sexta-feira, 30 de abril de 2021

Oficial de Justiça do TJSP morre em decorrência da Covid-19


O Oficial de Justiça Itaçara Heyder, 49 anos, faleceu nesta quinta-feira (29/04) em decorrência de complicações da Covid-19.

Segundo nota da Aojesp, o oficial de Justiça Heyder Itaçara era  lotado na comarca de Itaquaquecetuba e estava na ativa quando foi infectado pelo coronavírus.

Segundo levantamento da Fesojus já são 68 oficiais de Justiça Estaduais e Federais mortos pela Covid-19, sendo 39 oficiais de Justiça da ativa e 29 que já estavam aposentados.

PARÁ: Oficial de Justiça Sidney Augusto da Silva Garcez morre de Covid-19


O Oficial de Justiça Sidney Augusto da Silva Garcez, 50 anos, do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) faleceu na última quarta-feira (28), em Belém em decorrência de complicações da Covid-19.

Sidney Augusto era lotado na Central de mandados do Tribunal de Justiça do Pará e estava internado desde o mês de março em um hospital em Belém. 

Em nota, a presidência do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA) lamenta o falecimento do Oficial de Justiça Sidney Augusto e se solidariza com a tristeza dos familiares, amigos e dos que com ele conviveram nas esferas profissional e pessoal e presta homenagens ao trabalho realizado pelo Oficial ao longo de sua carreira no Poder Judiciário.

Este é o segundo oficial de Justiça morto pela Covid-19 no Estado do Pará em menos de 15 dias. No dia 16/04 o Oficial de Justiça aposentado Antonio Manito de Lima, do TJPA, também  faleceu  por complicações da Covid-19 aos 76 anos de idade. Antes de se aposentar, Antonio era lotado comarca de Ananindeua, região metropolitana de Belém.

InfoJus Brasil: Com informações do Sindojus-PA

Fesojus representará os Oficiais de Justiça em audiência pública sobre a PEC 32 na CCJ

A Fesojus, através do presidente João Batista Fernandes, irá representar os Oficiais de Justiça em uma das audiências públicas sobre a Reforma Administrativa que acontecem desde a última semana na Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara.

O requerimento para a participação da Federação foi apresentado através do deputado Ricardo Silva (PSB/SP) e aprovado pelos integrantes da CCJ.

Em um vídeo divulgado pela Fesojus, o parlamentar explica que o próximo passo é fazer com que a CCJ divulgue quando os Oficiais de Justiça irão integrar as audiências públicas “para que todos os Oficiais de Justiça tenham voz na tramitação da Reforma Administrativa”. 

A Federação, em conjunto com o Sindojus-DF e os demais sindicatos de todo o país, tem atuado no combate à aprovação da proposta, e em favor da manutenção de direitos dos Oficiais de Justiça. “Nós já nos reunimos com o relator da PEC 32, deputado Darci de Matos, que possui o entendimento de que os Oficiais de Justiça são carreiras típicas de Estado. Nossa atuação agora será junto aos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça”, finaliza.

O Sindojus-DF permanece atento e integrado às mobilizações promovidas por meio da Fesojus.


Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Imagem arquivo.

Fonte: SINDOJUS-DF

quinta-feira, 29 de abril de 2021

AFOJEBRA lança campanha publicitária para valorização dos Oficiais de Justiça

A Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (AFOJEBRA), iniciou nesta quarta-feira (28), campanha de divulgação, que tem como objetivo, mostrar à toda sociedade brasileira, quem é o/a profissional, Oficial (la) de Justiça. A intenção é instalar outros outdoor em diversas cidades do país. O primeiro foi instalado no Distrito Federal, na entrada do aeroporto da cidade, Juscelino Kubistchek. 

A escolha do local foi estratégica, visto que toda cúpula nacional e mundial embarca e desembarca próximo do exposto no painel. Para o presidente da entidade, Edvaldo Lima. “Está na hora de uma campanha publicitária maciça em todo país, isso vai retirar o Oficial de Justiça do anonimato. Pois devemos mostrar que além de sermos essenciais à Justiça brasileira, nossa carreira é de Estado”, concluiu o presidente da entidade. 

A intenção é fazer parceirias com as entidades locais para ampliação do movimento. Entidades estaduais e nacionais que queiram participar, basta entrar em contato com o presidente da Afojebra no contato@fojebra.com.br. O deputado Ricardo Silva foi o primeiro parlamentar a ter ciência do outdoor e parabenizar pelo trabalho em prol do oficialato nacional. 

