quarta-feira, 15 de julho de 2020

Desvio de Função: Fenassojaf disponibiliza modelo de ofício para envio às administrações

A Assessoria Jurídica da Fenassojaf elaborou um modelo padrão de ofício a ser remetido aos tribunais quando da possibilidade de desvio de função dos Oficiais de Justiça. Isso porque a Federação tem recebido informações de que as Administrações têm exigido, durante esse período de pandemia e regime de trabalho diferenciado, tarefas que não condizem com a função do Oficial.

Com o intuito de combater a prática, a Fenassojaf disponibiliza o modelo do documento que, segundo o diretor jurídico Eduardo Virtuoso, poderá ser utilizado pelas entidades caso ocorra ato concreto por parte das Administrações.

“O ofício elaborado pelo escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados poderá ser adaptado pelas entidades, em conformidade com o caso concreto”, assevera Virtuoso.

De acordo com a assessoria da Fenassojaf, “o ato que designa servidores para o exercício de funções que não compõem as atribuições do cargo pode ensejar na improbidade administrativa, já que atenta contra os princípios que norteiam a Administração Pública”. A indicação foi reiterada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento do Agravo 1.660.156/RS que entendeu configurado “ato de improbidade administrativa a determinação de servidores para exercer atividades que competem a outros cargos”.

Ainda de acordo com o Jurídico, “exigir o auxílio dos Oficiais de Justiça na elaboração de ordens judiciais, dentre outras tarefas, não se coaduna com as atribuições que lhe foram legalmente alcançadas. A Federação permanece atenta no combate à prática”, finaliza o diretor jurídico.

O modelo do ofício produzido pela assessoria da Fenassojaf pode ser acessado na Área Restrita desta página eletrônica.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

Fonte: Fenassojaf

terça-feira, 14 de julho de 2020

Pesquisa do CNJ sobre saúde mental na pandemia pode ser respondida até esta quarta-feira


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realiza, até esta quarta-feira (15), a pesquisa “Saúde mental de magistrados e servidores no contexto da pandemia da Covid-19”. O objetivo é colher informações que contribuirão para o bem-estar dos servidores e magistrados por meio de recomendações aos Tribunais sobre medidas de melhorias do trabalho remoto e fatores de atenção para o retorno das atividades presenciais.


A pesquisa também busca identificar possíveis fatores de risco à saúde mental, como as situações de isolamento social decorrentes da pandemia do coronavírus. De acordo com o CNJ, será traçado um panorama a fim de assegurar condição mínima para a continuidade da atividade jurisdicional, em compatibilidade com a preservação da saúde de todos os colaboradores da Justiça. 


Para a participação, o Conselho encaminhou, via e-mail, um código obrigatório para o acesso às perguntas. A colaboração é anônima, sigilosa e voluntária. Os resultados serão apresentados de forma agregada, sem possibilidade de identificação pessoal e será de acesso público no Portal do CNJ.



Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo


Fonte: Sindojus-DF

segunda-feira, 13 de julho de 2020

Filha de Oficial de Justiça de São Paulo relata a dor de perder o pai para a Covid-19

Escrito por João Paulo Rodrigues em 13/07/2020 

Cerca de 120 dias após o início do isolamento social por causa da Covid-19, o Brasil contabiliza mais de 1,8 milhões de pessoas que sofreram contágio e mais de 72 mil mortes.

“[Meu pai era...] um cara que espalhava alegria e gentileza por onde passava, amava reunir os amigos, estava sempre a postos para ajudar no que fosse preciso, cuidava da sua família de forma carinhosa e muito presente. Hoje faz 3 meses que ele se foi por essa doença que veio pra mudar muita coisa nesse mundo”, contou a Natália, filha do Oficial de Justiça João Alfredo, que contraiu a Covid-19 no período em que cumpria mandados. (Abaixo, entrevista completa com a Natália).

Ele era um dos colegas mais queridos do Fórum João Mendes Jr, como bem lembrou a presidente em exercício da AOJESP, Magali Marinho Pereira. “João Alfredo era um amigo, acima de tudo meu amigo. Pessoa solidária, querido por todos, contador de "causos", que sempre nos divertiam e ensinavam. Oficial experiente e conhecedor do direito, assim, sempre impecável na sua função. Saudade do meu amigo”, afirmou.

