terça-feira, 9 de abril de 2024

TRF3 suspende terceirização de cargos de técnicos judiciários no TRT-15

A Justiça reconhece a irregularidade na terceirização de funções essenciais ao Poder Judiciário da União, defendendo a obrigatoriedade do concurso público.


Em uma decisão significativa, o Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) determinou a suspensão de atos administrativos que promoviam a terceirização de cargos de técnicos judiciários, especificamente na especialidade de transporte, no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (TRT-15), atendendo ao pedido do Sindicato dos Servidores Públicos Federais da Justiça do Trabalho da 15ª Região (SINDIQUINZE).

O SINDIQUINZE contestou a extinção da especialidade transporte para técnicos judiciários e a subsequente terceirização dessas funções, alegando violação ao princípio do concurso público, conforme estabelecido no artigo 37, inciso II, da Constituição Federal (CF), e outras disposições legais pertinentes.

Inicialmente, a 2ª Vara Federal do TRF3 negou a tutela de urgência solicitada pelo sindicato, não reconhecendo os requisitos necessários para sua concessão. Contudo, após recurso (Agravo de Instrumento), a 6ª Turma do TRF3 reverteu a decisão, identificando a violação aos princípios constitucionais e legais que regem a administração pública e a gestão de pessoal no âmbito do Poder Judiciário da União.

A decisão favorável do TRF3 enfatizou a importância de respeitar a obrigatoriedade dos concursos públicos para o provimento de cargos no Poder Judiciário, além de reconhecer a violação ao artigo 96, inciso II, alínea b, da CF, que estabelece que a criação e extinção de cargos públicos devem ocorrer exclusivamente por meio de lei.

Para Rudi Cassel, advogado do escritório Cassel Ruzzarin Advogados, destacou a importância da decisão, ressaltando que atribuições legais das carreiras do Poder Judiciário da União não podem ser extintas ou terceirizadas por ato administrativo, pois isso viola diretamente os interesses da categoria e os princípios constitucionais.

Esta decisão reforça a proteção aos direitos dos servidores públicos e a necessidade de observância ao princípio do concurso público, contribuindo para a manutenção da integridade e eficiência do serviço público no âmbito do Poder Judiciário da União.

A decisão foi proferida no âmbito do Agravo de Instrumento nº 5007424-17.2022.4.03.0000 pela 6ª Turma do TRF3.

Fonte: Assessoria Jurídica do Sisejufe

Sindojus-PB se dispõe a ajudar TJ a resolver mais de 30 mil processos/ano


A experiência exitosa de Oficiais de Justiça como conciliadores na Comarca de Ingá, localizada a 98 km da capital João Pessoa, tem sido exemplificada pelo presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira, como uma estratégia capaz de elevar substancialmente a eficiência do Tribunal de Justiça, que atualmente ocupa a 26ª posição no anuário “Justiça em Números”, elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça.

Ele considera a atual colocação no ranking nacional como um constrangimento para o estado e defende a renovação de curso específico para a categoria, iniciativa que começou na gestão do desembargador Saulo Benevides. “Não basta apenas ter o conhecimento acadêmico e o certificado de conciliador sem aplicá-lo socialmente”, lembra, reforçando a necessidade de uma gestão eficiente que esteja atenta às reais necessidades do Judiciário e da população.

Proposta simples e eficaz

Sua proposta é tão simples quanto revolucionária: se em cada uma das 55 comarcas, os Oficiais de Justiça conduzissem 50 audiências de conciliação por mês, isso resultaria na resolução de 33 mil processos por ano, com base nos resultados já observados em Ingá. “Multiplicando isso pelas 55 comarcas e por 12 meses, podemos resolver 33 mil processos”, explica, evidenciando o potencial do modelo para melhorar a eficiência do TJ.

“Estou aqui para agir como diplomata, mas se precisar ter guerra, aqui tem um soldado”, disse recentemente ao desembargador-presidente João Benedito da Silva, encapsulando a essência da postura resiliente da entidade diante dos desafios, de não se limitar a sugerir mudanças; mas fundamentar, mantendo um equilíbrio preciso entre a diplomacia e a disposição para o confronto, quando se faz necessário.

