segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Conselho de Administração do TRF-4 decide manter pagamento acumulado da VPNI e GAE aos oficiais de Justiça


O Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu manter o pagamento acumulado da VPNI e GAE aos Oficiais de Justiça até o desfecho da Representação que tramita junto ao TCU.

A manutenção da verba foi deliberada de forma unânime e atende o pedido da Interojaf Sul que requereu o sobrestamento da determinação anterior de suspensão dos pagamentos.

Segundo a assessoria do escritório Sociedade de Advogados Eduardo Virtuoso, o Núcleo de Auditoria havia recomendado a adoção das medidas de suspensão do crédito e o prosseguimento dos processos, “porém a atuação rápida das entidades possibilitou a não aplicação das recomendações da área técnica”, finaliza o assessor Eduardo Virtuoso.

Para o diretor jurídico da Fenassojaf e presidente da Interojaf Sul, Fábio da Maia, a manutenção dos pagamentos aos Oficiais de Justiça do TRF-4 é mais uma vitória obtida na luta das entidades pelo reconhecimento da legalidade dos pagamentos. “Seguimos trabalhando junto às Administrações dos tribunais que determinaram a suspensão do pagamento e atuantes no Tribunal de Contas da União com o objetivo de comprovar a legalidade da VPNI e GAE dos Oficiais de Justiça”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Ana Karmen Fontenele é a primeira Oficiala de Justiça do Ceará a integrar a ABMCJ

A cerimônia de posse das dez novas integrantes da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) ocorreu na última segunda-feira (24), na Fa7, em Fortaleza


Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

Ana Karmen Fontenele é a primeira Oficiala de Justiça do Ceará a integrar a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), motivo de orgulho para toda a categoria. A cerimônia de posse das dez novas associadas ocorreu na última segunda-feira (24), na Fa7, em Fortaleza. Oficiala de Justiça há mais de 12 anos, Ana Karmen, que é também diretora executiva do Sindojus, conta que foi com grande alegria que recebeu o convite para compor a associação.

“É uma honra fazer parte desta entidade, que em sua história construída desde 1985, o conhecimento e a prática compartilham uma harmonia frutífera, materializada na experiência das respeitáveis profissionais das inúmeras áreas que a integram”, destaca. Ela acrescenta que o propósito albergado pela ABMCJ, voltado à luta pela igualdade de gênero e demais temáticas relevantes ao desenvolvimento da mulher como ser humano, releva seu significativo papel social.
“Não tenho dúvidas de que cada uma aqui, com sua história e valores, fará a diferença no amanhã melhor que tanto almejamos. Agradeço imensamente a todos pela generosidade desta acolhida”, destaca Ana Karmen
Fez menção ainda à carreira de Oficial de Justiça e aos desafios enfrentados pelas primeiras mulheres a ocuparem o cargo. “Se hoje, em pleno século XXI, ainda são inúmeros os desafios enfrentados pelas mulheres de todo o mundo, imagine, por exemplo, em 1975, quando tomou posse a primeira Oficiala de Justiça do Ceará, a colega Margarida Brasil. Ainda que se trate de uma das profissões mais antigas do judiciário, com menção até na bíblia, era uma função até então exercida somente por homens”, observa.

Ana Karmen reforça que é preciso uma comunhão de ação e esforços, em várias instâncias. “É dar voz à advogada, à magistrada, à professora, à oficiala de Justiça. Cada mulher em sua área de atuação, mostrando as dificuldades e as superações. Não tenho dúvidas de que cada uma aqui, com sua história e valores, fará a diferença no amanhã melhor que tanto almejamos. Agradeço imensamente a todos pela generosidade desta acolhida”, manifesta. O evento contou com a presença da presidente Nacional, Manoela Gonçalves Silva. O presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, e a diretora Fernanda Garcia também prestigiaram o evento.

A mulher como referência




A associação é composta por advogadas, magistradas, promotoras de Justiça, defensoras públicas, oficialas de Justiça, delegadas, professoras universitárias, procuradoras de Justiça do Estado e do município, entre outras carreiras. Ana Paula Araújo, presidente da ABMCJ Comissão Ceará, explica que o objetivo é fazer um entrelaçamento entre as diversas carreiras jurídicas no papel da mulher, trazendo a mulher à centralidade, como referência dentro das diversas carreiras jurídicas.

Com essa diversificação, Ana Paula explica que a ideia é dar maior visibilidade e fazer com que as mulheres cada vez mais ascendam nas diversas carreiras jurídicas. “A gente faz um entrelaçamento com as instituições de ensino superior para que possa, nas faculdades de Direito, dialogar com as mulheres. Lá, ainda como acadêmicas, despertar nelas esse papel de luta pela efetividade dos direitos da mulher, pela proteção das mulheres e meninas que estão em situação de vulnerabilidade, em especial no Ceará, onde temos indicadores de violência doméstica muito alto”, observa.

A ABMCJ

A associação existe em nível nacional, presente em todos os estados da federação e, inclusive, no Distrito Federal. No Ceará, ela tinha sido fundada na década de 1980, mas estava inativa e foi refundada no dia 8 de março de 2020. Contudo, veio a pandemia, quando foram realizadas várias atividades on-line, a exemplo de lives e a campanha “Quarentena sim, violência não”, que ganhou dimensão internacional. Neste mês de outubro, os trabalhos presenciais foram retomados com a posse das novas associadas.

Confira quem são as novas associadas:

Ana Karmen Fontelene de Carvalho
Derineide Barboza Cordeiro
Helenir Maria Goes de Medeiros
Isabel Maria Salustiano Arruda Porto
Maria Mardênia Sousa Nascimento Campos
Raquel Andrade dos Santos
Rita de Cássia Vieira Barbosa
Sônia Maria Cavalcante Melo
Vanessa Batista Oliveira

Confira o discurso da Oficiala de Justiça Ana Karmen na íntegra:


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE e da Fesojus

Oficial de Justiça de Campina Grande encontra na atuação inspiração para poesias

Cultor das letras, ele marcou sua participação em recente edição do projeto cultural ‘Sarau Literário” na Escola Superior da Magistratura de Campina Grande




A cidade de Campina Grande e a profissão de Oficial de Justiça são para Tarcísio Bruno fontes de inspiração para dar sentimento às vidas das pessoas por meio de versos, revestidos de sensibilidade e talento, numa terra marcada pela poesia por um saudoso expoente chamado Ronaldo Cunha Lima, cuja memória descendentes como, sobretudo, o filho Cássio e o neto Pedro mantêm viva, dando-lhe voz através de declamações.

As coisas tristes são as mais belas

Segundo ele, a atividade profissional que exerce há 26 anos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba transcende a questão material, é sentimental. “Nós trabalhamos na área de família e tomamos conhecimento de dramas, carências e necessidades das pessoas e poesia é sentimento, poesia é inclusão, é dar sentimento através de palavra às vidas dessas pessoas, que encontram na poesia um alento, uma alegria mesmo para as coisas tristes, porque, por incrível que pareça as coisas tristes são as mais belas”, filosofa.

Cultor das letras, ele marcou sua participação em recente edição do projeto cultural ‘Sarau Literário” na Escola Superior da Magistratura de Campina Grande, com a proposta de concurso literário a ser promovido pela Esma ou órgão competente no âmbito do Judiciário em nível nacional, como forma de incentivar a cultura, oportunizar a apresentação de produções e revelar talentos.