O painel mostra a foto da Oficiala de Justiça paraense Taylle Brasil, lotada no Tribunal de Justiça do Amapá.


Assessoria de Comunicação AFOJEBRA

Fonte: Afojebra

Afojebra participará dos debates sobre a reforma administrativa na CCJ

A Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal (CCJ), aprovou nesta quarta-feira (28), a participação da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (AFOJEBRA) nos debates sobre a PEC 32/2020, a chamada PEC da Reforma Administrativa. 

O requerimento foi aprovado após solicitação do Deputado e também Oficial de Justiça Ricardo Silva (PSB/SP), que solicitava a participação da entidade. A AFOJEBRA agora participará diretamente dos debates sobre a PEC 32/2020.

Com este avanço, os Oficiais de Justiça de todo Brasil, terão voz na comissão da PEC da Reforma Administrativa. A AFOJEBRA, será representada pelo presidente da entidade, Edvaldo Lima. 

A Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil, agradece o empenho e a disponibilidade do Deputado Ricardo Silva que sempre se mostrou interessando em defender os direitos dos Oficiais de Justiça. 

Assessoria de Comunicação AFOJEBRA

Fesojus se reúne com Ministro da Justiça

O presidente da Federação dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus), João Batista e o diretor de assuntos legislativos Luiz Arthur, se reuniram em Brasília, nesta quarta (28/04) com o novo Ministro da Justiça Anderson Torres. A audiência ocorreu através de intermediação do deputado federal Charlles Evangelista (PSL/MG).

Dentre os assuntos apresentados ao ministro o de maior destaque foi o porte de arma para a categoria dos Oficiais de Justiça. Este é um tema que vem sendo desenvolvido desde muito tempo pela federação e que foi bem recebido pelo ministro que, por ser delegado federal, compreende perfeitamente a dinâmica dos trabalhos realizados pelos Oficiais de Justiça e manifestou apreço pelo pleito.

Os trabalhos e encaminhamentos continuam a plena força e aguardamos em breve contar com os frutos de cada diálogo apresentado em nome dos Oficiais de Justiça brasileiros.

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Audiência pública sobre a Reforma Administrativa aborda situação dos Oficiais de Justiça

Deputado Ricardo Silva defende enquadramento dos Oficiais de Justiça como cargo típico de Estado e palestrante rebate

Em audiência pública realizada na tarde de ontem para iniciar o debate sobre a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), no âmbito da CCJC da Câmara, o enquadramento dos Oficiais de Justiça como cargo típico de Estado foi objeto de debate entre o deputado Ricardo Silva (PSB/SP), defensor enfático dos Oficiais de Justiça, e o palestrante, professor e advogado Emanuel de Abreu Pessoa, que apresentou entendimento contrário. 

Em sua manifestação inicial, Ricardo Silva defendeu que as atividades exercidas pelos oficiais de justiça são típicas de Estado:

▪️ As atividades exercidas pelos Oficiais de Justiça não encontram correspondência na iniciativa privada; os oficiais de justiça, em muitos tribunais de Estados, realizam atos de bloqueios patrimoniais, claro, cumprindo ordem judicial. Para essa função, não há correspondência na carreira privada. Além disso, a carreira também exerce, em muitas situações, poder inerente ao Estado em limitação de direitos privados, exercício típico do poder de polícia. 


Por sua vez, Emanuel de Abreu Pessoa teceu críticas ao referido entendimento, afirmando que as atividades exercidas pelos Oficiais de Justiça poderiam ser realizadas pela iniciativa privada:

▪️ Mas, com todo o respeito ao Deputado que falou representando a categoria dos oficiais de justiça — até porque tenho grandes amigos oficiais de justiça, desde o tempo de faculdade —, nos Estados Unidos, a intimação, a citação é feita pelos próprios advogados, por correio ou por serviços especializados. Eu não estou dizendo que temos que acabar com a figura do oficial de justiça, porque o Brasil tem suas peculiaridades, mas o que eu quero dizer é que existem serviços que podem ser substituídos pela iniciativa privada.