Necessidade de pertencimento e de reconhecimento

E acrescenta que os OJ’s querem ser reconhecidos como integrantes essenciais, parte que são de um Poder e não podem ser vistos como estranhos a ele, daí a importância do reconhecimento e da valorização que vai além do aspecto financeiro. “Temos uma das menores remunerações do Brasil, ficando atrás de estados vizinhos como Pernambuco e Rio Grande do Norte”, lamenta, sublinhando a necessidade de uma valorização financeira adequada e um senso de pertencimento.

Por fim, Joselito destaca a importância do respeito nas relações, considerando-o um valor fundamental em qualquer interação. “O respeito é essencial, é o alicerce de qualquer relação”, evidenciando a postura do Sindojus-PB, de mutualidade no respeito, sem submissão ou hesitação, durante em entrevista exclusiva ao jornalista Cândido Nóbrega que pode ser conferida clicando aqui

Visão futurista

“Essa avaliação é crítica e não apenas técnica. Nós somos uma entidade de natureza multifacetada, de luta e de resistência, que não se restringe a um papel passivo, mas atua ativamente na defesa e promoção dos interesses dos seus filiados”, explica, com uma visão para o futuro do judiciário na Paraíba, que transcende a melhoria dos índices de eficiência.

Ele vê a integração dos OJ’s como conciliadores não apenas como uma forma de acelerar o processo judicial, mas também como um meio de humanizar a justiça, aproximando-a dos cidadãos, tornando-a mais acessível e menos burocrática.

Infraestrutura adequada

Além disso, Joselito aponta para a necessidade de uma infraestrutura adequada que suporte a atuação dos Oficiais de Justiça, que cotidianamente enfrentam situações de risco durante o cumprimento de mandados incluindo recursos tecnológicos que permitam a realização de audiências de conciliação de maneira eficiente e segura.

“É fundamental que tenhamos acesso a tecnologias que facilitem nosso trabalho, garantindo não apenas a eficiência, mas também a segurança de todos os envolvidos, com a adoção de políticas eficazes. Nossa segurança não é negociável. Precisamos de medidas concretas que protejam nossos oficiais nas suas atividades diárias”, conclui.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

UniOficiais se reúne com ministro do STF e apresenta minuta de novo PCS para os servidores do Poder Judiciário da União


Em dia histórico, entidades de Oficiais de Justiça apresentam ao Vice-presidente do STF pauta fundamental para sociedade e servidores do PJU

Na tarde da última sexta-feira (06/04), o Sindojus/DF-UniOficiais, a UniOficiais/BR, o Sindojus/MG e o Instituto Unojus, entidades representadas pelo presidente Gerardo Lima e pelo diretor-geral Marcelo Goulart, se reuniram com o Vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Luiz Edson Fachin, para tratar da seguinte pauta: 1) PEC 23/2023 (insere os Oficiais de Justiça na Constituição Federal como função essencial à Justiça); 2) Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário da União; 3) Porte de Arma dos Oficiais de Justiça; 4) Atuação dos Oficiais de Justiça na Lei Maria da Penha. Também participaram da reunião o Dr. Daniel Amin, advogado sócio titular do escritório Amin Ferraz, Coelho & Thompson Flores Advogados, que presta serviços para as entidades de Oficiais de Justiça, e a Chefe de Gabinete do Ministro Fachin, Desdêmona T. B. Toledo Arruda. Digno de registro também que nessa oportunidade foi entregue um ofício contendo uma proposta de Plano de Cargos e Salários para os servidores do Poder Judiciário da União subscrito pela UniOficiais/BR, pelo Sindojus/DF-UniOficiais e pela Associação Nacional dos Servidores de Tecnologia da Informação e Comunicação do Poder Judiciário e do Ministério Público – ANASTIC, por meio do seu presidente, Robson Magalhães Alves. Pela proximidade da reunião, algumas entidades associadas ao Unojus não puderam comparecer, mas participaram da construção da pauta e foram representadas pelo Instituto.


No início da reunião, após as apresentações das entidades, os representantes dos Oficiais de Justiça pediram apoio e discorreram sobre a importância da aprovação da Proposta de Emenda Constitucional nº 23/2023 para assegurar a qualidade da efetividade da prestação jurisdicional no país inteiro, tendo em vista que atualmente não há uniformidade na forma de organização dos Oficiais pelas diversas Unidades da Federação. Argumentaram, ademais, que essa alteração constitucional se mostra imprescindível para conferir segurança jurídica aos Oficiais de Justiça, especialmente em um cenário em que os cartórios extrajudiciais vêm avançando em atribuições próprias da categoria e os Tribunais têm demorado para nomear a quantidade adequada de Oficiais, o que tem ensejado transformações e extinções de cargo.

