sexta-feira, 6 de março de 2020

TRT5 realiza projeto-piloto que utiliza inteligência artificial

Utilizar a inteligência artificial para dar mais celeridade aos processos e otimizar o trabalho, essa é a proposta do projeto Gemini. O aplicativo, desenvolvido com a participação do TRT da Bahia, foi apresentado aos desembargadores do Tribunal Pleno nesta segunda-feira (2/3) e utiliza a inteligência artificial para auxiliar na elaboração de votos e na distribuição de processos por matéria nos Gabinetes. O Gemini já estava em operação no Regional baiano, em fase de testes, nos Gabinetes dos desembargadores Léa Nunes, Jéferson Muricy, Ana Paola Diniz e Valtércio de Oliveira. Agora, os demais Gabinetes poderão experimentar o projeto-piloto.

O investimento em inovação tecnológica e a modernização de processos de trabalho foram compromissos firmados pela presidente do TRT5-BA, desembargadora Dalila Andrade. A criação do Gemini teve a participação do servidor da Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicações (Setic) Raphael Souza de Oliveira em uma equipe de trabalho que foi premiada no Hackathon Inova – maratona de desenvolvimento voltada à inovação da Justiça do Trabalho, realizada no ano passado em Santa Catarina, e que acontecerá neste ano no TRT5-BA.

“A ideia partiu dos desafios mais comuns enfrentados por quem trabalha nessa área nos TRTs: como a carência de pessoal e a ausência de funcionalidade para a automação dos processos no PJe”, afirmou o servidor, acrescentando que, dentre os diferenciais do app, estão o aproveitamento da base de dados e da infraestrutura de TIC da própria Justiça, a utilização de software livre, e a possibilidade de expansão para outras atividades da Justiça do Trabalho. Além do TRT da Bahia, os Tribunais da 7ª, 15ª e 20ª Regiões também participam do projeto, que é capitaneado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

Fonte: TRT5

quinta-feira, 5 de março de 2020

Fesojus reúne-se com o Deputado Federal Ricardo Silva

Deputado Ricardo Silva é oficial de Justiça de carreira no TJSP



O Presidente da Federação dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus), João Batista Fernandes e o Diretor de Assuntos Legislativos Luiz Arthur de Sousa, reuniram-se nesta quinta-feira (05/03) com o Deputado Federal Ricardo Silva para tratar de projetos de interesse da categoria dos oficiais de Justiça.

O Deputado Ricardo Silva defende projetos que trata do porte de arma para oficiais de Justiça, carreira de Estado e sobre recolhimento de custas. 

Confira abaixo vídeo gravado com o deputado Ricardo Silva:


Fonte: InfoJus

Oficiais de Justiça de Maceió cumpre mais de 100 mil ordens judiciais em 2019

A Central de Mandados da Capital alagoana cumpriu, em 2019, mais de 100 mil ordens judiciais. De acordo com o relatório extraído do Sistema de Automação da Justiça (SAJ) e apresentado à Corregedoria Geral da Justiça de Alagoas (CGJ/AL), a média mensal de mandados cumpridos é de 8.500, com um índice de 99,2% de eficiência e taxa de 0,8% de mandados vencidos. Atualmente, o setor é supervisionado pela juíza Maria Valéria Lins Calheiros e conta com 105 oficiais de justiça.

Segundo Gustavo Macedo, coordenador da Central de Mandados da Capital, com a modernização do judiciário e o desenvolvimento institucional da defensoria pública, bem como o crescimento populacional, o número de processos aumentou significativamente.

“A automatização trazida pela tecnologia acelerou, em geral, os trâmites processuais e por consequência a expedição de mandados cresceu exponencialmente. Com isso exigiu-se destes profissionais maior dedicação para atendimento da demanda, especialmente na busca da consecução jurisdicional”, comentou Gustavo.

Dentre as atribuições dos oficiais de justiça incluem-se a realização de despejos, reintegrações de posse, busca e apreensão de bens e de pessoas, conduções coercitivas, afastamentos de agressores do lar conjugal, prisões, constatações, penhoras, arrestos, avaliações de bens, além de mandados de comunicação (citações, notificações e intimações).