Ideia promissora

Idealizador do ‘Sarau Literário’ – que reúne magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual e da comunidade em torno de leitura, declamação, música e textos poéticos – o desembargador Ricardo Vital de Almeida, considerou a ideia evidentemente promissora e afirmou que a levará adiante, em face do caráter e interatividade entre magistrados e servidores que fazem o Poder Judiciário.

Das mais louváveis

Para o presidente da Academia Campinense de Letras, Thélio de Farias, a proposta é das mais louváveis, porque descortina aos juízes, advogados, promotores e serventuários da justiça uma visão mais ampla do mundo, com música, sensibilidade, letras e mais saberes. “É bastante interessante porque vai cada vez mais abraçar a poesia, a literatura e o fazer jurídico”, declarou.

Na ocasião, ele discorreu sobre sua obra, “Além do Ipiranga: A extraordinária vida de Pedro Américo e suas incríveis facetas”, que traz informações desconhecidas da maioria da população sobre o paraibano Pedro Américo, visto como o pintor do quadro da Independência, mas que na verdade foi muito mais: professor, arqueólogo, sociólogo, cientista, filósofo e deputado federal. “Foi um brasileiro gigante que nós temos orgulho de ser conterrâneo”, concluiu.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, elogiou a sugestão de Tarcísio Bruno, que a exemplo de outros colegas, honra e dignifica a categoria, não só como profissional, mas como poeta e assegurou que o Sindicato dará todo o apoio necessário à concretização da ideia.

InfoJus Brasil: com informações do portal Paraíba Total

TJDFT reajusta indenização de transporte dos Oficiais de Justiça

O TJDFT aprovou, nesta terça-feira (25), o reajuste da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça, que passará dos atuais R$ 1.801,00 para R$ 2.075,88. O valor ficou aquém do pleiteado pela UniOficiais/Sindojus-DF e pela Aojus no processo administrativo próprio, no qual as entidades representativas demonstraram a necessidade da recomposição.

No final dos trabalhos os dirigentes tratam, inclusive com o Presidente do TJDFT que qualquer valor abaixo de R$ 2.500 seria insuficiente para repor minimamente as perdas inflacionárias desde o último reajuste em 2016. “Mas de maneira incompreensível a Administração do Tribunal optou por apenas igualar o valor com o da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, tornando-se o Tribunal da União que concedeu menor percentual de reajuste para os seus Oficiais”, enfatiza o presidente Gerardo Lima.

Segundo o presidente da UniOficiais, a entidade estuda todas as possibilidades e já prepara medidas para que a decisão seja reconsiderada. “Diante da absoluta insuficiência desse reajuste a luta agora será intensificada ainda mais”, completa.

Para Gerardo, a ideia inicial é marcar uma assembleia em breve para que a categoria construa coletivamente as medidas que irá adotar nesse contexto. De acordo com ele, é muito importante que a categoria atue unida para demonstrar a completa insatisfação com esse reajuste irrisório depois de tantos anos de perdas inflacionárias.

“Paralelamente, estamos atuando para garantir a concessão do auxílio-transporte para todos os Oficiais de Justiça. Ontem, inclusive, o presidente deixou claro que a indenização de transporte não cobre o deslocamento residência-Fórum, razão pela qual não há incompatibilidade do pagamento simultâneo da indenização de transporte e do auxílio-transporte, mas a questão ainda aguarda parecer do setor de legislação de pessoal”.

“Enfim, ficamos todos indignados com a decisão de ontem, mas isso apenas nos motiva para seguirmos lutando ainda mais pelos pleitos dos Oficiais. Já está mais do que provado de que apenas com muita perseverança temos conquistado paulatinamente nossos direitos!”, finaliza.

InfoJus Brasil: com informações da UniOficiais/Sindojus-DF

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Presidente da Assojaf-DFTO participa de nova reunião sobre a implantação do mandamus no TRF-1


O presidente da ASSOJAF-DFTO e diretor regional da Fenassojaf Márcio Martins Soares participou, no último dia 18 de outubro, de uma nova reunião no TRF-1 para a implantação do projeto piloto do Mandamus no Regional.

A videoconferência contou ainda com as presenças do juiz federal em auxílio à Corregedoria Regional da Justiça Federal da 1ª Região (Coger), Náiber Pontes de Almeida, o juiz federal em auxílio à Presidência do CNJ, Rafael Leite Paulo, e o servidor do TJRR, também em auxílio ao Conselho, Henrique Acquati Negreiros; os diretores do Foro da SJDF, a juíza federal Edna Márcia Silva Medeiros Ramos, e da SJRO, o juiz federal Walisson Gonçalves Cunha, além do diretor do NUCOV Abias Loiola e de representantes de Tecnologia da Informação do Tribunal e do CNJ.

O objetivo principal foi tratar da normatização da ferramenta, que, a princípio, será utilizada experimentalmente por dois Oficiais de Justiça – um da SJDF e outro da SJRO. “A partir dessa experiência, a ferramenta será aprimorada”, explica Márcio Martins.

Na oportunidade, o presidente da ASSOJAF-DFTO enfatizou que atualmente o oficialato do Distrito Federal utiliza apenas o e-mail para o cumprimento dos mandados eletrônicos, estando ainda pendente de aprovação e publicação proposta de alteração no regulamento para a utilização de outros meios, como o WhatsApp. Além disso, de acordo com ele, cada Seção Judiciária adotou uma regulamentação específica, sendo importante, assim, a normatização do assunto pela Corregedoria, de forma a dar respaldo legal à utilização do Mandamus.

Neste sentido, ficou definido que a Corregedoria do TRF-1 irá apresentar a proposta de normatização do mandamus.

A reunião do dia 18 também tratou sobre a compra dos equipamentos que serão utilizados pelos Oficiais de Justiça, além da implementação do projeto piloto nas Seções Judiciárias do DF e RO.

Márcio sugeriu que haja melhor divulgação, por parte do Conselho Nacional de Justiça e dos tribunais, de como os Oficiais de Justiça irão utilizar a ferramenta.

De acordo com as informações fornecidas durante as reuniões sobre o tema, diferentemente do que acontece em Roraima, o Mandamus somente será utilizado a partir da distribuição do mandado no PJe, não implicando em alteração das regras de distribuição atuais.

Durante as tratativas também foi explicado que a utilização do aplicativo será voluntária. Além disto, já na tela inicial do aplicativo será possível desabilitar a geolocalização, de forma a garantir a privacidade do Oficial de Justiça.

Sobre o Sistema Mandamus – De acordo com o TRF-1, o Mandamus é um aplicativo de celular que recebe os mandados após a distribuição. Seu objetivo é proporcionar ao oficial de Justiça o cumprimento do mandado "in loco", ou seja, no local a que ele foi destinado, por meio de geolocalização, com grande otimização de tempo para os cumprimentos, evitando-se a impressão desnecessária de papeis, solução ecologicamente adequada.

