A Justiça deu um prazo de 10 dias para
que o mobiliário seja retirado do prédio, localizado na Avenida João
Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte
Um oficial de Justiça lacrou na tarde desta terça-feira o
prédio da faculdade e do pré-vestibular Promove, localizado na Avenida João
Pinheiro, no Centro de Belo Horizonte. A Justiça determinou o despejo por falta
do pagamento do aluguel. Funcionários foram retirados do local e as aulas do
turno da noite foram suspensas.
A ação de despejo começou a ser cumprida às 14h30. O prédio
foi totalmente evacuado e as fechaduras das portas que dão entrada ao imóvel
foram retiradas. Alguns pedreiros, que realizavam uma obra no local, e
professores ficaram na porta do imóvel esperando alguma informação. A Justiça
deu um prazo de 10 dias para o mobiliário ser retirado do local. “Estamos aqui
para fechar o imóvel. Vamos lacrar e fazer um inventário dos materiais que
estão aqui dentro”, afirma o advogado Rodrigo Pereira Ribeiro de Oliveira. Um
vigia vai ficar no local para manter a segurança.
O impasse na Faculdade se arrasta
desde 2008, quando a Soebras Associação Educativa do Brasil comprou 75 % da
rede de ensino. Segundo o advogado, neste ano foi feito um contrato entre a
empresa e o ex-funcionário da instituição de ensino Geraldo Barbosa, detentor
de 25% do imóvel. Porém o acordo não foi cumprido. Por causa disso, Barbosa
entrou com um processo contra a Soebras.
Um novo acordo foi assinado e novamente a empresa não
cumpriu o combinado. Isso gerou mais uma ação judicial. De acordo com Rodrigo
Oliveira, os dois processos valem cerca de R$ 1,5 milhão cada.
Em março de 2011, a Justiça havia decidido pelo despejo, Em outubro do mesmo ano, confirmou a decisão, mas a defesa da Soebras entrou com um pedido de mandado de segurança para impedir a retirada. Esse recurso foi julgado e indeferido, dando andamento na ação de despejo. Um dos advogados da Soebras, Miguel Leonardo Lopes, informou que não foi comunicado do despejo.
Em março de 2011, a Justiça havia decidido pelo despejo, Em outubro do mesmo ano, confirmou a decisão, mas a defesa da Soebras entrou com um pedido de mandado de segurança para impedir a retirada. Esse recurso foi julgado e indeferido, dando andamento na ação de despejo. Um dos advogados da Soebras, Miguel Leonardo Lopes, informou que não foi comunicado do despejo.
Fonte: Estado de Minas
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