De acordo com a equipe, o número de oficiais de justiça ainda não é o suficiente, mas todos têm se esforçado para dar cumprimento às demandas existentes. O oficial de justiça Alexandre Aquino afirma que a otimização dos serviços veio com a criação da Central de Mandados. “Dá para suprir o maior número de cumprimento de mandados em uma determinada área. A rapidez que é dada ao cumprimento de prazos e a normatização da Corregedoria regimentando todos os prazos facilita o nosso trabalho”, disse.

Antes da criação do setor, em 2006, os oficiais eram lotados nas próprias unidades judiciárias e precisavam fazer o cumprimento da demanda em diversos lugares da cidade, sem limite territorial e com disparidade na quantidade distribuída, o que resultava em acervos acumulados em várias unidades do Poder Judiciário. Com a Central, os oficiais foram lotados em 14 zoneamentos que delimitam a região onde cada integrante deve diligenciar, acarretando em maior celeridade no cumprimento dos mandados.

“Os resultados apresentados nos deixam bastante felizes e, ao mesmo tempo, agradecidos ao apoio irrestrito da Corregedoria Geral da Justiça e dos colegas Oficiais de Justiça que desempenharam um serviço de excelência na concretização das ordens judiciais, sobretudo, de modo célere, eficaz e com respeito à atividade pública”, explicou o coordenador Gustavo.

Diferente do que muitos pensam, o ato de comunicação não é apenas a entrega de um documento, visto que o jurisdicionado, em sua maioria, é formado por pessoas que não conhecem o Judiciário e estão cheias de perguntas, sendo essencial que os oficiais tenham informações de como funciona a Justiça.

“Nós somos a ponta de lança que chega primeiro na casa do jurisdicionado. Somos a cara do Poder Judiciário nas ruas e é obrigação nossa esclarecer essas dúvidas. De certa forma, não há isso no quadro de atribuições, mas é essencial para os jurisdicionados e sociedade em geral”, comentou o coordenador.

Fonte: Sindojus-AL

RS: Plano de Carreira é prioridade da Abojeris

Totalmente empenhada na participação efetiva da construção do Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Justiça gaúcha, a ABOJERIS tem executado uma série de ações a fim de embasar os estudos referentes ao tema.

Inicialmente, foi criada a Comissão Permanente de Estudos do Plano de Carreira, formada por Oficiais de Justiça voluntários, que se dispuseram a ajudar na coleta de sugestões, vindas das mais diversas comarcas do Estado, sua análise e seu aproveitamento. A Comissão é formada pelos colegas Allan Reis, Augusto Alves, Bruce Medeiros, Caroline Argenti, Cerise Gomes, Clarisse Zanella, Eduardo Dada, Fernando Ribeiro Júnior, Luiz Henrique Rodrigues Cardoso, Marli Couto, Paula Czarnobay, Charles Machado da Silveira, Rogério Cantarelli Vaz e Dimitri Beppler. A comissão, que se reúne em média semanalmente, teve seu último encontro no dia 28/02, quando ajudou na elaboração de documento inicial a ser entregue ao Tribunal de Justiça. Novas reuniões serão agendadas com o intuito de dar sequência ao trabalho.

Já no sábado, dia 29/02, a ABOJERIS participou, juntamente com o Sindjus e a ASJ, de rodada de estudos sobre o Plano de Carreira. As entidades afinaram a forma de trabalho, embasamento, estratégias e atuação perante a Comissão do Tribunal de Justiça. Além da atuação em parceria, as entidades ressaltaram a necessidade da participação democrática e igualitária de todos na construção de um Plano de Carreira que atenda as necessidades de todos os servidores da justiça.