O juiz federal em auxílio à Presidência do CNJ, Rafael Leite Paulo, destacou as potencialidades da ferramenta, afirmando que “o TRF1 está desempenhando um papel de linha de frente no projeto-piloto, sendo o primeiro tribunal federal a testar o sistema”. Já o juiz federal Náiber Pontes de Almeida adiantou que, “em breve, as demais Seções Judiciárias da 1ª Região também poderão contar com esse inovador sistema”.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo
Foto: TRF-1

SINDOJUS-GO: Outubro Rosa e Novembro Azul – Faça parte desse movimento!


Os meses de outubro e novembro e suas simbólicas cores rosa e azul são momentos dedicados à conscientização e a promoção da saúde. Diante desta pauta, o SINDOJUS-GO SOCIAL e o TJGO realizarão, no dia 31/10/22, um movimento estadual contra o Câncer de Mama e o Câncer de Próstata. A ação visa promover a informação sobre os cuidados com a saúde tanto das mulheres quanto do homens. Outubro Rosa e Novembro Azul – Faça parte desse movimento!
Outubro Rosa/Novembro Azul

No dia 31/10/22, às 15h, reúna seus/suas colegas em frente ao Fórum de sua comarca, vestindo-se de azul ou rosa, registre uma foto bem bacana e poste no instagram.
Não se esqueça de marcar:

#OJGOIAS #OUTUBROROSA #NOVEMBROAZUL #OficiaisdeJustiça #OficialasdeJustiça #SAÚDE @SINDOJUSGO @TJGOOFICIAL

O Outubro Rosa é um movimento internacional que visa ao estímulo à luta contra o câncer de mama. Essa ação iniciou-se em 1997, nos Estados Unidos, e foi ganhando o mundo como uma forma de conscientização acerca da importância de um diagnóstico precoce e de alerta para a grande quantidade de mortes relacionadas com essa doença.

Assim como outubro traz o Outubro Rosa, novembro chega com a sua campanha mundial de prevenção ao câncer de próstata, o Novembro Azul! O câncer de próstata atinge grande parte da população masculina e ainda é um tema que enfrenta muitas barreiras. Só em 2014, estima-se que 12 mil pessoas morreram da doença.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-GO.

terça-feira, 25 de outubro de 2022

TJMA acata pedido do Sindjus-MA e autoriza convocação de 13 novos oficiais de justiça


O presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), desembargador Paulo Velten, decidiu acatar pedido do Sindjus-MA para que fosse retomada a convocação de aprovados no Concurso Público de 2019, regido pelo Edital-GP 3/2019, para o cargo de oficial ou oficiala de justiça. A Decisão-GP 8560/2022 tem data de 10 de outubro e nela consta um novo cronograma para a convocação de 13 novos oficiais de justiça até janeiro de 2023.

Segundo a decisão, a Coordenadoria de Orçamento do TJMA manifestou-se pela possibilidade de convocação dos 13 oficiais ou oficialas de justiça, diante do crescimento da Receita Corrente Líquida do Estado do Maranhão, verificado no último quadrimestre de 2022.

Conforme o novo cronograma, o presidente Paulo Velten autorizou a convocação de três oficiais ou oficialas de justiça ainda em outubro, mais três em novembro, outros três em dezembro e quatro em janeiro de 2023.

“É louvável a decisão do presidente Velten que verificou que havia condições de fazer essa convocação e agiu da maneira mais acertada possível. Esses 13 novos oficiais e oficialas de justiça, apesar de sabermos que a necessidade é ainda maior, irão ocupar cargos que estão vagos o que, com certeza, fará muita diferença no sentido de diminuir a sobrecarga de trabalho sobre os demais e de melhorar a prestação jurisdicional”, afirmou George Ferreira.

InfoJus Brasil: com informações do Sindjus-MA

PB: Oficiais de Justiça participam do Curso de ‘Segurança Pessoal e Institucional’ na Esma de Campina Grande

Coordenadora do Curso, juíza Ana Penazzi

Oficiais e oficialas do Poder Judiciário estadual estão participando do Curso de ‘Segurança Pessoal e Institucional’. A formação com 40 alunos foi aberta, nessa segunda-feira (24), pela coordenadora acadêmica da Escola Superior da Magistratura (Esma), juíza Ana Christina Soares Penazzi Coelho. O curso continua até esta quarta-feira (26) na Esma de Campina Grande, localizada no 4º andar no Fórum Affonso Campos.

A magistrada Ana Penazzi, que também é titular da 2ª Vara Criminal de Campina Grande, ressaltou na abertura que o curso é importante para os Oficiais de Justiça, tendo em vista que esses servidores estão na linha de frente do Poder Judiciário, cumprindo medidas constritivas, intimações em lugares difíceis e de pessoas pertencentes a facções criminosas, arriscando, assim, suas próprias vidas. “Os oficiais e oficialas precisam, então, das coordenadas desta capacitação para poderem cumprir suas funções com mais segurança e menos risco”, disse Ana Penazzi.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus), Joselito Bandeira, destacou que o curso é composto por quatro disciplinas que são ferramentas muito úteis para atuação do Oficial de Justiça. “Essas ferramentas serão muito úteis para a nossa atividade, já que nos permitirá atuar de forma mais efetiva, produtiva e eficiente na concretização da nossa missão como servidores públicos, contribuindo para dar mais qualidade ao serviço e com isso ganha o Poder Judiciário e ganha a população”, enfatizou Joselito.

Oficiais de Justiça fazem curso na Esma de Campina Grande

As aulas na modalidade presencial estão ocorrendo das 8h às 12h e das 13 às 17h. Nesta quarta-feira, o horário será das 8h às 12h. Os tutores da formação são: coronel Onivan Elias de Oliveira, APF Leandro Augusto da Fonseca Feitosa, Valdomiro Bandeira da Souza Neto e o tenente/coronel Álvaro Cavalcante Filho.

Os alunos participantes são das Comarcas de: Alagoa Grande, Boqueirão, Sapé, Cuité, Campina Grande, Areia, Sousa, Remígio, João Pessoa, Santa Luzia, Bananeiras, Itaporanga, Pocinhos, Serra Branca e Umbuzeiro.

Por Marcus Vinícius

InfoJus Brasil: com informações do TJPB

TJCE publica edital com o resultado final dos aprovados no concurso para Oficial de Justiça

O Sindojus-CE parabeniza todos os aprovados e aprovadas nesse concorrido concurso, o qual teve 1.136 candidatos inscritos por vaga, e está ansioso com a chegada dos novos oficiais e oficialas



Foto: Sindojus Ceará

A tão esperada nomeação de novos Oficiais de Justiça no Ceará, uma importante conquista do Sindicato dos Oficiais de Justiça depois de oito anos de espera, está cada vez mais próxima de se concretizar. O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) publicou no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) do último dia 17 de outubro o Edital nº 14/2022, com o resultado final dos aprovados no concurso público para Oficial de Justiça. As listas trazem, ao todo, 241 nomes, sendo: 24 da comissão de heteroidentificação, 162 da ampla concorrência, 31 com deficiência e 24 negros.

A expectativa agora é em relação à quantidade de aprovados que serão nomeados. O edital prevê 10 vagas, mais 60 do cadastro de reserva, mas a carência desses servidores em todo o Estado é bem superior às 70 vagas previstas. Enquanto as demandas aumentam em um ritmo acelerado, o quantitativo de Oficiais de Justiça vem reduzindo ao longo dos anos. O Ceará possui 83 Oficiais de Justiça a menos do que há sete anos atrás. São 640 na ativa neste ano, enquanto em 2015 eram 723.

