Estima-se que pelo menos 16 servidores com a mesma função tenham sido mortos no país, desde 1998
A morte, até agora
misteriosa, do oficial da Justiça Federal Daniel Norberto da Cunha, de
54 anos, levou colegas de profissão dele a organizar uma manifestação
exigindo segurança para a categoria. Eles reclamam que fazem a entrega
de mandados judiciais sem escolta policial ou qualquer tipo de proteção.
O corpo de Daniel foi encontrado, na segunda-feira (28), em Contagem,
na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O servidor estava
desaparecido desde a quinta-feira (24).
O protesto reuniu 120 oficiais de Justiça das esferas federal e estadual. A mobilização aconteceu em frente à sede da Justiça Federal, na avenida Álvares Cabral, 1.805, no Santo Agostinho, em Belo Horizonte.
“Andamos desarmados, sem colete e escolta, e entregamos os mandados em lugares perigosos. A morte do Daniel foi uma grande perda e expôs a situação dramática que precisamos enfrentar para cumprir nosso dever”, disse o presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Minas Gerais (Assojaf-MG), Wellington Gonçalves. Segundo ele, além de Daniel, pelo menos outros 15 oficiais de Justiça foram assassinados no país, desde 1998.
Vestindo camisetas pretas com a frase “Basta!!”, os servidores também prestaram uma homenagem aos parentes do colega morto. Emocionado, Rafael Felipe, de 25 anos, filho de Daniel, cobrou mais investimentos e melhores condições de trabalho para os colegas do pai e fez um apelo às autoridades.
“Nossa família só quer que a polícia esclareça o crime e nos dê respostas”, disse Rafael. Segundo ele, uma das hipóteses é a de que o oficial de Justiça tenha sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte). A viúva, Conceição Cunha, ficou muito emocionada com a homenagem.
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