Em resposta, o deputado Ricardo Silva apontou que o professor Emanuel de Abreu desconhece as atribuições dos Oficiais de Justiça ao afirmar que os oficiais da justiça fazem atos de comunicação, e que isso tem correspondência na iniciativa privada; em contraponto, citou algumas funções que seriam consideradas típicas de Estado, como as buscas patrimonial e de apreensão de menores, que são realizadas por Oficiais de Justiça.

▪️ Ouvi atentamente as palavras dele, das quais eu aqui discordo. Até porque uma pessoa, quando vem falar numa CCJC, tem que saber do que está falando. Ele pode saber do que fala em outros temas, mas sobre organização do Judiciário ele não sabe nada. Ele não sabe nada.

Ele falou, senhores e senhoras, que os oficiais da justiça fazem atos de comunicação, e que isso tem correspondência na iniciativa privada; que, nos Estados Unidos, é o advogado mesmo que intima parte. Disse isso para derrubar o argumento, que lancei aqui, de que oficial de justiça é cargo típico de Estado.

Quero dizer a este senhor que isto ocorre no Brasil, também. No Brasil, intimações são feitas pelos Correios. Aliás, o cartório faz intimação pelo escrevente. 

Ele não sabe quais são as funções do oficial de justiça. Eu conto para ele. O oficial de justiça, por exemplo, exerce funções — no TRT, Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, há exemplo disso — de busca patrimonial. O oficial de justiça é um agente de inteligência do Judiciário, e não age com a senha do juiz, não; age com a senha dele. Ele escolhe os bens a serem penhorados. Isso é atividade típica de um agente público investido no Estado.

E mais, Presidente, um oficial de justiça, quando cumpre, por exemplo, uma busca e apreensão de menores, quando vai tirar uma criança da avó e vê que aquela criança estava sendo bem tratada, quando há uma ordem de um juiz que muitas vezes não percebe que a mãe é uma pessoa viciada em drogas ou que não tem condições de criar aquela criança, com uma ordem judicial para tirar a criança de uma avó, analisando o caso concreto, decide por relatar ao juiz e não cumprir a ordem, porque exerce função de inteligência. Não é que ele esteja descumprindo a ordem judicial. Não. Ele está aplicando justiça, porque vai relatar ao juiz o que aconteceria. Ele entra em contato com o cartório. Quero dizer que oficial de justiça exerce, muitas vezes, poder de polícia numa busca e apreensão. Esse é um cargo típico de Estado.

Parte Final: 


Fonte: Queiroz Assessoria / Sindojus-DF

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Oficiais de Justiça contra a reforma administrativa


A Proposta de Emenda à Constituição (PEC32/2020), denominada de PEC da Nova Administração Pública, altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração direta e indireta de todos os Poderes da União, Estados, Municípios e Distrito Federal. Em uma das “inovações” a proposta restringe a estabilidade no serviço púbico às carreiras típicas de Estado. Ao contrário do que tem sido afirmado pelo governo, a reforma administrativa contida na PEC 32/2020, altera e retira direitos e garantias já consagrados para os atuais servidores públicos.

E como forma de manifestar contra a PEC 32/2020, as principais entidades representativas dos Oficiais de Justiça do Brasil, juntamente com o apoio da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (AFOJEBRA), espalham outdoors nas principais cidades. A união nacional conta com as seguintes parcerias: Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais de Justiça do Trabalho da 2ª Região (AOJUSTRA), Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais no Estado de São Paulo (ASSOJAF), Federação Nacional das Associações de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (FENASSOJAF), Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (AOJESP). 

Confira pelo menos três prejuízos imensos que ela causará para o povo brasileiro:

1) Redução do atendimento de serviços essenciais
O Estado Democrático de Direito foi estabelecido pela Constituição de 1988 para que os governos vigentes atendam o povo em seus direitos humanos fundamentais (como Saúde, Educação, Justiça etc.).

Com a aprovação da PEC 32/2020, o Poder Público poderia criar leis, decretos, portarias e normas para se desobrigar dessa responsabilidade, e transferi-la para a iniciativa privada. Além de continuar pagando impostos, os brasileiros teriam que pagar para receber atendimento básico.

2) Loteamento de cargos nas alturas e aumento da corrupção
O projeto permitirá a contratação de “cargos de liderança e assessoramento” sem concurso público. Isso significa que estará liberado para que pessoas de fora das carreiras recebam esses cargos e atuem em benefício de políticos, governantes e empresários.
Atualmente, há muitos limites na lei para isso, e a imensa maioria dos casos de corrupção envolve pessoas que ocupam cargos por indicação política e empresas privadas. A Reforma vai elevar isso a níveis inacreditáveis.