A diretoria do Sindojus já apresentou à Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP) a relação atualizada das vacâncias e comarcas com necessidade de mais Oficiais de Justiça. Atualmente, duas estão sem esses servidores: Coreaú e Parambu. Além de inúmeras só com um oficial lotado ou com quadro deficitário, a exemplo de: Acopiara, Campos Sales, Crateús, Granja, Juazeiro do Norte, Jijoca de Jericoacoara, Limoeiro do Norte, Quixadá, Santa Quitéria, Tauá, entre outras.

“A expectativa é de que tenhamos o maior número possível de Oficiais de Justiça ingressando na carreira ainda neste ano, para melhorar as condições de trabalho que estão levando a categoria a um cansaço físico e mental, dada essa carência que é iminente, inconteste e os números estão aí para provar. Precisamos de muitos Oficiais de Justiça para prover essas vagas”, reforça Vagner Venâncio, presidente da entidade.

Concurso de remoção

À luz do que estabelece o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o TJCE deverá publicar edital de um amplo concurso de remoção, permitindo a mobilidade dos que já estão em atividade e tenham interesse de ir para outras comarcas, inclusive, as deficitárias. Para tratar sobre o assunto, a diretoria vem se reunindo semanalmente com os setores responsáveis do TJ. A expectativa da entidade é de que o edital do concurso de remoção seja publicado até o fim deste mês, precedendo a entrada do efetivo exercício dos futuros Oficiais de Justiça.

O Sindojus parabeniza todos os aprovados e aprovadas nesse concorrido concurso público, o qual teve 1.136 candidatos inscritos por vaga. A categoria está ansiosa pela chegada dos novos oficiais e oficialas de Justiça. O sindicato, inclusive, já iniciou os preparativos para o Curso de Formação, que já é uma tradição da entidade.

A entidade parabeniza também a presidente do TJCE, desembargadora Nailde Pinheiro, pela sensibilidade de reconhecer a importância de ter mais Oficiais de Justiça nos quadros do judiciário cearense, o que contribuirá sobremaneira para uma prestação jurisdicional mais célere, como a sociedade tanto almeja, bem como à Comissão Organizadora do certame, que tem à frente a desembargadora Lisete Gadelha, pela excelente condução dos trabalhos.

Confira o Edital nº 14/2022 – AQUI

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE

segunda-feira, 24 de outubro de 2022

UniOficiais/Sindojus-DF presta solidariedade aos agentes da Polícia Federal atacados por Roberto Jefferson




A UniOficiais/ Sindojus-DF emite Nota de Solidariedade aos agentes da Polícia Federal que foram atacados pelo ex-deputado Roberto Jefferson durante o cumprimento de um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal contra o parlamentar.

Conforme amplamente divulgado pela imprensa nacional, Roberto Jefferson reagiu ao mandado de prisão com tiros de fuzil, além de arremessar três granadas contra a Polícia Federal que estava no local. Dois policiais ficaram feridos com os estilhaços.

A UniOficiais/Sindojus-DF repudia o ocorrido e se solidariza com todo o corpo da Polícia Federal no Brasil, reafirmando ser inadmissível qualquer ato de violência praticado contra quem se encontra no exercício de suas atribuições, cumprindo uma ordem judicial.

Nossa solidariedade aos agentes!

Fonte: UniOficiais/ Sindojus-DF

Caso Roberto Jefferson chama a atenção para riscos sofridos por servidores públicos no exercíico da função

O caso envolvendo o ex-deputado federal Roberto Jefferson chama a atenção para os riscos sofridos pelos servidores públicos no cumprimento das ordens judiciais. Conforme amplamente divulgado pela imprensa, neste domingo (23), Roberto Jefferson reagiu com tiros de fuzil e granadas a um mandado de prisão expedido pelo Supremo Tribunal Federal.

A ação foi cumprida por policiais federais que estiveram na casa do ex-deputado no Rio de Janeiro. Roberto Jefferson resistiu à ordem de prisão e disparou contra os agentes da Polícia Federal, além de lançar três granadas. Dois policiais ficaram feridos com os estilhaços e o carro da PF teve várias marcas dos tiros (foto).

A uma semana do segundo turno das eleições, algumas pessoas se sentem respaldadas pela falta de respeito ao STF, ao Poder Judiciário e aos servidores, com a tônica do enfrentamento do Executivo.

A Fenassojaf repudia o fato e se solidariza com os policiais federais, chamando a atenção para os riscos vivenciados pelos servidores públicos, entre eles, os Oficiais de Justiça, no exercício da função. Assim como os agentes da PF foram recebidos com tiros e granadas, o oficialato sofre diariamente com as mais diversas reações violentas dos intimados.

A Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais considera ser inconcebível que os servidores públicos e todos os trabalhadores brasileiros sejam tratados com tamanho desrespeito e hostilidade.

“A segurança sempre foi uma das principais bandeiras de luta da Fenassojaf. O caso envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson durante o cumprimento de um mandado de prisão evidencia que o servidor que cumpre essa determinação, assim como qualquer outra que vai contra o desejo do intimado, está sujeito a ser brutalmente violentado com tiros e granadas. Infelizmente, essa é uma situação constante na profissão do Oficial de Justiça que está sujeito a todo tipo de risco na profissão”, avalia a vice-presidenta Mariana Liria.

Para o presidente João Paulo Zambom, “é inadmissível aceitar que os servidores públicos sejam tratados com tamanho desrespeito e agressividade no cumprimento do seu dever. Temos que refletir qual será nossa atitude no dia 30 de outubro: pelo ataque ou pelo respeito aos Oficiais de Justiça e ao serviço público? Nossa atuação segue intensa, em conjunto com as associações estaduais, na garantia de maior proteção aos Oficiais de Justiça em todo o Brasil”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

IV CONOJUS (Piauí): Fique ligado(a) na programação!

Oficial de Justiça é o Elo diário entre a Justiça e o Jurisdicionado


Oevento pretende discutir questões relevantes sobre as novas perspectivas e atribuições da carreira de Oficial de Justiça face a virtualização premente dos processos judiciais, a qual diminuirá, drasticamente, os atuais atos de comunicação como citações, intimações e notificações, dentre outras funções. Desta forma, buscaremos debater melhorias na prestação jurisdicional, assim como definir outras atribuições que podem ser adicionadas ao cargo de Oficial de Justiça.

Informações: conojuspiaui.com.br


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-GO

Diretora Fernanda Garcia fala sobre atuação enquanto oficiala de Justiça e dirigente sindical, e a criação da FPO

 Gerardo Lima, presidente da UniOficiais, enalteceu que a dirigente representa bem a evolução na luta dos Oficiais de Justiça e a liderança que as mulheres vêm assumindo no movimento sindical

Fotos: Reprodução

Fernanda Garcia, diretora Financeira do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), foi a convidada da 10ª edição do UniCast, podcast produzido pela Associação Nacional União dos Oficiais de Justiça do Brasil (UniOficiais-BR) e pelo Sindojus DF. No bate-papo com Gerardo Lima, presidente das entidades, o qual teve cerca de 30 minutos de duração, ela falou sobre a sua atuação enquanto Oficiala de Justiça, diretora do sindicato e o processo de criação da Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça (FPO). “Com certeza, são informações muito importantes para todos os Oficiais de Justiça do Brasil”, disse Gerardo.

