quarta-feira, 28 de setembro de 2022

IV CONOJUS: acesse o site oficial!


O site do IV CONOJUS (VI Congresso Nacional de Oficiais de Justiça) já encontra-se em funcionamento com toda a programação, hotel e inscrições disponíveis.


Oficial de Justiça é o Elo diário entre a
Justiça e o Jurisdicionado

Oevento pretende discutir questões relevantes sobre as novas perspectivas e atribuições da carreira de Oficial de Justiça face a virtualização premente dos processos judiciais, a qual diminuirá, drasticamente, os atuais atos de comunicação como citações, intimações e notificações, dentre outras funções. Desta forma, buscaremos debater melhorias na prestação jurisdicional, assim como definir outras atribuições que podem ser adicionadas ao cargo de Oficial de Justiça.

Aprendizado

Grandes palestrantes e autoridades estarão presente proferindo palestras com temas relacionados à categoria

Networking

Participarão do evento Oficiais de Justiça de vários Estados do País, proporcionando um ambiente incrível

Valores

O evento vai proporcionar um ambiente de valorização da categoria nas discussões nacionais acerca do tema

InfoJus Brasil: com informações da Fesojus e do Sindojus-GO.

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Oficial de Justiça do TJDFT possibilita entrega de cestas básicas à Rede Solidária Anjos do Amanhã

O Oficial de Justiça do TJDFT Marcelo Teixeira Gallerani possibilitou a entrega de cestas básicas do Iate Clube Brasília à Rede Solidária Anjos do Amanhã. Segundo o Tribunal, foram mais de 5 toneladas de alimentos entregues na última sexta-feira (23) que serão destinadas a crianças, adolescentes e famílias atendidos pela Vara da Infância e da Adolescência do DF.

As doações são provenientes do evento Iate in Concert, ocorrido no clube em 13 de agosto, que arrecadou cestas básicas como forma de ingresso. A parceria foi intermediada pelo oficial de justiça que, na qualidade de conselheiro nato do Iate Clube, incluiu o Anjos do Amanhã no rol de entidades beneficiadas, e realizou a entrega solene, no Iate Clube, ao supervisor do Anjos, Márcio Alves.

Ao se referir aos momentos críticos vivenciados pela pandemia, Marcelo Gallerani reflete que se trata de um “momento em que uma ideia migra à realidade e promove algo de bom a outras pessoas. E, quando se tem uma boa rede de contatos unida e pensando no bem comum, muitos indivíduos podem ser ajudados”.

A UniOficiais/Sindojus-DF parabeniza o Oficial de Justiça Marcelo Teixeira Gallerani pela ação e solidariedade na ajuda a todos que serão beneficiados com os alimentos.

com informações e foto do TJDFT

Fonte: UniOficiais/Sindojus-DF

sábado, 24 de setembro de 2022

Homem filmado atirando em oficial de Justiça dentro de carro é preso no Recife

Prisão ocorreu poucos dias após a ex-esposa da vítima ser presa por envolvimento no assassinato.

Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Recife — Foto: Pedro Alves/g1

A Polícia Civil prendeu um homem suspeito de ter matado o oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, no dia 4 de setembro, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. O homem, que não teve nome e idade revelados, seria o motociclista filmado por uma câmera de segurança atirando na vítima, que estava dentro do próprio carro (veja vídeo mais abaixo).

A prisão ocorreu poucos dias após a ex-companheira da vítima, a médica Silvia Helena de Melo Souza Alencar, ser presa por suspeita de envolvimento no crime (entenda aqui a relação dos dois).

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, que não confirmou o fato e informou que "o caso segue sob investigação e detalhes sobre o curso das investigações e diligências serão repassados à imprensa em momento oportuno".

Entretanto, o g1 conseguiu confirmar a informação da prisão. O rapaz foi detido na quinta-feira (23), após a expedição de um mandado de prisão temporária emitido contra ele.


Jorge Eduardo Lopes Borges, oficial de Justiça morto a tiros no próprio carro, no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp


Na sexta-feira (24), ele prestou depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Cordeiro, Zona Oeste do Recife.

