segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Corte mato-grossense oferece curso sobre repressão ao crime organizado

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça

Princípios históricos e atualizados sobre o crime organizados serão tratados no curso ‘Fundamentos para a repressão ao Narcotráfico e ao crime organizado’, organizado pela Escola da Magistratura do Mato Grosso que está com as inscrições abertas. A ação pedagógica trabalhará a apresentação de temas como economia das drogas, dinâmica do narcotráfico e crimes conexos; organização criminosa no exterior; organização criminosa no Brasil e tópicos especiais em repressão ao narcotráfico e ao crime organizado.

Realizado no formato ensino a distância, a capacitação conta com a colaboração da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), parceira da Esmagis-MT no aperfeiçoamento funcional de membros e servidores. As aulas começam em 31/10 e seguirão até 8/4/2023, com um total de 80 horas.

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça; na Segurança Pública; nas polícias brasileiras (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Polícias Militares) e no sistema penitenciário.


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MT

Sindojus-PB promoverá evento voltado à prevenção do câncer de mama

Incorporado à Campanha Outubro Rosa, o Sindojus-PB promoverá às 9h da manhã da próxima sexta-feira (21) no auditório de sua Sede, em João Pessoa, evento focado na prevenção e no tratamento do câncer de mama, por meio de mini palestras, no qual, ao final, será prestada homenagem especial à Oficiala de Justiça da Comarca da Capital, Fernanda Suassuna.

Os temas versarão sobre judiciário e saúde da mulher; saúde pública, direito de toda mulher; importância do acesso à informação para a saúde da mulher; políticas públicas e saúde da paciente oncológica; câncer de mama na Paraíba; importância da educação como elemento de exercício da cidadania e acesso à saúde; dignidade da mulher portadora de câncer de mama e importância da assistência de enfermagem em oncologia feminina.

As palestrantes serão Maria das Graças Morais Guedes (desembargadora vice-presidente do TJ), Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti (desembargadora-presidente da 1ª Câmara Cível e vice-presidente do TRE), Carmen de Fátima Queiroz Sá e Benevides (presidente da AEMP), Daniella Velloso Borges Ribeiro (senadora), Paula Francinete Lacerda Cavalcanti de Almeida (médica), Edjane Silva Alvino Panta (médica), Betânia dos Anjos Barros de Oliveira (professora) e Rayra Maxiana Santos Beserra de Araújo (presidente do Coren-PB).

“A preocupação com a saúde dos nossos filiados é uma constante e esta será mais uma ação que realizaremos nesse sentido, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, bem como difundir o acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução do número de casos e de mortalidade”, afirmou o presidente Joselito Bandeira.

Ao final, haverá sorteio de brindes fornecidos pelos parceiros do Sindojus-PB.

InfoJus Brasil: com informações do Portal Cândido Nobrega

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Câmara aprova limite para penhora de faturamento

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece um limite para a penhora de faturamento de empresa em processo trabalhista. O texto, que segue para o Senado, limita a 10% das receitas mensais, deduzidas as despesas com salários dos empregados.

Atualmente não há um teto fixo, apenas a orientação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. A média de bloqueio costuma ser de 30%.

O Projeto de Lei nº 3083, de 2019, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma conclusiva. Foi apresentado pelo PSB um recurso para que a questão fosse levada ao Plenário da Câmara. Mas como foi protocolado fora do prazo regimental, a proposta seguirá agora ao Senado após aprovação da redação final.

O ponto de discordância do PSB era a previsão de um teto de 10% para a penhora de faturamento de empresa. O texto estabelece que o juiz levará em consideração o caso e as provas existentes ao determinar a penhora para garantir o pagamento da dívida em tempo razoável, mas “sem tornar inviável a atividade empresarial”.

O projeto original, do ex-ministro da Indústria, Comércio e Serviços, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), estabelecia um teto maior, de 20% do faturamento. Para ele, na pressa de finalizar a execução, principalmente de dívidas trabalhistas, o Judiciário termina por bloquear percentuais mais altos, “o que acaba por comprometer o funcionamento da empresa e ameaça a extinção de dezenas ou milhares de empregos”.

