quarta-feira, 30 de outubro de 2024

Oficiais de Justiça eleitos reforçam a importância de ocupação dos espaços na política


Nas eleições municipais de outubro deste ano, vários Oficiais de Justiça no estado de São Paulo participaram e, até, conquistaram posições de destaque como prefeitos e vereadores, demonstrando a capacidade e a competência desses profissionais para ocupar cargos públicos de grande responsabilidade.

Os Oficiais de Justiça eleitos incluem Ricardo Silva, que venceu para prefeito em Ribeirão Preto, e Paulinho de Herculânia, reeleito prefeito de Herculânia. Além disso, Tião do Fórum (Sebastião Garcia do Amaral) foi eleito vereador em Bragança Paulista e Paulo Correia vereador de Barretos. Na cidade de Promissão, também teve o Oficial de Justiça José Aparecido Gargaro eleito vice-prefeito.

A eleição desses representantes ressalta a importância de ampliar a presença de servidores públicos na política, especialmente daqueles que têm conhecimento profundo sobre as necessidades da população e o funcionamento do sistema de justiça.

Alguns Oficiais de Justiça também ficaram como suplentes, e poderão vir a ocupar cargos no legislativo na ausência dos eleitos, incluindo André Rocha em Araras, Valtinho Nene em Catanduva, Wanderley Maduro no Guarujá e José Roberto Abdo Domingos em São João da Boa Vista.

Para o presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, a experiência dos Oficiais de Justiça no trato direto com a população os torna aptos para atuar em defesa dos interesses coletivos. “A ocupação desses espaços reforça que os Oficiais de Justiça possuem a competência e o preparo necessário para assumir cargos de liderança, promovendo um diálogo transparente e próximo da realidade da população”, explicou Cássio.

InfoJus: com informações da AOJESP

Oficiala de Justiça é atacada por cão durante cumprimento de diligência



A Oficiala Teresa Cristina Augusto, do Fórum João Mendes Júnior, foi atacada no último dia 24 de outubro por um cão durante o cumprimento de diligência no bairro Vila Monumento, no Ipiranga, em São Paulo. Por sorte, Teresa não sofreu maiores consequências e conseguiu concluir o mandado, porém, precisou fazer uso de antibióticos e da vacina antirrábica devido à origem desconhecida do cão.

Veja abaixo o relato da Oficiala a respeito do ocorrido:

1 – Qual a natureza da diligência e onde ocorreu?

“A diligência ocorreu em uma ocupação de um imóvel, também conhecida como invasão, próximo ao bairro do Ipiranga. Era necessário constatar a situação de vida de duas crianças que estão vivendo no local com a mãe, sendo que o pai está pleiteando a guarda delas.”

2 – Conte-nos como ocorreu o incidente:

“A habitação em questão era de fato precária e localizava-se nos fundos do imóvel, sendo um cômodo com banheiro. A situação inspirava atenção e cuidado no diálogo com a jurisdicionada, para a diligência poder transcorrer sem problemas. Havia um cachorro pequeno no interior do cômodo, acho que um mestiço de poodle, que latia sem parar. Quando informei a Requerida de que eu precisaria entrar para averiguar as condições da moradia, ela somente disse: ‘claro! Pode entrar e ver’ e foi passando para dentro, sem dar atenção ao cachorro, nem fazer qualquer advertência de que ele mordia, nem nada do tipo. Mas quando fiz menção de entrar também, o cachorro correu para a porta. Aconteceu em um instante: eu parei onde estava e estendi o punho esquerdo fechado, acreditando que ele queria apenas investigar, mas nesse momento ele mordeu forte, causando uma lesão profunda entre o dedo médio e o anelar. O cachorro, assustado, recuou e se escondeu embaixo da cama.”

3 – Alguém prestou socorro? Você procurou um serviço médico após o ocorrido?

“Por algum motivo a lesão não doeu como seria de se imaginar, e eu estava preocupada em concluir adequadamente a diligência, diante da seriedade do caso. Então apenas dei prosseguimento à constatação. Ao final foi quando percebi que a minha mão estava sangrando, então fui sozinha ao Hospital Cruz Azul, para iniciar o tratamento necessário.”

4 – Como você está agora? Encontra-se medicada?

“Está tudo bem agora. No Hospital o médico fez a limpeza e deu um único ponto para aproximar as bordas da lesão (aprendi que não se pode suturar em caso de mordedura de animais, por aumentar o risco de infecção), foi feito o curativo e prescrito antibiótico. Porém, como o cão não é conhecido, eu fui encaminhada para o Hospital de Infecções Emílio Ribas para a profilaxia da raiva. Ainda tenho três doses da vacina antirrábica para tomar nas próximas semanas.”

5 – Como fica a mente do Oficial de Justiça após passar por uma situação perigosa e dolorosa como essa?

“Sem dúvida sabemos desde a posse que enfrentaremos situações estressantes no dia a dia da profissão, mas é desalentador perceber, após passar por algo assim, que as situações de risco e de insalubridade na nossa atuação não são reconhecidas pelo Tribunal. Creio ser uma sensação de descaso, quando estamos colocando nossa saúde, por vezes até nossa vida, no cumprimento de nossa missão.”

6 – Em sua opinião, o TJSP poderia ou deveria orientar melhor os Oficiais de Justiça para que esse tipo de problema não aconteça?

“Há notícia de que haverá ainda este ano um novo curso na plataforma online do Tribunal voltado para aspectos práticos da nossa atuação, o que acho um avanço. Mas acredito que ainda seja pouco. Especificamente, são inúmeros os riscos que corremos cotidianamente cumprindo ordens em ações de família, penhoras, buscas e apreensões de bens, etc. Acho que deveríamos construir, talvez com a ajuda de outras instituições que também têm experiência com situações de risco, um protocolo para a atuação em diversos cenários mais comuns, como é o caso de diligências que envolvam a presença animais domésticos.”

A vice-presidente da AOJESP, Magali Marinho Pereira, reitera que o Oficial de Justiça não corre somente riscos “eventuais”, e sim permanentes e variados ao diligenciar: “Nunca sabemos o que vamos encontrar durante o cumprimento de mandados e os riscos não se resumem somente à violência urbana, mas também nos deparamos com outros problemas, como tratamentos inadequados e por vezes violentos das partes, presença de perigos diversos como animais e locais perigosos bem como a insalubridade de certos locais”, finalizou a vice-presidente da AOJESP.

InfoJus: com informações da AOJESP

Projeto de Lei n° 4256 de 2019 e Emenda para Porte de Arma de Oficiais de Justiça: Atualização


Nesta quarta-feira, 30/10, o Projeto de Lei (PL) n° 4256 de 2019 avançou mais uma etapa significativa no Congresso Nacional. O texto, que inicialmente buscava regulamentar o porte de arma para agentes socioeducativos, foi encaminhado para a Câmara dos Deputados com uma emenda importante que autoriza o porte de arma de fogo para os oficiais de Justiça.

A emenda atende a uma antiga reivindicação da categoria, que argumenta a necessidade de proteção pessoal, especialmente em locais de risco e em cumprimento de ordens judiciais que, frequentemente, envolvem situações tensas e perigosas.

O PL 4256/2019, de autoria do Senador Fabiano Contarato (PT/ES), tem como proposta central regulamentar e conceder o porte de arma para os agentes socio-educativos e através de emenda do Senador Marcos Rogério (PL/RO) e aceita pelo relator Marcos Rogério (PL/RO) incluiu os oficiais de Justiça no Brasil, com justificativas que incluem o caráter de atividade de risco desses profissionais. O texto do projeto ressalta que os oficiais de Justiça frequentemente se deparam com situações que ameaçam sua integridade física, o que justificaria a autorização para o porte de arma como um meio de autodefesa.