João Alfredo foi um dos primeiros Oficiais de Justiça vítimas da Covid-19, mas apesar da subnotificação, acredita-se que a doença vitimou cerca de 15 Oficiais de Justiça.

Para lembrar que diversas famílias terão que conviver com essa perda, trouxemos uma entrevista com a filha do João Alfredo.


O Oficial de Justiça João Alfredo ao centro, rodeado por seus familiares. Na ponta, à direita, sua filha Natália que conversou com a equipe da AOJESP.

AOJESP: Você poderia se apresentar e falar um pouco sobre quem era o seu pai? Qual era a função dele?

NATÁLIA: Meu nome é Natália sou filha do Oficial de Justiça João Alfredo Portes, um cara que espalhava alegria e gentileza por onde passava, amava reunir os amigos, estava sempre a postos para ajudar no que fosse preciso, cuidava da sua família de forma carinhosa e muito presente. Hoje faz 3 meses que ele se foi por essa doença que veio pra mudar muita coisa nesse mundo.

Como um familiar Oficial de Justiça lida com os riscos que a profissão acarreta?

Meu pai sempre nos tranquilizava dizendo que tinha respaldo quando preciso, e muito jogo de cintura pra não se indispor mesmo com as pessoas que não o recebiam bem.

O que aconteceu com o seu pai? Como ele contraiu a doença?

Meu pai pegou a doença muito no início, ninguém falava em isolamento social por aqui, lembro dele me contando no aniversário da minha sogra, dia 12 de março, que o fórum tinha deixado os que tinham mais de 60 afastados, mas ainda não tínhamos noção do que essa doença poderia fazer nas nossas vidas. Não sabemos se ele contraiu entregando algum mandado ou no fórum, pois na época não havia restrições e tínhamos muito pouca informação.

Como foram esses momentos de apreensão? Mais pessoas da família contraíram a COVID-19?

Meu pai começou a ter sintomas dia 15 de março e já foi no hospital neste dia, mas como não tinha falta de ar a orientação era voltar pra casa sem fazer o exame, só faziam em casos graves, minha mãe a partir do dia seguinte começou a ter sintomas também, foram dias de apreensão e repouso dos dois, minha família que mora no mesmo prédio evitou contato mas meus filhos e meu marido também tiveram alguns sintomas, como febre e tosse. Além do meu pai, meu padrinho e meu sogro também foram internados alguns dias depois, pois haviam se encontrado. No dia 22 ele sentiu falta de ar e foi internado junto com a minha mãe, a partir da internação eles não puderam mais se ver, mantínhamos contato por vídeo pelo celular. Minha mãe foi melhorando e meu pai não. No dia 26 nos falamos e ele me avisou que seria entubado pois não estava conseguindo respirar, disse que ficaria duas ou três semanas assim e depois voltaria(...) Logo que foi entubado teve uma falência da função renal, o que fez com que ele tivesse que fazer uma diálise nos dias de UTI. Até que 11 dias depois, falaram que o pulmão tinha melhorado e iam começar a tirar a sedação para ele voltar. Os médicos falavam que ele estava muito agitado e, então, no dia 06 de abri, ele teve uma parada cardíaca. Ficou 30 minutos sendo reanimado até que voltou. Mas no dia 7, às 3 horas da manhã, ele teve outra parada e não resistiu.

Que lembrança ficou do seu pai?

A alegria, o amor com que cuidava da sua família, a parceria que tinha com os amigos e o zelo pelo seu sítio que ele tanto amava ainda vivem em nós, em cada um que teve a sorte de conviver com ele. Ele deixou um legado de viver a vida de maneira alegre, sendo uma pessoa que sempre será lembrada por seu sorriso e pelo gosto de reunir as pessoas para multiplicar boas energias. E tenho certeza que ele segue nessa missão no outro plano. Também nos ensinou muito sobre seguir em frente apesar das dificuldades e isso que estamos fazendo nesses tempos tão difíceis.

Que mensagem você deixaria para os colegas Oficiais de Justiça do seu pai?

Devemos valorizar a vida e nos proteger como podemos, pois a doença está entre nós. Como não há tratamento ou vacina que garantam que conseguiremos passar por ela sem sequelas ou até mesmo vivos, pois nem um atendimento médico nos garante isso. Devemos cuidar dos nossos entes queridos e da população, que corre mais risco ao contrair essa doença. Não devemos subestimar essa doença, pois até mesmo uma pessoa forte e saudável como meu pai não resistiu a ela.