Na segunda-feira, dia 02, a ABOJERIS protocolou junto à Comissão de Elaboração do Plano de Carreira, documento intitulado “Diretrizes Básicas do Plano de Carreira”. O documento reitera a importância do papel do Oficial de Justiça no Judiciário estadual, a necessidade de enquadramento e isonomia remuneratória dos atuais servidores, a manutenção do risco de vida na inatividade, sua incorporação ao subsídio, a reposição de perdas históricas da categoria, a criação de progressões e promoções na carreira, a vinculação do auxílio condução à URC e o pagamento de 100% da verba indenizatória nas substituições, bem como a criação da data base e prazo para revisão do Plano de Carreira.

Ainda na segunda-feira, a entidade reuniu-se com a Corregedoria-Geral de Justiça para requerer a resolução dos expedientes relativos ao auxílio-condução, com o envio dos resultados obtidos para a Comissão de Elaboração do Plano de Carreira.

Sugestões podem ser enviadas para o e-mail planodecarreira@abojeris.com.br

Veja em anexo, o documento completo.


Arquivos


Fonte: Abojeris

Sindojus-MG estreita laços com TJMG

O SINDOJUS/MG representado pelo Diretor Administrativo do Sindicato e Diretor Financeiro da FESOJUS, Eduardo Rocha, se fez presente na sessão solene de outorga, realizado dia 02/03/20, que concedeu o Título de Cidadão Honorário de Juiz de Fora ao desembargador e Presidente do TJMG, Nelson Missias.

Realizado no salão do Tribunal do Júri da comarca, nesse encontro tiveram diversas personalidades presentes como a Dra. Raquel Gomes Barbosa, diretora do Fórum Benjamin Colucci; Charlles Evangelista, Deputado Federal; Isauro Calais, Ex-Deputado Estadual; Noraldino Junior, Deputado Estadual; Luiz Otávio Fernandes Coelho (Pardal), Vereador; entre outras figuras importantes como os diversos desembargadores presentes.

Esse encontro foi uma excelente oportunidade para estreitarmos os laços com o Presidente. Com essa reaproximação, conseguimos conversar com o Dr. Nelson Missias e na oportunidade será agendada uma reunião para receber o SINDOJUS/MG no TJMG.

“O SINDOJUS/MG está sempre presente representando os Oficiais de Justiça do Estado. Estamos dando os passos corretos, no momento certo, para assim restabelecer contato com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais. ” – Eduardo Rocha

Fonte: Sindojus-MG

Aojustra empossa nova diretoria plena com confraternização entre Oficiais de Justiça

A Aojustra realizou, na noite desta quarta-feira (04), a posse da nova diretoria plena da entidade. Além disso, a Associação de São Paulo promoveu uma confraternização que reuniu Oficiais de Justiça do TRT da 2ª Região.

A diretoria empossada foi referendada em assembleia ocorrida no dia 3 de fevereiro. De acordo com a Aojustra, a nova direção tem formalmente o Oficial de Justiça Thiago Duarte Gonçalves como presidente e a Oficiala Simone dos Santos Oliveira como vice-presidente. No entanto, o mandato será coletivo, com o objetivo de fortalecer a democracia participativa no âmbito da gerência da Associação dos Oficiais de Justiça do TRT-2.

O presidente da Fenassojaf Neemias Ramos Freire integra a diretoria plena da entidade de São Paulo como diretor de Relações Institucionais. A conselheira fiscal da Federação Ana Cristina de Azevedo também compõe o Conselho da Aojustra.

Confira abaixo a composição da nova diretoria da Aojustra:

Presidente: Thiago Duarte Gonçalves
Vice-Presidente: Simone dos Santos Oliveira
Primeira Secretária: Bruna Vivian Eustáchio de Toledo Piza
Segunda Secretária: Vera Cristina Soares Furis
Primeiro Tesoureiro: Fernando Viegas Fernandes
Segundo Tesoureiro: Vitor de Almeida Costa
Diretora de Comunicação: Júlia Cristina Santos Fonseca
Diretor Jurídico: Rafael Delamo Evangelista Bueno
Diretor de Relações Institucionais: Neemias Ramos Freire

Conselho Fiscal
Maurício Guimarães Dutra
Fabiana Guerreiro Lima
Ana Cristina de Azevedo

Suplentes do Conselho Fiscal
Paula Margarida Conceição de Araújo
Lygia de Siqueira Porto
Edislaine Boldrin Roza

A diretoria da Fenassojaf parabeniza todos os Oficiais de Justiça empossados e reafirma o compromisso do trabalho conjunto em favor do oficialato federal.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Foto: Aojustra

InfoJus: Com informações da Aojustra

Oficial de Justiça de São Paulo lança livro no dia 12 de março

“O reverso da sorte” é o primeiro romance escrito pelo oficial de Justiça Valter Peluque.