Além disso, a emenda adicionada ao projeto tem sido vista como um avanço nas discussões sobre segurança e o fortalecimento de direitos dos oficiais de Justiça no exercício de suas funções. O objetivo é possibilitar que esses profissionais possam atuar com maior segurança ao entregar intimações, realizar penhoras, reintegrações de posse e outras funções que os expõem diretamente a situações de risco.

A tramitação do PL na Câmara dos Deputados será acompanhada de perto pelas entidades representativas dos oficiais de Justiça, que vêm se manifestando em apoio à aprovação definitiva da proposta. Até o momento, a inclusão do porte de arma no projeto representa uma conquista parcial, e ainda existe um longo caminho para a implementação completa da medida, que depende de votações subsequentes e da sanção presidencial.

O avanço desse projeto é um marco importante para a categoria, que há anos reivindica melhores condições de segurança.


InfoJus: o portal dos oficiais de Justiça do Brasil

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Ricardo Silva é eleito prefeito de Ribeirão Preto em segundo turno


O Oficial de Justiça e deputado federal Ricardo Silva (PSD) acaba de ser eleito prefeito de Ribeirão Preto, derrotando no segundo turno o candidato Marco Aurélio, do Partido Novo. Com essa vitória, Ricardo Silva, que é conhecido pela sua atuação firme e qualificada como parlamentar, comprova mais uma vez o potencial da categoria para exercer funções públicas com competência e preparo.

Em diversas oportunidades, Ricardo sempre fez questão de afirmar que sua experiência como Oficial de Justiça foi um ponto forte, reforçando sua capacidade de ouvir a população e atuar em busca de justiça social.

Para o presidente da AOJESP, Cássio Ramalho do Prado, “a categoria tem muito a agradecer e continuará apoiando Ricardo Silva, reconhecendo todo o trabalho e as conquistas que ele alcançou no parlamento em prol dos Oficiais de Justiça e do fortalecimento da justiça no Brasil”, afirmou

O presidente da AFOJEBRA, Mário Medeiros Neto, também celebrou a eleição do Ricardo. “Ribeirão Preto ganha não só um prefeito, mas também um representante que carrega os valores de responsabilidade e dedicação característicos dos Oficiais de Justiça”, afirmou.

InfoJus: com informações da AOJESP

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

TCU vota pela irretroatividade da Lei 14.687 e mantém absorção da VPNI na parcela de fevereiro de 2023


O Tribunal de Contas da União analisou, em sessão ocorrida na tarde desta quarta-feira (23), o processo TC 018.215/2024-6, que trata da consulta formulada pelo Conselho da Justiça Federal (CJF) sobre a possibilidade de não absorção das Vantagens Pessoais Nominalmente Identificadas (VPNI) de quintos/décimos incorporadas administrativamente entre 8 de abril de 1998 e 4 de setembro de 2001.

Na consulta encaminhada pelo ministro Og Fernandes após decisão favorável do CJF pela não-absorção na primeira parcela do reajuste salarial paga em fevereiro de 2023, há o questionamento sobre a redação dada pela Lei 14.687/23 à aplicação do artigo 11 da Lei 11.416/2006.

Durante análise da matéria ocorrida em 2 de outubro, o relator do processo, ministro Antonio Anastasia, acolheu a manifestação encaminhada pelo Ministério Público da Corte de Contas que defende a não absorção da Vantagem por quaisquer reajustes remuneratórios concedidos aos servidores públicos do Judiciário Federal, inclusive a parcela concedida em fevereiro de 2023, prevista na Lei 14.523.

No entanto, pedido de vista apresentado pelo ministro Walton Alencar Rodrigues, acompanhado pelo presidente do TCU, ministro Bruno Dantas, adiou o julgamento.

Irretroatividade da lei e manutenção da absorção na primeira parcela do reajuste

Ao apresentar divergência da relatoria, o ministro Walton Alencar iniciou a fala, nesta quarta-feira, com um histórico sobre o parecer do relator Anastasia e enfatizou que o voto dele seria alinhado à proposta da Secretaria do Tribunal de Contas pela irretroatividade das leis. De acordo com ele, a regra geral da irretroatividade, fundamental no ordenamento jurídico, indica que as normas só se aplicam a partir de leis futuras.

Segundo Walton Alencar Rodrigues, afastar a absorção de 2023 representaria retroatividade não prevista na Lei 14.687.

Em seguida, o relator Antonio Anastasia reafirmou o posicionamento favorável à não-absorção da VPNI de quintos/décimos e relembrou a emenda de Plenário nº 1 da referida lei, que indicou não ensejar a absorção de quintos/décimos da VPNI, visando não trazer ameaças aos servidores. Para o relator, houve indicação expressa pelo legislador de que não houvesse a absorção do crédito, inclusive na primeira parcela do reajuste salarial da categoria. Quanto aos reajustes futuros, explicou que o marco temporal se refere à determinação do Supremo Tribunal Federal ocorrida em 2020.

Sobre eventual inconstitucionalidade apontada pela divergência, o ministro apresentou contrariedade, “uma vez que se trata de uma modificação legislativa ocorrida em 2023”.

“É importante perceber, acima de qualquer divergência, que a disciplina que proíbe a absorção surgiu em 2023, trata-se de vigência no ano da primeira absorção, portanto incidente para reverter a absorção ocorrida em fevereiro de 2023”, completou Anastasia.

Após as falas, foi aberta votação contabilizando o empate de 4 a favor e 4 contra a absorção. Diante do resultado, o presidente Bruno Dantas apresentou o voto no sentido já indicado anteriormente de divergência à não-absorção, finalizando a análise com cinco votos pela manutenção da absorção da VPNI de quintos/décimos na primeira parcela salarial dos servidores.

Atuação da Fenassojaf em favor da categoria

Desde o envio da consulta do CJF, a Fenassojaf atuou no Tribunal de Contas da União em defesa da não-absorção da VPNI incorporada administrativamente entre 8 de abril de 1998 e 4 de setembro de 2001 com diversas visitas e entrega de memoriais aos ministros.

Na avaliação do diretor jurídico Fabio da Maia, "é com muita tristeza que assistimos o TCU julgar procedente a absorção dos quintos. Consideramos injusta a decisão. O relatório do ministro Antônio Anastasia foi brilhante e sensato. A natureza da Lei 14.687/2023 deixa nítida menção à não absorção. No nosso entender, tanto o CJF quanto o TCU, confrontaram dispositivo legal regularmente aprovado, com muita luta dos(as) servidores(as) do PJU, pelo Congresso Nacional. Vamos continuar analisando as estratégias para a garantia dos direitos à nossa justa recomposição salarial".

A presidenta Mariana Liria enfatiza que “é lamentável a patética consulta do CJF, sempre pronto a esmagar os trabalhadores mesmo tendo o bom direito ao seu lado. Ora, o Conselho não implementa seu próprio entendimento, unicamente por ter resultado favorável aos servidores? Fica cada vez mais patente que os conselhos superiores trabalham com dois pesos e duas medidas, restando a mão pesada do estado sempre pronta para esmagar os trabalhadores e garantir tudo que toque aos membros de poder. Sabemos que a Associação Nacional e as demais entidades representativas fizemos todo o possível e mesmo o impossível – até veto presidencial conseguimos derrubar no ano passado! -, mas quando se trata da opressão do patrão não foi suficiente termos o bom direito ao nosso lado. Infelizmente”, finaliza.

InfoJus: com informações da Fenassojaf

Conselho de Representantes da Fenassojaf se reúne nos dias 08 e 09 de novembro em Brasília


Conforme deliberação ocorrida em São Paulo, o Conselho de Representantes da Fenassojaf realiza mais uma reunião presencial neste ano de 2024.

