segunda-feira, 7 de novembro de 2022

FESOJUS em mais uma oportunidade se posiciona contrária à Desjudicialização da Execução Civil


A FESOJUS, representada pelo seu Presidente em exercício Eleandro Alves Almeida, também Presidente do SINDOJUS-GO, prestigiou a abertura do 1º Congresso Goiano de Integração do Poder Judiciário e da Atividade Extrajudicial realizado pelo TJGO. O evento aconteceu nos dias 04 e 05/11/22.

Entre os temas da programação incluem “Acesso à Justiça e Desjudicialização”, “ ‘A Importância do Serviço Público para o Aprimoramento do Serviço Jurisdicional e Cumprimento do Serviço Extrajurisdicional e Cumprimento de Mandado Constitucional’ e ‘Ações da Corregedoria-Geral da Justiça no Âmbito do Foro Extrajudicial Estadual’ ”, “Fiscalização dos Serviços Notariais e de Registro”, “Atualidades do Registro Civil das Pessoas Naturais”, Aspectos Gerais do Sistema Eletrônico de Registros Públicos – SERP, ante a Le Federal nº 14.382/22 e o Prov. CNJ nº 100/20”.

Eleandro Alves Almeida, Presidente FESOJUS-BR e SINDOJUS-GO

A palestra inaugural foi sobre “Acesso à Justiça e Desjudicialização” conduzida pelo Ministro Luís Felipe Salomão, Corregedor Nacional do Superior Tribunal de Justiça; sob mediação do Desembargador Leandro Crispim do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás; tendo como debatedores o Dr. Marcello Terto e Silva, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça e o Dr. Igor França, Presidente do CORI, ATC e SINOREG, e Oficial Registrador Titular do 1º Cartório de Registro de Imóveis de Goiânia.

Ministro Luís Felipe Salomão, Corregedor Nacional do Superior Tribunal de Justiça

Na ocasião, Eleandro Alves destacou a importância do debate sobre os meios e alternativas para que o jurisdicionado possa receber uma justiça mais célere, mesmo que não do próprio Poder Judiciário, tal como ocorre na fase pré-processual das demandas (Conciliação, Mediação, Arbitragem, etc.).

Assim, em que pese a importância de todos os temas debatidos no congresso, a FESOJUS-BR, em mais esta oportunidade, se posicionou contrária ao modelo de desjudicialização que vem sendo defendido no PL 6204/19 que está no Senado, de relatoria do Senador Marcos Rogério, que invade, inclusive, parte da jurisdição do Poder Judiciário.

Desembargador Carlos Alberto França, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás

A FESOJUS concorda que é preciso discutir sobre o tema, mas não no nível que está hoje. Além disso, as propostas elencadas no PL 379/20, que foi apensado ao PL 9609/2018 que tramita na CCJ da Câmara dos Deputados, em muito moderniza os procedimentos já regulamentados no CPC de 2015, trazendo mais celeridade e efetividade no cumprimento das ordens judiciais pelo Oficialato de Justiça Nacional, principalmente na fase de cumprimento de sentença (execução).

Dr. Marcello Terto e Silva, Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça

Eleandro fez um apelo ao Presidente do TJGO, Dr. Carlos França, “um estadista”, para auxiliar no “Projeto Oficial de Justiça Executor” apresentado ao Poder Judiciário Goiano, para que na fase de execução de sentença, possa garantir a celeridade no cumprimento das ordens judiciais.

InfoJus Brasil: com informações da Fesojus e Sindojus-GO.

quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Projeto "Oficial de Justiça Pacificador" é premiado em festival de inovação do TRF-3

Festival de Inovação da 3ª Região premia quatro projetos

Autoridades e membros da comissão julgadora (Foto:Acom/TRF3)

Comissão julgadora comemorou a qualidade dos 12 trabalhos finalistas

O Festival de Inovação da 3ª Região (INOVAFEST.3R) premiou, na última quinta-feira (27/10), quatro entre 30 projetos inscritos por magistrados e servidores da Justiça Federal da 3ª Região nas áreas de Gestão, Serviços, Tecnologia e Processos de Trabalho.

Durante todo o dia, foram realizadas, no Hall Nobre da Torre Sul do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), as apresentações de 12 soluções inovadoras pré-selecionadas como finalistas.