InfoJus Brasil: Com informações da Aojesp

160 cestas básicas doadas por Oficiais de Justiça são entregues a famílias do bairro São Miguel em Fortaleza

Por trabalhar nas ruas, a categoria presencia de perto o aumento da fome e da pobreza de parcela da população, agravada nesse período atípico de pandemia

Faz parte do cotidiano do Oficial de Justiça estar em comunidades carentes, onde presencia de perto o aumento da fome e da pobreza de parcela da população, agravada nesse período atípico de pandemia da Covid-19. Por causa das medidas de isolamento social, muitos que trabalham na informalidade acabaram perdendo a sua única fonte de renda. Para amenizar o sofrimento dessas pessoas, o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE) realizou, nos meses de maio e junho, campanha de doação para compra de cestas básicas a famílias do bairro São Miguel, em Fortaleza. Oficiais e oficialas de todas as regiões do Estado participaram da campanha, que arrecadou um total de R$ 6.370,00.

A entrega foi dividida em duas partes. A primeira teve de ser feita de forma emergencial no dia 2 de junho, por solicitação da representante da comunidade, uma vez que no início do mês várias famílias estavam com necessidades urgentes, sem ter o que comer. Na ocasião, foram entregues 35 cestas. A segunda ocorreu na última quarta-feira (8), quando foram distribuídas mais 125 cestas, totalizando 160.
Agradecimento

Janete Oliveira, presidente do Centro de Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Qualificação Francisco e Antonio Marques (CECELQ), agradeceu a cada oficial e oficiala que, atendendo à solicitação do Sindojus e ao apelo feito pela representante do bairro, contribuiu para as doações. “Foi feita a entrega de mais 125 cestas básicas na nossa comunidade, o que acalentou a dor de quem tem fome, acalentou a dor de quem não tinha nada para comer dentro de casa, então o nosso muito obrigado de coração ao Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará e a cada Oficial de Justiça que ajudou nessa campanha”, destacou.


A diretora Fernanda Garcia, que acompanhou a entrega dos donativos, falou da emoção de ver no rosto daquelas pessoas o sentimento de gratidão. “A maioria que foi receber era mulher, chefe de família. A gente via que aquele alimento estava chegando num bom momento. Toda essa situação atípica decorrente da pandemia, que vem desde o mês de março, castigou ainda mais essas famílias. Muitas passam por dificuldades com as crianças, que estariam nas escolas, dentro de casa, sem ter o que comer”, disse.
“A maioria que foi receber era mulher, chefe de família. A gente via que aquele alimento estava chegando num bom momento”, comenta Fernanda Garcia
Com a iniciativa, Fernanda acrescenta que a comunidade pôde conhecer esse lado cidadão e humano dos Oficiais de Justiça. “Muitas vezes vamos a essas comunidades para cumprir medidas criminais, então foi oportunidade de eles verem esse lado humano da categoria. No momento do registro das fotos, a gente via que eles faziam questão de mostrar o recado da campanha, então a nossa mensagem foi passada. Espero que a gente consiga fazer outras campanhas ao longo deste ano e ter sempre essa atuação solidária nas comunidades em que estamos no dia a dia”, frisou.

O presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, comemora o sucesso da campanha, que contou com ampla adesão da categoria. “Agradecemos a todos e todas que contribuíram, por terem dado esse exemplo de empatia com as pessoas humildes e aliviar um pouco a situação nesse momento de dificuldade”, ressaltou.

Ação social

Esse é mais um importante passo que o Sindojus Ceará dá em relação aos projetos de ação social da entidade. O objetivo é realizar campanhas periódicas visando a beneficiar instituições carentes do interior e da capita

InfoJus Brasil: Com informações do Sindojus-CE

Sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco faz campanha para ajudar jovem com hidrocefalia

Divulgação

Para arrecadar alimentos especiais e contribuir no tratamento de Felipe Júnior, de 21 anos, acometido por hidrocefalia, o sindicato dos Oficiais de Justiça de Pernambuco, deu ínicio nesta sexta-feira (10), a uma campanha de arrecadação virtual. 

A mãe de Felipe, Elisângela, sustenta o filho sozinha, com um salário mínimo. O dinheiro arrecadado é para ajudar na compra de alimentos especiais da marca Isosource®%uFE0F Soya, da Nestlé, pois o jovem se alimenta por sonda. Cada caixa do alimento custa R$ 29. 

