quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

PARAÍBA: SINDOJUS -PB participa de solenidade da sanção da Lei do novo PCCR no TJPB

Representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado da Paraíba (SINDOJUS-PB), Antônio Carlos Morais e Ivandecarlos Mendonça, estiveram presentes no ato de solenidade de sanção pelo governador Ricardo Coutinho da lei do novo Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) dos servidores do Tribunal de Justiça (TJPB), no dia 14 de dezembro, às 18h, no Salão Nobre, cuja iniciativa se centrou no presidente deste órgão judiciário, Desembargador Abraham Lincoln, com o apoio concentrado de sua assessoria e desembargadores.

A Lei em voga, segundo o Desembargador Abraham Lincoln, representa avanços remuneratórios significativos, abrindo, definitivamente, o ambiente democrático deste órgão judiciário com as entidades representativas dos servidores do TJPB.

No ensejo, o governador Ricardo Coutinho confirmou a implantação legal da data-base de reajuste salarial para o início do ano vindouro, o que irá beneficiar, também, proposta do TJPB neste compasso.

O SINDOJUS-PB reconhece, formalmente, que a gestão do Desembargador Abraham Lincoln incrementou algumas importantes propostas elencadas nos processos administrativos nºs 254.038-0 e 291.029-2, da lavra desta entidade classista, que sempre manteve a coerência dos pleitos do interesse da categoria, alguns contemplados com a sanção do novo diploma legal do PCCR, viabilizando, por tabela, o presidente do TJPB a abertura administrativa para o debate oportuno de superação de outras demandas remuneratórias e de condições de trabalho dos servidores deste Tribunal.

A Diretoria.

Fonte: SINDOJUS / PB

APOSENTADORIA ESPECIAL: PLP 330/2006 poderá ser votado no dia 21/12/2011

PLP 330/06 ESTÁ NA PRÉ-PAUTA DA ÚLTIMA SESSÃO DA CTASP EM 2011

O PLP 330/2006, de autoria do deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB/RS) que dispõe sobre a regulamentação de aposentadoria especial do servidor público é o item nº 4 da pré-pauta da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Publico (CTASP), na ultima sessão do ano a ser realizada na próxima quarta-feira (21).

O relator da matéria na Comissão, deputado Roberto Policarpo (PT/DF), concedeu parecer pela aprovação, apresentado um substitutivo. O PLP 330/2006 dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial para diversas carreiras, dentre elas, os Oficias de Justiça.

A proposição foi pautada na CTASP, na sessão do dia 7 de dezembro e foi retirada de pauta a pedido de parlamentares e do Governo.

A Fenassojaf está elaborando memoriais que comprovam o direito dos Oficiais de Justiça à aposentadoria especial. O presidente Joaquim Castrillon e diretores estarão em Brasília nesta semana para fazer corpo a corpo com os parlamentares da CTASP e entregar os memoriais.

A Federação solicita que as Assojafs de todo o país organizem caravanas para estarem no Distrito Federal na próxima quarta-feira.

A sessão da CTASP será realizada às 10h, no Plenário 12 do anexo II da Câmara dos Deputados.

ATENÇÃO: Os Oficiais de Justiça que necessitarem de alojamento em Brasília devem entrar em contato com a Fenassojaf através do e-mail secretaria@fenassojaf.org.br .

FENASSOJAF: ATUANTE NA CONQUISTA DOS DIREITOS DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA

Fonte: FENASSOJAF

15/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quinta

Os jornais Estado de Minas, Valor Econômico, Folha de S.Paulo, O Globo e Correio Braziliense noticiam que o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, solicitou ao ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão, que encaminhe uma cópia digital da ação penal aos demais ministros da corte para não "retardar ainda mais" uma decisão sobre o caso. O pedido é uma resposta à entrevista do ministro Ricardo Lewandowski, que admitiu à Folha de S. Paulo que há risco de parte dos crimes prescrever antes do julgamento, que só deve ocorrer em 2013 devido ao tamanho do processo.
Leia mais aqui na ConJur.

