiala foi sequestrada enquanto estacionava seu carro para cumprir um mandado de intimação da Justiça. Os criminosos levaram sua bolsa, documentos, celular e também seu veículo.
O caso de Rejane chamou a atenção das autoridades para a necessidade de garantir a segurança dos oficiais de justiça no desempenho de suas funções. Os desembargadores do TRF-5 entenderam que o preenchimento do requisito da efetiva necessidade para a concessão do porte de arma ficou suficientemente comprovado, considerando o risco enfrentado pelos oficiais de justiça no exercício de suas atribuições.
O histórico de crimes cometidos contra esses profissionais revela a importância de fornecer meios de proteção adequados, como o porte de arma de fogo de uso permitido, para garantir sua integridade física e a efetividade do cumprimento das ordens judiciais. A decisão do TRF-5 demonstra uma preocupação em conciliar o direito à autodefesa dos oficiais de justiça com a necessidade de segurança em suas atividades.
Conforme consta na decisão, o desembargador federal e relator da ação, Élio Siqueira Filho, a autoridade administrativa responsável por conceder o porte de arma possui uma margem de decisão discricionária, ou seja, ela tem liberdade para exercer seu poder de acordo com sua própria avaliação e critérios. O Poder Judiciário, ainda de acordo com o magistrado, ao realizar um controle sobre essa concessão, analisa apenas se a autoridade seguiu a lei corretamente, verificando se o processo foi conduzido de acordo com os requisitos legais estabelecidos.
“A concessão do porte é uma atividade discricionária da autoridade administrativa, de modo que o controle pelo Poder Judiciário se limita ao aspecto da legalidade, sem qualquer incursão sobre conveniência e oportunidade”, explicou.
A decisão do TRF-5 traz um importante precedente para a garantia da segurança dos oficiais de justiça em todo o país, reconhecendo a necessidade de avaliar cada caso individualmente e levar em consideração os riscos inerentes à profissão.
Atuaram na defesa da oficiala de Justiça os advogados Matheus Bezerra Aquino e Raivania Vanessa da Silva.
Em contato com a JuriNews, o advogado Matheus Aquino relatou a complexidade do caso e os impactos para o setor jurídico após a decisão.
“A dificuldade maior foi comprovar a efetiva necessidade, sobretudo porque, não existe legislação com previsão explicita acerca do porte de armas para a função de oficial avaliador. Desta forma, a questão precisou ser enfrentada judicialmente para assegurar o direito ao porte de arma de fogo. Daqui em diante, a partir desse precedente do TRF-5, é provável que mais servidores públicos, desde que, demonstrada exposição à riscos em mérito de suas funções, consigam também o direito de portar arma de fogo”, pontuou.
Clique aqui e confira a decisão.
terça-feira, 27 de junho de 2023
Privatização do Judiciário: votação do PL 4188/21 é adiada para a próxima semana
A matéria estava em discussão na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e foi alvo de pedido de vistas coletivas; Fenajufe conversou com o relator
TJ de São Paulo abre concurso público com 88 vagas para Oficial de Justiça
- Bloco I: 20 questões de língua portuguesa;
- Bloco II: 58 questões de conhecimentos específicos;
- Bloco III: 22 questões de conhecimentos gerais, sendo 4 de Atualidades, 6 de raciocínio lógico, 4 de matemática e 8 questões de informática
segunda-feira, 26 de junho de 2023
PL que retira atribuições de juízes e servidores do Judiciário está na pauta da CAE do Senado
Oficiais de Justiça entregam ao Governo Federal auto de reintegração de posse de terra indígena no Pará
sexta-feira, 23 de junho de 2023
Oficial de Justiça: entenda como os cartórios estão agindo para se apoderar da execução civil
InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf
Portais de Oficiais de Justiça declaram apoio a PEC 23/2023
quinta-feira, 22 de junho de 2023
URGENTE: Senador Weverton apresenta novo relatório ao PL 4188/21 e mantém emendas que prejudicam os oficiais de Justiça
O senador Weverton (PDT/MA) apresentou, no início da noite desta quarta-feira (21), um novo parecer ao Projeto de Lei nº 4188/2021. Desde esta terça-feira (20), a Fenassojaf trabalha presencialmente no Senado Federal contra as emendas apresentadas pelo relator que prejudicam diretamente os Oficiais de Justiça.