O homem suspeito de matar o oficial de Justiça foi detido no Alto Santa Terezinha, na Zona Norte da capital. Agora, após exame de corpo de delito, ele segue para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife.

O crime

VÍDEO: oficial de Justiça é baleado dentro do próprio carro

O oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, de 41 anos, foi baleado na cabeça dentro do carro enquanto dirigia pelo cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Sebastião Alves, no dia 4 de setembro. Uma câmera de segurança flagrou o momento em que um motociclista saca a arma e desfere vários tiros contra o carro do oficial.

O crime ocorreu às 17h38, segundo o vídeo, no qual é possível ver, ao menos, sete disparos. Depois disso, o carro se movimenta lentamente e o condutor sai do enquadramento da câmera (veja vídeo acima).

Jorge foi levado, inicialmente, para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Como os ferimentos eram muito graves, ele foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central da cidade.

Depois disso, ele ainda foi levado para uma unidade da Unimed na capital pernambucana. No dia 7 de setembro, a morte cerebral do oficial foi confirmada pelos médicos, segundo informou o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), onde Jorge trabalhava desde 2007.

Fazenda deve adiantar custo de deslocamento de oficial de Justiça, diz STJ

ISENÇÃO NEGADA

A isenção de custas e emolumentos conferida em favor da Fazenda na cobrança da Dívida Ativa pela Lei 6.830/1980 não inclui as despesas com o deslocamento dos oficiais de Justiça. Nesse caso, o ente é obrigado a fazer o depósito prévio da quantia correspondente.

Despesas com transporte dos oficiais de Justiça não se qualificam como custas e não geram isenção, segundo ministro Kukina - Foto: Emerson Leal

Com esse entendimento, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça negou provimento ao recurso especial ajuizado pelo estado da Paraíba, que tentava adiar o pagamento para o final do processo de execução fiscal.

A tese defendida pelo ente estatal é de que, no âmbito das execuções, a Fazenda está dispensada de adiantar as custas referentes à citação, devendo recolher o respectivo valor somente ao final do processo.

A posição é baseada em interpretação do artigo 39 da Lei 6.830/1980, segundo o qual "a Fazenda Pública não está sujeita ao pagamento de custas e emolumentos. A prática dos atos judiciais de seu interesse independerá de preparo ou de prévio depósito".

O Tribunal de Justiça da Paraíba afastou a tese, por entender que as despesas com transporte dos oficiais de Justiça, necessárias para a prática de atos fora do cartório, não se qualificam como custas ou emolumentos. Logo, a Fazenda deve adiantá-las.

Relator na 1ª Turma, o ministro Sergio Kukina referendou esse entendimento, com base em precedente da 1ª Seção segundo o qual despesas com o deslocamento dos oficiais de Justiça representam remuneração de terceiras pessoas acionadas pelo aparelho jurisprudencial.

Por esse motivo, não estão abrangidas pela isenção de que trata o artigo 39 da Lei 6.830/1980, estando a Fazenda Pública obrigada a realizar o depósito prévio da quantia correspondente, concluiu. A votação foi unânime.

Clique aqui para ler o acórdão
REsp 1.995.692

InfoJus Brasil: com informações da Revista Consultor Jurídico

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Oficial de Justiça encontra bomba dentro de carro na serra gaúcha

O episódio aconteceu no dia 13/07/2022 e foi noticiado por vários meios de comunicação da região


O Batalhão de Operações Especiais (BOE) de Porto Alegre realizou a retirada de explosivos de dentro de um carro em Caxias do Sul. O caso aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (13), na Rua dos Cristais, no bairro Vila Lobos.

Conforme informações repassadas pelo 4º Batalhão de Choque, um Oficial de Justiça teria ido até o local para fazer a apreensão de um Volkswagen Fox, porém, no porta-malas do carro, dentro de um balde, foram encontrados três bananas de emulsão. Com os explosivos, foi localizado um cartucho de uma arma calibre .50".

Como o material não estava montado com outros componentes de explosivos, como por exemplo, o cordão de detonação, as bananas de emulsão não geravam perigo de explosão.

O dono do veículo e a moradora da casa, onde o carro estava, foram encaminhados à Delegacia de Polícia.

InfoJus Brasil: Com informações do portal da Rádio Tchê Erechim e outros.