Corte no Judiciário
Em meio à pressão pelo reajuste no Judiciário, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux determinou que o governo encaminhe a proposta orçamentária original do Poder Judiciário para apreciação do Congresso, contam os jornais Estado de Minas e Folha de S.Paulo. A decisão atende a uma reivindicação dos servidores da Justiça Federal e do Ministério Público da União, que questionam corte feito pela presidente Dilma Rousseff.

Decisão política
Segundo os jornais O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S.Paulo e Correio Braziliense, a cúpula do PMDB pressionou politicamente pela decisão do Supremo Tribunal Federal favorável à liberação da posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. O presidente do STF, ministro Cezar Peluso, recebeu um apelo dos peemedebistas para votar o caso ainda este ano. Segundo relatos, diante do pedido, Peluso avisou que a questão não era política, mas jurídica. Leia mais aqui na ConJur.

Melhores práticas
O jornal O Globo lembra que a relação entre o trabalho do Judiciário e ações de inclusão social vai dar o tom da cerimônia do Prêmio Innovare. Nesta quinta-feira (15/12), serão anunciados em Brasília, em uma cerimônia no Supremo Tribunal Federal, às 11h, os vencedores da sua 8ª edição. O Innovare premia projetos em seis categorias: Defensoria Pública, Advocacia, Juiz, Ministério Público, Tribunal e um Prêmio Especial, que pode ser em qualquer um dos setores anteriores.

Advogado no CNJ
O jornal Estado de Minas anuncia que o nome do advogado Emmanoel Campelo de Souza Pereira foi aprovado na noite da quarta-feira pela Câmara dos Deputados para a vaga que cabe à Casa indicar no Conselho Nacional de Justiça. A indicação recebeu dos deputados 360 votos favoráveis, 11 contrários e 11 abstenções. O nome do advogado será agora encaminhado para apreciação do Senado Federal.

Twitter no tribunal
A diretriz sobre o uso do Twitter transmitida pelos tribunais da Inglaterra e País de Gales diz que um membro do público que queira usar um telefone celular ou aparelho semelhante para enviar relatos de texto ao vivo deve primeiro pedir autorização. As pessoas podem apresentar um pedido formal ao tribunal ou pedir informalmente a funcionários da corte, informa o jornal Folha de S.Paulo.

Investigação generalizada
Todos os servidores que atuaram na 2ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília, nos últimos cinco anos serão investigados em um procedimento administrativo disciplinar que a Corregedoria do órgão decidiu abrir, noticia o jornal Correio Braziliense. A intenção é apurar, em todos os níveis hierárquicos, se houve responsabilidade ao permitir que uma servidora movimentasse os depósitos judiciais. Até mesmo os magistrados estão incluídos na investigação.

COLUNAS
Defensoria e OAB
Advogados renomados de São Paulo se insurgiram contra a seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, que apoia projeto para tirar da Defensoria Pública a gestão de recursos da assistência judiciária gratuita, informa a coluna de Mônica Bergamo, publicada no jornal Folha de S.Paulo. José Carlos Dias, Arnaldo Malheiros, Miguel Reale Jr., Marcio Thomaz Bastos e Eduardo Muylaert enviaram ofício à Assembleia Legislativa atacando a ideia.
Ainda de acordo com a colunista, “às vésperas de um ano eleitoral" na OAB, dizem, não há "nobreza ou comprometimento com a promoção da igualdade" na proposta. Caso contrário, a entidade lutaria por mais vagas na Defensoria e não pela "redução em 90% do orçamento da entidade que mais precisa ser fortalecida no Estado". SP tem menos defensores por usuário que Maranhão e Alagoas. A OAB não comenta.