Desta vez, o encontro com os dirigentes das associações estaduais filiadas acontece nos dias 8 e 9 de novembro, em Brasília (DF).

Na sexta-feira (08), a reunião acontece a partir das 14 horas, no Salão Panorâmico do Clube da ASSEJUS, localizado no SCES Trecho 2, Lotes 2/39; e no sábado (09), o encontro prossegue a partir das 9:30h, no LAB 360º, no Setor Comercial Sul, Edifício Sofia, 3º andar, na Asa Sul.

Além dos informes da diretoria da Fenassojaf, o Conselho de Representantes irá debater sobre a Prestação de Contas 2023/2024 e formato de representação. Outros temas poderão ser incluídos em pauta se houver.

A Fenassojaf conclama todos os dirigentes das associações estaduais filiadas a estarem em Brasília nos dias 8 e 9 de novembro para mais este importante encontro e organização das atividades em favor dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais de todo o Brasil. Participem!


Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus: com informações da Fenassojaf

terça-feira, 22 de outubro de 2024

Sindojus-DF convoca Assembleia Geral Extraordinária para Expansão Nacional

Com a aprovação da categoria, o SINDOJUS-DF se transformará no Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça do Poder Judiciário da União


Na edição desta quarta-feira, 23 de outubro de 2024, página A-47, do Jornal Folha de S. Paulo, já disponível para assinantes, foi publicado edital de convocação para uma Assembleia Geral Extraordinária do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal (SINDOJUS-DF). O principal objetivo da reunião é deliberar sobre a ampliação da base territorial do sindicato, transformando-o em uma entidade de abrangência nacional. O evento acontecerá virtualmente no dia 12 de dezembro de 2024, com a participação esperada de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais de todos os estados brasileiros e do Distrito Federal.

Edital de Convocação

Conforme descrito no edital, o SINDOJUS-DF, presidido pelo oficial de Justiça Gerardo Alves Lima Filho, convoca todos os Analistas Judiciários, especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal, que atuam nos tribunais e instâncias do Poder Judiciário da União em todo o Brasil, para participar da assembleia. A primeira chamada será às 14h30, necessitando quórum de 50% mais um dos membros da categoria. Caso o quórum não seja atingido, uma segunda chamada será realizada às 15h, com qualquer número de participantes.

Na pauta da assembleia, destacam-se os seguintes temas:
  • Alteração estatutária: Extensão da base territorial do sindicato, para torná-lo uma entidade sindical de âmbito nacional.
  • Assuntos correlatos: Discussão sobre outros temas de interesse da categoria.
A Importância de um Sindicato Nacional para os Oficiais de Justiça Federais

A criação de um sindicato nacional para representar todos os oficiais de Justiça Federais é tema de debates há vários anos e recentemente os oficiais de Justiça começaram a debater sobre a criação de um novo sindicato ou a expansão da base territorial do SINDOJUS/DF. Uma comissão foi criada e ficou decidido que a expansão da base do SINDOJUS/DF seria o ideal e o melhor caminho, pois já tem estrutura pronta e robusta. 

A expansão do SINDOJUS-DF para uma base nacional trará grandes benefícios à categoria dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais. Atualmente, esses profissionais estão dispersos em diversas regiões, e muitas de suas demandas específicas — como melhorias salariais, condições de trabalho e reconhecimento profissional — não encontram representação adequada em sindicatos de atuação geral e regionalizada. Ao se tornar uma entidade de abrangência nacional e específica, o SINDOJUS-DF consolidará a união da categoria, permitindo uma atuação mais coordenada e influente junto às instituições públicas e órgãos do Poder Judiciário.

Principais vantagens de um sindicato nacional:
  • Maior força política e institucional: Um sindicato de atuação nacional terá mais capacidade de negociação e articulação com o governo e o Poder Judiciário, aumentando a chance de influenciar decisões que afetam a categoria em todo o Brasil.
  • Uniformização de direitos e benefícios: A atuação nacional permitirá a luta por uma uniformidade em direitos e condições de trabalho, garantindo que os Oficiais de Justiça, em qualquer estado, tenham os mesmos benefícios e tratamento.
  • Fortalecimento da categoria: O sindicato nacional promoverá uma maior integração entre os Oficiais de Justiça Federais de diferentes regiões, facilitando a troca de experiências e boas práticas, além de fortalecer a classe como um todo.
  • Capacitação e desenvolvimento profissional: Com a expansão da base de atuação, o SINDOJUS-DF poderá oferecer uma gama mais robusta de programas de capacitação e eventos de formação, beneficiando os membros com congressos, workshops e cursos.
  • Atuação mais ampla em causas judiciais: Um sindicato nacional terá maior representatividade e condições de atuar em questões jurídicas de interesse coletivo, como ações voltadas para a proteção dos direitos trabalhistas e a busca por melhores condições de aposentadoria.
Como particpar da Assembléia

Os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais que desejarem participar da assembleia deverão se inscrever entre os dias 2 e 10 de dezembro de 2024, conforme orientações disponíveis no site https://www.unioficiais.org.br/. A votação será realizada de forma virtual, e as decisões tomadas durante a assembleia definirão o futuro da categoria.

Se a proposta de ampliação for aprovada, o SINDOJUS-DF passará a representar oficialmente os Oficiais de Justiça Federais em todo o território nacional, consolidando-se como uma entidade essencial na luta pelos direitos e interesses da classe.


A convocação desta assembleia representa um momento crucial para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em todo o Brasil. Caso aprovada, a medida estabelecerá o SINDOJUS-DF como a principal entidade sindical da categoria, com abrangência nacional e uma voz mais forte na defesa dos direitos de seus membros.

InfoJus: com informações dos grupos de debates e edital de convocação

Publicado edital para criação do Sindicado Nacional dos Oficiais de Justiça do Poder Judiciário da União