"Juninho nasceu com hidrocefalia, mas sempre foi um menino muito ativo, inteligente, concluiu todos os estudos. Quando ele fez 17 anos apareceu um cisto de água na cabeça. Ele precisou fazer uma cirurgia e após isso perdeu os movimentos", relata a mãe. Hoje, o jovem vive acamado, ligado a um respirador e necessita de cuidados especiais.

Quem quiser ajudar, pode doar por essa Vakinha (http://vaka.me/1194660). Todo dinheiro arrecadado pelo Sindojus-PE será utilizado para a compra de do alimento especial que será entregue à família.

Presidente do TRT-6 nega pedido de grupo de oficiais de Justiça para retorno presencial do cumprimento de mandados

O presidente do TRT da 6ª Região (PE), Desembargador Valdir Carvalho, negou o pedido formulado individualmente por 12 Oficiais de Justiça do Núcleo de Distribuição de Mandados Judiciais do Regional para autorização do retorno presencial do cumprimento de mandados ordinários durante a pandemia.

No despacho, Dr. Valdir Carvalho explica que o pedido contém documentos relacionados ao assunto, dentre eles, mensagens eletrônicas de e-mails dos Oficiais solicitantes “cujos conteúdos, em última análise, sinalizam a intenção de retornar às atividades (físicas) de maneira regular, e não apenas em cumprimento a diligências consideradas urgentes”.

Segundo o presidente do Tribunal, a suspensão das diligências externas é uma das medidas de prevenção ao contágio pelo novo coronavírus previstas no Ato Conjunto TRT6-GP-CRT nº 04/2020, que permanece em vigência. O Desembargador ainda esclarece que todas as demais deliberações que se referiram ao assunto, notadamente aquelas relacionadas ao retorno às atividades presenciais, serão minuciosa e previamente analisadas, observando os critérios estabelecidos pelas autoridades médicas e sanitárias, além do Ministério da Saúde e governos estadual e municipais.

Ato Conjunto do CSJT nº 06/2020 determina expressamente que aqueles que descumprirem a norma, assim como as determinações do Poder Executivo nacional e local, estarão sujeitos à apuração de responsabilidade administrativa e penal, “o que reforça a posição de que eventual autorização para retorno às atividades não depende apenas da manifestação individual da vontade de magistrados e servidores, mas de uma conjunção de fatores inspirados no interesse coletivo, a fim de evitar a exposição própria e/ou de terceiros às consequências danosas da Covid-19”, afirma o magistrado.

No final, o presidente do TRT-6 nega o pedido e ressalta a atitude responsiva da Administração, não sendo “possível o deferimento do pedido, pelas razões ora expostas”.

Para a Fenassojaf, a decisão proferida pelo Desembargador reafirma o posicionamento e orientação da Federação sobre o cumprimento dos mandados físicos durante a crise da Covid-19 em todo o Brasil. “Recebemos com entusiasmo a decisão da presidência do TRT da 6ª Região, que prima pelo interesse coletivo em detrimento do individual! É exatamente essa a linha que temos adotado na direção da Fenassojaf: a de que a saúde pública tem que vir acima de qualquer outro interesse, já que ainda não temos segurança para a retomada das atividades presenciais. Sabemos que há colegas angustiados com o acúmulo de trabalho, mas em tempos de pandemia tudo tem que ser redimensionado”, afirma a diretora de comunicação Mariana Liria.

A Federação mantém o diálogo e o acompanhamento das medidas que vem sendo adotadas pelos tribunais para que o retorno presencial ocorra conforme a determinação do CNJ, de maneira gradual e sistematizada.

“Os Oficiais de Justiça federais, por exemplo, são cerca de 5% da categoria mas, no cômputo geral, dos 28 servidores do Judiciário que vieram a óbito por Covid19, 13 são Oficiais de Justiça. É inegável a exposição majorada, não podemos nos tornar vetores de transmissão da doença. Por outro lado, entendemos nossa importância na entrega da prestação jurisdicional e queremos seguir produtivos. Por isso em alguns estados, como a retomada presencial completa não será possível ainda esse ano, já está sendo avaliada e implementada a abertura de alguns mandados não urgentes pelo meio exclusivamente eletrônico. É o caso do Rio de Janeiro e de São Paulo”, completa a dirigente.