Hoje não há limitação legal para a penhora de faturamento pela Justiça do Trabalho, de acordo com a advogada Alessandra Barichello Boskovic, sócia do escritório Mannrich e Vasconcelos. Mas o Código de Processo Civil (CPC) já contém o dispositivo que os deputados pretendem incluir na CLT e alerta que o percentual fixado pelo juiz deve propiciar a satisfação do crédito exequendo, sem tornar inviável o exercício da atividade empresarial.

Existe ainda uma orientação do TST de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. “Ao analisar a jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho, é comum observarmos a limitação em 30% do faturamento ou menos”, afirma Alessandra.

A advogada destaca que a penhora do faturamento é uma medida executória considerada extrema, utilizada só depois de esgotadas as formas menos gravosas estabelecidas pelo CPC. “A norma processual prevê uma ordem de preferência para a penhora, que contempla 13 ‘degraus’. A penhora de faturamento da empresa é o décimo”, diz.

O bloqueio de parte do faturamento acontece quando não são localizados dinheiro, veículos, imóveis ou bens móveis. “Trata-se de uma empresa que, muito provavelmente, está operando no limite da viabilidade econômica”, afirma a advogada.

O projeto também prevê que a emissão da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas poderá ocorrer após a penhora de percentual do faturamento da empresa pela Justiça, quando o valor cobrir o débito trabalhista.

O documento é expedido quando a Justiça trabalhista reconhece que os débitos do empregador estão garantidos por bens penhorados. Tem o mesmo efeito da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, permitindo que a empresa participe de licitações públicas ou contrate empréstimos.

Fonte: Valor Econômico

(Extraído do site da Fenassojaf)

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022: confira a relação de oficiais de Justiça eleitos

Oficiais de Justiça em diversas regiões do Brasil concorreram às eleições deste último domingo (02) e foram eleitos para cargos de deputado federal e estadual, bem como suplentes, na Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.

Dos 21 Oficiais candidatos, o deputado federal Ricardo Silva (PSD/SP) foi reeleito com mais de 133 mil votos para o Congresso Nacional, bem como Karlos Cabral (PSB) foi eleito deputado estadual em Goiás com 18.777 votos.

Outros três Oficiais de Justiça ficaram na suplência para a Câmara dos Deputados, sendo Charlles Evangelista (PP/MG), Bacelar (PSD/MA) e Alba (União/SC).

Nos estados, os Oficiais suplentes são: Valdir Batista (MG), Eliel Faustino (PA), Norberto Carneiro (PB), Vicente Oficial (PB), Eduardo Gomes (RN), Prof. Luís Claudio (RR), Fernando Amorim (SC), Mário Neto (SP) e Luiz Eduardo (SE).

Segundo Ricardo Silva, "há muitos projetos que atacam as nossas atribuições, pretendem transferir para cartórios extrajudiciais atividades típicas de Estado-Juiz. Não podemos aceitar tamanhos ataques e seguiremos ativos na apresentação de boas propostas e atuaremos nas comissões para defender nossa categoria".

A Fenassojaf parabeniza o deputado reeleito, assim como os demais candidatos, e reafirma o compromisso de uma atuação conjunta em favor dos Oficiais de Justiça de todo o Brasil. Para o presidente João Paulo Zambom, são muitos projetos em andamento nas Casas Legislativas que retiram direitos e atribuições dos Oficiais de Justiça e dos servidores públicos. “Outros projetos que pretendem implementar o Estado mínimo, com visível prejuízo à população. Teremos muito trabalho pela frente e a eleição de candidatos comprometidos com o bom atendimento à sociedade, através do serviço público, é um alento para continuarmos a batalha. Parabéns aos colegas que se candidataram, aos eleitos e suplentes. Parabéns, Ricardo Silva”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo/
Foto: Tribuna Ribeirão

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

sábado, 8 de outubro de 2022

Aojus-BA repudia declaração de desembargador que afirmou que o “câncer do judiciário” são os trabalhadores concursados