PL 4188/21: emenda transforma tabeliães em conciliadores e árbitros
Uma das 46 emendas apresentadas pelo senador Weverton (PDT/MA) ao relatório do PL 4188/2021 na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) transforma os tabeliães de notas em mediadores, conciliadores e árbitros.
Emenda do Senador Weberton ao PL 4188 repassa leilões ao tabeliães
Desjudicialização da execução volta à pauta do Senado Federal como emenda ao PL 4188/21
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal divulgou, nesta terça-feira (20), o relatório do senador Weverton (PDT/MA) sobre o Projeto de Lei nº 4188/2021, que traz uma série de alterações no ordenamento jurídico brasileiro, em especial, aos Oficiais de Justiça, referente à busca e apreensão extraoficiais de bens móveis, em caso de inadimplemento de contrato de alienação fiduciária e outros.
quarta-feira, 21 de junho de 2023
SINDOJUS-SC, SINDOJUS-MA, SINDOJUS-PI e SINDOJUS-RN manifestam apoio à
Sindicatos e associações de oficiais de Justiça apoiam a PEC 23/2023
segunda-feira, 19 de junho de 2023
TRT-9 nomeia 23 novos oficiais de Justiça
"Dou as boas-vindas aos novos colegas Oficiais de Justiça, desejando a todos muito sucesso na profissão que escolheram. Os desafios da atividade são significativos, mas a categoria é unida e nós estaremos sempre à disposição para ajudá-los em tudo que precisarem. A chegada dos novos colegas representa sempre a renovação das ideias com novas perspectivas para essa função milenar, mas ao mesmo tempo de grande relevância atual. Sigamos justos concretizando a Justiça para toda a sociedade.", Gerardo Lima, presidente do Sindojus-DF/UniOficiais-BR.
quarta-feira, 14 de junho de 2023
SINDOJUS-PI: Eleições da diretoria do sindicato para o triênio 2023-2026 será no dia 30 de junho
TJPI nomeia mais quatro Oficiais de Justiça
Jorge Custodio Silva Alves Junior, Iago Porto Santos Costa, Ianara de Sousa Alencar e Luiz Rodrigues Oliveira Neto são os mais novos Oficiais de Justiça do Estado do Piauí. A nomeação dos quatro Oficiais de Justiça aconteceu, nesta quinta-feira, 01 de junho, por meio da portaria Nº 2777/2023.
Fazenda Pública: Pagamento antecipado de despesa de oficial de Justiça em diligência vai à CCJ do Senado
RR: Oficiais de Justiça - Sindicato reclama de falta de transparência e de celeridade nas demandas dos servidores
O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Roraima (Sindojerr) realiza, na noite desta terça-feira, 13, uma Assembleia Geral para discutir demandas dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado de Roraima (TJRR) e o possível início de um movimento paredista, com a possibilidade de paralisação das atividades dos oficiais de justiça, que poderá culminar com uma greve da categoria.
De acordo com o presidente do Sindojerr, Luiz Saraiva, foram feitas várias reuniões no Tribunal de Justiça desde que o atual presidente, desembargador Jésus Nascimento, assumiu em fevereiro, em que foi cobrada maior transparência no SEI (Sistema Eletrônico de Informações), nos requerimentos que o sindicato faz, já que a maioria dos requerimentos eram colocados em sigilo, sendo que nem o próprio Sindojerr quando autor do requerimento, tem acesso ao processo.
“Ou seja, essa restrição de acesso tem impedido, inclusive, os autores do requerimento, a conseguirem visualizar as peças que estão compondo o processo, o que é um absurdo, já que é requerimento administrativo e não há justificativa para esse tipo de sigilo”, pontuou Saraiva, destacando que isso vigorou durante toda a gestão anterior no TJRR, do desembargador Cristóvão Suter.