O Jornal Folha de S. Paulo, publicou na edição de 23/10/2024, página A47, edital para extensão da base territorial do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal (Sindojus-DF) que passará a ser entidade sindical nacional. Confira abaixo a íntegra do edital.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DE ALTERAÇÃO ESTATUTÁRIA DO SINDOJUS/DF PARA EXTENSÃO DA BASE TERRITORIAL PARA NACIONAL
O SINDICATO DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL – SINDOJUS/DF, inscrito no CNPJ sob n.º 20.274.829/0001-90, com endereço na SHS, Qd. 06, Complexo Empresarial Brasil 21, Bloco A, Sala 501 – Brasília/DF – CEP 70.316-000, e-mail: sindojusdf@gmail.com, por meio do seu Diretor Presidente, Sr. Gerardo Alves Lima Filho, convoca todos os ocupantes do cargo de Analista Judiciário, área judiciária, especialidade OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR FEDERAL de todos os tribunais e instâncias do PODER JUDICIÁRIO DA UNIÃO nos 26 (vinte e seis) Estados e Distrito Federal (Acre-AC; Alagoas-AL; Amapá-AP; Amazonas-AM; Bahia-BA; Ceará-CE; Distrito Federal-DF; Espírito Santo-ES; Goiás-GO; Maranhão- MA; Mato Grosso- MT; Mato Grosso do Sul-MS; Minas Gerais-MG; Pará-PA; Paraíba-PB; Paraná-PR; Pernambuco-PE; Piauí-PI; Roraima-RR; Rondônia-RO; Rio de Janeiro-RJ; Rio Grande do Norte-RN; Rio Grande do Sul-RS; Santa Catarina-SC; São Paulo-SP; Sergipe-SE e Tocantins-TO) para ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA a ser realizada virtualmente, por meio de plataforma eletrônica, mediante login de acesso (a ser disponibilizado no site https://www.unioficiais.org.br/), no dia 12 de dezembro de 2024, às 14:30 horas em primeira chamada, com a presença de 50% (cinquenta por cento) mais 1 (um) dos ocupantes do cargo descrito acima no Brasil inteiro; ou no mesmo dia e sala de reunião em segunda e última chamada, às 15:00 horas, com qualquer número de ocupantes do cargo participantes, para deliberarem sobre a seguinte pauta: I) Alteração estatutária para extensão da base territorial do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal – SINDOJUS-DF para todos os 26 (vinte e seis) Estados da Federação, além do Distrito Federal, com o objetivo de transformá-lo em entidade sindical de abrangência nacional, em conformidade com a legislação vigente; e II) Deliberação sobre outros assuntos correlatos de interesse da categoria. Instruções de Inscrição e Acesso: Para participar da assembleia, os integrantes da categoria deverão realizar a inscrição entre as 09:00 do dia 02/12/2024 e as 14:30 do dia 10/12/2024 conforme orientações a serem disponibilizadas no site https://www.unioficiais.org.br/, sendo necessária a apresentação de documento de identificação que comprove a condição de membro da carreira de Oficial de Justiça do Poder Judiciário da União, bem como o comprovante de inscrição no Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou documento de identificação em que conste a respectiva numeração. Todos os integrantes da categoria no país inteiro poderão votar, independentemente de filiação, bastando seguir o procedimento descrito neste edital. Efetuada a inscrição, será disponibilizada ao participante login e senha de acesso para a sala de reunião virtual. Manifestações e Votação: As manifestações na assembleia ocorrerão por ordem de inscrição encaminhada no chat da sala de reunião. Forma de coleta de votos: As votações ocorrerão pela plataforma mediante login e senha disponibilizados no momento da inscrição. Para mais informações, basta acessar as instruções disponibilizadas no site https://www.unioficiais.org.br/.

Brasília - DF, 21 outubro de 2024.

GERARDO ALVES LIMA FILHO
Diretor Presidente


InfoJus: com informações Folha de S. Paulo

Marido e esposa são presos após ameaçar oficiala de Justiça durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em SP

Oficial de Justiça é ameaçada durante cumprimento de mandado de busca e apreensão em Presidente Prudente


Uma Oficial de Justiça de Presidente Prudente precisou acionar a polícia durante o cumprimento de uma ordem judicial de busca e apreensão de um veículo. O caso ocorreu no começo de outubro (04), quando a servidora recebeu série de ameaças e resistência por parte de um casal. Revoltados, o casal entrou com uma representação.

Segundo o depoimento da Oficial de Justiça, ela se dirigiu ao local acompanhada de policiais militares e do representante da financeira, responsável pelo veículo. Ao chegar à residência dos proprietários devedores do automóvel, a situação rapidamente se tornou conflituosa.

Ao avistar a servidora, a esposa teria saído pela parte de trás da casa e, apesar de ser informada sobre a ordem judicial, começou a insultar a Oficial de Justiça, proferindo frases como “acha que só porque fez uma provinha, pode fazer o que quiser?”. Além de ofensas, a senhora partiu para cima da Oficial e dos policiais, dificultando o cumprimento da diligência.

Durante o tumulto, a senhora chegou a questionar os policiais sobre a legitimidade do procedimento e, em um momento mais acalorado, proferiu ameaças contra o representante da financeira, afirmando que seu marido “o pegaria na rua”.

O descontrole da situação aumentou com a chegada do marido devedor, que, segundo os relatos, teria tentado atear fogo no veículo e ameaçado pegar uma faca. Diante do comportamento agressivo, os policiais precisaram usar uma arma de choque para contê-lo. Somente após a chegada de reforços, o casal foi algemado, permitindo que a ordem judicial fosse finalmente cumprida.

Após o incidente, a Oficial de Justiça prestou depoimento à polícia, onde relatou que, em nenhum momento, o casal foi agredido pelos policiais, mesmo diante da resistência durante a abordagem.

Após o ocorrido, a senhora devedora ingressou com uma reclamação na central de mandados de Presidente Prudente, que repercutiu na abertura de um Reclamação Administrativa. Ao analisar o caso e verificar os depoimentos, o juiz entendeu que “a Oficial de Justiça apresentou-se com uma conduta serena, postura que se espera de uma servidora pública. (…) Ademais, a Oficial de Justiça manteve-se à distância, cuja situação exigiu que a força policial, requisitada para auxiliar no cumprimento da ordem de busca e apreensão, fosse utilizada, força essa, a meu ver, necessária face à resistência apresentada”, escreveu.

Em seguida, o magistrado acrescentou que o cumprimento transcorreu dentro da normalidade e determinou arquivamento.

Veja a decisão do magistrado sobre a representação administrativa (aqui)

InfoJus: com informações da AOJESP

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Segurança em foco: curso de defesa pessoal para oficiais de justiça do TRT-17

Curso aborda prevenção e proteção para o cotidiano dos oficiais, com ênfase em técnicas de defesa pessoal.

Fotografia com participantes do curso de defesa pessoal no TRT-17 (ES)

16/10/2024 - Imagine um profissional enfrentando riscos diversos no exercício de suas atividades: roubos, violação de veículos, ameaças com armas de fogo, agressões verbais e físicas, ataques de animais. Isso sem falar nas ordens de evacuação de áreas controladas por criminosos e disparos de armas de fogo próximos aos locais de diligências.

Sim, esse profissional é o oficial de justiça, que precisa superar esses e outros desafios para cumprir suas obrigações. Os riscos inerentes à profissão foram discutidos no Curso de Defesa Pessoal para Oficiais de Justiça, realizado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 17ª Região (ES), nos dias 4 e 11 deste mês.

A capacitação direcionada a esses profissionais, inédita no Tribunal, contou com aulas teóricas e práticas, ministradas pelo policial judicial do TRT-17 Josué dos Reis. Foram apresentadas técnicas essenciais de defesa pessoal, voltadas à prevenção e proteção em situações de risco no cotidiano profissional.

Grupo de Trabalho

O treinamento foi uma iniciativa do Grupo de Trabalho de Avaliação de Situações de Risco dos Oficiais e Oficialas de Justiça (GTASRO), com apoio da Escola Judicial do TRT-17 (Ejud-17), e está alinhado ao Plano Estratégico do TRT17, em especial ao macrodesafio Agilidade e Produtividade na Prestação Jurisdicional.

O desembargador Valério Soares Heringer, coordenador do GTASRO, destacou que o objetivo foi ajudar os oficiais a desenvolver habilidades físicas e mentais, além de ensinar técnicas para identificar riscos e neutralizar perigos. “O aperfeiçoamento desses atributos contribuirá para o melhoramento da qualidade de vida no trabalho da nossa equipe de oficiais e oficialas de justiça”, explicou.

O GTASRO, instituído pelo Ato TRT 17ª PRESI 56/2022, surgiu a partir de relatos de situações perigosas apresentados pelos oficiais e pelas oficialas de justiça do Tribunal. Segundo o magistrado, foi feito um levantamento de informações para um diagnóstico preciso dos problemas, a partir do qual são discutidas possíveis soluções. Uma delas, foi o curso de defesa pessoal.

Outra ação implementada a partir do grupo de trabalho foi o curso Técnicas de Conciliação e Mediação de Conflitos para oficiais e oficialas de justiça, realizado em parceira com o Cejusc.

Prevenção

Segundo o instrutor, Josué dos Reis, o ponto mais importante da defesa pessoal é a prevenção, sendo o combate físico uma medida extrema. "Trata-se de um curso básico de apenas dois dias, a prática da defesa pessoal precisa estar em treinamento constante”, afirmou.