A Fenassojaf mantém a orientação para todas as entidades de base que sigam com a reivindicação do meio preferencialmente remoto para o cumprimento de todas as ordens judiciais, inclusive as urgentes, sempre que possível. “Essa é uma medida que resguarda a saúde e a vida não apenas do Oficial de Justiça, mas dos seus familiares e de toda a população”, finaliza Mariana Liria.

Veja AQUI a íntegra do despacho emitido pelo presidente do TRT-PE

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

Fonte: Fenassojaf

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Sindojus-TO distribui EPIs aos oficiais de Justiça do Tocantins

Através de uma movimentação do SINDOJUS-TO em parceria com a força tarefa da Universidade Federal do Tocantins que está promovendo a confecção de máscaras de acetato, 70 unidades desse modelo de máscara foram disponibilizadas para uso dos oficiais de justiça filiados.

Além delas, também as máscaras de tecido personalizadas e patrocinadas pelo Sindicato ficaram prontas. Os equipamentos serão distribuídos para os filiados a partir da próxima segunda-feira (06/07) em todas as comarcas do Estado do Tocantins.

Junto com o material de EPI, o Sindicato também está enviando adesivo para carro referente à campanha de valorização dos oficiais de justiça que estão trabalhando durante essa pandemia.

Os oficiais não filiados que tiverem interesse em obter as máscaras de tecido, deverão pagar o valor individual de cada uma no valor de R$8,00 bem como os convidamos para fazer parte dessa instituição em defesa da categoria.

Pedimos para que esses interessados entrem em contato com o Sindicato e nos informem a quantidade e a comarca ao qual será enviado, para que possamos enviar o pedido junto com as máscaras dos filiados.





Fonte: Sindojus-TO

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Homem de 70 anos é preso após ameaçar oficial de Justiça em Patos de Minas

Um homem de 70 anos acabou na delegacia, na tarde desta segunda-feira (06), depois de ameaçar um Oficial de Justiça em Patos de Minas. O homem se recusou a sair de uma casa vendida em leilão e, quando viu que iria ser despejado, ameaçou o servidor público. A Polícia Militar, que também estava no local, prendeu e encaminhou o homem para a delegacia.

A casa, avaliada em mais de R$200 mil, foi leiloada por aproximadamente R$114 mil. Diante disso, o homem foi notificado para sair da residência, mas acabou se recusando. Nesta segunda-feira, o Oficial de Justiça esteve no local com a Polícia Militar para cumprir o mandado de imissão na posse.

Segundo o Sargento da PM Carlos, quando eles chegaram na residência, foi preciso arrombar o portão, pois o homem não estava lá. “Quando ele chegou e viu que as coisas dele já haviam sido retiradas da casa e estavam em um caminhão, ele começou a ofender e proferir ameaças na direção do Oficial de Justiça”, disse o militar.

Diante das ameaças, o homem recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido para a delegacia.

Fonte: Patoshoje.com, editado por Caroline P. Colombo

Fonte: Fenassojaf

quarta-feira, 8 de julho de 2020

Afojebra prepara denúncia contra tribunais que obrigaram Oficiais de Justiça a cumprirem mandados sem EPIs durante a pandemia

Denúncia será feita à Corte Interamericana de Direitos Humanos contra os tribunais estaduais que não tomaram os cuidados para preservar a saúde e a vida dos Oficiais de Justiça


Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra) quer responsabilizar tribunais estaduais que não estabeleceram protocolos de segurança para a classe. (Foto: Paulo Paiva/DP.)

A Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra) está preparando um dossiê para denunciar tribunais estaduais de Justiça que foram omissos a categoria durante a pandemia do novo coronavírus. Quando for concluído, o material será protocolado na Corte Interamericana de Direitos Humanos, para a devida responsabilização de órgãos que não afastaram das atividades externas os profissionais do grupo de risco ou que não disponibilizaram equipamentos de proteção individual (EPIs) para os que continuaram em serviço nas ruas.

A informação é do presidente da Afojebra, o paraense Edvaldo Lima. “Tivemos um número muito alto de oficiais contaminados em todo o país, com cerca de 20 mortos. E verificamos que alguns tribunais estaduais foram omissos nesse trabalho de prevenção. Estamos preparando um dossiê, fazendo um levantamento mais preciso do número de mortos e de contaminados, para que esses tribunais estaduais que foram omissos sejam responsabilizados”, conta.