3) Brasileiros cada vez mais desamparados
A Constituição Federal proíbe o Estado de instituir medidas que gerem reservas de mercado em detrimento de setores estratégicos para o país (exploração de petróleo etc.).

Com a Reforma, as políticas de desenvolvimento dariam prioridade ao mercado (setor privado), e o Estado seria colocado como coadjuvante – bem como os interesses do povo e a soberania nacional.

Conheça o NIOJ - Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça do TJ/AL

NIOJ - a inteligência a serviço do serviço judiciário

O Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça – NIOJ é um órgão vinculado a Corregedoria-Geral da Justiça de Alagoas e tem o objetivo de realizar ações e procedimentos de segurança visando o cumprimento de ordens judiciais através de métodos de análise de inteligência, utilizando fontes de dados e parcerias com órgãos da Segurança Pública. 

O Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça foi criado em 2016 através do Provimento n.º 45, de 10 de novembro de 2016 e implementado em 2019 através da Portaria n.° 946, de 12 de julho de 2019

O NIOJ é composto por oficiais de Justiça e supervisionado pelo juiz da Central de Mandados da Capital. 

Gustavo Macêdo, Mauro Faião e Danielle Torres, oficiais de Justiça do NIOJ

A função do Núcleo de Apoio e Inteligência dos Oficiais de Justiça é fazer o levantamento de dados para facilitar o cumprimento de ordens judiciais. O NIOJ auxilia no cumprimento das determinações na área criminal e cível, e fornece apoio logístico e jurídico para o cumprimento de mandados com maior complexidade. 

Gustavo Macêdo, coordenador da Central de Mandados de  Alagoas falou ao portal InfoJus e respondeu algumas perguntas sobre a atuação do NIOJ. Confira abaixo: 



Qual é a composição atual do Núcleo de Inteligência e como é a atuação na prática? 

_ Temos 3 (três) integrantes [todos oficiais de Justiça], sendo um coordenador (Mauro Faião), mais dois membros (Gustavo Macêdo e Danielle Torres). Nossa atuação junto ao NIOJ tem três pilares: 

Cível, Criminal e Apoio. 

Na esfera criminal: Alcançamos resultados fantásticos. Aumentamos a positividade nas citações com a localização dos réus em mais de 34%. E ainda mais, as certidões negativas retornaram ao cartório praticamente sem a necessidade de novas diligências, o que antecipou a citação por edital, impondo ritmo processual célere. 

Na esfera Cível: Ainda não entramos em produção, mas a ideia é fazer com que os atos de constrição possam ter maior efetividade por meio de consulta a banco de dados e que nos informem a existência de bens dos executados. 

No apoio ao cumprimento: Apoio direto na segurança e na assessoria jurídica necessária ao cumprimento de várias medidas coercitivas, a exemplo de: prisões; medidas possessórias com pluralidade de réus; apreensões; dentre outras. 

Como é a dinâmica do trabalho do NIOJ? O NIOJ recebe mandados para cumprimento ou apenas fornece subsídios para os oficiais de Justiça para cumprimento? 

- Além de fornecer subsídios e apoiar a atividade mais complexa e periculosa, cumprimos mandados judiciais que por ventura tenham sido certificados de forma negativa, mas que com a análise de inteligência seja possível efetivar seu cumprimento de forma positiva. Importante destacar que nunca verificamos ou refazemos diligência já realizada por outro colega. 

O NIOJ utiliza sistema informatizados de inteligência e de restrições judiciais? Poderia informar quais? 

- Sim. Temos acesso a vários bancos de dados, a exemplo de: 
1. SIEL - Sistema de Informações Eleitorais; 
2. INFOJUD - Sistema de Informações ao Judiciário da SRF; 
3. RENAJUD Restrições Judiciais Sobre Veículos Automotores; 
4. BACEN JUD [atual SISBAJUD];
5. BNMP - Banco Nacional de Mandados de Prisão; 
6. SREI - Sistema de Registro Eletrônico de Imóveis; 
7. REDE INFOSEG - Rede Nacional de Integração de Informações de Segurança Pública, Justiça e Fiscalização; 
8. Além de outros convênios e fontes abertas. 

O NIOJ só atua em Maceió ou atende o interior do Estado? 