A oficiala de justiça Juliana Andrade Marques Lopes destacou a importância da capacitação, especialmente para as mulheres, que muitas vezes se sentem mais vulneráveis. “Interessei-me em buscar mais conhecimento, justamente pensando no dia a dia que enfrentamos, nas violências a que estamos expostos. Achei muito importante essa iniciativa do Tribunal, não só para os oficiais, mas para qualquer servidor", comentou Juliana.


InfoJus: com informações do CSJT

OFICIAIS DE JUSTIÇA: GEIP lança força-tarefa para cumprimento de mandados em Marabá (PA)

Operação ocorre em Marabá e visa aumentar ainda mais a taxa de efetividade


O Grupo de Execução e Inteligência Processual (GEIP) está em ação desde o dia 15 de outubro, na Comarca de Marabá, no sudeste do Pará, com uma força-tarefa destinada ao cumprimento de mandados acumulados. O grupo, composto por diversos oficiais de Justiça Avaliadores, é responsável pela execução de ordens judiciais como mandados de prisão, busca e apreensão, penhora, e casos de violência doméstica, entre outros. O principal objetivo da operação é reduzir o passivo de mandados e garantir a efetividade das decisões judiciais na região.

O GEIP, iniciativa inédita no Brasil, é um órgão da presidência, formado por Oficiais de Justiça e um juiz, com foco no uso de inteligência processual e força operacional. O grupo auxilia diretamente magistrados e oficiais de Justiça na localização de bens e pessoas, essencial para o cumprimento de ordens judiciais de maneira eficiente e ágil. Embora existam projetos semelhantes em outras regiões do país, o GEIP se destaca por seu modelo único, que combina o uso de inteligência com operações de campo de maneira integrada. Esse diferencial tem despertado o interesse de tribunais de outros estados, que têm solicitado informações para implementar iniciativas inspiradas no GEIP.

Salto

Desde a criação do grupo, a taxa de efetividade no cumprimento de mandados em algumas regiões saltou de 40% para 80%, resultado da atuação coordenada e estratégica do GEIP. A criação do grupo foi determinada pela Presidente do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), desembargadora Nazaré Gouveia, sob supervisão do Juiz auxiliar da presidência, Charles Menezes e as atividades são coordenadas pelo oficial de Justiça Edvaldo Lima. O projeto contou com idealização e apoio da Secretária de Gestão de Pessoas, Camila Soares.

Até o momento, o GEIP já realizou quatro mutirões, nos quais cumpriu mais de 6.000 mandados e efetuou mais de 7.000 atendimentos, promovendo uma verdadeira transformação no sistema judiciário. O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA) também apoia a operação, colaborando com o sucesso da força-tarefa. De acordo com o coordenador Edvaldo Lima, “o projeto tem resultado em grande economia para o tribunal e garantido o andamento de processos antigos, como um que estava parado desde 1993. Mesmo assim, conseguimos efetivar a ordem", explicou Lima. Em Marabá, o grupo conta com o apoio da Diretora do fórum, juíza Adriana Tristão, e da coordenadora da Ceman, Rosane Uchoa.

InfoJus: com informações do TJPA

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

O Oficial de Justiça como Pacificador de Conflitos: Um Novo Olhar Sobre a Função


O livro "O Oficial de Justiça Burocrata Pacificador de Conflitos", escrito por Emerson Machado Xavier, oficial de Justiça do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), traz uma nova perspectiva sobre o papel do oficial de justiça no sistema judiciário brasileiro. A obra, disponível para compra no site da Editora Dialética ou na Amazon, oferece uma análise aprofundada e crítica da atuação desses profissionais, normalmente vistos como meros executores de ordens judiciais, mas que, segundo o autor, podem desempenhar uma função essencial na pacificação de conflitos.

Uma visão além da burocracia

Em seu livro, Xavier explora a visão tradicional que se tem dos oficiais de justiça como figuras estritamente burocráticas, que simplesmente cumprem ordens sem um envolvimento mais profundo no processo judicial. No entanto, o autor defende que esses profissionais possuem uma oportunidade única de mediar conflitos e contribuir para uma solução mais harmoniosa entre as partes envolvidas.

A ideia central do livro é a de que o oficial de justiça não deve ser visto apenas como uma extensão do poder coercitivo do Estado, mas também como um agente com potencial de promover o diálogo e a conciliação. A partir dessa perspectiva, o autor sugere que os oficiais de justiça, ao se envolverem mais ativamente na resolução de conflitos, podem ajudar a aliviar a sobrecarga do sistema judicial, ao mesmo tempo em que beneficiam as partes envolvidas.

Estrutura e conteúdo

Xavier faz um estudo da legislação brasileira que regulamenta a função dos oficiais de justiça, contextualizando historicamente o surgimento dessa função e sua evolução ao longo do tempo. Ele também examina casos práticos em que esses profissionais tiveram um papel decisivo na pacificação de conflitos, apresentando uma argumentação robusta e fundamentada.

O autor ainda propõe reformas e melhorias nas práticas atuais, sugerindo treinamentos que preparem os oficiais de justiça para atuarem como mediadores em situações de tensão. Segundo ele, uma abordagem mais humanizada pode tornar o sistema mais eficiente e justo.

Contribuição acadêmica e prática

Com um estilo acessível e ao mesmo tempo acadêmico, "O Oficial de Justiça Burocrata Pacificador de Conflitos" é uma leitura indispensável para profissionais do direito, acadêmicos, e para qualquer pessoa interessada em compreender melhor o funcionamento da justiça brasileira. Ao apresentar uma nova forma de enxergar o papel dos oficiais de justiça, Xavier contribui para um debate importante sobre as melhorias necessárias no sistema judiciário.

Disponível na Amazon, o livro tem recebido elogios tanto por sua clareza quanto por sua proposta inovadora. Ele também abre espaço para discussões sobre o futuro da função do oficial de justiça no Brasil e como ela pode se adaptar às novas demandas da sociedade.

Conclusão

A obra de Emerson Machado Xavier é um convite para que repensemos o papel do oficial de justiça no sistema judicial. Ao destacar seu potencial como pacificador de conflitos, Xavier propõe uma mudança de paradigma que pode levar a um judiciário mais eficiente, humanizado e, sobretudo, voltado para a resolução de disputas de maneira colaborativa.

Quem se interessar pela obra pode encontrá-la facilmente na Amazon, onde está disponível para venda.


InfoJus: o portal dos oficiais de Justiça do Brasil

quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Senado aprova porte de arma para Oficiais de Justiça em decisão da CCJ


A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (16/10) o parecer favorável ao Projeto de Lei nº 4256/2019, que permite o porte de arma de fogo para Agentes Socioeducativos e Oficiais de Justiça em todo o Brasil. O relatório, apresentado pelo senador Espiridião Amin (PP/SC), recebeu emenda do senador Marcos Rogério (PL/RO), que garante o porte d arma, desde que os servidores comprovem capacidade técnica e aptidão psicológica.

A proposta foi discutida e aprovada com base na justificativa de que os Oficiais de Justiça enfrentam riscos consideráveis em suas funções, muitas vezes lidando com situações de alta tensão e ameaças. O senador Hamilton Mourão (Republicanos/ES) leu o relatório, que apontou o porte de armas como uma medida de proteção tanto para os oficiais quanto para suas famílias.

Além da exigência de qualificação técnica e psicológica, a emenda de Rogério isenta os Oficiais de Justiça do pagamento de taxas para o porte de arma e elimina a limitação de idade para aquisição, permitindo que servidores com menos de 25 anos possam portar armamento, dada a natureza de autodefesa de suas atividades.