OPINIÃO
STF e mensalão
Editorial do jornal Folha de S.Paulo diz que “enquanto o PT prossegue com sua pantomima para negar existência do mensalão, STF tarda em julgar e dá margem à prescrição de penas”. Segundo o texto, “ensaiado no PSDB mineiro e aperfeiçoado no PT de Brasília, o mensalão é um desses episódios cujo esclarecimento parece despertar pouco entusiasmo no mundo político. Não surpreende que ainda permaneça inconcluso, envolto em manto de impunidade."
Revista Consultor Jurídico, 15 de dezembro de 2011

Portal G1: Ministro do STF determina análise do Congresso de reajuste do Judiciário

Em setembro, governo cortou previsão de aumento para a Justiça.
 
Luiz Fux quer que seja votada proposta enviada pelo presidente do STF.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux determinou que o Congresso Nacional analise a proposta original do Orçamento de 2012 da União, que prevê recursos para o reajuste de salários dos servidores do Judiciário.

A decisão obriga os deputados e senadores a considerarem o pedido de aumento, que havia sido encaminhado pelo presidente do STF, ministro Cezar Peluso, e retirado do projeto de lei orçamentária pela presidente Dilma Rousseff.

Projetos de lei que sugerem o reajuste de 56% aos servidores do Judiciário e de 14,79% para os magistrados estão em tramitação no Congresso. O governo estima que o impacto total do aumento dos servidores nas contas públicas seja de R$ 7,7 bilhões.

A aprovação final do Orçamento de 2012 cabe ao Congresso e, caso o reajuste não seja incluído no texto final ou sequer seja considerado, não há consequência para os congressistas.

A decisão de Fux é resultado de um pedido feito por servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União, que questionam corte feito pelo Poder Executivo, em setembro deste ano.

O corte provocou reações no Judiciário. Peluso disse que o governo federal deveria rever e classificou como um "equívoco" a mudança na proposta orçamentário.

"Parece que houve um pequeno equívoco que o Executivo vai retificar sem dúvida. Nem precisava receber comunicação [do Executivo]. É uma coisa óbvia. Houve um pequeno equívoco", disse o presidente do STF na ocasião.

Depois do desconforto causado pela mudança na proposta do Judiciário, a presidente Dilma encaminhou uma mensagem ao Congresso informando sobre o pedido de reajuste, mas, disse que não poderia ser contemplado nas contas de 2012 devido ao "quadro de incerteza econômica mundial, onde é indispensável que o Brasil mantenha uma realidade fiscal responsável".

 Fonte: G1

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ASSOJASP - SP: Mais um oficial de Justiça morto em serviço

O CULPADO JÁ É CONHECIDO DA CLASSE

09/12/11

Tribunal de Justiça causa mais uma vítima fatal: LUCIMEIRE MANSANO

Não é de hoje que a ASSOJASP vem alertando ao TJ/SP que a sistemática de trabalho imposta aos Oficiais de Justiça é desumana.

Inclusive tem deixado claro que os atuais movimentos administrativos que são as Centrais de Mandados estão fadados ao fracasso, nos moldes em que vem sendo implantas.

A Central de Mandados de Santana é, desde seu início, um exemplo claro de como se implantar um “inferno”, como mesmo diz uma Oficial de Justiça lotada naquela unidade.

A forma de trabalho imposta pelo juiz corregedor da central de mandados leva os Oficiais de Justiça ao suicídio. Antes fosse uma simples expressão popular. Nesta quinta-feira, 08/12/11, a nossa colega Lucimeire Mansano cometeu suicídio por não mais suportar a pressão imposta pelo juiz da Central de Mandados de Santana e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, como relata uma colega amiga bem próxima:

“a gente está muito abalada ainda com o que aconteceu. Ela era muito próxima, muito amiga. Ela era uma líder... Eu estou muito abalada. Ela estava trabalhando, estava cumprindo mandado e ficou estressada com o serviço, ficou estressada, estressada... Ligou para uma amiga, uma outra Oficial e falou que não aguentava mais, que não aguentava mais o fórum, que não aguentava mais o serviço, não aguentava mais o juiz e falou que ia se matar. A outra Oficial tentou impedi-la, tentou falar com ela, mas...mas ela desligou...depois veio a notícia. Um absurdo, 46 anos... Estou passada”, afirmou a Oficial S.