- Atuamos em todo Estado de Alagoas. Contudo, o maior volume tem sido na capital, até porque ainda pensamos em aumentar o quadro interno para ampliarmos a atuação.

Fonte: InfoJus Brasil

O portal de informação dos Oficiais de Justiça de Justiça do Brasil

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Oficial de Justiça aposentada do TJSP morre em decorrência da Covid-19


A Oficiala de Justiça aposentada pelo TJSP, Esther Avoletta da Costa é mais uma vítima que não sobreviveu às implicações do coronavírus no Brasil. Ela faleceu na última terça-feira (20).
Segundo a Aojesp, Esther é mãe de dois Oficiais da ativa, lotados na comarca de Campinas, que também se infectaram com a doença e permanecem em recuperação.

Esther Avoletta da Costa é a 65ª servidora no oficialato, confirmada pela Fenassojaf, que não resistiu às complicações da Covid.

A diretoria da Fenassojaf lamenta o falecimento e envia condolências aos familiares, desejando plena recuperação aos filhos que também contraíram o vírus.

InfoJus Brasil: Com informações da Fenassojaf

Deputado Ricardo Silva se compromete a agilizar matérias de interesse dos Oficiais de Justiça na Câmara dos Deputados

DIRETORIA DA AFOJEBRA SOLICITA APOIO DE PARLAMENTARES PARA APROVAÇÃO DOS PLs 1117/2021, 6586/2019 e PEC 526/2010.


Diversos projetos de interesse dos Oficiais de Justiça de todo o país, que se encontram paralisados na Câmara Federal – alguns deles há mais de uma década – deverão ter sua tramitação não só retomada, mas agilizada. Esta é a disposição do deputado federal Ricardo Silva (PSB/SP) que também é Oficial de Justiça.

Sua atuação parlamentar rendeu-lhe a condição de integrante efetivo da Comissão, que é a considerada a mais importante da Casa, de Constituição e Justiça (CCJ). Sensível à situação, ele afirmou que buscará a relatoria dessas matérias, que há tempo se encontram paradas, para dar andamento aos temas.

A afirmação se deu na tarde desta quinta-feira (22) em seu gabinete, em Brasília, em resposta à demandas apresentadas pelo presidente do Sindojus-PB e diretor legislativo da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil, Joselito Bandeira, que cumpre, no Distrito Federal, intensa agenda de trabalho e ao presidente da Afojebra, Edvaldo Lima.



Reforma administrativa

Outro assunto tratado por Joselito e Edvaldo, foi a aprovação hoje, da audiência pública para discutir a PEC 32, que inclusive foi solicitado mediante ofício por Ricardo Silva à CCJ, preocupado com a abonação da reforma administrativa nos termos propostos, o que representaria um nefasto ataque ao serviço público.

“Não podemos aceitar, temos que resistir e lutar de todas as formas para que esse texto não seja aprovado na Câmara”, declarou.

Reconhecimento de carreira

Ele defende que a carreira de Oficial de Justiça seja reconhecida como típica de estado, pois a categoria desempenha funções que não têm correspondência na iniciativa privada, a exemplo de alguns Tribunais, onde os OJ’s fazem bloqueios pelo Bacen Jud, buscas de patrimônio e prisões.

“Ademais, exerce próprio poder de polícia, ao trazer restrições ao particular, de acordo com o interesse público”, concluiu, acrescentando que nesse sentido, já formalizou pedido para que a Afojebra tenha voz na na referida audiência.

Matérias

Dentre as matérias paralisadas, estão Projetos de Lei relacionados a PEC 414, que trata da importância do Oficial de Justiça como essencial a Justiça; a PEC 526/2010, que garante o direito a voto dos servidores do judiciário para escolha dos presidentes dos tribunais, e não só dos tribunais estaduais, mas de todos os tribunais onde os servidores devem ter direito a voto.


InfoJus Brasil: Com informações da Afojebra e do Sindojus/PB

quarta-feira, 21 de abril de 2021

FESOJUS: Lutar pela liberdade é a nossa missão


Hoje se comemora o dia de Tiradentes. Mas afinal, o que isso tem a ver com o movimento sindical?

Joaquim José da Silva Xavier (12/11/1746 a 21/04/1792), profissionalmente militar, dentista, tropeiro, foi o mártir da revolta dos Inconfidentes que não se calou diante das agruras sofridas pela população que era severamente explorada pela coroa portuguesa com seus altíssimos impostos. Tinha como ideal a separação da capitania mineira com a criação de uma República Independente. Porém, o movimento foi descoberto dias antes e seus membros foram presos e condenados. Tiradentes teve a pena capital como reprimenda e desde então se tornou um símbolo da resistência.

