Representantes da categoria farão um manifesto na tarde desta quinta-feira (22) contra a ação da PM
Segundo a categoria, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e o oficial registrou um Boletim de Ocorrências por abuso de autoridade.
Foto: Reprodução/Google Maps
JC Online
A corregedoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco recebe na tarde desta quinta-feira (22) uma ação de denúncia contra dois policiais militares por suposto abuso de autoridade em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A denúncia revela que após cumprir um mandado judicial contra um PM suspeito de agredir a esposa, um oficial de justiça foi detido por outros policiais e o Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco (Sindojus-PE) acredita que o profissional foi vítima de retaliação. Os representantes da categoria e alguns servidores pedem a apuração imediata do caso.
A prisão aconteceu por volta das 18h30 dessa quarta-feira (21), quando o oficial se preparava para entrar em seu carro, após cumprir o mandado no bairro de Porta Larga. Segundo o Sindojus-PE, os policiais estavam armados quando abordaram o homem. "Foi abordado com armas em punho. Mesmo após o Oficial ter se identificado devidamente, o carro todo foi revistado sem explicações, inclusive sua pasta com mandados em segredo de Justiça", afirmou o presidente da categoria, Marco Albuquerque.
Após afirmar que denunciaria a ação dos policiais, o oficial foi detido e levado para a Delegacia de Prazeres, também em Jaboatão. “Ele havia acabado de cumprir um mandado de Lei Maria da Penha, intimando uma vítima de agressão sobre medidas protetivas, e algumas testemunhas do local deram conta que o marido da vítima em questão é policial militar. Então, estamos temendo que a ação tenha sido uma retaliação em relação a esse mandado”, disse Marco.
Nota Oficial
Na manhã desta quinta-feira, o Sindicato informou que o oficial, que não teve a identidade revelada, foi liberado pela Polícia Civil ainda na noite da quarta-feira. Segundo a categoria, foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e o oficial registrou um Boletim de Ocorrências por abuso de autoridade.
Por meio de nota, a Polícia Civil informou que “o caso foi registrado na Delegacia de Prazeres, e a corporação só falará quando as informações estiverem consolidadas”. Até o fechamento desta matéria, a SDS e Polícia Militar não se posicionaram em relação ao caso.
Fonte: JC Online
A POLÍCIA e o seu mal corporativismo.
ResponderExcluirIsso só poderia ter acontecido em Pernambuco mesmo, terra sem lei, onde a maioria dos Pms são pistoleiros finos. Eita terrinha....
ResponderExcluirAbuso de autoridade dá perda de cargo e inabilitação pro exercício da função pública por até três anos e, no caso de policial, por até cinco anos no município da culpa.
ResponderExcluirComo diria o Chico: "Chame o ladrão".
ResponderExcluirNo caso bastou o oficial de Justiça dizer que iria registrar ocorrência por abuso de poder, foi preso por desacato. Isso infelizmente acontece muitas vezes. Veja que 99% dos casos de desacatos é contra PMs. Sendo que desacato é a funcionário público e não a PM e só eles que prendem por desacato. Na verdade é DESACORDO com o abuso deles é que há a prisão por desacato.
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