Sem medo de errar, afirmamos que o TJ/SP é responsável por mais esta morte de um Oficial de Justiça e que o juiz da Central de Mandados de Santana deverá fazer uma reflexão de sua vida e assumir a parte que lhe cabe nesse trágico episódio.

Lucimeire Mansano se jogou de uma ponte da cidade de São Paulo. Ela se jogou para a dignidade. 
Fonte: ASSOJASP - SP

RIO GRANDE DO SUL: aprovado auxílio-condução para oficiais lotados no TJRS

O projeto beneficia os oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça (2º grau).

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, aprovou em Sessão do dia 13/12/2011,  por unanimidade, o Projeto de Lei n.º 207/2011 de autoria do Poder Judiciário que cria o auxílio-condução para os oficiais de justiça do Tribunal de Justiça do Estado. O benefício, que deve ser recebido mensalmente, será calculado em 15% sobre o vencimento básico do cargo.


O valor da gratificação proposta é atualmente de R$ 570,00. Considerando o Quadro de 16 Oficiais de Justiça, a repercussão mensal é de R$ 112.469,79 encontrando-se adequada ao orçamento do Judiciário (Lei nº 13.574/2010), segundo Declaração do Tribunal de Justiça.

A gratificação destina-se ao ressarcimento das despesas com condução no cumprimento de mandados, não repercutindo nas férias, nem no 13º vencimento. Segundo o Tribunal de Justiça o benefício visa a estabelecer tratamento similar entre os Oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça (2º Grau), com seus colegas do 1º Grau, que recebem a gratificação, tendo em vista cumprirem mandados em qualquer parte da Capital e, por vezes, em cidades da Região Metropolitana, não havendo zoneamento, além de atuarem nas sessões solenes do Tribunal, nas sessões de julgamento, nas audiências e plantões internos e externos.

ASSOJAF-RS pede revisão geral anual em mandado de injunção no STF


Em medida protocolada no Supremo Tribunal Federal, a associação pede que o reajuste anual previsto no artigo 37, X, da Constituição da República seja concedido pelo órgão judicial até que a determinação seja efetivamente cumprida.

Para Jean Ruzzarin, da assessoria Cassel & Ruzzarin Advogados que presta serviços à associação  em Brasília, "a matéria e a eficácia dos mandados de injunção sofreram acentuada alteração com o julgamento de outros mandados sobre greve e aposentadoria especial, em que o Supremo admite regulamentar provisoriamente lacunas legislativas da União".

O processo recebeu o número MI 4409.

Fonte: ASSOJAF - RS

14/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta

Em entrevista o jornal Folha S.Paulo, o ministro Ricardo Lewandowski afirmou que os réus do mensalão terão as penas prescritas antes que o julgamento esteja concluído. O escândalo é de 2005 e não há ainda prazo para finalizar o processo no Supremo Tribunal Federal, disse o ministro. O mensalão tem 38 réus e está à espera do voto do relator, Joaquim Barbosa. Em seguida, Lewandowski terá incumbência de revisar o processo. Só então poderá ser marcado um julgamento pelo plenário do STF.

Marcos Valério
O publicitário Marcos Valério e um dos sócios, Francisco Marcos Castilho, presos há 11 dias em Salvador, vão aguardar em liberdade o julgamento do mérito do Habeas Corpus. É o que determina liminar concedida pelo Superior Tribunal de Justiça, depois da apreciação do ministro Sebastião Reis Júnior, da 6ª Turma. Valério, acusado de ser o operador do esquema que ficou conhecido como mensalão, foi preso em 2 de dezembro, em Belo Horizonte, em sua casa na capital mineira, no Bairro Bandeirantes. As informações estão nos jornais Folha de S.Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo e Valor Econômico. Leia mais aqui na ConJur.