Os ideais do iluminismo trazido pelos estudantes brasileiros que frequentavam a Europa acendiam na população a esperança de uma evolução intelectual pela liberdade religiosa, de pensamento e expressão, que culminaria na formação de uma nova república apta ao desenvolvimento.

Nos dias de hoje, nós sindicalistas, simpatizantes do espírito de coletividade e trabalhadores da seara do bem comum, que é a finalidade maior do serviço público, precisamos beber desta fonte de inspiração que foi o legado de Tiradentes. Nossa razão de lutar por melhores condições de trabalho, pela segurança, pela saúde e valorização dos nossos servidores Oficiais e Oficialas de Justiça está enraizada em partes nos mesmos princípios que moviam a Inconfidência.

Precisamos todos os dias travar uma guerra contra o aparelhamento do Estado brasileiro que tem no servidor público um inimigo capital. São granadas em nossos bolsos e armadilhas escondidas em reformas propostas pelo governo para que cada vez o serviço público se torne menos atrativo e sucateado, abrindo portas para as indicações e apadrinhamentos políticos.

É um momento que reclama muita união e consciência. Nós, servidores públicos, não somos culpados pela má gestão dos recursos públicos. Há diversos aspectos que são ignorados na apreciação das contas públicas, como por exemplo, a discussão da origem da dívida pública nacional que não ocorre pela pressão de partes interessadas na manutenção do sistema que parece tão ou mais cruel do que o “Quinto” da coroa portuguesa e sua “Derrama”.

A discussão da necessidade de uma auditoria cidadã da dívida pública que vem de muito sendo pregada por Maria Lúcia Fatorelli é um dos caminhos para uma nova inconfidência: “Para privilegiar o pagamento de juros e amortizações da dívida, foram aprovadas leis (tais como a “Lei de Responsabilidade Fiscal” e a Emenda Constitucional 95/2016) que estabelecem metas de resultado primário e o “teto de gastos”, limitando assim os investimentos sociais” (fonte adufes.org.br

Nas palavras do presidente da FESOJUS-BR, João Batista Fernandes de Sousa, sobre a data de hoje: “Um dia especial, um dia em que marca a história do Brasil na luta contra a opressão e o jugo da coroa portuguesa que nos escravizava e tirava o nosso direito, que nos oprimia sempre usando o trabalho escravo do povo brasileiro pra se locupletar das benesses de uma burguesia que passou a vida toda simplesmente vivendo às custa da miséria do povo. A FESOJUS-BR vai continuar na luta, em defesa de todos os direitos dos Oficiais de Justiça”.

E tem sido essa a missão da federação, desde sempre. Lutar pela categoria dos Oficiais de Justiça em todas as áreas. Continuamos com as tratativas junto ao Ministério da Saúde para que sejamos brevemente contemplados com a vacinação contra a covid19 porque somos a linha de frente do poder judiciário e não podemos mais continuar colocando nossas vidas e de nossos familiares em risco.

Da mesma forma, a federação atua na Câmara Federal, no Senado, Conselho Nacional de Justiça e demais órgãos da administração pública, sempre apresentando propostas e buscando soluções para os mais variados temas que são caros à categoria.

Que se mantenha viva em cada um de nós a chama do desejo pela igualdade, liberdade, fraternidade porque o país que desejamos não admite perseguição ou tratamento desidioso por parte do poder público para com seus servidores.

Que a morte do inconfidente Tiradentes seja para nós um renovo no ânimo por um país mais justo e baseado na solidariedade, com toda a população tendo acesso aos mínimos direitos como saúde, educação, lazer, transporte e principalmente a um trabalho digno.

Unidos somos mais fortes!

Fonte: Fesojus

terça-feira, 20 de abril de 2021

Assojaf/MS obtém liminar para suspender desconto da VPNI

O Juiz da 4ª Vara da Justiça Federal do DF concedeu liminar, no último sábado (17), para que a Administração do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) e Seção Judiciária de Mato Grosso do Sul (SJMS) se abstenham de efetivar desconto na remuneração dos substituídos da Assojaf/MS, referente à VPNI oriunda de quintos incorporados por exercício de função de executante de mandados ou GAE.