FOTO: REPRODUÇÃO

Causou indignação entre os oficiais de justiça a declaração do desembargador Raimundo Cafezeiro, em entrevista jornalística, essa semana, onde ele externa sua opinião de que o “câncer do judiciário” são servidores e magistrados concursados que, por conta da estabilidade, “não trabalham e não têm compromisso com a causa pública”. No entendimento da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia (AOJUS-BA), o “câncer do judiciário” é a distância entre o 2º e o 1º grau, que faz com que desembargadores como ele não saibam o que acontece no dia a dia do próprio judiciário.

“Com relação ao concurso público, não causa estranheza ouvir isso de um desembargador que entrou pelo Quinto Constitucional, ou seja, não é concursado, veio da advocacia e nunca esteve do lado de dentro do balcão”, salientou Itailson Farias, presidente da entidade classista. “Se o 2º grau soubesse o que acontece no 1º grau, eles saberiam que o que a gente tem é muita falta de estrutura. Inclusive, já é público e notório que os computadores não estão mais funcionando dentro do judiciário baiano e ainda se fala em justiça 100º digital. Então o desembargador precisa descer do pedestal e procurar se inteirar da realidade dos servidores e magistrados, conhecendo a falta de estrutura que se tem para trabalhar”, rebateu.

De acordo com Farias, atualmente o judiciário baiano já vive na dependência de gente de fora do quadro: estagiários, voluntários, terceirizados, servidores da prefeitura. “Se tirar esse povo, o judiciário baiano fecha. Aí o desembargador vem dizer que o “câncer do judiciário” é a vitaliciedade do concurso público. Ele precisa é conhecer a realidade do judiciário baiano”, disparou.

Ainda na opinião do presidente da AOJUS-BA, o “câncer do judiciário” baiano é a má gestão, a falta de condição de gerir o poder com uma gestão de apenas 2 anos. “Não existe uma gestão da coisa pública de forma eficiente graças à estrutura do que é hoje o sistema. Não existe uma continuidade dos projetos. A gente vê esses planos diretores ficarem apenas no planejado. O que mais tem é gente de fora do quadro e ele ainda quer botar a culpa no servidor concursado que trabalha nas condições oferecidas? Existem ferramentas legais para punir os maus servidores e magistrados”, disse.

InfoJus Brasil: com informações da Aojus-BA

Fenajufe apresenta pauta de reivindicações da categoria ao Conselho da Justiça Federal e Superior Tribunal Militar


Durante a reunião, o STM confirmou reajuste na I.T. dos Oficiais de Justiça, que passará a R$ 2.075,88

A Fenajufe realizou duas importantes reuniões nesta sexta-feira (7) para apresentar a pauta de reivindicações das servidoras e servidores do Poder Judiciário da União. A primeira delas, presencial, foi com o secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juiz Daniel Marchionatti Barbosa; a segunda, que ocorreu de forma virtual, foi com o diretor de administração do Superior Tribunal Militar (STM), Lauro Luis Pires da Silva.

Participaram das reuniões as coordenadoras Lucena Pacheco e Soraia Marca e o coordenador Roberto Policarpo. Destaque da Fenajufe para a confirmação do STM sobre o reajuste da Indenização de Transporte para os Oficiais de Justiça que passará a ser de R$ 2075,88 após solicitação da Federação.

O documento levado pela Federação contém 19 itens, entre eles a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de técnico judiciário (NS), reenquadramento dos auxiliares, carreira judiciária, acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça, regulamentação da Polícia  Judicial.


Conselho da Justiça Federal

No início da manhã a Fenajufe foi ao CJF para se apresentar ao secretário-geral, Daniel Barbosa, — no cargo após a posse da presidente do Conselho, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em agosto — e tratar da pauta, citada acima, com pontos importantíssimos para a categoria. A chefe de gabinete, Andrea Viana Ferreira Becker, também participou do encontro.

A Fenajufe reiterou ao secretário a urgência da retomada dos trabalhos do Fórum Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores do PJU no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ampliar a discussão sobre os temas levantados e tratar da reestruturação da carreira.