Ele enalteceu ainda que o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará é referência para a categoria e tem conquistado avanços importantes. Entre eles, destacou que o Sindojus Ceará foi uma das entidades protagonistas da criação do Instituto Nacional dos Oficiais de Justiça Leon Prata Neto (Unojus), que oferece suporte técnico à FPO, ferramenta de fundamental importância para a valorização da categoria em âmbito nacional.

“Fernanda representa muito bem essa evolução na luta dos oficiais e a liderança que as mulheres vêm assumindo no movimento sindical e associativo da nossa categoria. Temos certeza de que irão gostar”, frisou Gerardo Lima.

Primeira edição

Em agosto deste ano, o presidente Vagner Venâncio foi o convidado da primeira edição do UniCast, oportunidade em que falou sobre as particularidades do trabalho desenvolvido por Oficiais de Justiça no Ceará e as recentes conquistas registradas no Estado, entre elas: a majoração da Indenização de Transporte (IT) e a realização de concurso público para Oficial de Justiça, entre outros assuntos.

Confira a 10ª edição do UniCast na íntegra:


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE

Sindicato dos Oficiais de Justiça de Minas Gerais completa 20 anos


Hoje, dia 19/10/2022, é uma data imensamente importante para toda a categoria dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais, por termos a honra de comemorar os 20 anos de muita luta e história do SINDOJUS/MG, representante aguerrido e defensor intransigente dos direitos e das necessidades do oficialato mineiro! O privilégio de comemorar esta significativa data se deve sobretudo à resiliência e garra de cada Oficial e Oficiala de Justiça que obstinadamente lutou, durante toda essa jornada, pela valorização e respeito da tão honrosa profissão. Esta nobilíssima entidade sindical é a materialização da força do oficialato nos mais longínquos rincões dessa imensa e plural “terra das Gerais”. Portanto, enquanto houver união, sempre haverá esperança por um futuro melhor!

Durante toda a trajetória do sindicato, sempre foi natural o enfrentamento de alarmantes desafios. Em busca não só de defender os interesses e direitos profissionais, mas também a cidadania destes devotados servidores, o SINDOJUS/MG protagonizou importantes mobilizações em nome da ilustre classe que representa, tais como: lutas por reajuste da verba indenizatória da Assistência Judiciária; pelo pagamento do Adicional de Periculosidade; pela aposentadoria especial; pelo Adicional Noturno e pagamento de Horas Extras; pela exigência do nível superior para ingresso no cargo, defendendo a aprovação de projetos na Assembleia Legislativa e no Senado Federal; pela equiparação da verba da Assistência Judiciária à Tabela D; pela isenção de ICMS e IPI na aquisição de veículos; pelo direito ao Porte de Armas; pela extensa pauta de reivindicações que motivou a categoria, sob sua liderança, a realizar as históricas e memoráveis greves nos anos de 2009 e 2013, sendo a última em conjunto com os demais sindicatos do judiciário estadual mineiro, SINJUS e SERJUSMG. Não se pode deixar de destacar também a conquista, em conjunto com as demais entidades sindicais, de uma mesa permanente de negociação com o TJMG.

Outras batalhas travadas durante essas duas décadas de muito esforço e dedicação das direções sindicais, amparadas pela tão importante força de base, também merecem destaque pelo incontestável valor fático e material do engajamento, como são exemplos a somatória de forças contra reformas que visavam sucatear o serviço público brasileiro, a realização de eventos memoráveis para a classe, como o III CONOJUS, a volta de publicação de edital de concurso para Oficial de Justiça, mesmo em contextos de extrema adversidade, entre muitas outras mobilizações e vitórias, às vezes a quem das merecidas, porém longe da inércia e letargia, que certamente muitos danos poderiam impor à categoria.

O SINDOJUS/MG privilegia e se submete, sim, à via do diálogo, da negociação. Porém, jamais se curvará ou fugirá à luta diante de qualquer ameaça aos legítimos interesses da classe que representa!

A razão primordial da existência desta abalizada entidade sindical é a defesa dos interesses da categoria que representa, mas também o desenvolvimento da própria sociedade, mediante a busca ininterrupta da evolução na prestação do serviço público de qualidade.

Por tudo isso, o SINDOJUS/MG, no ápice comemorativo de seus vinte anos, reafirma o perene compromisso de sempre lutar pela categoria e honrar os desideratos coletivos assumidos pela entidade, além da busca obstinada por maior bem estar social.

Diante de tamanha importância desses preceitos, não poderiam deixar de constarem descritos no estatuto, como “Objetivos, Prerrogativas e Deveres” do sindicato:
I – representar e defender perante as autoridades administrativas e judiciárias, em todas as suas instâncias, os interesses coletivos da categoria profissional e interesses individuais de seus sindicalizados relativos às atividades funcionais e reivindicações salariais, podendo atuar na condição de substituto processual e autor em ações de interesse funcional dos seus sindicalizados, propondo, encaminhando e fiscalizando ações que visem à defesa e preservação da saúde, da segurança ocupacional e das condições de trabalho;

II – lutar pelo aperfeiçoamento permanente de seus filiados e dos integrantes da categoria, podendo, para tanto, promover cursos de aperfeiçoamento e extensão universitária;

III – representar seus filiados perante qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nas questões concernentes à sua condição de servidor público;

IV – colaborar com as demais entidades representativas e prestigiá-las;

V – estabelecer intercâmbio com as demais organizações sindicais do funcionalismo público nos âmbitos municipal, estadual e federal;

VI – promover discussão de questões de caráter social, cultural, político e econômico de interesse dos Oficiais de Justiça;

VII – contribuir para o aperfeiçoamento das relações dos servidores públicos com a administração pública, principalmente daquelas que dizem respeito aos servidores desta categoria;

VIII – participar de negociações coletivas visando defender os interesses da categoria;

IX – instaurar dissídio coletivo perante o Judiciário, nos casos pertinentes;

X – colaborar direta ou indiretamente para o desenvolvimento social, desportivo e cultural, através da criação, instalação e manutenção de locais para lazer e estudos de seus filiados;

XI – instituir cooperativa de crédito, consumo ou outras voltadas para os interesses da categoria;

XII – manter veículo de comunicação, informação e divulgação dos assuntos de interesse da categoria e dos filiados, ficando estabelecido como principal fonte de informação o sítio eletrônico do Sindicato;

XIII – impetrar todo e qualquer procedimento judicial, inclusive Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Direta de Constitucionalidade (ADC), Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança Coletivo ou Individual, habeas corpus, habeas data, Mandado de Injunção e demais procedimentos previstos no ordenamento jurídico, mesmo que não elencados neste estatuto, para atender os direitos da categoria profissional representada, inclusive como substituto processual e com fundamento no artigo 8º, III, da Constituição Federal de 1988;

XIV – lutar pela aplicação e respeito às normas que estabelecem direitos aos seus filiados;

XV – exercer o livre direito de organização de seus filiados, para manter conversações e negociações junto aos representantes dos três poderes constituídos no país;

