📍 São Luís (MA), 20 de outubro de 2025
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconheceu o projeto “Oficial de Justiça 5.0 – O Agente de Inteligência Processual”, desenvolvido no Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), como boa prática nacional em inteligência processual e gestão judiciária. A iniciativa foi destacada pelo conselheiro do CNJ Marcelo Terto como referência em inovação, uso de tecnologia e aumento da produtividade no cumprimento de mandados judiciais.
O reconhecimento foi formalizado por meio de ofício encaminhado à Corregedoria-Geral da Justiça do Maranhão (CGJ-MA), elogiando os resultados expressivos alcançados pelo projeto, que tem contribuído diretamente para a celeridade processual, a redução de mandados pendentes e o fortalecimento da prestação jurisdicional.
📊 Resultados e metodologia
O projeto é fruto da atuação dos Oficiais de Justiça Charles Glauber da Costa Pimentel, Jaciara Monteiro Santos Rodrigues e Lucivan Brilhante de Lima, no âmbito do eixo Oficial de Justiça Extraordinário, integrante do programa Produtividade Extraordinária, instituído pela Portaria CGJ nº 399/2025.
A metodologia do “Oficial de Justiça 5.0” alia tecnologia, planejamento estratégico e inteligência de dados para aprimorar o cumprimento de mandados, promovendo eficiência, economia e qualidade na entrega da Justiça.
Entre 19 de maio e 11 de julho de 2025, o projeto atuou em 83 comarcas, com o cumprimento de 1.630 mandados e índice de resolutividade de 92%, envolvendo 44 servidores entre oficiais e equipes de apoio.
🗣️ Reconhecimento institucional
Durante reunião realizada na manhã desta segunda-feira (20/10), o corregedor-geral da Justiça do Maranhão, desembargador José Luiz Oliveira de Almeida, recebeu os coordenadores do projeto e elogiou os resultados alcançados.
“O aumento da produtividade na Justiça de 1º Grau é reflexo do trabalho de todos. Os números desse projeto retratam bem essa nova realidade”, afirmou o corregedor.
Além de otimizar o trabalho dos Oficiais de Justiça, o projeto também permitiu identificar gargalos na tramitação processual, reforçando a importância da ampliação do uso do Domicílio Judicial Eletrônico, conforme as diretrizes do CNJ.
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