Quanto ao Plano de Cargos e Salários dos servidores do Poder Judiciário da União, houve uma apresentação dos números que apontam defasagem significativa em relação ao processo inflacionário desde a implantação do atual paradigma remuneratório previsto na Lei nº 11.416/2006. Ressaltou-se que as perdas inclusive têm provocado significativo êxodo dos servidores tanto para outras carreiras similares do setor público quanto do privado, uma vez que possuem remunerações mais atrativas. Esse cenário provoca grande prejuízo para a atividade jurisdicional pela necessidade de reposição, saída de talentos já treinados com as atividades do Judiciário, necessidade de nova capacitação etc. Também foram expostas sugestões de reestruturação para a valorização de todos os servidores, como a incorporação da Gratificação Judiciária pelo Vencimento Básico, reajuste de 33% para todos os servidores parcelado em 3 anos, algumas prerrogativas e a recriação do cargo para os Oficiais de Justiça e a criação da Gratificação Permanente por Atividade de Tecnologia da Informação e Comunicação – GAPTIC e dos cargos próprios da área.

Com relação ao porte de arma dos Oficiais de Justiça, o diretor geral do Sindojus/MG realizou uma didática exposição sobre todo o histórico do tema e as dificuldades enfrentadas atualmente para que os Oficiais de Justiça possam se defender em situações extremas. Também houve o relato do risco concreto e permanente da atividade dos Oficiais, bem como de diversas situações de violência praticadas contra a categoria no cumprimento de mandados, inclusive com casos de homicídio.

Por fim tratamos da Lei Maria da Penha, momento em que houve a manifestação de preocupação relativa à existência de projetos no Congresso Nacional que conferem para outros agentes públicos e privados atribuições dos Oficiais de Justiça no enfrentamento à violência doméstica. A esse respeito, os representantes dos Oficiais de Justiça informaram o intuito de aprimorar a Lei Maria da Penha para que os Oficiais de Justiça constem expressamente na legislação, participem da equipe multidisciplinar própria e tenham centrais especializadas para realizar o acolhimento da mulher nesse momento tão delicado. E ainda discorreram acerca dos trabalhos desenvolvidos com esse propósito, como a audiência pública realizada no Senado Federal por meio da atuação da Senadora Augusta Brito, com a participação de diversas outras parlamentares, e da participação ativa do Conselho Nacional de Justiça, por meio da juíza auxiliar da presidência, Luciana Lopes Rocha.

O Ministro foi muito atencioso e se mostrou interessado em relação aos problemas enfrentados pelos Oficiais de Justiça para aperfeiçoar a atuação do Judiciário no país inteiro, o que é extremamente importante pela posição de vice-presidente dele e pelo fato de que no próximo ano ele deve assumir a presidência do STF e do CNJ. A reunião inicialmente prevista para durar 15 minutos durou 40 minutos pela interação do Ministro com o propósito de entender a realidade da categoria no cenário nacional em todos os temas da pauta. Ao final, houve a orientação do gabinete para que as demandas fossem protocoladas de forma eletrônica.

A impressão de todos os participantes da reunião foi a melhor possível. O Ministro foi receptivo com as demandas, apresentou questionamentos fundamentados e em nenhum momento aparentou contrariedade ao que estava sendo apresentado. Foi um momento ímpar para levar ao Ministro Fachin as principais questões atinentes aos Oficiais de Justiça.

Tratou-se de um dia histórico especialmente para os Oficiais de Justiça Federais. É a primeira vez que os Oficiais do Poder Judiciário da União apresentam diretamente uma proposta de Plano de Cargos e Salários que contemple as necessidades da categoria. E isso por meio da valorização de todas as carreiras do Judiciário, com a previsão de idêntico percentual de reajuste, porque todos estão sujeitos aos mesmos efeitos deletérios da inflação. Acrescente-se ainda outros diversos direitos apresentados no PCS que beneficiam a todos.