Imagem Gaúcha ZH

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Oficiala de Justiça assaltada a mão armada no Maranhão

Na manhã de quinta-feira (15/09/22), a Oficiala de Justiça maranhense, que pediu para não ser identificada, foi vítima de assalto no exercício de suas funções.

A Oficiala, comprometida com suas demandas, empenhada a cumprir um mandado de intimação, encontrava-se na porta da residência do intimado, quando dois indivíduos aproximaram-se e, de forma extremamente violenta, deram voz de assalto. Enquanto um dos marginais esbravejava palavras do mais baixo calão e exigia que entregasse a chave da moto, o outro sacou uma arma da cintura e encostou na cabeça da vítima, e começou a dizer que iria matá-la, em um estado de extrema vulnerabilidade, a única saída foi se identificar para o assaltante. Que somente após a identificação o criminoso resolveu ir embora levando a motocicleta, a bolsa com vários cartões de crédito, uma quantia em dinheiro de R$ 300,00 reais, além do telefone celular e demais objetos pessoais.

O SINDOJUS-GO representa o Oficialato de Justiça Goiano, mas é sempre atento aos amigos e colegas de todo o Brasil e se solidariza com a Oficiala de Justiça do Maranhão sobre este repugnante fato. Que sejamos sempre unidos e fortes.

A Oficiala de Justiça, que relatou aos prantos o momento de terror vivido enquanto cumpria o seu ofício, está exposta à extrema falta de segurança na profissão. “Ainda estou muito abalada psicologicamente, estou enfrentando um sentimento de vulnerabilidade, insegurança e impotência”.

A diretoria do SINDOJUS-MA prestou solidariedade à Oficiala de Justiça. A entidade continuará a trabalhar para que seja reconhecido o Risco de Vida dos Oficiais e que medidas de proteção sejam adotadas pelo Poder Judiciário, de modo a estabelecer protocolos que ofereçam segurança aos Oficiais de Justiça no exercício da atividade.

Fonte: Sindojus-GO

terça-feira, 20 de setembro de 2022

Ex-companheira de oficial de Justiça morto tem habeas corpus negado; liminar cita pedido a tio para contratar integrante de grupo de extermínio e saque de R$ 10 mil

O g1 teve acesso à decisão judicial, que menciona a médica Silvia Helena de Melo Souza como 'suspeita de ser a autora intelectual do crime'. Defesa dela alega inocência e diz que vai refutar essas informações.


Ex-companheira de oficial de justiça assassinato é presa por suspeita do crime

A médica Silvia Helena de Melo Souza, presa sob suspeita de ter participado do assassinato do ex-companheiro, o oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, teve o habeas corpus negado pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). O processo corre em segredo de Justiça, mas o g1 teve acesso ao documento da decisão liminar, que cita a ex-companheira da vítima como "suspeita de ser a autora intelectual do crime" (veja vídeo acima).

O assassinato ocorreu no dia 4 de setembro. Um motociclista atirou, ao menos, sete vezes contra o carro dirigido por Jorge, que estava parado no cruzamento da Estrada do Arraial com a Rua Sebastião Alves, no bairro da Tamarineira, na Zona Norte do Recife. Ele foi atingido na cabeça e teve a morte cerebral decretada pelos médicos três dias depois do crime.

O documento, assinado pelo desembargador Evandro Magalhães Melo e protocolado no sábado (17), reúne detalhes da investigação que resultou na prisão de Silvia. Para justificar a negativa do habeas corpus, o magistrado cita uma troca de mensagens pelo WhatsApp entre a médica e um tio para contratar um integrante de um grupo de extermínio para a "execução de um serviço".


Carro foi atingido por tiros durante abordagem de criminoso na Estrada do Arraial, no Recife, no domingo (4) — Foto: Reprodução/WhatsApp

Ainda de acordo com o relato do desembargador no documento, esse tio de Silvia apresentou à polícia um print da troca de mensagens com a médica em que se faz menção ao pagamento de R$ 10 mil pelo "serviço". A decisão judicial também diz que a médica teria sacado uma quantia idêntica a esta de uma conta bancária. A defesa dela alega que a cliente é inocente.