XVI – filiar-se ou se desfilar à federação, central sindical ou à entidade sindical nacional ou internacional, desde que haja aprovação da Assembleia Geral dos Sindicalizados;

XVII – representar a categoria em congressos, conferências e encontros de qualquer natureza, dentro e fora da sua base territorial;

XVIII – intermediar serviços em favor dos filiados, usando suas instalações e equipamentos, desde que não contrariem os interesses e as finalidades precípuas do Sindicato;

XIX – combater qualquer forma de discriminação em relação à raça, gênero, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência ou orientação política, sexual, filosófica ou posição social;

XX – lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito à justiça social e pelos direitos fundamentais do ser humano e previstos nos enunciados da Organização Internacional do Trabalho;

XXI – manter uma política de integração do SINDOJUS-MG na busca de filiação de Oficiais de Justiça em todas as comarcas do Estado de Minas Gerais, envidando esforços para fortalecimento da base sindical.
O SINDOJUS/MG, dádiva do oficialato mineiro nos dias atuais, é resultado de um trabalho bidecenal realizado por homens e mulheres que, por meio de seus acertos e aprendizados, se dedicaram e ainda dedicam, sacrificando muitas vezes suas próprias concepções e objetivos pessoais, em prol de uma evolução plena do interesse comum da classe à qual pertencem.

A luta sindical nunca foi fácil, mas é por meio dela que as reivindicações e direitos da categoria serão conquistados! Pautada sobretudo no diálogo, na união, no trabalho coletivo e na transparência, a cada passo bem-sucedido rumo às conquistas tão almejadas, renovam-se as esperanças de, juntos, a base da categoria, sob a regência da entidade sindical, alcançarem as soluções tão necessárias.

A Diretoria e Conselho Fiscal do SINDOJUS/MG, gestão “UNIÃO, VALORIZAÇÃO E LUTA”, parabenizam a todos(as) os(as) colaboradores(as) e Oficiais(las) de Justiça que se dispuseram a escrever a história do oficialato mineiro, com sua importante contribuição no cenário nacional, ao longo desses vinte anos de existência sindical, com união, muitas lutas e importantes vitórias!

Parabéns a toda a categoria! Parabéns SINDOJUS/MG, pelos 20 anos de história, cravada na eterna e importante memória do sindicalismo nacional!

#UnidosSomosMaisFortes #SindicatoForte

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MG

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Projeto CEM avança em mais 28 comarcas do Estado de Goiás

O curso de formação é o fruto de diálogo entre SINDOJUS-GO, TJGO e EJUG.


O SINDOJUS-GO, por meio de sua diretoria, informa que o Projeto de Expansão da Central Eletrônica de Mandados (CEM) tem sua continuidade na 6ª, 10ª e 11ª região, com avanços às Unidades Judiciárias, acesso dos Oficiais de Justiça ao PROJUDI-PJD, certidão dentro do Sistema, com toda a distribuição e controle também no próprio PROJUDI-PJD. O despacho foi emitida no dia 14/10/2022 pela Presidência do TJGO.

A expansão da CEM para a sua 5ª etapa foi determinada pelo Presidente do TJGO, Des. Carlos Aberto França. A CEM é um Projeto Prioritário da Presidência, cuja implementação foi determinada pelo Conselho Nacional de Justiça na última inspeção realizada do TJGO.

A próxima etapa do Projeto CEM contempla mais 28 comarcas até o final de novembro desde ano.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Fenassojaf realiza live sobre o prazo de migração do regime de previdência e as alterações trazidas pelo PLV 24



A Fenassojaf realiza, na quarta-feira (19), uma live que irá tratar do prazo de migração do regime de previdência do servidor público federal e as alterações trazidas pelo Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 24/2022, antiga MP 1119.

A reabertura do prazo de migração até 30 de novembro foi aprovada pelo Senado Federal no último dia 4 de outubro. Além da adesão ao regime de previdência complementar da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), o projeto também traz a mudança na natureza do fundo, que passa de pública para privada.

Para falar sobre o tema e tirar as dúvidas dos servidores sobre a migração, o advogado da Fenassojaf Rudi Cassel (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados) abordará o assunto, ao lado do diretor de seguridade da Funpresp-Jud, Edmilson Chagas.

A transmissão da Fenassojaf acontece às 19 horas do dia 19 de outubro, ao vivo, pelo canal da Associação Nacional no Youtube e página no Facebook.

“A aprovação de mais essa janela de migração é um assunto que gera muitas dúvidas nos servidores. Por isso, nossa equipe técnica irá esclarecer aos telespectadores nesta importante live que a Fenassojaf promoverá no dia 19 de outubro. Convido todos os colegas para acompanharem e aproveitarem a oportunidade para esclarecerem suas dúvidas”, finaliza o presidente João Paulo Zambom.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

SINDOJUS-GO recebe a chapa 1, candidata à diretoria do SINDJUSTIÇA

O SINDOJUS-GO, sempre aberto ao diálogo, recebeu uma visita de cortesia dos candidatos integrantes da Chapa 01 das eleições sindicais do SINDJUSTIÇA e do Deputado Estadual Karlos Cabral, nesta terça-feira, dia 11/10/22.

Entre os representantes do SINDOJUS-GO, estavam presentes Eleandro Alves Almeida, Presidente; Carolina Rosa Santos, Vice-presidente; Alessandro Gonçalves Barbosa, Secretário-geral e Diretor do Núcleo de Assuntos Sindicais e Coordenador de Regionais; Jannaína Patrícia Pereira, Diretora Financeira e Administrativa; José Moizaniel Formiga Dias, Diretor de Núcleo Político e Comunicação e os Oficiais de Justiça Norval Berbari e Victor Gadelha. Presentes na reunião, a chapa 1 para as Eleições da Diretoria do SINDJUSTIÇA compareceram Fabricio Duarte, Wagner Machado, Sayuri Tanaka, Luzo Gonçalves.

Entre as apresentações e objetivos propostos foi reafirmado o compromisso de união das categorias e da proximidade ao representante político na ALEGO – Deputado Estadual Karlos Cabral.

O SINDOJUS-GO zela sempre pelo respeito à diretriz da unicidade democrática, ouvindo e conversando com quaisquer instituições e figuras públicas, propondo-se a um debate franco e respeitoso.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-GO

Corte mato-grossense oferece curso sobre repressão ao crime organizado

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça

Princípios históricos e atualizados sobre o crime organizados serão tratados no curso ‘Fundamentos para a repressão ao Narcotráfico e ao crime organizado’, organizado pela Escola da Magistratura do Mato Grosso que está com as inscrições abertas. A ação pedagógica trabalhará a apresentação de temas como economia das drogas, dinâmica do narcotráfico e crimes conexos; organização criminosa no exterior; organização criminosa no Brasil e tópicos especiais em repressão ao narcotráfico e ao crime organizado.

Realizado no formato ensino a distância, a capacitação conta com a colaboração da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), parceira da Esmagis-MT no aperfeiçoamento funcional de membros e servidores. As aulas começam em 31/10 e seguirão até 8/4/2023, com um total de 80 horas.

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça; na Segurança Pública; nas polícias brasileiras (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Polícias Militares) e no sistema penitenciário.