A presidente do TRF3, desembargadora federal Marisa Santos, compôs a comissão julgadora. Ela comemorou o sucesso do festival. “Tivemos a demonstração de que os servidores e os juízes que estão na linha de frente sabem do que efetivamente precisamos", afirmou. “É o Judiciário aprendendo a conversar com ele mesmo.”

O vencedor de cada categoria recebeu uma Echo Show 15: Smart Display Full HD de 15,6” com Alexa e um curso na Fundação Getúlio Vargas.

Na categoria Gestão, o prêmio foi concedido à servidora Carla Rodrigues de Souza da Subsecretaria de Comunicação, Conhecimento e Inovação da Seção Judiciária de São Paulo, pela expansão do projeto “Criando Conexões”.

“A intenção é proporcionar cuidado institucional para quem cuida da Justiça”, explicou Carla.

Os servidores Cezar Adriano Dias, Sérgio Luiz de Matteo e Vanessa Morcelli dos Santos de Marchi conquistaram a primeira colocação na categoria Serviços. Eles conceberam o projeto “Oficial de Justiça Pacificador”, no qual um servidor da Justiça Federal faz a intermediação em busca de acordo entre as partes.

“É o projeto de uma Justiça mais amigável, porque o oficial de Justiça sempre leva a notícia ruim (da execução de uma dívida); e essa é uma forma de levarmos a proposta de uma solução amigável àquela pessoa que está com problema”, afirmou a oficial Vanessa de Marchi.

Em Tecnologia, a solução premiada foi o “Modelo Tabular”, definido pelo servidor Rafael Malowski Belda, um dos autores do projeto, como “um Cubo Virtual, de dados, que possibilita a extração de informações estratégicas pela direção do tribunal”.

Em Processos de trabalho, o juiz federal Caio Moysés de Lima e um grupo de servidores receberam o prêmio pela iniciativa de criação da Central Unificada de Cálculos Judiciais (Cecalc), que unificou os setores de cálculos vinculados às subseções judiciárias da 3ª Região. “Como resultado, temos a redução do prazo de realização do cálculo, cuja média caiu de 50 para sete dias”, disse o servidor Eric Fujita, um dos autores da iniciativa.

Os quatro projetos premiados já saíram do papel, estando na fase inicial de implementação ou já funcionando efetivamente.

O presidente do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo (TJM-SP), juiz Orlando Eduardo Geraldi, participou da solenidade de abertura. Na ocasião, foi anunciada uma parceria entre o TJM-SP e o TRF3 para o desenvolvimento de projetos de inovação.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Afojebra adere a campanha para salvar a vida do Padre Joaquim


A Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil-Afojebra, aderiu a campanha nacional para salvar a vida do Padre Joaquim, irmão da colega Rosana Queiroz, Oficiala de Justiça do Trt5. Devido o alto custo do tratamento, ele precisa urgente da ajuda de todos para continuar seu tratamento e vencer um câncer raro. Somos 32.000 Oficiais de Justiça no Brasil e se cada um doar um pouquinho, com certeza o tratamento do Padre Joaquim terá um resultado positivo. Devido a gravidade do tumor, no momento que antecede a cirurgia é necessário a Imunoterapia, onde cada sessão custa R$ 75.000,00, explicou Edvaldo Lima, presidente da Afojebra.Para ajudar basta fazer o pix ou depósito:

Pix mosteironsf@gmail.com
Banco Inter (077)
CPF 668.565.905-04
Agência 0001
Conta corrente 11257091-7
Nome: Rogério Queiroz Pereira

Fonte: AFOJEBRA

TJRS: opção de citações e intimações processuais pelo Serviço de Registro de Títulos e Documentos é regulamentada


A advocacia gaúcha agora pode optar por realizar as citações e intimações em processos judiciais por meio do Serviço de Registros de Títulos e Documentos (SRTD), mediante o pagamento dos respectivos emolumentos. A regulamentação ocorreu a partir de uma reunião entre a OAB/RS, o Instituto de Registro Imobiliário do Rio Grande do Sul (IRIRGS), o Colégio Registral do Rio Grande do Sul, a Associação dos Notários e Registradores do Rio Grande do Sul (Anoreg/RS) e Corregedoria-Geral da Justiça (CGJ) do TJRS.