A UniOficiais, o Unojus e suas entidades associadas e parceiras, seguem atuando intensamente para garantir as melhores condições de trabalho para os Oficiais de Justiça de todo o Brasil. Em breve os Oficiais de Justiça terão a valorização que merecem.


Fonte: UniOficiais/Sindojus-DF

sábado, 6 de abril de 2024

Fenassojaf e UIHJ divulgam programação do 25º Congresso Internacional - Rio 24


A Fenassojaf e a UIHJ já definiram a programação para o 25º Congresso Internacional de Oficiais de Justiça que acontece de 8 a 10 de maio, no Rio de Janeiro/RJ. Além da grade científica com palestras e debates, a programação também inclui a data das reuniões da diretoria e Conselho de Representantes da Associação Nacional, no dia 7 de maio.

A cerimônia de abertura deste grande evento de Oficiais de Justiça está marcada para às 9h45 da quarta-feira (08/05), seguida de uma coletiva de imprensa.

O fortalecimento dos padrões profissionais como condição de confiança será o foco do primeiro dia de 25º Congresso Internacional no Brasil. As normas profissionais, éticas e disciplinares, bem como, a necessidade da formação inicial e contínua para o cumprimento dos mandados serão apresentados e debatidos em palestra e mesas redondas.

Todos os inscritos ainda terão uma “Noite de boas-vindas” organizada pela União Internacional.

A quinta-feira (09/05) trará à tona temas como O oficial de justiça garantidor da segurança jurídica, cooperação internacional – um pilar necessário da confiança, a digitalização como um novo impulso para a profissão jurídica e uma nova oportunidade para o Oficial de Justiça, entre outros.

O último dia de Congresso é reservado para o Conselho Permanente da UIHJ com a eleição dos membros da mesa da União Internacional e dos membros do Comitê Executivo da União Europeia.

A cerimônia de encerramento está prevista para às 12h30 do dia 10 de maio.

Com o tema “Oficial de Justiça: O Agente de Confiança”, o 25º Congresso Internacional de Oficiais de Justiça acontece no Fairmont Rio de Janeiro Copacabana Hotel e reunirá Oficiais de Justiça e Agentes de Execução de todo o mundo. Atualmente, são mais de 520 inscritos de 40 países.


Outras informações sobre o 25º Congresso podem ser obtidas em https://www.uihj-rio.com/pt-br.

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Reconhecimento da atuação dos Oficiais de Justiça ficará marcado na história do Congresso Nacional


O reconhecimento da atividade exercida pelos Oficiais de Justiça de todo o Brasil ficará marcado na história do Congresso Nacional. A partir da sessão solene ocorrida em 20 de março, onde o Plenário Ulysses Guimarães da Câmara dos Deputados foi tomado por Oficiais federais e estaduais, a visão sobre o trabalho e a necessidade de maior segurança para esses servidores ganhou ainda maior destaque junto aos parlamentares.

A partir da união e da força das entidades nacionais – Afojebra, Fenassojaf e Fesojus-BR, esse convívio de atuação em prol das pautas comuns tem se estendido entre as associações dos Oficiais federais e sindicatos estaduais por todas as regiões do país.

O dia 20 de março de 2024 se tornou marco para os Oficiais de Justiça, quando seus representantes ocuparam não apenas do Plenário, como também a mesa solene e a tribuna do Plenário da Câmara dos Deputados para reafirmar o empenho pelo segmento.


Fonte: Fenassojaf, extraído do site da Assojaf/GO.

sexta-feira, 5 de abril de 2024

TJMG: Curso Ferramentas autocompositivas para Oficialas e Oficiais de Justiça

Modalidade: a distância, autoinstrucional



A quem se destina?
Oficialas e oficiais de Justiça do TJMG

Objetivos do “Curso Ferramentas autocompositivas para Oficialas e Oficiais de Justiça
“Atuar como parceira(o) da autocomposição, conforme diretrizes do Projeto Conciliação em Domicílio, de forma segura e imparcial.

Modalidade
A distância, autoinstrucional.

Carga horária
24h

Quando e onde acontece o curso?

De 11 de abril a 27 de junho 2024.

Vagas disponíveis
sob demanda.

Quando acontecem as inscrições?

Inscrições abertas, permanentemente, das 10h do dia 9 de abril até as 23h59min do dia 22 de maio de 2024.