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MT

Sindojus-PB promoverá evento voltado à prevenção do câncer de mama

Incorporado à Campanha Outubro Rosa, o Sindojus-PB promoverá às 9h da manhã da próxima sexta-feira (21) no auditório de sua Sede, em João Pessoa, evento focado na prevenção e no tratamento do câncer de mama, por meio de mini palestras, no qual, ao final, será prestada homenagem especial à Oficiala de Justiça da Comarca da Capital, Fernanda Suassuna.

Os temas versarão sobre judiciário e saúde da mulher; saúde pública, direito de toda mulher; importância do acesso à informação para a saúde da mulher; políticas públicas e saúde da paciente oncológica; câncer de mama na Paraíba; importância da educação como elemento de exercício da cidadania e acesso à saúde; dignidade da mulher portadora de câncer de mama e importância da assistência de enfermagem em oncologia feminina.

As palestrantes serão Maria das Graças Morais Guedes (desembargadora vice-presidente do TJ), Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti (desembargadora-presidente da 1ª Câmara Cível e vice-presidente do TRE), Carmen de Fátima Queiroz Sá e Benevides (presidente da AEMP), Daniella Velloso Borges Ribeiro (senadora), Paula Francinete Lacerda Cavalcanti de Almeida (médica), Edjane Silva Alvino Panta (médica), Betânia dos Anjos Barros de Oliveira (professora) e Rayra Maxiana Santos Beserra de Araújo (presidente do Coren-PB).

“A preocupação com a saúde dos nossos filiados é uma constante e esta será mais uma ação que realizaremos nesse sentido, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, bem como difundir o acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução do número de casos e de mortalidade”, afirmou o presidente Joselito Bandeira.

Ao final, haverá sorteio de brindes fornecidos pelos parceiros do Sindojus-PB.

InfoJus Brasil: com informações do Portal Cândido Nobrega

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Câmara aprova limite para penhora de faturamento

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece um limite para a penhora de faturamento de empresa em processo trabalhista. O texto, que segue para o Senado, limita a 10% das receitas mensais, deduzidas as despesas com salários dos empregados.

Atualmente não há um teto fixo, apenas a orientação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. A média de bloqueio costuma ser de 30%.

O Projeto de Lei nº 3083, de 2019, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma conclusiva. Foi apresentado pelo PSB um recurso para que a questão fosse levada ao Plenário da Câmara. Mas como foi protocolado fora do prazo regimental, a proposta seguirá agora ao Senado após aprovação da redação final.

O ponto de discordância do PSB era a previsão de um teto de 10% para a penhora de faturamento de empresa. O texto estabelece que o juiz levará em consideração o caso e as provas existentes ao determinar a penhora para garantir o pagamento da dívida em tempo razoável, mas “sem tornar inviável a atividade empresarial”.

O projeto original, do ex-ministro da Indústria, Comércio e Serviços, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), estabelecia um teto maior, de 20% do faturamento. Para ele, na pressa de finalizar a execução, principalmente de dívidas trabalhistas, o Judiciário termina por bloquear percentuais mais altos, “o que acaba por comprometer o funcionamento da empresa e ameaça a extinção de dezenas ou milhares de empregos”.

Hoje não há limitação legal para a penhora de faturamento pela Justiça do Trabalho, de acordo com a advogada Alessandra Barichello Boskovic, sócia do escritório Mannrich e Vasconcelos. Mas o Código de Processo Civil (CPC) já contém o dispositivo que os deputados pretendem incluir na CLT e alerta que o percentual fixado pelo juiz deve propiciar a satisfação do crédito exequendo, sem tornar inviável o exercício da atividade empresarial.

Existe ainda uma orientação do TST de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. “Ao analisar a jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho, é comum observarmos a limitação em 30% do faturamento ou menos”, afirma Alessandra.

A advogada destaca que a penhora do faturamento é uma medida executória considerada extrema, utilizada só depois de esgotadas as formas menos gravosas estabelecidas pelo CPC. “A norma processual prevê uma ordem de preferência para a penhora, que contempla 13 ‘degraus’. A penhora de faturamento da empresa é o décimo”, diz.

O bloqueio de parte do faturamento acontece quando não são localizados dinheiro, veículos, imóveis ou bens móveis. “Trata-se de uma empresa que, muito provavelmente, está operando no limite da viabilidade econômica”, afirma a advogada.

O projeto também prevê que a emissão da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas poderá ocorrer após a penhora de percentual do faturamento da empresa pela Justiça, quando o valor cobrir o débito trabalhista.

O documento é expedido quando a Justiça trabalhista reconhece que os débitos do empregador estão garantidos por bens penhorados. Tem o mesmo efeito da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, permitindo que a empresa participe de licitações públicas ou contrate empréstimos.

Fonte: Valor Econômico

(Extraído do site da Fenassojaf)

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022: confira a relação de oficiais de Justiça eleitos

Oficiais de Justiça em diversas regiões do Brasil concorreram às eleições deste último domingo (02) e foram eleitos para cargos de deputado federal e estadual, bem como suplentes, na Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.

Dos 21 Oficiais candidatos, o deputado federal Ricardo Silva (PSD/SP) foi reeleito com mais de 133 mil votos para o Congresso Nacional, bem como Karlos Cabral (PSB) foi eleito deputado estadual em Goiás com 18.777 votos.

Outros três Oficiais de Justiça ficaram na suplência para a Câmara dos Deputados, sendo Charlles Evangelista (PP/MG), Bacelar (PSD/MA) e Alba (União/SC).

Nos estados, os Oficiais suplentes são: Valdir Batista (MG), Eliel Faustino (PA), Norberto Carneiro (PB), Vicente Oficial (PB), Eduardo Gomes (RN), Prof. Luís Claudio (RR), Fernando Amorim (SC), Mário Neto (SP) e Luiz Eduardo (SE).

Segundo Ricardo Silva, "há muitos projetos que atacam as nossas atribuições, pretendem transferir para cartórios extrajudiciais atividades típicas de Estado-Juiz. Não podemos aceitar tamanhos ataques e seguiremos ativos na apresentação de boas propostas e atuaremos nas comissões para defender nossa categoria".

A Fenassojaf parabeniza o deputado reeleito, assim como os demais candidatos, e reafirma o compromisso de uma atuação conjunta em favor dos Oficiais de Justiça de todo o Brasil. Para o presidente João Paulo Zambom, são muitos projetos em andamento nas Casas Legislativas que retiram direitos e atribuições dos Oficiais de Justiça e dos servidores públicos. “Outros projetos que pretendem implementar o Estado mínimo, com visível prejuízo à população. Teremos muito trabalho pela frente e a eleição de candidatos comprometidos com o bom atendimento à sociedade, através do serviço público, é um alento para continuarmos a batalha. Parabéns aos colegas que se candidataram, aos eleitos e suplentes. Parabéns, Ricardo Silva”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo/
Foto: Tribuna Ribeirão

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

sábado, 8 de outubro de 2022

Aojus-BA repudia declaração de desembargador que afirmou que o “câncer do judiciário” são os trabalhadores concursados


FOTO: REPRODUÇÃO

Causou indignação entre os oficiais de justiça a declaração do desembargador Raimundo Cafezeiro, em entrevista jornalística, essa semana, onde ele externa sua opinião de que o “câncer do judiciário” são servidores e magistrados concursados que, por conta da estabilidade, “não trabalham e não têm compromisso com a causa pública”. No entendimento da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia (AOJUS-BA), o “câncer do judiciário” é a distância entre o 2º e o 1º grau, que faz com que desembargadores como ele não saibam o que acontece no dia a dia do próprio judiciário.