Conforme ressalta o presidente da Ordem gaúcha, Leonardo Lamachia, a norma é facultativa e visa agilizar a tramitação dos processos. “Esta é uma opção para quem desejar utilizar o serviço. Além disso, essa alternativa também resultará em celeridade processual, pois irá desonerar os oficiais de Justiça para o cumprimento de citações e intimações daqueles que não têm condições de pagar pelo serviço alternativo”, afirma.

O provimento de nº 30/2022 da CGJ/RS regulamentou a medida e diz que a opção depende do deferimento do juiz competente nos autos dos respectivos processos. Ficam de fora dessa autorização, segundo o regulamento, "os atos de constrição de bens, condução coercitiva, prisão, busca e apreensão, bem como aqueles que demandem maior complexidade". Ainda, deverá o advogado ou advogada da parte interessada manifestar nos autos do processo a opção pela comunicação via SRTD, cabendo ao magistrado responsável decidir pela aplicabilidade.

Editais eletrônicos

Outro provimento da CGJ/RS em relação aos serviços notariais é o de nº 21/2022 que autorizou os Serviços de Registro de Imóveis do Rio Grande do Sul a publicarem intimações e notificações por edital por meio de jornal eletrônico.

Conforme o provimento, a publicação por meio digital deverá ser devidamente registrada e ter ampla divulgação, permitindo consulta por qualquer pessoa, gratuita e independentemente de cadastro prévio, com atributos de segurança. Clique aqui para acessar o jornal eletrônico.

Os editais eletrônicos permitem a prestação do serviço público de forma mais econômica, com maior celeridade e segurança, unificando, todos editais de alienação fiduciária, retificação de área, loteamento, usucapião e bem de família.

InfoJus Brasil: com informações da OAB/RS

Oficiais de Justiça atuam no desbloqueio das rodovias no Rio Grande do Sul


Oficiais e Oficialas de Justiça atuam, desde a madrugada desta terça-feira (1º) no desbloqueio das rodovias federais no Rio Grande do Sul. A medida segue determinação do Supremo Tribunal Federal que, após a convocação de reunião extraordinária aberta à 0h, formou maioria, na madrugada a favor da determinação do ministro Alexandre de Moraes de desbloqueio das rodovias, que passaram a ser ocupadas por caminhoneiros após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.

A Oficiala da Justiça Federal lotada em Pelotas, Antonia Baialardi, é uma das servidoras que atuou, durante a madrugada, no cumprimento das determinações de desbloqueio. Em contato feito pela Assojaf-RS, Antonia contou que, na companhia do chefe da Polícia Rodoviária Federal, realizou as intimações em Pelotas e Canguçu.

De acordo com ela, durante cerca de uma hora, foram cumpridas as diligências, com o auxílio dos policiais rodoviários federais que, armados, garantiram a segurança e pacificação da operação. “Nesse primeiro momento, a intimação é feita de uma maneira bem amigável. O risco maior está quando é necessária fazer uma desocupação forçada, mas, por hora, ainda não aconteceu nada parecido comigo em rodovias”, conta.

Antonia enfatiza que, apesar de ter sido um cumprimento tranquilo, o fato de a diligência ser promovida de madrugada já coloca o Oficial de Justiça em alerta e apreensão, “pois você tem o fato de estar em uma rodovia pela madrugada, não enxerga nada. O receio existe, pois estamos expostos, afinal vamos cumprir o mandado no meio de um grupo de pessoas que não se sabe a que está disposto… a possibilidade de risco é real”, finaliza.

A Assojaf-RS parabeniza as Oficialas e Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul que estão na linha de frente e atuam no cumprimento das diligências de desbloqueio das rodovias em todo o país para a pacificação deste momento turbulento vivenciado no Brasil. É preciso estar vigilante em relação às condições de segurança das diligências e fornecimento por parte do Estado de todo o aparato necessário ao cumprimento das ordens.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo
Foto: GZH

InfoJus Brasil: com informações da Assojaf/RS

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Diretora da Fenassojaf manifesta apoio aos oficiais de Justiça que atuam no desbloqueio das rodovias

A diretoria da Fenassojaf manifesta seu apoio incondicional às Oficialas e aos Oficiais de Justiça que estão na linha de frente do cumprimento dos mandados para desbloqueio das rodovias brasileiras, mantendo o estado democrático de direito e orienta a observância de todas as regras de segurança, não só no cumprimento do mandado, como também no deslocamento, permanência e abordagem dos envolvidos.