Críticas a nova ministra
Sob críticas de que não tem experiência suficiente, Rosa Maria Weber teve sua indicação para o Supremo Tribunal Federal aprovada nesta quarta-feira (13/12) pelo Senado, segundo o jornal Folha de S.Paulo. Ela recebeu 57 votos favoráveis, 14 contrários e uma abstenção. Os senadores Pedro Taques (PDT-MT) e Demóstenes Torres (DEM-GO) disseram que a nova ministra não demonstrou ter notório saber jurídico, requisito constitucional exigido para o cargo. Logo após a sabatina de Rosa no início do mês, alguns congressistas já haviam comentado nos bastidores que ficaram com uma má impressão da ministra. Clique aqui para ler mais na ConJur.

Briga na OAB
O jornal Correio Brazilienze informa que os presidentes das seccionais estaduais da Ordem dos Advogados do Brasil manifestaram, publicamente, seu “completo e irrestrito apoio à conduta ética e moral do presidente Ophir Cavalcante Junior”, que ocupa o cargo máximo na OAB. O apoio foi apresentado em um manifesto oficial, divulgado após reunião do Colégio de Presidentes dos Conselhos Seccionais da OAB, ocorrida pela manhã, em Brasília. O posicionamento do colegiado foi motivado por representações protocoladas contra Cavalcante, presidente nacional da instituição, durante a última sessão do Conselho Pleno da Ordem, na segunda-feira. Elas foram apresentadas por Jarbas Vasconcelos, presidente eleito e afastado da OAB do Pará, que acusa o presidente de corrupção e improbidade em função do acúmulo de cargos. Leia mais aqui na ConJur.

Bloqueio de bens
O Tribunal de Justiça de São Paulo rejeitou o recurso da Prefeitura de São Paulo para que fosse suspensa a liminar que determina a abertura de nova licitação para escolha de empresa de inspeção veicular ambiental. Com a recusa, continua valendo o bloqueio de bens do prefeito Gilberto Kassab (PSD), do secretário Eduardo Jorge (Verde e do Meio Ambiente) e de empresas e empresários ligados à Controlar -responsável pelo serviço. Ainda cabem outros recursos no TJ. O governo municipal informou, por meio de nota, que vai recorrer a eles. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. Leia mais aqui na ConJur.

Governador cassado
Em julgamento encerrado por volta das 19h30 desta terça-feira (13/12), o Tribunal Regional Eleitoral de Roraima cassou, por três votos a favor e dois contra, o mandato do governador José de Anchieta Júnior, do PSDB, e do vice-governador Chico Rodrigues (sem partido). De acordo com informações do jornal O Estado de S. Paulo, os dois são acusados de arrecadação e gastos ilícitos na campanha eleitoral de 2010. O Ministério Público Eleitoral alega que José de Anchieta e Chico Rodrigues efetuaram gastos ilícitos e adquiriram 45 mil camisetas amarelas (cor da candidatura) no valor de R$ 247.500,00 com o objetivo de distribuir aos eleitores de Roraima. A acusação partiu de Neudo Campos (PP), candidato derrotado no pleito de 2010. Clique aqui para ler mais na ConJur.