O Oficial de Justiça aposentado do TRT da 2ª Região e associado da Aojustra Valter Luiz Peluque lança, no próximo dia 12 de março, o livro “O reverso da sorte”. De acordo com ele, esta será sua primeira obra desenvolvida inteiramente, com personagens reais que viveram em Taubaté na virada do século XX.

O livro conta a história de um professor escolar e músico insatisfeito com a vida rotineira. “Ele acredita na sorte que se busca na força do querer e que se obtém para regozijo de todos os anseios”, conta.

“É nesse fascinante caminho aberto pela sorte que Manuel, junto à sua amante Corina, irá percorrer o amor, a riqueza e a extravagância dos sentidos. E será neste mesmo caminho em avesso que ambos irão escorregar para a perdição da miséria, da doença e do desespero, onde irão encontrar, por fim, a redenção”.

Natural de Leme, o Oficial Valter Peluque chegou em São Paulo aos 17 anos. Depois de se aposentar do TRT, passou a escrever, atividade que, segundo ele, sempre o motivou, “mas até então não havia tornado literatura”, diz.

O lançamento do romance “O reverso da sorte” acontece a partir das 19 horas da quinta-feira (12), na Livraria Blooks, localizada no 3º andar do Shopping Frei Caneca.

InfoJus Brasil: Com informações da Aojustra

Resolução do CJF determina carga horária de cursos EAD para Adicional de Qualificação

O Conselho da Justiça Federal (CJF) publicou, nesta segunda-feira (02), a Resolução nº 621/2020, que altera a Resolução CJF 126/2010, referente à concessão de adicional de qualificação para servidores do Conselho e da Justiça Federal de primeiro e segundo graus.

O regulamento desta segunda-feira trata sobre a carga horária de eventos de capacitação à distância, sendo que “a carga horária diária não poderá exceder oito horas-aula, devendo constar no certificado a data de início e fim do curso”.

De acordo com o CJF, no caso de realização de dois ou mais cursos à distância em períodos concomitantes, a soma da carga horária não poderá ultrapassar a quantidade diária máxima. “Havendo concomitância de cursos e ultrapassada a carga horária diária permitida, será averbado o certificado com maior número de horas-aula ou qualquer deles se idêntico, desde que não ultrapasse, individualmente, o limite diário estabelecido no caput deste artigo”.

No caso de o certificado de conclusão do curso não indicar a carga horária ou data de início e de término, a comprovação deverá ser feita por declaração fornecida pela entidade promotora.


Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Fonte: Sindojus-DF

segunda-feira, 2 de março de 2020

Novos ataques a oficiais de Justiça evidenciam urgência de reconhecimento do risco funcional

Sindicato cobra mapeamento de áreas de risco e medidas de prevenção e apoio para o segmento.

Uma semana depois de o oficial de justiça e diretor de base do Sintrajud no Fórum da Justiça Federal em Santos, Luiz Felipe Corrêa Vasques, ter sido ameaçado em serviço, outros dois colegas viveram momentos de terror durante a execução de um mandado na zona Norte da capital paulista. Osman Müller Volfini, oficial lotado na CEUNI (Central de Mandados Unificada), cumpria diligência na localidade denominada Comunidade da Arábia, no bairro City Jaraguá, no dia 21 de fevereiro. Ele estava no próprio carro, acompanhado da esposa e também oficiala, Maria Isabel Gomes Volfini. Os dois, quando possível, vão juntos cumprir os mandados nas localidades consideradas perigosas em suas áreas de atuação.