É fundamental que os servidores utilizem os equipamentos de proteção individual (EPIs) para o cumprimento das determinações, diante dos riscos a que estão sendo expostos, além de todos os procedimentos de cautela que devem ser observados.

Na madrugada desta terça-feira (1º), o Supremo Tribunal Federal formou maioria confirmando a determinação do ministro Alexandre de Moraes de desbloqueio das rodovias, que passaram a ser ocupadas por caminhoneiros após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições.

Imediatamente, Oficialas e Oficiais de Justiça em diversos estados, inclusive no período noturno, deram cumprimento aos mandados que determinam o pagamento de até R$ 100 mil por hora, em caso de manutenção do bloqueio.

A Fenassojaf reforça a importância da segurança e proteção do oficialato, na garantia da ordem e pacificação social.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Foto: GZH

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Conselho de Administração do TRF-4 decide manter pagamento acumulado da VPNI e GAE aos oficiais de Justiça


O Conselho de Administração do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) decidiu manter o pagamento acumulado da VPNI e GAE aos Oficiais de Justiça até o desfecho da Representação que tramita junto ao TCU.

A manutenção da verba foi deliberada de forma unânime e atende o pedido da Interojaf Sul que requereu o sobrestamento da determinação anterior de suspensão dos pagamentos.

Segundo a assessoria do escritório Sociedade de Advogados Eduardo Virtuoso, o Núcleo de Auditoria havia recomendado a adoção das medidas de suspensão do crédito e o prosseguimento dos processos, “porém a atuação rápida das entidades possibilitou a não aplicação das recomendações da área técnica”, finaliza o assessor Eduardo Virtuoso.

Para o diretor jurídico da Fenassojaf e presidente da Interojaf Sul, Fábio da Maia, a manutenção dos pagamentos aos Oficiais de Justiça do TRF-4 é mais uma vitória obtida na luta das entidades pelo reconhecimento da legalidade dos pagamentos. “Seguimos trabalhando junto às Administrações dos tribunais que determinaram a suspensão do pagamento e atuantes no Tribunal de Contas da União com o objetivo de comprovar a legalidade da VPNI e GAE dos Oficiais de Justiça”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Ana Karmen Fontenele é a primeira Oficiala de Justiça do Ceará a integrar a ABMCJ

A cerimônia de posse das dez novas integrantes da Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) ocorreu na última segunda-feira (24), na Fa7, em Fortaleza


Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

Ana Karmen Fontenele é a primeira Oficiala de Justiça do Ceará a integrar a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), motivo de orgulho para toda a categoria. A cerimônia de posse das dez novas associadas ocorreu na última segunda-feira (24), na Fa7, em Fortaleza. Oficiala de Justiça há mais de 12 anos, Ana Karmen, que é também diretora executiva do Sindojus, conta que foi com grande alegria que recebeu o convite para compor a associação.

“É uma honra fazer parte desta entidade, que em sua história construída desde 1985, o conhecimento e a prática compartilham uma harmonia frutífera, materializada na experiência das respeitáveis profissionais das inúmeras áreas que a integram”, destaca. Ela acrescenta que o propósito albergado pela ABMCJ, voltado à luta pela igualdade de gênero e demais temáticas relevantes ao desenvolvimento da mulher como ser humano, releva seu significativo papel social.
“Não tenho dúvidas de que cada uma aqui, com sua história e valores, fará a diferença no amanhã melhor que tanto almejamos. Agradeço imensamente a todos pela generosidade desta acolhida”, destaca Ana Karmen
Fez menção ainda à carreira de Oficial de Justiça e aos desafios enfrentados pelas primeiras mulheres a ocuparem o cargo. “Se hoje, em pleno século XXI, ainda são inúmeros os desafios enfrentados pelas mulheres de todo o mundo, imagine, por exemplo, em 1975, quando tomou posse a primeira Oficiala de Justiça do Ceará, a colega Margarida Brasil. Ainda que se trate de uma das profissões mais antigas do judiciário, com menção até na bíblia, era uma função até então exercida somente por homens”, observa.