Governador multado
O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), livrou-se do risco de cassação do mandato. Por maioria de votos, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral rejeitaram um pedido do segundo colocado na eleição de 2010, Ronaldo Lessa (PDT), para que o governador fosse punido com a perda do mandato por supostamente ter usado um programa de distribuição de ovinos com o objetivo de conquistar a reeleição. De acordo com o TSE, a distribuição dos animais não teve o potencial de modificar o resultado da eleição, já que apenas 235 famílias de sete municípios foram beneficiadas. Vilela venceu a eleição por uma diferença de 75 mil votos. Ao invés de cassar o tucano, o tribunal resolveu multá-lo em R$ 10 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Briga das cadeiras
O jornal Valor Econômico traz as recentes manifestações de órgãos de classe (OAB, Defensoria Pública, Ministério Público) e de um juiz federal sobre os lugares nas salas de audiência, que influenciaria o tratamento isonômico das partes no processo penal. Discute-se a paridade de armas em razão da distribuição de oportunidades e de eficácia no uso de meios de prova no processo. Esse é o mote que levou um juiz federal, por entender que quem acusa e quem se defende devem se situar no mesmo plano topográfico e ambos equidistantes do magistrado, a acionar o Supremo Tribunal Federal na Reclamação nº 12.011. A ação ganhou mais atenção ao terem requerido admissão como amicus curiae o Conselho Federal da OAB, a Defensoria Pública da União e a Associação Nacional dos Defensores Públicos. Leia mais aqui na ConJur.

Responsabilidade dos sócios
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal trouxe um importante precendente para sócios e administradores que respondem por dívidas tributárias de suas empresas. A 2ª Turma entendeu, por unanimidade, que eles só podem ser responsabilizados se tiverem participado do processo administrativo que discutiu a cobrança dos tributos. Para o relator do caso, ministro Joaquim Barbosa, devem ser aplicados os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório desde a fase administrativa. Seu voto foi seguido pelos demais ministros. Porém, no caso analisado, que envolveu os sócios da paraense Colway Pneus, constatou-se que houve a participação das partes no processo administrativo. Por isso, o pedido não foi atendido. As informações são do jornal Valor Econômico.

Evento de juízes
O jornal O Globo conta que a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, apresentou ao Conselho Nacional de Justiça proposta para regulamentar a participação de juízes em eventos patrocinados, como cursos, seminários, encontros e competições esportivas. O texto proíbe que os magistrados tenham transporte ou hospedagem pagos ou subsidiados, mesmo que indiretamente, por pessoas físicas e empresas privadas. E obriga os tribunais a exercer mais controle sobre as atividades.

TRT sob investigação
Todos os servidores que atuaram na 2ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região, em Brasília, nos últimos cinco anos serão investigados em um procedimento administrativo disciplinar que a Corregedoria do órgão decidiu abrir nesta quarta-feira (13/12). A intenção é apurar, em todos os níveis hierárquicos, se houve responsabilidade ao permitir que uma servidora movimentasse os depósitos judiciais. Até mesmo os magistrados estão incluídos na investigação. As informações são do Correio Brazilienze.
Revista Consultor Jurídico, 14 de dezembro de 2011

APOSENTADORIA ESPECIAL: Novo relatório do Dep. Policarpo (PT) - Versão 4.0


Trecho do mais novo relatório do Dep. Policarpo (PT/DF):

PLP 330/2006.

Dispõe sobre a concessão de aposentadoria a servidores públicos que exerçam atividade de risco.

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º A concessão da aposentadoria de que trata o inciso II do § 4º do art. 40 da Constituição ao servidor público titular de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios que exerça atividade de risco fica regulamentada nos termos desta Lei Complementar.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei Complementar considera-se atividade que exponha o servidor a risco:

I - a de polícia, exercida pelos servidores referidos nos incisos I a IV do art. 144 da Constituição Federal;

II – a exercida no controle prisional, carcerário ou penitenciário, e na escolta de preso, a exercida por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais efetivos da administração carcerária ou penitenciária e a exercida pelos servidores da área de execução de ordens judiciais;

III - a exercida em guarda municipal;

IV - a exercida em perícia criminal;

V - a exercida pelos profissionais de segurança dos órgãos referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal e a exercida pelos servidores do poder Judiciário com atribuições de segurança;

VI – a exercida pelos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil, dos Estados e do Distrito Federal e a exercida pelos Auditores Fiscais do Trabalho.