“Outro ponto que precisa ser observado é o dano psicológico dos oficiais de justiça. Muitos passaram a ter síndrome do pânico por causa da pressão que sofreram para trabalhar. Teve um estado que o tribunal começou a descontar o salário mesmo com a pessoa em serviço, em casa”, acrescenta.

O Pará, onde mora Edvaldo, tomou todos os cuidados necessários, mas a categoria foi afetada de todo modo. “O Tribunal de Justiça daqui (TJPA) elaborou o protocolo, distribuiu EPIs, mas ainda assim tivemos quatro colegas mortos, oficialmente, pela Covid-19. Tivemos suporte, mas aconteceu. Imagina em outras localidades, que não tiveram o mesmo cuidado?”, questiona ele, ponderando que o TJPA não integrará a denúncia por ter tomado iniciativa de cuidar dos profissionais.

Edvaldo discordou da decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), expedida em 9 de abril, que deixou a critério de cada estado a adoção de medidas para resguardar a saúde dos oficiais. “No Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Tocantins, houve uma resistência em distribuir EPIs, por exemplo. Tivemos que protocolar um pedido oficial no CNJ para que fornecessem”, exemplifica.

Assim como o TJPA, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) não será incluído na denúncia, como explica o vice-presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado (Sindojus Pernambuco), Marco Albuquerque. “O TJPE comprou EPIs e distribuiu a todas as comarcas do estado. Só houve uma dificuldade no início, por causa das comarcas do interior. Mas já foi superado”, conta. 

O estado tem cerca de 1.070 oficiais de justiça em atividade. “Quem integra o grupo de risco também foi afastado das ruas. Citações e intimações que poderiam ser feitas por e-mail passaram a ser cumpridas por esse pessoal. Já entre quem continua na rua, não foi registrada morte até o momento. Oficialmente, tivemos quatro casos. Três já estão curados e um deles, que ainda está se recuperando, não precisou de intubação e segue em casa”, pontua.

Fonte: Diário de Pernambuco

Oficial de Justiça lança livro nesta quarta-feira sobre prática legal e autos informatizados


O Oficial de Justiça do TJ da Paraíba Francisco Norberto Gomes Carneiro promove, nesta quarta-feira (08), o lançamento virtual da obra “Oficial de Justiça – Prática Legal/ Autos Informatizados”.

De acordo com o autor, a obra tem o objetivo de oferecer conhecimento técnico e prático aos Oficiais, “fazendo uma junção de informática e o direito”. Segundo Norberto, o mundo tem se adaptado aos meios tecnológicos e com o Oficial de Justiça não é diferente, de modo que a materialização das determinações judiciais podem ser feitas com uso de ferramentas que propiciem qualidade e produtividade. 

Além disso, o livro trata sobre dois temas especiais, um deles, referente aos efeitos da pandemia no cumprimento de mandados via meios eletrônicos.

O lançamento oficial acontece às 19 horas desta quarta-feira, através do canal do Oficial de Justiça no Youtube. Clique Aqui para acessar

O livro já está disponível para compra em:

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Fonte: Sindojus-DF

Deputado Ricardo Silva requer realização de censo nacional dos Oficiais de Justiça

Censo nacional permitirá elaboração de políticas públicas para Oficiais de Justiça de todo o país

Imagem arquivo: Joselito Bandeira e Ricardo Silva

O Deputado Federal Ricardo Silva (PSB/SP) apresentou o requerimento/indicação n.º 699/2020 onde requer o envio de Indicação ao Poder Judiciário para que sejam realizado um amplo censo em âmbito nacional mediante aplicação sugestiva de questionário destinado à obtenção de informações sistematizadas sobre a carreira e as atividades dos Oficiais de Justiça.

A iniciativa, inédita, foi concebida pelo Oficial de Justiça Joselito Bandeira (Vice-Presidente do Sindojus/PB e diretor da Afojebra) e acatada integralmente pelo Deputado Ricardo Silva que também é oficial de Justiça do TJSP. O censo nacional será realizado junto a todo o Poder Judiciário nacional (Justiça Estadual, Federal, Trabalhista, Militar, Eleitoral) com levantamento de informações sobre a categoria dos Oficiais de Justiça. 