Por volta do meio-dia da sexta-feira, véspera de carnaval, os dois foram emboscados por ao menos três homens armados quando Osman tentava localizar um cidadão a ser intimado num processo criminal. O réu não mora mais na localidade, mas os oficiais obtiveram essa informação da pior forma possível.

“A rua não é muito longa e forma um ‘L’. Sei que é uma rua que tem [atuação do] tráfico, e quando entrei já vi que havia três homens. Dessa vez estavam em lugar diferente do que eu já tinha visto, e notei que estavam um pouco tensos. Geralmente, nessas áreas deixo os vidros do carro abertos. Quando passei por eles, vi que havia uma barricada à frente e comecei a dar a ré para fazer a manobra e voltar. Então percebi que um deles levantou e já veio para a rua com a arma em punho, e outro já vinha em nossa direção tirando a arma da cintura”, relata Osman, que é ex-policial.

O servidor já teve a carteira e a identidade funcional furtadas na mesma área, e relata que é comum ter de pedir autorização do tráfico para ingressar na localidade, além de ter sido alertado em certa ocasião que se entrasse seria “por conta e risco” próprios. “Policiais já me questionaram: ‘Você vai lá sozinho?’. Os [trabalhadores dos] Correios não entram lá”, afirma Osman.

O oficial também avalia que há um acirramento da violência contra oficiais de justiça, o que se reflete nos dados fornecidos pela Diretoria do Foro, em resposta a requerimento do Sintrajud. Entre 2017 e 2019 triplicaram os registros formalizados, somando 77 notificações no período. “Os casos de violência têm ocorrido em menores períodos, antigamente era um caso aqui e outro ali, mas muito distantes entre eles, hoje não”, afirma.

Osman avalia que o tema já impacta a dinâmica do trabalho. “Nossa diretora tem solicitado que a gente informe as áreas de risco, porque muitos colegas passam por situações e não narram. Os relatos são necessários para garantir a nossa proteção”. O mapeamento das áreas de risco para formulação de políticas de preservação da integridade e segurança dos oficiais de justiça é uma das demandas apresentadas pelo Sintrajud e a associação do segmento à administração.

Casada com Osman e oficiala de justiça desde 2010, Maria Isabel Gomes Volfini relatou à reportagem que “esta foi a pior situação que eu já vivi no trabalho, com arma assim nunca tinha passado”.

A servidora conta ter vivido outros episódios de violência. Uma vez foi constrangida por um citado que a recebeu vestindo apenas cueca. Ela também já foi mandada embora de forma ameaçadora do local de citação. “É muito mais duro para nós mulheres. A gente fica com mais medo, pela questão da força física, da possibilidade de um ataque sexual”, relata.

Há seis anos a oficiala atua na região de Perus, Jardim Britânia, Morro Doce e Recanto dos Humildes. “Há lugares nos quais eu peço ao Osman para me acompanhar, e se ele não puder ir comigo tenho que chamar um Uber ou táxi porque fico com bastante medo. O horário também vira um complicador, porque muitas vezes a parte só está em casa à noite mas a gente não pode ir numa determinada localidade à noite”, relata Isabel.

Novo provimento

O provimento da 01/2020 da Corregedoria Regional da Justiça Federal da Terceira Região estabelece, no parágrafo 1° do artigo 383, que o oficial poderá deixar de cumprir o mandado que lhe tiver sido distribuído, “em caso de risco grave e iminente à própria integridade física e patrimonial.”

A determinação, de 21 de janeiro deste ano, é vista como uma resposta da administração às demandas apresentadas recorrentemente pelos oficiais e o Sindicato. Entretanto, a diretoria do Sintrajud avalia que são necessárias outras medidas, porque não adianta apenas repassar a outro servidor um mandado não executado em razão de violência sofrida por um oficial.

Também é necessário aumentar a divulgação dos canais institucionais de denúncia, procedimentos adotados, e dar celeridade no tratamento dos casos, acompanhamento psicossocial, dentre outras medidas.

O Núcleo de Oficiais de Justiça do Sintrajud e a direção do Sindicato voltarão a debater os episódios de violência contra o segmento. As demandas não atendidas pela gestão da Terceira Região no biênio que se encerra no próximo dia 2 de março serão reapresentadas à administração.