No final do mês de março, a Associação ingressou com ação ordinária e pedido de tutela para evitar o desconto aos Oficiais de Justiça filiados, determinado pelo Diretor do Foro da SJMS e posteriormente confirmado pelo Conselho da Justiça Federal da 3ª Região ao indeferir pedido de efeito suspensivo em recurso administrativo.

“A decisão draconiana é fruto de interpretação equivocada do decidido pelo Conselho da Justiça Federal, que determinou aplicação das orientações do Tribunal de Constas da União. Porém, o TCU alterou seu entendimento e passou a analisar a questão em processo administrativo interno, onde o Ministério Público foi contra o desconto”, afirma o presidente da Assojaf José Ailton Pinto de Mesquita Filho.

Na decisão, o juiz responsável entendeu que eventual suspensão de valores nos vencimentos “deve respeitar a dignidade da pessoa humana, sob a vertente da Teoria do Patrimônio Mínimo, eis que, aplicando as máximas de experiência, o orçamento familiar do servidor e de sua família fica limitado e tem como meta tais valores”.

O julgado declara que “não há boa fé objetiva em suspender o pagamento de tais valores que constam nos contracheques há quase 20 anos (mais de 19 anos)” afirma.

O processo tramita na 4ª Vara Federal Cível da Seção Judiciaria do Distrito Federal.

Fonte: Assojaf/MS

InfoJus Brasil: Com informações da Fenassojaf

Oficial de Justiça Cláudio Costa Coaracy, 54 anos, morre de Covid-19 em Teresina

O oficial de Justiça Cláudio Costa Coaracy,  54 anos, lotado no Juizado Especial do Bela Vista, zona sul da Capital, faleceu nesta segunda-feira (19/04), na cidade de Teresina, vítima de complicações da COVID-19. As informações são do Tribunal de Justiça e do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Piauí (Sindojus-PI).

Em nota o TJPI e o Sindojus-PI lamentaram a morte do oficial de Justiça.

"Enquanto servidor do Tribunal, Cláudio Costa sempre será lembrado pela dedicação e profissionalismo prestado ao Poder Judiciário e à sociedade piauiense. Que neste momento de dor, o amor e a solidariedade possa confortar os corações de amigos, colegas de trabalho e familiares", diz trecho da nota do TJPI.

"O SINDOJUS PI, em nome de todos os Oficiais de Justiça, envia os mais profundos votos de pesar e consternação, assim desejando que Deus, em sua, infinita bondade, dê aos familiares o consolo necessário para que, possam seguir em frente na árdua luta em busca da excelência." diz  trecho da nota do sindicato.

65 oficiais de Justiça já morreram vítimas da Covid-19 em todo o Brasil

Segundo levantamento da Federação dos Oficiais de Justiça do Brasil - Fesojus, em conjunto com o portal Infojus e a UniOficiais, em todo o Brasil já morreram 65 oficiais de Justiça em decorrência da Covid-19, sendo que 37 estavam na ativa e 28 aposentados.

Fonte: InfoJus Brasil

LEMBRETE: Permitida a reprodução total ou parcial, DESDE QUE CITADA A FONTE.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

EJUD-5 promove seminário sobre estratégias de atuação na execução trabalhista

A Escola Judicial do TRT da 5ª Região promove, desde o dia 9 de abril, o Seminário “Novos Horizontes e Estratégias de Atuação na Execução Trabalhista”.

De acordo com a EJUD, o objetivo é atualizar os Oficiais de Justiça e magistrados sobre inovações em matéria de execução, com o incentivo à utilização das medidas avançadas de execução e capacitando os participantes para a utilização de ferramentas atualmente existentes, “contribuindo, desse modo, para o aperfeiçoamento, qualificação e intercâmbio profissional”.

As aulas acontecem uma vez por semana, sempre às sextas-feiras, até 8 de outubro. Temas como o impacto das inovações tecnológicas na execução, pesquisa patrimonial, técnicas de investigação patrimonial e as decisões marcantes no TST referentes à execução fazem parte do calendário de ministrações.

Os Oficiais de Justiça devem se inscrever previamente para cada painel, via intranet em Gestão de Pessoas ► Qualificação ► Inscrição em Eventos.

A carga horária total será de 42 horas-aula que valerão para o adicional de qualificação.

Mais informações podem ser obtidas AQUI

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo


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