A aprovação foi amplamente apoiada pelos senadores presentes, incluindo o autor original do projeto, senador Fabiano Contarato (PT/ES), que reforçou a importância de proteger esses servidores públicos, desde que submetidos às devidas avaliações técnicas e psicológicas.

O projeto segue agora para análise na Câmara dos Deputados, a menos que nove senadores solicitem sua apreciação em plenário. Caso seja aprovado na Câmara, o PL será encaminhado para sanção presidencial.

A sessão contou com a presença de vários representantes da categoria, como Gerardo Lima e Lucianna Campos, da UniOficiais, Julio Fontela, da Fenassojaf, e Marcelo Lima Goulart, representando a Afojebra e a Fesojus, evidenciando o apoio das entidades ao avanço da proposta.

Com a aprovação do PL, espera-se que os Oficiais de Justiça possam atuar com mais segurança, especialmente diante dos riscos inerentes ao cumprimento de suas funções.

InfoJus Brasil: O portal dos Oficiais de Justiça

ASSOJAF-GO publica Dossiê de Crimes contra Oficiais de Justiça atualizado


A ASSOJAF-GO disponibiliza, aqui no site da entidade, para todo o oficialato brasileiro, a versão atualizada de seu Dossiê de Crimes contra Oficiais de Justiça. O documento, com 227 páginas, é um retrato da violência praticada contra esses Servidores Públicos de Norte a Sul do Brasil. De acordo com dados levantados pela ASSOJAF-GO, a quantidade de crimes contra Oficiais de Justiça cresceu em média 30,3% desde 2017.


Na versão atualizada do Dossiê, a ASSOJAF-GO traz o detalhamento das matérias legislativas em tramitação na Câmara dos Deputados e no Senado que tratam de vários aspectos relacionados à segurança do Oficial de Justiça no cumprimento de suas funções. Dentre elas, o PL 4015/2023, que reconhece como atividade de risco permanente as atribuições inerentes ao Poder Judiciário, entre vários outros.

Acesse, leia e compartilhe o documento entre os colegas Oficiais de Justiça de Goiás e demais estados do Brasil, disseminando a importância da atuação desses servidores para o cumprimento da Justiça, bem como o alto grau de risco de sua atividade.

Fonte: Assessoria de Comunicação da ASSOJAF-GO | Ampli Comunicação

Prorrogado até 27/10 o prazo para responder ao Censo dos Oficiais de Justiça


A Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR realizam, desde o dia 30 de setembro, um levantamento que irá mostrar quem são os Oficiais de Justiça e as condições de trabalho do segmento em todo o Judiciário.

O objetivo é obter informações referentes à atuação diária no cumprimento dos mandados, bem como as condições de trabalho, situações de risco e saúde daqueles que, diariamente, estão nas ruas para efetivar as decisões proferidas em juízo.

As informações repassadas às representantes são sigilosas e servirão de base para maior efetivação das ações já realizadas junto aos tribunais, conselhos superiores e Congresso Nacional, em defesa das pautas prioritárias para o segmento.

Levantamento prévio promovido pelas entidades aponta que são mais de 25 mil Oficiais de Justiça federais e estaduais na ativa em todo o Brasil. E, diante desta relevante informação, é fundamental que a categoria participe do Censo e contribua com esse trabalho coletivo.

Para que mais Oficiais respondam ao formulário, o prazo de participação foi prorrogado. Até o dia 27 de outubro, é possível acessar o link e participar! O tempo para as respostas não é maior do que 10 minutos e garante que Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR possam entender a atual conjuntura e especificidades dos Oficiais de Justiça em cada região do país.

Oficiala e Oficial de Justiça de todo o Brasil, precisamos da sua participação para poder atuar com engajamento e assertividade naquilo que realmente você necessita enquanto servidor do Judiciário. Participe do Censo Nacional dos Oficiais de Justiça e contribua com um trabalho ainda melhor para todo o oficialato!

Se você ainda não respondeu, CLIQUE AQUI E RESPONDA AGORA!

Fonte: Fenassojaf

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Em AGO híbrida, Sindicatos filiados aprovam prestação de contas da FESOJUS-BR


No último dia 8, a FESOJUS-BR realizou, em formato híbrido, Assembleia Geral Ordinária (AGO), de apreciação e votação do Parecer do Conselho Fiscal, referente às contas da FESOJUS-BR no exercício de 2023. Na ocasião, após as formalidades iniciais, o presidente do Conselho, Telmo Freitas, fez a leitura da análise das contas, , informando que a prestação havia sido aprovada por unanimidade, com algumas recomendações, e não ressalvas, para melhoria do próximo processo. Feito isso, os presentes votaram de forma unânime pela aprovação do documento. A AGO foi encerrada após a votação.

PRESENÇAS – Estavam presentes de forma presencial na AGO, o presidente da Federação, João Batista Fernandes de Sousa, seu diretor Financeiro, Luiz Arthur de Souza, o presidente do SINDOJUS-MT, Jaime Osmar Rodrigues, o membro do Conselho Fiscal da FESOJUS-BR, Paulo Sérgio de Souza, e o presidente do SINDOJUS-MG, Marcelo Abeilard Albuquerque Lima Andrade Goulart. No formato on-line, fizeram-se presentes também, o presidente do SINDOJUS-TO, Hugo Pinto Corrêa, o presidente e o diretor Jurídico do SINDOJUS-SC, Fernando Amorim Coelho e Rafael Hamilton Fernandes de Lima, respectivamente, o presidente e o Diretor/Delegado do SINDIOFICIAIS-ES, Paulo Sérgio Torres Meinicke e Francisco Manoel Bittencourt, respectivamente, o presidente do SINDOJUS-GO, Eleandro Alves Almeida, e o presidente do Conselho Fiscal da FESOJUS-BR, Telmo Freitas.

InfoJus: com informações da Fesojus

TJSP nomeia novos Oficiais de Justiça para comarcas do interior


O TJSP divulgou hoje (11/10), via Diário da Justiça Eletrônico, uma nova lista com nomeações de Oficiais de Justiça aprovados em concurso para as comarcas de: Artur Nogueira, Mogi Guaçu, Campinas, Limeira e Queluz.

A AOJESP parabeniza os novos Oficiais de Justiça, porém, entende que as nomeações ainda são insuficientes para cobrir a alta demanda de mandados cumpridos pela categoria em todo o Estado de São Paulo.

Veja abaixo os Oficiais de Justiça nomeados e suas respectivas comarcas:

NATALIA SILVA CUNHA – Comarca de Artur Nogueira

PALOMA PIRES EVANGELISTA – Comarca de Mogi Guaçu

ANA CAROLINA TEIXEIRA DE ASSIS – Comarca de Campinas

LUIZA ALICE BASSINELO – Comarca de Limeira

FILIPE DOS SANTOS FERREIRA ROSA – Comarca de Queluz

InfoJus: com informações da AOJESP

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Anuênio: Sindojus-PB conquista mais uma vitória em favor da categoria


Desta vez, ela se deu por meio de pedido da entidade julgado procedente pela  juíza Andréa Gonçalves Lopes Lins, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de João Pessoa, no sentido de determinar ao governo do estado da Paraíba a reimplantação do adicional por tempo de serviço no percentual que faziam jus os Oficiais de Justiça à época do corte (novembro de 2007), bem como ao pagamento das diferenças salariais, referente ao quinquênio anterior à propositura da presente ação e às parcelas que se vencerem no curso da ação.