Ana Karmen reforça que é preciso uma comunhão de ação e esforços, em várias instâncias. “É dar voz à advogada, à magistrada, à professora, à oficiala de Justiça. Cada mulher em sua área de atuação, mostrando as dificuldades e as superações. Não tenho dúvidas de que cada uma aqui, com sua história e valores, fará a diferença no amanhã melhor que tanto almejamos. Agradeço imensamente a todos pela generosidade desta acolhida”, manifesta. O evento contou com a presença da presidente Nacional, Manoela Gonçalves Silva. O presidente do Sindojus, Vagner Venâncio, e a diretora Fernanda Garcia também prestigiaram o evento.

A mulher como referência




A associação é composta por advogadas, magistradas, promotoras de Justiça, defensoras públicas, oficialas de Justiça, delegadas, professoras universitárias, procuradoras de Justiça do Estado e do município, entre outras carreiras. Ana Paula Araújo, presidente da ABMCJ Comissão Ceará, explica que o objetivo é fazer um entrelaçamento entre as diversas carreiras jurídicas no papel da mulher, trazendo a mulher à centralidade, como referência dentro das diversas carreiras jurídicas.

Com essa diversificação, Ana Paula explica que a ideia é dar maior visibilidade e fazer com que as mulheres cada vez mais ascendam nas diversas carreiras jurídicas. “A gente faz um entrelaçamento com as instituições de ensino superior para que possa, nas faculdades de Direito, dialogar com as mulheres. Lá, ainda como acadêmicas, despertar nelas esse papel de luta pela efetividade dos direitos da mulher, pela proteção das mulheres e meninas que estão em situação de vulnerabilidade, em especial no Ceará, onde temos indicadores de violência doméstica muito alto”, observa.

A ABMCJ

A associação existe em nível nacional, presente em todos os estados da federação e, inclusive, no Distrito Federal. No Ceará, ela tinha sido fundada na década de 1980, mas estava inativa e foi refundada no dia 8 de março de 2020. Contudo, veio a pandemia, quando foram realizadas várias atividades on-line, a exemplo de lives e a campanha “Quarentena sim, violência não”, que ganhou dimensão internacional. Neste mês de outubro, os trabalhos presenciais foram retomados com a posse das novas associadas.

Confira quem são as novas associadas:

Ana Karmen Fontelene de Carvalho
Derineide Barboza Cordeiro
Helenir Maria Goes de Medeiros
Isabel Maria Salustiano Arruda Porto
Maria Mardênia Sousa Nascimento Campos
Raquel Andrade dos Santos
Rita de Cássia Vieira Barbosa
Sônia Maria Cavalcante Melo
Vanessa Batista Oliveira

Confira o discurso da Oficiala de Justiça Ana Karmen na íntegra:


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE e da Fesojus

Oficial de Justiça de Campina Grande encontra na atuação inspiração para poesias

Cultor das letras, ele marcou sua participação em recente edição do projeto cultural ‘Sarau Literário” na Escola Superior da Magistratura de Campina Grande




A cidade de Campina Grande e a profissão de Oficial de Justiça são para Tarcísio Bruno fontes de inspiração para dar sentimento às vidas das pessoas por meio de versos, revestidos de sensibilidade e talento, numa terra marcada pela poesia por um saudoso expoente chamado Ronaldo Cunha Lima, cuja memória descendentes como, sobretudo, o filho Cássio e o neto Pedro mantêm viva, dando-lhe voz através de declamações.

As coisas tristes são as mais belas

Segundo ele, a atividade profissional que exerce há 26 anos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba transcende a questão material, é sentimental. “Nós trabalhamos na área de família e tomamos conhecimento de dramas, carências e necessidades das pessoas e poesia é sentimento, poesia é inclusão, é dar sentimento através de palavra às vidas dessas pessoas, que encontram na poesia um alento, uma alegria mesmo para as coisas tristes, porque, por incrível que pareça as coisas tristes são as mais belas”, filosofa.