InfoJus Brasil: o portal dos Oficiais de Justiça do Brasil

Com infromações do TJMG

Presidência do TJCE: Sindojus-CE reforça reivindicações de interesse dos Oficiais de Justiça

Convocação do maior número possível de Oficiais de Justiça e atualização da Indenização de Transporte (IT), que está há dois anos congelada, foram demandas apresentadas


Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), Vagner Venâncio, foi recebido, na última segunda-feira, 1º de abril, pelo presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Abelardo Benevides. Inicialmente, o representante da categoria dos Oficiais de Justiça destacou a importância da elaboração, por parte da administração, da proposta de alteração do Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) dos servidores, depois de seis anos de espera. Disse ainda que a receptividade, por boa parte da categoria, foi positiva.

Ciente da responsabilidade do chefe da Corte enquanto gestor, Vagner Venâncio reforçou a importância de ser convocado o maior número possível de Oficiais de Justiça ainda neste mês de abril, medida que não trará impacto financeiro à administração. O objetivo, acrescentou o dirigente, é fortalecer a prestação jurisdicional nas 30 comarcas que se encontram com carência desses servidores. De pronto, o desembargador Abelardo Benevides respondeu que examinará.


Atualização da IT

O representante da categoria dos Oficiais de Justiça reforçou também o pedido de correção da Indenização de Transporte (IT) – verba indenizatória que está há dois anos congelada. Desde que fora criada, em 2010, a única atualização que essa gratificação teve foi em 2022, na gestão da desembargadora Nailde Pinheiro.

A entidade solicita correção de 11,48%, percentual correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período de dezembro de 2021 a dezembro de 2023. Vagner informou que o estudo de impacto financeiro já foi feito pela administração e que o pedido está concluso para o presidente do TJ. Receptivo, o desembargador Abelardo Benevides disse que vai analisar e reiterou que a administração continuará trabalhando.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE

segunda-feira, 1 de abril de 2024

SINDOJUS-SC promove live sobre Desjudicialização - a privatização do Poder Judiciário


O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Santa Catarina - SINDOJUS-SC convida todos os Oficias de Justiça e Avaliadores, Oficiais da Infância e Juventude e Comissários da Infância e Juventude a assistirem a LIVE sobre o movimento que está em trâmite no Brasil que busca desjudicializar as execuções cíveis, prejudicando a categoria e ao jurisdicionado.

-QUANDO: Dia 02 de abril, às 20 horas.

-ONDE: na conta do Instagram do SINDOJUS-SC. ( https://www.instagram.com/sindojussc?igsh=NTc4MTIwNjQ2YQ==)

*Participações CONFIRMADAS:

- Fernando Amorim Coelho - Presidente do SINDOJUS-SC @fernandoamorimcoelho .

- João Batista Fernandes - Presidente da Federação das Entidades Sindicais de Oficiais de Justiça do Brasil - FESOJUS-BR @joaobatistafs .

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE

TJ de Alagoas empossa três oficiais de Justiça nesta segunda (1º)

'Farão parte de um segmento muito importante dentro do Judiciário' enfatizou o presidente Fernando Tourinho


 Dayvis Lima, Laisy Sandes e Kely Guimaraes com presidente Tourinho Foto: Maikel Marques
Tribunal de Justiça de Alagoas empossou três oficiais de justiça


O Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL) empossou, nesta segunda-feira (1º), três oficiais de justiça. Os novos servidores foram aprovados no último concurso público da Corte, realizado em 2018. Atualmente, 330 oficiais de justiça atuam em todo estado.

Tomaram posse os oficiais Laisy Raniery da Silva Sandes, Dayvis Pereira de Oliveira Lima e Kely de Andrade França Guimaraes. Todos no cargo efetivo de analista judiciário.

“Minha expectativa é poder oferecer à população do estado uma melhor prestação jurisdicional”, afirmou Laisy. A analista, natural de Maceió, disse estar muito feliz em assumir o cargo e auxiliar na manutenção da Justiça.

O presidente Fernando Tourinho explicou que a atividade destes servidores é fundamental para o cumprimento da Justiça. O desembargador destacou que os novos oficiais de justiça “farão parte de um segmento muito importante dentro do Judiciário”.