Um tema essencial que estava sendo tratado no Fórum, explicou a coordenadora Lucena Pacheco, é o NS. O nível superior foi vetado por Jair Bolsonaro no PL 3662/21, que extingue cargos de auxiliar e de técnico judiciário e cria cargos de analista no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Federação e Sindicatos de base já trabalham no Congresso Nacional pela derrubada do veto nº 51/2022. Os coordenadores ressaltaram a importância de um posicionamento do CJF em defesa do nível superior.

Barbosa, por sua vez, se mostrou sensível às pautas levadas pela Federação. O SG demonstrou interesse, também, na retomada dos trabalhos do Fórum de Carreira, como amplo espaço de discussão. Os diretores defenderam a participação oficial do CJF e de todos os Conselhos.

Superior Tribunal Militar

Da mesma forma, a Federação apresentou ao Superior Tribunal Militar as pautas de interesse dos servidores e foi bem recebida pelo tribunal. Participaram da reunião virtual o diretor de administração do STM, Lauro Luis Pires da Silva, o diretor de orçamento e finanças, Camilo Rey Laureto e a chefe da seção de programação orçamentária e financeira, Juliana Lanaro Ribeiro.

Durante a reunião, Juliana Ribeiro confirmou que, após a solicitação da Fenajufe, foi realizada uma análise do impacto no orçamento para concessão do reajuste na Indenização de Transporte dos oficiais da Justiça Militar. Nesse sentido, o diretor-geral, José Carlos Nader Motta, deferiu o pedido e foi encaminhado ato normativo para assinatura do presidente do tribunal, ministro Lúcio Mário de Barros Góes, com a majoração da IT no valor de R$ 2075,88.

O CJF e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) já haviam reajustado a IT dos OJAFs de R$ 1.479,47 para R$ 2.075,88 (índice de 40,31%) em agosto; já o Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 1.401,08 para R$ 2.500,00, desde julho, reajuste de 78,43%.



Pauta de reivindicações

A Fenajufe encaminhou ao CJF e ao STM a seguinte pauta de reivindicações dos servidores do PJU:

1) Política salarial;

2) NS;

3) Reenquadramento dos auxiliares;

4) Carreira judiciária;

5) Políticas específicas de valorização de cada cargo;

6) Garantia aos servidores que complementaram os requisitos, até 18/01/95, ao recebimento na aposentadoria da vantagem prevista no art. 193 do RJU;

7) Acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça;

8) 13,23% - Tema 1061 STF RE 1.208.032/DF;

9) Regramento para ocupação de funções comissionadas e cargos em comissão;

10) Acumulação da GAE e GAS com função comissionada e cargos em comissão para agentes de Polícia Judicial;

11) Regulamentação da Polícia Judicial;

12) Adicional de Qualificação;

13) GAS na aposentadoria;

14) Estudos sobre atualização das estruturas de mobilidade na carreira;

15) Trabalho remoto, teletrabalho, inovações tecnológicas;

16) Incremento orçamentário para os planos de saúde de gestão própria e reajuste da parcela paga pela União;

17) Quitação dos passivos devidos à categoria;

18) Combate ao assédio moral e sexual; e

19) Combate a todas as formas de discriminação.

A proposta é que dada a condição permanente do Fórum, com a retomada dos trabalhos, todos esses pontos da pauta sejam debatidos.

Raphael de Araújo

Fonte: Fenajufe

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Oficial de Justiça do Pará é agredido ao cumprir mandado de busca e apreensão de veículo


O Oficial de Justiça Avaliador M.S.A, do TJPA, foi mais uma vítima de agressão no oficialato de Justiça paraense no estrito cumprimento do dever legal.

Na última quarta-feira (05/09), em cumprimento ao mandado de busca e apreensão de um veículo na cidade de Abaetetuba-PA, o Oficial de Justiça foi agredido por três pessoas insatisfeitas com o cumprimento da ordem. Segundo o Oficial de Justiça, após caído, um dos agressores tentou acertar sua cabeça com um tijolo. O caso está sendo investigado pela delegacia de polícia civil local. 