APOSENTADORIA ESPECIAL

O PL 330/06, que trata da Aposentadoria Especial por atividade de risco, de maneira inesperada e surpreendentemente apareceu no site da Câmara em 29/11/11 com o parecer do relator (Dep. Roberto Policarpo) diferente daquele texto elaborado e acordado entre as categorias contempladas no projeto.  No texto que seria levado à votação na CETASP, até então constava no inciso  “I” os dois segmentos de servidores públicos que mais trabalham sob condições de risco, quais sejam:  os policiais e os oficiais de justiça. Contudo, houve uma mudança substancial, inesperada e muito preocupante para os Oficiais,  uma vez que o referido inciso “I” fora desmembrado para que a categoria dos policiais ficassem contemplados sozinhos no referido inciso, remanejando-se os oficiais para o inciso  “II”, onde seriam recepcionados juntamente com os servidores da área de perícia criminal,  que sabidamente, nem de longe, podem ser comparados com os oficiais de justiça em termos de risco da atividade, abrindo-se assim um caminho propício e provável para o veto do Poder Executivo.
 
Atentos a essa questão da aposentadoria especial, desde o início,  a ASSOJAF-SP, assim que tomou conhecimento de supostas “manobras” e mudanças no texto,  fez o alerta geral, notadamente no “grupo de discussão” dos Oficiais e convidou todos a procurar o relator do projeto para buscar esclarecimentos sobre tais fatos.  De pronto houve a manifestação da co-irmã ASSOJAF-GO,  representada pelos diligentes diretores Fábio, Eduardo do Valle, Gilvani e Claúdia, que juntamente  com os Oficiais , Erlon Sampaio e Seiji Tanaka,  viajaram urgentemente a Brasília e se juntaram  aos Oficiais Júlio Fontele e Wellington Santa Ana da Bahia e formando uma COMISSÃO estiveram conversando com o Deputado Policarpo, que por sua vez,  esclareceu que a mudança no texto se deu por conta de muita pressão das entidades representativas dos policiais, para que estes,  figurassem sozinhos no inciso “I” do Projeto e,  que por esta razão,  entendeu que os Oficiais de Justiça deveriam ser contemplados num inciso em separado, ou seja, no  “II”  juntamente com os peritos criminais,  que sabidamente não tem o mesmo peso que os policiais.
 
Nesta oportunidade, em 1º de dezembro, na Câmara dos Deputados, depois de muita argumentação, houve concordância do Deputado Policarpo, que sensibilizado , modificou o seu relatório para que os Oficiais ficassem contemplados  juntamente com os agentes penitenciários -- que sabidamente exercem atividade de alto risco --  no inciso “II”.  Vale ressaltar que os agentes penitenciários juntamente com os policiais reinavam sozinhos no projeto original enviado pelo governo.

Desta forma,  esta COMISSÃO que esteve em Brasília ontem, em 1º de dezembro de 2011,  REVERTEU mais uma vez a situação e deixou o Congresso Nacional com a sensação do dever cumprido, já que o novo parecer,  o de  Nº 4, que esperamos seja o último, já foi protocolado e deverá entrar na pauta de votação de sessão da CETASP que ocorrerá no dia 07 de dezembro próximo.  Mais uma vez,  podemos afirmar que de forma extraordinária, com muita presteza, rapidez  e acertadamente  as ASSOJAFs  de São Paulo e de Goíás, representadas respectivamente pelos Oficiais Erlon, Seiji, Fábio, Eduardo do Valle, Gilvani, Cláudia e os Ojafs Júlio Cesar e Wellington mudaram o destino e garantiram uma grande perspectiva da tão sonhada APOSENTADORIA ESPECIAL dos Oficiais de Justiça de todo o País

Fonte: Assojaf - SP

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