“Com relação ao concurso público, não causa estranheza ouvir isso de um desembargador que entrou pelo Quinto Constitucional, ou seja, não é concursado, veio da advocacia e nunca esteve do lado de dentro do balcão”, salientou Itailson Farias, presidente da entidade classista. “Se o 2º grau soubesse o que acontece no 1º grau, eles saberiam que o que a gente tem é muita falta de estrutura. Inclusive, já é público e notório que os computadores não estão mais funcionando dentro do judiciário baiano e ainda se fala em justiça 100º digital. Então o desembargador precisa descer do pedestal e procurar se inteirar da realidade dos servidores e magistrados, conhecendo a falta de estrutura que se tem para trabalhar”, rebateu.

De acordo com Farias, atualmente o judiciário baiano já vive na dependência de gente de fora do quadro: estagiários, voluntários, terceirizados, servidores da prefeitura. “Se tirar esse povo, o judiciário baiano fecha. Aí o desembargador vem dizer que o “câncer do judiciário” é a vitaliciedade do concurso público. Ele precisa é conhecer a realidade do judiciário baiano”, disparou.

Ainda na opinião do presidente da AOJUS-BA, o “câncer do judiciário” baiano é a má gestão, a falta de condição de gerir o poder com uma gestão de apenas 2 anos. “Não existe uma gestão da coisa pública de forma eficiente graças à estrutura do que é hoje o sistema. Não existe uma continuidade dos projetos. A gente vê esses planos diretores ficarem apenas no planejado. O que mais tem é gente de fora do quadro e ele ainda quer botar a culpa no servidor concursado que trabalha nas condições oferecidas? Existem ferramentas legais para punir os maus servidores e magistrados”, disse.

InfoJus Brasil: com informações da Aojus-BA

Fenajufe apresenta pauta de reivindicações da categoria ao Conselho da Justiça Federal e Superior Tribunal Militar


Durante a reunião, o STM confirmou reajuste na I.T. dos Oficiais de Justiça, que passará a R$ 2.075,88

A Fenajufe realizou duas importantes reuniões nesta sexta-feira (7) para apresentar a pauta de reivindicações das servidoras e servidores do Poder Judiciário da União. A primeira delas, presencial, foi com o secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juiz Daniel Marchionatti Barbosa; a segunda, que ocorreu de forma virtual, foi com o diretor de administração do Superior Tribunal Militar (STM), Lauro Luis Pires da Silva.

Participaram das reuniões as coordenadoras Lucena Pacheco e Soraia Marca e o coordenador Roberto Policarpo. Destaque da Fenajufe para a confirmação do STM sobre o reajuste da Indenização de Transporte para os Oficiais de Justiça que passará a ser de R$ 2075,88 após solicitação da Federação.

O documento levado pela Federação contém 19 itens, entre eles a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de técnico judiciário (NS), reenquadramento dos auxiliares, carreira judiciária, acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça, regulamentação da Polícia  Judicial.


Conselho da Justiça Federal

No início da manhã a Fenajufe foi ao CJF para se apresentar ao secretário-geral, Daniel Barbosa, — no cargo após a posse da presidente do Conselho, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em agosto — e tratar da pauta, citada acima, com pontos importantíssimos para a categoria. A chefe de gabinete, Andrea Viana Ferreira Becker, também participou do encontro.

A Fenajufe reiterou ao secretário a urgência da retomada dos trabalhos do Fórum Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores do PJU no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ampliar a discussão sobre os temas levantados e tratar da reestruturação da carreira.

Um tema essencial que estava sendo tratado no Fórum, explicou a coordenadora Lucena Pacheco, é o NS. O nível superior foi vetado por Jair Bolsonaro no PL 3662/21, que extingue cargos de auxiliar e de técnico judiciário e cria cargos de analista no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Federação e Sindicatos de base já trabalham no Congresso Nacional pela derrubada do veto nº 51/2022. Os coordenadores ressaltaram a importância de um posicionamento do CJF em defesa do nível superior.

Barbosa, por sua vez, se mostrou sensível às pautas levadas pela Federação. O SG demonstrou interesse, também, na retomada dos trabalhos do Fórum de Carreira, como amplo espaço de discussão. Os diretores defenderam a participação oficial do CJF e de todos os Conselhos.

Superior Tribunal Militar

Da mesma forma, a Federação apresentou ao Superior Tribunal Militar as pautas de interesse dos servidores e foi bem recebida pelo tribunal. Participaram da reunião virtual o diretor de administração do STM, Lauro Luis Pires da Silva, o diretor de orçamento e finanças, Camilo Rey Laureto e a chefe da seção de programação orçamentária e financeira, Juliana Lanaro Ribeiro.

Durante a reunião, Juliana Ribeiro confirmou que, após a solicitação da Fenajufe, foi realizada uma análise do impacto no orçamento para concessão do reajuste na Indenização de Transporte dos oficiais da Justiça Militar. Nesse sentido, o diretor-geral, José Carlos Nader Motta, deferiu o pedido e foi encaminhado ato normativo para assinatura do presidente do tribunal, ministro Lúcio Mário de Barros Góes, com a majoração da IT no valor de R$ 2075,88.

O CJF e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) já haviam reajustado a IT dos OJAFs de R$ 1.479,47 para R$ 2.075,88 (índice de 40,31%) em agosto; já o Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 1.401,08 para R$ 2.500,00, desde julho, reajuste de 78,43%.



Pauta de reivindicações

A Fenajufe encaminhou ao CJF e ao STM a seguinte pauta de reivindicações dos servidores do PJU:

1) Política salarial;

2) NS;

3) Reenquadramento dos auxiliares;

4) Carreira judiciária;

5) Políticas específicas de valorização de cada cargo;

6) Garantia aos servidores que complementaram os requisitos, até 18/01/95, ao recebimento na aposentadoria da vantagem prevista no art. 193 do RJU;

7) Acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça;

8) 13,23% - Tema 1061 STF RE 1.208.032/DF;

9) Regramento para ocupação de funções comissionadas e cargos em comissão;

10) Acumulação da GAE e GAS com função comissionada e cargos em comissão para agentes de Polícia Judicial;

11) Regulamentação da Polícia Judicial;

12) Adicional de Qualificação;

13) GAS na aposentadoria;

14) Estudos sobre atualização das estruturas de mobilidade na carreira;

15) Trabalho remoto, teletrabalho, inovações tecnológicas;

16) Incremento orçamentário para os planos de saúde de gestão própria e reajuste da parcela paga pela União;

17) Quitação dos passivos devidos à categoria;

18) Combate ao assédio moral e sexual; e

19) Combate a todas as formas de discriminação.

A proposta é que dada a condição permanente do Fórum, com a retomada dos trabalhos, todos esses pontos da pauta sejam debatidos.

Raphael de Araújo

Fonte: Fenajufe

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