Qualificação e avaliação

Joselito Bandeira agradeceu a prestimosa atenção do deputado Ricardo Silva e acrescentou que o objetivo do censo é qualificar e avaliar a qualidade dos serviços prestados por esses servidores, que são essenciais à Justiça, para que, em seguida, sejam propostas políticas públicas e medidas legislativas necessárias ao aperfeiçoamento de tão imprescindível segmento à efetivação da prestação jurisdicional.

O questionário é fundado em três tópicos: a carreira e estrutura organizacional, sobre o Oficial de Justiça e sobre a produtividade. Nesse sentido, são suscitadas questões, como a quantidade de cargos de OJ efetivamente providos; quadro remuneratório e plano de carreira do Tribunal, discriminado por verba; previsão para realização de concurso e para provimento de cargos vagos e quantidade anual de mandados expedidos por unidade judiciária nos últimos cinco anos.

Irrestrito acesso

“Apresentadas as respostas pelos respectivos Tribunais, solicitamos irrestrito acesso às mesmas, para que possamos contribuir de forma efetiva na elaboração de políticas públicas que visem a melhorar a qualidade dos serviços prestados pelos Oficiais de Justiça, bem como sua qualificação e segurança no exercício funcional destes importantíssimos servidores públicos”, arremata o requerimento.

Clique AQUI e confira a indicação/requerimento na íntegra.

InfoJusBrasil, com informações do Sindojus-PB e da Câmara dos Deputados.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Oficial de Justiça é agredido com socos, chutes e pedradas enquanto cumpria busca e apreensão de veículo em Unaí (MG)

Agressões aconteceram em frente ao Fórum de Unaí, confira o texto publicado no site do Tribunal de Justiça de Minas Gerais sobre o episódio:

TJMG repudia ataque contra oficial de justiça em Unaí

Ameaça ao livre funcionamento do Poder Judiciário deve ser eliminada

Agressão a oficial de Justiça em Unaí e a integrantes do Poder Judiciário não serão toleradas pelo TJMG

O presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), desembargador Gilson Soares Lemes, repudia um recente ataque sofrido por um oficial de justiça que integra os quadros da Comarca de Unaí, alvo de agressões físicas enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão de veículo.

Trata-se de uma ameaça ao livre funcionamento das instituições públicas, em especial do Poder Judiciário, que deve ser rejeitada com veemência. 

Não concordar com decisões judiciais é normal e até saudável no ambiente democrático, que estabelece os mecanismos corretos para a demonstração dessa discordância. As decisões tomadas existem para trazer segurança jurídica, promover a pacificação social e não para gerar conflitos que possam resultar em ataques pessoais.

As decisões judiciais devem ser cumpridas e, quando há discordância, é preciso atuar com base na legislação processual que prevê recursos a instâncias superiores, frisou o presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes.

Direção do Foro

Nota assinada pelo juiz diretor do Foro da Comarca de Unaí, Rafael Lopes Lorenzoni, segue a mesma linha adotada pelo presidente do TJMG, desembargador Gilson Soares Lemes.

O magistrado relata que o oficial de justiça foi alvo de agressões com socos, chutes e pedradas, enquanto cumpria um mandado de busca e apreensão de um veiculo.

O episódio ocorreu em frente ao Fórum de Unaí.

O juiz Rafael Lopes Lorenzoni esclarece que o Oficial de Justiça Avaliador é um servidor do TJMG que tem por função dar cumprimento às ordens dos juízes. Ele atua como uma extensão do próprio juiz na busca pela resolução de conflitos, sendo profissional preparado para os serviços de natureza externa e que precisa ser, igualmente, respeitado.

“É inaceitável que em Unaí fatos lamentáveis como esse ainda ocorram. Trata-se de uma ameaça ao livre funcionamento das instituições, que devem trabalhar sem interferências. O uso de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou alheio, contra qualquer servidor da justiça, pode configurar crime punido com reclusão; os fatos serão apurados e os envolvidos certamente serão responsabilizados”, registrou o magistrado.

O juiz Rafael Lopes Lorenzoni explica que o cidadão possui todas as formas em lei garantidas para evitar que seu veículo seja leiloado. A lei e a justiça garantem o processo justo. 

Após a busca e apreensão, o devedor poderá pagar a integralidade da dívida pendente ou contestar o pedido: tudo dentro dos conformes e limites da lei; jamais deve praticar atos que venham a atentar contra a integridade física ou moral de qualquer servidor, frisou o juiz.