Segundo Fernando Tourinho, o oficial de justiça tem o primeiro contato com a parte contrária do processo, cumprindo mandados de citação, de busca e apreensão, intimando para audiências e realizando reintegração de posse.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Alagoas (Sindojus), Willians Andrade, são, em média, 330 servidores em todo o estado. Dentre eles, 120 estão lotados na capital, incluindo TJAL, e os outros 210 estão distribuídos nas demais cidades de Alagoas.

A lotação dos empossados ainda será definida pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJAL).

InfoJus Brasil: com informações do TJAL

quarta-feira, 27 de março de 2024

URGENTE: Assembleia Legislativa de Rondonia desarquiva e aprova PLC que prevê desjudicialização


Após mais de dois anos do arquivamento pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação da Assembleia Legislativa de Rondônia, o Projeto de Lei Complementar nº 83/2020 foi desarquivado e aprovado com unanimidade pelos deputados.

O PLC trata da desjudicialização da comunicação dos atos pelos Oficiais de Justiça do TJRO com a alteração do Código de Organização e Divisão Judiciária do Estado de Rondônia (Coje) para delegar aos serviços notoriais e de registro a prática de atos de comunicação judiciais simples como citação e intimação, busca e apreensão, avaliação e remoção de bens, prisão civil, condução coercitiva, dentre outros.

Em sessão ocorrida nesta terça-feira (26), o Plenário da Assembleia Legislativa aprovou o parecer apresentado pelo deputado Allan Queiroz (Podemos) pela constitucionalidade da matéria.

Segundo informações obtidas pela Fenassojaf, após a interrupção da reunião para que o plenário fosse esvaziado, os deputados apreciaram o projeto de lei complementar sem qualquer oportunidade para debate.

Relembre o caso:

Em outubro de 2020, os diretores da Fenassojaf Malone Cunha e Elivanda Costa Pinheiro se reuniram com a presidência do TJRO para tratar sobre o PLC nº 83/2020. Na ocasião, os dirigentes reafirmaram o esvaziamento da função que seria acarretado com a implementação da proposta e se dispuseram em contribuir com sugestões que amenizassem os custos despendidos pelo Tribunal de Justiça. Relembre AQUI

Malone Cunha entregou ao magistrado um documento encaminhado pela União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ), em que o presidente Marc Schmitz destacou a preocupação com a proposta apresentada e a importância dos atos processuais serem executados por Oficiais de Justiça.

O ofício da UIHJ foi repassado também ao governo do estado de Rondônia e à Comissão de Constituição e Justiça da ALE-RO, quando, em dezembro 2021, o projeto foi arquivado.

Pouco mais de dois anos após o intenso trabalho despendido pela Associação Nacional e as representações dos Oficiais de Justiça no Estado de Rondônia, a categoria é surpreendida com a decisão unilateral de desarquivamento e aprovação da matéria, atendendo exclusivamente aos interesses dos notários e cartórios.

O PLC 83 segue para a sanção do Governador Marcos Rocha.

Para o diretor Malone Cunha, a aprovação, da forma como ocorrida, mostra que todos os debates e audiências ocorridas com as comprovações da inconstitucionalidade apontadas em 2020 foram completamente descartadas pela Assembleia Legislativa, “que mostrou ter interesses ainda difíceis de compreender sobre os motivos pelos quais passaram uma matéria de tamanha importância dessa forma, silenciosamente. A Fenassojaf recebe com tristeza essa notícia, pois, depois de todos os debates sobre a inconstitucionalidade ocorridos em 2020 se verifica que não é a constitucionalidade que está em primeiro plano, mas sim, ver o poder dos cartórios aumentado no Estado de Rondônia”.

O vice-presidente da Fenassojaf, Neemias Ramos Freire, enfatiza que a aprovação sorrateira desse projeto, cuja lei sem dúvida deverá ser questionada judicialmente, mostra que os defensores da desjudicialização não estão sequer dispostos a aguardar a conclusão dos debates sobre o tema travados no Congresso Nacional. “Os Oficiais de Justiça, por meio da Fenassojaf, da Fesojus e da Afojebra, continuarão a mostrar a importância do cumprimento desses mandados na forma assegurada pela legislação em vigor, que garante o acesso da população ao Judiciário e reserva a esse poder o papel principal na solução de conflitos”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

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