O Sindojus-PA foi acionado através do seu vice presidente Edvaldo Lima, que imediatamente acionou o presidente da entidade, o Diretor Jurídico e financeiro. O Sindicato está acompanhando o caso e dará uma resposta em breve.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-PA

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Diretor Regional da Fenassojaf se reúne com o presidente do Sindojus-PI para atuação conjunta pelos oficiais de Justiça

O diretor regional Nordeste II da Fenassojaf Donato Barros Filho, atual presidente da Assojaf/PI se reuniu, nesta terça-feira (04), com o presidente do Sindojus-PI Carlos Henrique Bezerra Sales.

O encontro aconteceu na sede do sindicato e teve o objetivo de estabelecer uma maior aproximação entre o Assojaf e Sindojus, bem como, para convidar a Associação e os Oficiais de Justiça associados para participarem do IV CONOJUS que será realizado em Teresina nos dias 23 e 24 de março de 2023.

Durante a reunião, Carlos Henrique fez a apresentação do projeto do Congresso, a estrutura e os temas que serão abordados, além dos palestrantes convidados. Na ocasião, o presidente do sindicato destacou a participação da Fenassojaf no evento do próximo ano e reafirmou o convite para que Assojaf/PI e os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais daquele estado estejam no IV CONOJUS.

Também foi discutida a necessidade de atuação conjunta das entidades na conquista de direitos comuns aos Oficiais de Justiça estaduais e federais no estado do Piauí, com destaque para a redução de impostos na aquisição de veículos. “Sobre este ponto foi lembrada a atuação conjunta em interesses comuns da Fenassojaf e Fesojus junto aos parlamentares no Congresso Nacional, ação que deve ser replicada a nível estadual no Piauí”, afirma Donato.

Na avaliação do diretor da Associação Nacional, a reunião foi bastante proveitosa e serviu para reatar laços de cooperação, parceria e companheirismo que foram interrompidos pela pandemia. “Foi estimulante sermos convidados pelos colegas estaduais para participarmos do IV CONOJUS e de lutas comuns. Temos certeza de que o Congresso será um grande sucesso”, finaliza.

Além do diretor da Fenassojaf e presidente da Assojaf/PI Donato Barros Filho, a reunião contou com as presenças do tesoureiro da associação, Frederick Sandys dos Santos Sousa e dos associados Everanes Alves da Silva e Carlos Geovane Pereira Coelho.

Pelo Sindojus estiveram o presidente Carlos Henrique e os diretores Elton Cléo Nogueira de Sousa, Wesley Rodrigues de Holanda Miranda e Martone Ferreira da Pontes.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Foto: Sindojus/PI

InfoJus: com informações da Fenassojaf

Oficiais de justiça buscam apoio da OAB para melhorar a prestação jurisdicional

Foto: Divulgação

Durante audiência com representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia (OAB-BA) e a Associação de Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia (AOJUS-Ba), na tarde desta quarta-feira (05), foram discutidas ações em conjunto para contribuir na melhoria da prestação jurisdicional no estado. A inclusão de geolocalização nas petições dos interesses das partes, para facilitar a localização, o apoio na criação do Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça, para diminuir a quantidade de mandados negativos, e colaboração na cobrança pela realização de concurso público para oficial de justiça foram os temas em pauta.

Segundo Itailson Farias, presidente da entidade classista, os três pontos tratados são de interesse de toda a sociedade. “A representante da OAB mostrou total interesse em nossos pleitos, que serão levados à diretoria. Além disso, teremos reuniões com as comissões específicas para tratar de cada tema da pauta”, disse. Farias se reuniu com Esmeralda Oliveira, secretária Geral da instituição, e Cláudio Manoel da Silva, da Ouvidoria de Gênero, Mulher e Discriminação do TJBA.

