O Senador Cássio
Cunha Lima (PSDB/PB) acompanhou os oficiais de Justiça no ministério
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Oficiais de Justiça componentes da Frente Nacional de Entidades e o Ministro da Justiça Osmar Serraglio. |
Na tarde desta
quarta-feira (05/04), o Ministro da Justiça, Osmar Serraglio, recebeu Oficiais
de Justiça de diversos estados e do Distrito Federal para tratar de medidas de
segurança para o oficialato de Justiça, entre as quais a aprovação do PLC
030/2007 que trata do porte de arma para a categoria.
Joselito Bandeira
Vicente, Diretor do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB)
apresentou ao Ministro da Justiça informações importantes, incluindo laudos
técnicos produzidos pelo próprio Poder Judiciário que comprova que a atividade
do Oficial de Justiça é de risco e que medidas de segurança devem ser adotadas
para minimizar os ricos inerentes à atividade, incluindo a regulamentação do
porte de arma e o uso de coletes balísticos pelos Oficiais de Justiça.
Joselito Bandeira frisou que até a edição da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento) os Oficiais de Justiça tinham direito ao porte de arma, alertando que desde então, ou seja, desde 2003, o total de 24 oficiais de Justiça foram mortos no exercício da função ou em razão dela, e que foram registradas 22 tentativas de homicídios contra oficiais de Justiça, totalizando 46 casos de homicídios em sua forma consumada ou tentada.
Laudo técnico
elaborado por grupo de trabalho do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA),
finalizado em 2015, recomenda o uso de coletes balísticos e a regulamentação do
porte de arma para os oficiais de Justiça, além de treinamento em defesa pessoal. Laudo Técnico das Condições
Ambientais do Trabalho (LTCAT-05/2016), emitido pelo Tribunal de Justiça do
Distrito Federal (TJDFT) concluiu que o grau de risco da atividade do oficial
de Justiça é de nível 4 (muito alto ou crítico) e recomenda a adoção de medidas
de segurança, incluindo treinamento contínuo em defesa pessoal e uso de
equipamentos de proteção individual. Todos esses laudos foram apresentados ao Ministro da Justiça.
O §2º do art. 18 da
Instrução Normativa 023/2005 do Departamento de Polícia Federal diz que são
consideradas atividade profissional de risco, nos termos do inciso I do § 1o.
do art. 10 da Lei 10.826 de 2003, além de outras, a critério da autoridade
concedente, aquelas realizadas por servidor público que exerça cargo efetivo ou
comissionado nas áreas de segurança, fiscalização, auditoria ou execução de
ordens judiciais.
Edvaldo Lima,
presidente do Sindojus-PA e da União Nacional dos Oficiais de Justiça (Unojus)
destacou que o oficial de Justiça não é apenas um mensageiro do Judiciário, mas um
executor de ordens judiciais, atuando na execução de medidas constritivas, tais
como despejos, penhoras, prisões, reintegração de posse, buscas e apreensões,
entre outras, e reforçou a necessidade do uso do porte de arma para o
oficialato de Justiça.
Edinaldo Gomes da
Silva (Dino), presidente do Sindojus-DF, relatou ao ministro que atualmente os
pedidos de porte de arma feito pelos oficiais de Justiça junto a Polícia
Federal, na maioria dos Estados, estão sendo indeferidos e somente concedidos
através de ordem judicial, portanto a regulamentação do porte de arma para a
categoria deverá ser através de lei, evitando interpretações distintas quanto
ao direito da categoria.
Os oficiais de
Justiça Daniela Pontual (Aojus-DF), Benedito Fonseca (Sindojus-PB), Marco
Albuquerque (Sindojus-PE) João Batista Fernandes (Ceará) também falaram ao Ministro e
pediram apoio para a aprovação do PLC 030/2007 para tornar a atividade do
oficial de Justiça mais segura e garantir a efetividade no cumprimento das
ordens judiciais. Luiz Arthur (Sindojus-MT) e Manoel Catuyte (Sindojus-PB), também acompanharam a reunião.
Osmar Serraglio se
comprometeu a tratar do assunto com outros órgãos do governo e em breve terá
uma posição oficial quanto ao tema. O Deputado Federal licenciado Edinho Bez,
Secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, que acompanhou
toda a reunião, terá novo encontro com os representante dos oficiais de Justiça
nos próximos 15 dias para tratar do assunto e se possível apresentar a posição
do governo.
Fonte: InfoJus BRASIL
Atualizado em 06/04/2016 às 22:58h
Atualizado em 06/04/2016 às 22:58h
Parabéns aos nossos representantes. Graças a luta de vocês que esse sonho não morreu, vamos até o fim.
ResponderExcluirParabéns Dino por continuar acreditando nesse pleito, devemos chamar mais colegas e fazer mais atos no Congresso pra chamar atenção, fazendo mais audiências públicas e outros, tentar a criação de uma frente, sei lá algo pra dar mais visibilidade.
ResponderExcluirOutra demanda que os Oficiais de Justiça do Brasil tem imediata necessidade é em relação a licença para os Veículos que estão a serviço, ter a liberalidade de estacionar, tal qual como dos veículos das forças policiais, desde que devidamente Sinalizados. Às vezes temos que deixar o carro a kms de distância para cumprir uma mera intimação.
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