Ele conta que essa reclamação foi levada ao presidente atual, desembargador Jésus Nascimento, que se comprometeu em tirar essas restrições e resolver essa questão.
“Infelizmente, isso não aconteceu. Nós continuamos tendo no SEI os requerimentos protocolados pelo Sindojerr, restritos, ou seja, sem acesso do próprio sindicato. Não há nada que justifique esse tipo de problema, porque o autor do processo tem direito a verificar a tramitação do requerimento que ele faz. Ou seja, esse acordo que foi feito com a presidência, esse comprometimento, não está sendo cumprido” lamenta.
Outra demanda reclamada pelo sindicato é com relação à Resolução 047 do Tribunal Pleno do TJRR, que determina que o técnico-judiciário especialidade Oficial de Justiça tem direito a receber a Gratificação de Atividade Judiciária, como conta o oficial de justiça e diretor do Sindojerr, Luis Cláudio.
“Fizemos um requerimento ao presidente do TJRR, conversamos antecipadamente, argumentamos tudo, mostramos a situação, a qual teve a concordância do presidente, mas, infelizmente, quando o processo chega a termo, ele indefere o pedido, negando um direito que é garantido pela resolução do próprio Tribunal. Aquilo que está sendo acordado, não está sendo cumprido na atual gestão”, denuncia o sindicalista.
Outro problema apontado por Luis Cláudio é a demora excessiva de todo requerimento que se faz no Tribunal, sobretudo os que tratam de direitos dos servidores.
Ele completa ainda que, nos casos de requerimentos dos magistrados, além da celeridade, falta transparência, pois são publicados apenas o extrato da decisão e não o conteúdo do que foi decidido, negando à sociedade o direito de visualizar o que está sendo concedido para magistrados de forma tão célere, quando para os servidores negar direitos virou regra.
Luis Cláudio destaca também que o TJRR foi reconhecido pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) como o melhor Tribunal de Justiça do país, o único dos 97 tribunais que existem no Brasil como sendo um Tribunal de excelência.
“Só que avança em determinadas questões e retrocede em muitas outras. Quando se trata de direito de servidor, direito de Oficial de Justiça, o retrocesso é absurdo. E a gente cobra sim, porque se o tribunal é de excelência, é muito pelo trabalho dos servidores, do trabalho dos Oficiais de Justiça. No TJRR, somos a única categoria de servidores que mesmo durante a pandemia continuaram nas ruas, garantindo o funcionamento do Judiciário e fazendo a justiça acontecer. O Tribunal não é composto só de magistrados e a sociedade precisa saber o que está acontecendo dentro do TJRR hoje”, justifica ele.
Plano de Cargos e Salários
O presidente do Sindojerr, Luiz Saraiva, informou que está sendo elaborado um novo Plano de Cargos e Salários dos Servidores, com vistas á realização de um novo concurso público no TJRR, mas essa discussão está sendo feita sem a participação de nenhuma das entidades representativas dos servidores.
Ele reclama que o TJRR está fazendo isso de forma individual, sem transparência e sem discussão com as entidades representativas que têm interesse, têm a legitimidade e precisam participar dessa discussão, para saber o que está se fazendo com relação às carreiras que estão sendo remodeladas ou até extintas.
“Ninguém quer greve, porque a gente sabe o que isso causa para a sociedade. A gente sabe que isso vai trazer morosidade na tramitação dos processos e vai trazer prejuízo para a população. Mas, infelizmente, pelo que nós estamos vendo, talvez seja a única saída que os Oficiais de Justiça terão para ter o mínimo de respeito como que é acordado e com o que é de direito e está sendo negado pelo Tribunal”, concluiu o presidente.
Gilvan Costa
terça-feira, 13 de junho de 2023
PEC 23/2023: Entidades declaram apoio à PEC dos Oficiais de Justiça
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