Os valores serão acrescidos de juros de mora que devem incidir de acordo com o índice oficial de remuneração básica da caderneta de poupança, na forma do art. 1o-F, da Lei nº 9.494/97, com a redação dada pela Lei no 11.960/09, correção monetária pelo IPCA-E, a partir da citação (art. 240, do NCPC), considerando-se o que restou decidido pelo Pleno do STF a partir de 09/12/2021, conforme a taxa SELIC, em observância a alteração promovida pelo artigo 3º da Emenda Constitucional nº 113/2021.
‘A parte autora aduz que há ilegalidade na supressão do adicional por tempo de serviço, que ocorreu com a instituição do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações dos Servidores do Poder Judiciário, por meio da Lei n.8.385/2007, o qual em seu artigo 33, extinguiu o referido adicional, vejamos:
“Art. 33. Ficam extinto o caso específico da lei em comento, aos servidores que já recebiam a parcela denominada “ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO – ANUÊNIO”, tal vantagem deveria ter sido transformada em valor nominal, o que aconteceu em todas as demais classes de servidores do Estado, mas não extinta.
Saliente-se que o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado da Paraíba, LC58/03, assegura ao servidor público civil a incorporação ao seu patrimônio a título de vantagem pessoal, o percentual relativo ao tempo de serviço, correspondente ao período implementado”, destacou a magistrada em seu decisum.

O presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira Vicente, destacou a importância de mais uma luta exitosa em favor da categoria, graças ao esforço conjunto da diretoria e ao empenho da assessoria jurídica, por meio do advogado João Alberto da Cunha Filho. “Esse é o trabalho da gestão, silencioso, incessante, mas sempre com resultados positivos em prol da categoria que representamos”.

InfoJus Brasil: o portal dos Oficiais de Justiça

Colaboração Cândido Nóbrega: https://candidonobrega.com.br/

Abaixo-assinado pede participação dos oficiais de Justiça no Fórum de Carreira do CNJ

UniOficiais lança abaixo-assinado pela participação dos Oficiais de Justiça no Fórum de Carreira do CNJ


Conforme deliberação ocorrida em reunião com Oficiais de Justiça de diversas regiões do país, a UniOficiais lançou, nesta terça-feira (08), um abaixo-assinado que reivindica a participação dos Oficiais no Fórum de Discussão Permanente de Gestão das Carreiras dos Servidores do Poder Judiciário da União do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O requerimento leva em consideração, entre outros, as peculiaridades da função, além da existência de um sindicato específico de Oficiais de Justiça do Poder Judiciário da União com carta sindical e que a Lei nº 11.416/2006 prevê a participação das entidades sindicais na elaboração de atos normativos relativos à categoria.

O pedido também enfatiza que a categoria foi uma das mais prejudicadas na inadequada política remuneratória encampada pela Fenajufe e pelo Sindjus/DF nos últimos 20 anos, bem como, que os Oficiais possuíam remuneração próxima das demais carreiras jurídicas, mas essa ficou completamente defasada.

A petição requer a alteração da Portaria de composição para que os Oficiais de Justiça tenham duas vagas de titular e duas de suplente, com direito a voz e voto, pelas entidades representativas Aojus/DFTO, Assojaf/PR, Sindojus/DF e UniOficiais/BR, “tendo em vista que a Fenajufe e o Sindjus/DF não representam a categoria dos Oficiais de Justiça”.

A UniOficiais conclama os Oficiais de Justiça de todo o Poder Judiciário Federal a assinarem o requerimento para que, juntos, tenhamos maior força e representatividade, com direito a voz e voto, no Fórum de Carreira, garantindo que as demandas da categoria sejam devidamente debatidas e implementadas com a valorização e o respeito que os Oficiais merecem! “Precisamos demonstrar o quanto a categoria está engajada com o tema. É o futuro do nosso cargo que está sendo decidido”, finaliza o presidente Gerardo Lima.


APÓS ASSINAR O ABAIXO-ASSINADO, CONFIRME A ASSINATURA NO SEU EMAIL.

InfoJus: com informações da UniOficiais

Abojeris repudia violência contra Oficial de Justiça em Triunfo (RS)

OFICIAIS DE JUSTIÇA ESTADUAIS E FEDERAIS poderão registrar casos de violência ou danos no Argos. O registro de ocorrência ajudará na notificação dos tribunais e tomadas de providências.


Na tarde de quinta-feira (3), um novo episódio de violência contra um Oficial de Justiça aconteceu, agora em Triunfo. O trabalhador pretendia realizar uma intimação de audiência em uma residência no distrito de Porto Batista, quando foi desacatado, ameaçado e agredido por três pessoas.

O profissional cumpria rigorosamente as suas atribuições, tentando contatar as duas rés do processo, que se negavam a conversar. Após ser alvo de ofensas das mulheres, o trabalhador foi ameaçado com um pedaço de madeira e um martelo por uma delas e o marido. A ameaça evoluiu para agressão quando a mulher desferiu socos no oficial e ameaçou jogar pedras nele.

O trabalhador deu imediata voz de prisão para os autores dos fatos e acionou a Brigada Militar. Até a chegada da viatura ao local, as mulheres continuaram ameaçando o profissional, instigando o marido de uma delas a desferir golpes de martelo no oficial e afirmando que iriam feri-lo com tiros de arma de fogo.

A Abojeris repudia com veemência o ataque ao trabalhador e, consequentemente, à categoria. A associação está mobilizada para prestar total apoio ao profissional e exige rigorosa investigação sobre o caso. Não aceitaremos qualquer violência contra Oficiais e Oficialas de Justiça e convocamos toda sociedade ao mesmo, pois somos essenciais ao Estado e merecemos respeito!

Em agosto, após os casos de violência contra profissionais da categoria em Caxias do Sul e Passo Fundo, o Serviço de Inteligência do Judiciário divulgou orientações de segurança durante o cumprimento de mandados por Oficiais e Oficialas de Justiça. Assim, em face dos recentes acontecimentos, é imprescindível que a categoria conheça e pratique os protocolos.]

InfoJus: com informações da UniOficiais

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Perigos da diligência: Oficial de Justiça é atacado por animais no exercício da função


Na última quarta-feira, dia 02 de outubro, o Oficial de Justiça da comarca de Mantena Marcelo Guerra sofreu um ataque de dois cães, durante o exercício de sua função. O episódio foi assustador e acarretou em uma intervenção cirúrgica. Felizmente, o trabalhador está se recuperando bem. A situação coloca em pauta os diversos riscos enfrentados por servidores da Justiça que efetuam o cumprimento de diligências externas.

O trabalho dos Oficiais de Justiça, Comissários da Infância e Juventude, Assistentes Sociais e Psicólogos envolve diversos riscos relacionados à segurança dos servidores. Entre os principais problemas estão a violência sofrida durante o cumprimento de mandados e a exposição a locais perigosos. Diversos trabalhadores já vivenciaram momentos de perigo, desde situações de desacato até delitos como roubo, furto e outros.

O risco pode ser amplificado quando os servidores precisam atuar sozinhos, o que os torna mais vulneráveis, principalmente em áreas de alta criminalidade, horários noturnos ou finais de semana. Além disso, a quantidade de mandados a serem cumpridos aumentou significativamente com a ampliação do acesso à Justiça, sobrecarregando os servidores.

O relato de Marcelo Guerra é preocupante e, infelizmente, não é o único. O servidor explica que, ao se dirigir ao local do mandado, um cachorro de pequeno porte o atacou. Ao ser atacado, o trabalhador recuou, mas foi surpreendido por outro cão maior, que mordeu o rosto de Marcelo.

O Oficial de Justiça teve que passar por uma cirurgia de enxerto de pele. Guerra enviou aos colegas as fotos do resultado do ataque e o SERJUSMIG as compartilha aqui para alertar os demais servidores sobre os riscos. As imagens são fortes e não indicadas para pessoas sensíveis.