“No quadro de servidores do TJBA o cargo de oficial de justiça é o que conta com menor estrutura de trabalho, mas é o servidor decisivo para impulsionar os processos”, salientou Farias. De acordo com ele, por falta de estrutura e apesar de toda tecnologia disponível atualmente, o oficial de justiça trabalha na rua quase que da mesma forma que no século passado. “Estamos buscando a evolução, porém sem o devido apoio do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

A localização dos endereços é a maior dificuldade encontrada no cotidiano da categoria. “Isso precisa mudar urgentemente a fim de dar maior efetividade e qualidade na prestação jurisdicional. É possível termos a geolocalização do imóvel, melhorando o serviço de forma significativa, e assim impulsionar o andamento dos processos”, disse.

Núcleo de Inteligência - Outro ponto discutido foi a criação do Núcleo de Inteligência dos Oficiais de Justiça, setor que visa reduzir o número de mandados negativos com o uso de ferramentas de localização das partes do processo. “Essa solicitação foi protocolada, mas até o momento continua sem resposta”, explicou.

Por fim, foi discutida a realização do concurso para o cargo de oficial de justiça, visto que o último aconteceu em 2006. “Atualmente existe uma comissão criada para a elaboração de um concurso, mas, até o momento, não temos certeza da inclusão do cargo de oficial de justiça no certame”, contou. É que, se confirmado, é necessário examinar um pedido protocolado (TJ-ADM-2022/48732), onde é solicitado um curso de formação a fim de avaliar os novos oficiais de justiça.

Fonte: Sindojus-BA

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Homens que se passavam por oficiais de justiça do TJRS são condenados

A 11ª Vara Federal de Porto Alegre condenou três homens pelos crimes de quadrilha, usurpação de função pública e contrabando. Eles se passavam por oficiais de justiça. A sentença, publicada domingo (25/9), é do juiz Roberto Schaan Ferreira.

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou os homens narrando que, entre janeiro e fevereiro de 2017, eles se passavam por oficiais de justiça do Tribunal de Justiça do RS (TJRS) que estariam cumprindo mandados de busca e apreensão em pequenos estabelecimentos comerciais localizados em cidades da região metropolitana. O objetivo era a apreensão de cigarros de origem paraguaia expostos à venda ou em depósitos, que, posteriormente, eram revendidos pelos acusados.

Segundo o autor, eles utilizavam um carro que estava adesivado com o brasão do Poder Judiciário do estado gaúcho e vestiam camisetas com esta identificação. Um deles, inclusive apresentava uma carteira funcional falsificada.

O MPF pontuou ainda que os três homens foram presos em flagrante quando estavam agindo na zona rural do município de Nova Santa Rita (RS), após uma denúncia anônima. A Brigada Militar encontrou maços de cigarros no porta-malas do carro, além de duas cédulas falsas de R$ 100.

Em suas defesas, os réus requereram a desclassificação do crime de usurpação de função pública. Também pediram a desclassificação do crime de contrabando, além de solicitar aplicação de atenuante de confissão.

Ao analisar as provas anexadas aos autos, o juiz federal Roberto Schaan Ferreira entendeu estar comprovados a materialidade, a autoria e o dolo dos fatos narrados pelo MPF. Ele julgou procedente a ação condenando um dos homens a pena de seis anos e dois meses de reclusão. Os outros dois réus receberam pena de três anos de reclusão, que foram substituídas por prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária 10 de salários mínimos.

O magistrado destacou a relevância das penas restritivas de direitos, pois “têm permitido ao Estado oferecer significativo e efetivo contraponto à prática do delito, favorecendo, de um modo geral, a sociedade - atingida pelo crime -, por intermédio da colaboração direta dos apenados com entidades beneficentes”. Para ele, ao “mesmo tempo em que respondem ao objetivo exigido de reprovação do delito, não descuram da reinserção social do apenado e, portanto, da prevenção de outros crimes. Isso porque, uma vez imposta ao apenado a atuação direta em conjunto a segmentos desfavorecidos da sociedade, se está lhe imbuindo da solidariedade”.

Cabe recurso da decisão ao TRF4.

InfoJus Brasil: com informações do TRF4

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