Oficial denuncia PF por abuso de autoridade no RN

Servidor do TRF-3 cedido ao TRF-5 e lotado na 9ª Vara Federal do município de Caicó, no Rio Grande do Norte, o oficial de justiça Artur Velasquez Pessoa foi vítima por duas vezes de violações praticadas por outros agentes do Estado. Em 2017, durante uma diligência, Artur relata ter sofrido abuso de autoridade por parte de um policial civil. O servidor denunciou o caso e foi instaurado inquérito na Polícia Federal.

No último dia 19 de fevereiro, Artur foi até a Superintendência Regional da PF, na capital daquele estado, na condição de vítima do fato anteriormente denunciado, para prestar declarações.

Ao chegar no local, o servidor relata que o motorista que o conduzia parou o carro em fila dupla, com o motor ligado, para sua descida. “Enquanto procurava meus óculos, apareceu um agente que não se identificou e exigiu meus documentos de maneira ríspida e desrespeitosa, sem sequer se identificar. Eu disse que não apresentaria documentos ali na rua e que não havia sinalização proibindo parar no local”, afirma Artur.

O oficial de justiça relata ter sido conduzido violentamente até o plantão da Superintendência, tendo os braços imobilizados atrás das costas. Ainda segundo Artur, seus dois aparelhos de telefone foram confiscados e só devolvidos após vistoria para comprovar que o oficial não havia gravado imagens dentro da sede da PF.

Artur ficou sete horas detido. “Minha culpa foi me apresentar como servidor da JF numa parada em fila dupla a um agente da PF, em plena via pública próximo à guarita. Se fosse o caso, era para o Detran me aplicar uma multa e não ser preso pela Polícia Federal”, afirma.

Entidades representativas do segmento encaminharam ofício conjunto à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Norte, denunciando o abuso de autoridade praticado contra Artur. O Sintrajud acompanhará o caso e se solidariza com o servidor, sindicalizado desde 1995, que se mantém no quadro de filiados ao Sindicato mesmo estando há oito anos vivendo fora do Estado de São Paulo.

Fonte: Sintrajud (SP)

Oficial de Justiça de São Paulo assume mandato de deputado federal


Os Oficiais de Justiça têm mais um representante na Câmara dos Deputados. O parlamentar Ricardo Silva (PSB/SP) assumiu a cadeira como deputado federal no último dia 17 de fevereiro, diante do pedido de afastamento por motivo de saúde de Luiz Flávio Gomes.

Ricardo Silva é Oficial de Justiça de carreira do TJSP e filho do deputado estadual Rafael Silva. Ele foi vereador pelo PDT na cidade de Ribeirão Preto de 2013 a 2016.

Para o novo deputado federal, é uma honra representar os Oficiais de Justiça na Câmara dos Deputados. “Sou Oficial de Justiça de carreira e atuo ativamente na Seção Administrativa de Distribuição de Mandados em Ribeirão Preto. Como deputado federal, vamos levantar todas as bandeiras que dizem respeito a nossa categoria no Congresso Nacional”, disse em entrevista à Fenassojaf.

Ricardo Silva informou que realiza contato com as entidades que representam os Oficiais de Justiça e “nosso gabinete está aberto na Câmara Federal para receber todas as demandas e para levar esses pedidos da categoria dos Oficiais às comissões do Legislativo para fazer requerimentos, ou seja, para atuar de forma completa na proteção dessa categoria que é tão importante à sociedade brasileira”, completou.

Segundo o parlamentar, o cargo de Oficial de Justiça deveria ser uma carreira de Estado “e essa é uma das lutas que iremos travar também junto ao Legislativo”, finalizou.

A diretoria do Sindojus-DF parabeniza o Oficial de Justiça pela função e destaca a importância do fortalecimento na representatividade do oficialato no Congresso Nacional. "É através da união de forças que conseguiremos alcançar vitórias", enfatiza o presidente Gerardo Lima.

Fonte: Sindojus-DF (com informações da Fenassojaf)

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