Ao compartilhar a situação, outros colegas de cargo também dividiram depoimentos. Uma servidora relatou:


“eu já quase fui atingida por uma foice numa visita em zona rural para cumprir uma progressão de regime, na ocasião que atuava na comarca de Açucena. O pregresso ia fazer picadinho de mim, mas a mulher dele interveio entrando na minha frente. E olha que o episódio foi na minha apresentação, quando cheguei no local.”

Outra servidora ainda compartilhou na conversa que foi ameaçada com facão e arma de fogo em diferentes situações.

O trabalho de quem exerce funções externas é essencial, mas extremamente perigoso. Em razão disso, o SERJUSMIG e os outros sindicatos dos servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) lutam para que o Adicional de Periculosidade seja majorado. Atualmente, o valor corresponde a 40% do PJ 01, o que se traduz em um valor de menos de R$700. O SERJUSMIG entende que essa definição é injustificada, já que o início da carreira dos servidores é o PJ 28.


Além do adicional de periculosidade, o SERJUSMIG também atua em outras frentes para melhorar as condições de trabalho, incluindo a luta por melhores equipamentos de segurança e condições adequadas para a execução das diligências. Uma das principais reivindicações é o reajuste da verba indenizatória destinada a cobrir os custos das atividades externas, que não é reajustada desde janeiro de 2022.

O presidente do SERJUSMIG, Eduardo Couto, lamenta o ocorrido com o servidor de Mantena e reforça que o Sindicato continua lutando por melhores condições de trabalho para todos. “Seguimos na luta pelos direitos desses trabalhadores, pelo aumento do adicional de periculosidade e outras pautas gerais, incluindo melhorias no auxílio-transporte e na gratificação por plantões, além de continuar cobrando outros benefícios, como o reajuste do auxílio-saúde e a implementação da data-base. A situação nos lembra que apesar da importância do trabalho, o TJMG precisa valorizar e proteger os trabalhadores que fazem a Justiça mineira funcionar”, afirma Eduardo.

InfoJus: com informações do SERJUSMIG

e-Mandados moderniza trabalho dos oficiais de justiça de Campo Grande

O 'e-Mandados' é uma ferramenta digital que visa garantir que grande parte dos atos cumpridos pelos oficiais de justiça seja feita no meio eletrônico

Imagem: divulgação

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul realizou nesta segunda-feira, dia 7 de outubro, a entrega das últimas impressoras térmicas para os oficiais de justiça da comarca de Campo Grande que compõem o projeto-piloto ‘e-Mandados’, iniciativa que tem como finalidade revolucionar a forma como os oficiais de justiça cumprem os mandados judiciais. Ao todo, 94 oficiais de justiça já integram o projeto, com a previsão de expansão para as comarcas do interior do Estado até o final de 2024.

O ‘e-Mandados’ é uma ferramenta digital que visa garantir que grande parte dos atos cumpridos pelos oficiais de justiça seja feita no meio eletrônico, o que resulta em praticidade, agilidade na rotina de trabalho e economia de tempo e recursos financeiros, ao fazer com que a duração do processo seja cada vez mais rápida. O aplicativo está disponível para uso em dispositivos móveis e tem por objetivo propiciar ao oficial de justiça o encaminhamento e a devolução dos mandados pelo celular, sem a necessidade do servidor se deslocar até ao fórum.


Na solenidade de entrega, o presidente do TJMS, desembargador Sérgio Fernandes Martins, destacou que a iniciativa tem como objetivo não apenas dar agilidade no andamento de processos, mas também facilitar o trabalho dos oficiais de justiça. Ele ressaltou a importância dos avanços que contribuem para a celeridade da prestação jurisdicional. “Esses avanços contribuem para a finalidade jurisdicional do Judiciário. Isso é o que faz o processo andar”.

Embora o processo eletrônico seja uma prática já em atividade há muitos anos, as determinações judiciais contidas nos mandados são cumpridas pelos oficiais de justiça com a retirada do documento impresso nos fóruns, e com o efetivo cumprimento deles, os destinatários recebem o mandado em mãos. Esse deslocamento é uma rotina desde a época do processo físico, mas que tem mudado com a implementação efetiva do ‘e-Mandados’.

Além disso, com o ‘e-Mandados’, o TJMS gradativamente elimina o uso de papel para o cumprimento de mandados. As ordens judiciais são encaminhadas pelos oficiais via aplicativo, de forma on-line. No momento do cumprimento da ordem judicial, os oficiais de justiça tem em mãos uma impressora térmica para imprimir o mandado e entregar ao destinatário. A eliminação gradual do uso de papel está de acordo também com a política de sustentabilidade instituída pelo Poder Judiciário.

O ‘e-Mandados’ foi, ao lado de diversas outras ações pioneiras, um dos projetos inscritos pelo TJMS no Pacto Nacional do Judiciário pela Linguagem Simples do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que rendeu ao Tribunal o ‘Selo Linguagem Simples 2024’, que reconhece os esforços do Judiciário em promover uma comunicação clara e acessível.

Saiba mais – O aplicativo ‘e-Mandados’ é uma iniciativa da Coordenadoria de Gestão de Mandados do Departamento de Apoio Judicial da CPE (Central de Processamento Eletrônico) em parceria com a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI).

Como trata-se de um projeto-piloto, o aplicativo está em desenvolvimento de funcionalidades que permitam, por exemplo, que seja possível ao oficial de justiça, como usuário, lançar sua certidão diretamente no SAJ (Sistema de Automação da Justiça).

Para o piloto, um grupo de oficiais de justiça selecionados está utilizando a nova ferramenta do Poder Judiciário estadual para registro de ajustes e aperfeiçoamentos que se mostrarem necessários durante esta fase do uso experimental do aplicativo.

InfoJus: com informações do TJMS

sábado, 5 de outubro de 2024

Adicional noturno no regime de plantão: Sisejufe e Assojaf-RJ atuam em defesa do direito ao adicional para Oficiais de Justiça


O Sisejufe e a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Estado do Rio de Janeiro (Assojaf-RJ) protocolaram, conjuntamente, requerimento administrativo junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região, pedindo o pagamento do adicional noturno aos Oficiais de Justiça que trabalham em regime de plantão.

A Constituição Federal, a Lei 8.112/90 e a Resolução 004/2008, do Conselho da Justiça Federal, não impedem que os servidores em regime de plantão tenham direito ao adicional noturno. Portanto, não cabe à Administração Pública adotar uma interpretação restritiva, uma vez que atua vinculada ao princípio da legalidade, que exige a aplicação das leis vigentes sem suprimir direitos garantidos.

No documento, são citadas decisões judiciais importantes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Súmula 213 do Supremo Tribunal Federal (STF), que reforçam o direito ao adicional noturno mesmo para aqueles que trabalham em regime de revezamento ou plantão.

O requerimento foi elaborado pela assessoria jurídica do sindicato, Cassel Ruzzarin Advogados Associados, e tem como objetivo corrigir essa distorção no tratamento remuneratório dos Oficiais de Justiça. Além de assegurar o pagamento retroativo para os plantões já realizados, o pedido também busca garantir que, nos plantões futuros, o adicional noturno seja devidamente pago.

A Presidente do Sisejufe, Lucena Pacheco Martins, e o Presidente da Assojaf-RJ, Sérgio Gonçalves Ferreira, reforçaram a importância da ação conjunta para proteger os direitos da categoria e garantir o cumprimento da legislação. O Sindicato continuará acompanhando de perto o processo e manterá a categoria informada sobre os desdobramentos dessa demanda.

“Sisejufe e Assojaf-RJ – Unidos na defesa dos direitos dos Oficiais de Justiça!”

Com informações da Assessoria Jurídica do Sisejufe

INFOJUS 
FONTE: SISEJUFE

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