“Destaque-se que a situação é de extrema gravidade e espera-se o adequado bom senso e respeito com as instituições”, finalizou o juiz Rafael Lopes Lorenzoni.

Fonte: TJMG


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Oficial de Justiça desaparecido há dois meses é procurado pela família na Paraíba

Familiares do oficial informaram que ele estava na casa da mãe há sete meses, antes de desaparecer.

Antônio de Paula Magalhães está desaparecido há dois meses (Foto: Reprodução)

O oficial de Justiça do Tribunal de Justiça da Paraíba, Antônio de Paula Magalhães Filho, conhecido como Tony, está desaparecido há dois meses de sua residência em João Pessoa. Familiares do oficial informaram que ele estava na casa da mãe há sete meses, antes de desaparecer.

Antônio de Paula é lotado na Comarca da Capital e sumiu da casa da mãe e deixou o próprio carro. Segundo informações, Tony passava por um quadro de depressão e chegou a ser internado e ao receber alta tomava remédios que ele mesmo parou de tomar. 


Em abril, um oficial de justiça foi encontrado enforcado em uma mata no bairro do Cabo Branco. Eduardo Barbosa das Chagas também sofria de depressão.

O caso segue sendo investigado.

Fonte: ClickPB

domingo, 5 de julho de 2020

Sindojus-PB apela por informações de Oficial de Justiça desaparecido

Mais um caso de desaparecimento de Oficial de Justiça na Paraíba


O Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB) comunica a todos o desaparecimento do Oficial de Justiça lotado na Comarca da Capital, Antônio de Paula Magalhães Filho (Tony), fato que tem causado profunda angústia e apreensão, sobretudo aos seus familiares.

“Solicitamos a quem tiver informações sobre o seu paradeiro, que as passem através dos números (83) 98893-2293 e 99412-1001 (WhatsApp)”, conclamou o diretor-presidente Benedito Fonsêca.

Há 2 meses, um outro q havia desaparecido foi encontrado morto, tinha se enforcado (depressão)

No final do mês de abril o oficial de Justiça Eduardo Chagas, que estava desaparecido foi encontrado morto em uma mata no Altiplano Cabo Branco.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, Benedito Fonsêca, explicou que Chagas desapareceu de sua própria residência. Ele alegou ainda que colegas de trabalho afirmaram que o oficial vinha queixando-se sobre a carga de trabalho.

InfoJus Brasil: Com informações do Sindojus-PB

sábado, 4 de julho de 2020

Falso oficial de justiça escreve apreensão com ‘ç’ e leva carro em Maringá

por Fabio Guillen/GMC Online em 03/07/2020 - 16:02

Veículo foi recuperado nesta sexta-feira, 3, em Altônia – Foto: Divulgação Polícia Civil

O homem se passou por oficial e levou o carro de uma moradora da cidade. Quando ela percebeu que o documento estava cheio de erros de português, procurou a delegacia.

A Polícia Civil de Maringá procura por um homem que se passou por oficial de justiça e levou o carro de uma mulher de Maringá esta semana.

A vítima estaria com algumas parcelas do veículo atrasadas e acreditou que o falso oficial de justiça realmente estava com um mandado de busca e apreensão verdadeiro para levar o carro. 

No entanto, horas depois que o falso oficial de justiça levou o carro, a vítima percebeu um erro de português no título do documento. O golpista escreveu apreensão com “ç” e o erro chamou a atenção da mulher, que procurou a Delegacia de Estelionato de Maringá. Veja o documento abaixo.

De acordo com o delegado que investiga o caso, Fernando Garbelini, a equipe da delegacia descobriu que o carro levado da moradora de Maringá estava em Altônia, na região Noroeste do Paraná. 

“A gente tinha a suspeita que ele estivesse em Altônia. Em contato com a polícia de lá conseguimos recuperar o carro. A vítima acreditou no documento porque tinha todos os dados do veículo nele”, explicou o delegado. 

O veículo será trazido para Maringá. Já o falso oficial de justiça ainda não foi localizado. A equipe de investigação da Delegacia de Estelionato de Maringá continua no caso até conseguir a prisão do golpista. 

O golpista escreveu apreensão com “ç” e o erro chamou a atenção da mulher – Foto: Divulgação Polícia Civil

Fonte: CBN Maringa

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