Cultor das letras, ele marcou sua participação em recente edição do projeto cultural ‘Sarau Literário” na Escola Superior da Magistratura de Campina Grande, com a proposta de concurso literário a ser promovido pela Esma ou órgão competente no âmbito do Judiciário em nível nacional, como forma de incentivar a cultura, oportunizar a apresentação de produções e revelar talentos.

Ideia promissora

Idealizador do ‘Sarau Literário’ – que reúne magistrados e servidores do Poder Judiciário estadual e da comunidade em torno de leitura, declamação, música e textos poéticos – o desembargador Ricardo Vital de Almeida, considerou a ideia evidentemente promissora e afirmou que a levará adiante, em face do caráter e interatividade entre magistrados e servidores que fazem o Poder Judiciário.

Das mais louváveis

Para o presidente da Academia Campinense de Letras, Thélio de Farias, a proposta é das mais louváveis, porque descortina aos juízes, advogados, promotores e serventuários da justiça uma visão mais ampla do mundo, com música, sensibilidade, letras e mais saberes. “É bastante interessante porque vai cada vez mais abraçar a poesia, a literatura e o fazer jurídico”, declarou.

Na ocasião, ele discorreu sobre sua obra, “Além do Ipiranga: A extraordinária vida de Pedro Américo e suas incríveis facetas”, que traz informações desconhecidas da maioria da população sobre o paraibano Pedro Américo, visto como o pintor do quadro da Independência, mas que na verdade foi muito mais: professor, arqueólogo, sociólogo, cientista, filósofo e deputado federal. “Foi um brasileiro gigante que nós temos orgulho de ser conterrâneo”, concluiu.

Por sua vez, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, elogiou a sugestão de Tarcísio Bruno, que a exemplo de outros colegas, honra e dignifica a categoria, não só como profissional, mas como poeta e assegurou que o Sindicato dará todo o apoio necessário à concretização da ideia.

InfoJus Brasil: com informações do portal Paraíba Total

TJDFT reajusta indenização de transporte dos Oficiais de Justiça

O TJDFT aprovou, nesta terça-feira (25), o reajuste da indenização de transporte dos Oficiais de Justiça, que passará dos atuais R$ 1.801,00 para R$ 2.075,88. O valor ficou aquém do pleiteado pela UniOficiais/Sindojus-DF e pela Aojus no processo administrativo próprio, no qual as entidades representativas demonstraram a necessidade da recomposição.

No final dos trabalhos os dirigentes tratam, inclusive com o Presidente do TJDFT que qualquer valor abaixo de R$ 2.500 seria insuficiente para repor minimamente as perdas inflacionárias desde o último reajuste em 2016. “Mas de maneira incompreensível a Administração do Tribunal optou por apenas igualar o valor com o da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, tornando-se o Tribunal da União que concedeu menor percentual de reajuste para os seus Oficiais”, enfatiza o presidente Gerardo Lima.

Segundo o presidente da UniOficiais, a entidade estuda todas as possibilidades e já prepara medidas para que a decisão seja reconsiderada. “Diante da absoluta insuficiência desse reajuste a luta agora será intensificada ainda mais”, completa.

Para Gerardo, a ideia inicial é marcar uma assembleia em breve para que a categoria construa coletivamente as medidas que irá adotar nesse contexto. De acordo com ele, é muito importante que a categoria atue unida para demonstrar a completa insatisfação com esse reajuste irrisório depois de tantos anos de perdas inflacionárias.

“Paralelamente, estamos atuando para garantir a concessão do auxílio-transporte para todos os Oficiais de Justiça. Ontem, inclusive, o presidente deixou claro que a indenização de transporte não cobre o deslocamento residência-Fórum, razão pela qual não há incompatibilidade do pagamento simultâneo da indenização de transporte e do auxílio-transporte, mas a questão ainda aguarda parecer do setor de legislação de pessoal”.

“Enfim, ficamos todos indignados com a decisão de ontem, mas isso apenas nos motiva para seguirmos lutando ainda mais pelos pleitos dos Oficiais. Já está mais do que provado de que apenas com muita perseverança temos conquistado paulatinamente nossos direitos!”, finaliza.

InfoJus Brasil: com informações da UniOficiais/Sindojus-DF

Postagens populares