Há, pelo menos, outros dois depoimentos que pesaram contra a médica, segundo consta na decisão do desembargador. A irmã de Silvia "declarou animosidade entre representada e vítima, aventando a possibilidade de ser, a representada, autora intelectual da empreitada".

O outro depoimento foi da babá da filha de 6 anos que Silvia tem com Jorge, que relatou à polícia que a médica marcou um encontro com uma pessoa em um hospital particular do Recife e, após a ligação, se comprometeu a entregar algo a essa pessoa. No documento, o desembargador cita que as câmeras de segurança da unidade de saúde flagraram esse encontro.

A defesa pediu o habeas corpus alegando que a médica era mãe de uma criança pequena e, por isso, havia jurisprudência para que a prisão preventiva fosse convertida em prisão domiciliar. Desde o cumprimento do mandado, Silvia está presa na Colônia Penal Feminina do Recife.

Motociclista atirando no carro de oficial de Justiça, no Recife — Foto: Reprodução/WhatsApp

Após o desembargador Evandro Magalhães Melo negar o habeas corpus da médica, o processo foi redistribuído para o gabinete do desembargador Mauro Alencar de Barros. Em seguida, a defesa de Silvia pediu a desistência de liminar, o que suspende temporariamente a tramitação do habeas corpus.

Procurado neste domingo (18) para comentar o conteúdo da decisão judicial, o advogado Marco Aurélio Freire, contratado pela família de Jorge como assistente de acusação, limitou-se a elogiar o trabalho da Polícia Civil. "A investigação da polícia é muito bem-feita e cerca por todos os lados a perspectiva dela de negar a autoria do crime", afirmou ao g1.

O que diz a defesa da médica

Também neste domingo (18), o advogado de Silvia, Yuri Herculano, disse, ao g1, que a defesa vai se manifestar sobre as informações citadas pelo desembargador no documento futuramente, em momento oportuno. "Temos elementos que refutam todas essas informações, depoimento de irmã, de tio, saque, tudo isso", declarou.

O defensor explicou que o pedido de liminar feito durante o plantão judiciário tinha um objeto muito restrito, que era a substituição da prisão em regime fechado por uma prisão domiciliar. Ele contou, ainda, que a defesa desistiu do habeas corpus neste momento porque acredita que as fundamentações precisam ser mais bem analisadas, com a apresentação de novos elementos.

Entenda o caso

O oficial de Justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, de 41 anos, foi baleado na cabeça dentro do carro que dirigia, por volta das 17h40 do dia 4 de setembro. O crime ocorreu minutos após Jorge deixar a filha na casa da mãe. Ele e Silvia brigavam há anos pelo valor da pensão e pelo direito de visitar a criança, segundo o advogado da família da vítima do crime.


Uma câmera de segurança flagrou o momento em que um motociclista saca a arma e atira contra o veículo do oficial. Depois disso, o automóvel da vítima se movimenta lentamente e o condutor sai do enquadramento da câmera (veja vídeo acima).

Jorge foi levado, inicialmente, para o Hospital Getúlio Vargas, no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. Como os ferimentos eram muito graves, ele foi transferido para o Hospital da Restauração (HR), no bairro do Derby, na área central da cidade.

Depois disso, ele ainda foi levado para uma unidade da Unimed na capital pernambucana. No dia 7 de setembro, os médicos confirmaram a morte cerebral do oficial, de acordo com o TJPE, onde Jorge trabalhava desde 2007.

Uma equipe da Força-Tarefa de Homicídios da Capital do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) iniciou as investigações do caso, conforme informado pela Polícia Civil dois dias após o crime.

InfoJus Brasil: com informações do portal G1 PE

Justiça do Trabalho dá início à Semana Nacional de Execução Trabalhista 2022


O Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) abriram oficialmente, na manhã desta segunda-feira (19), a 12ª edição da Semana Nacional da Execução Trabalhista 2022. Na cerimônia virtual de abertura, o presidente do TST e do CSJT, ministro Emmanoel Pereira, lembrou que a execução é a solução definitiva do processo trabalhista, “que torna palpável a condenação”.

Vire o jogo

O ministro lembrou que o tema escolhido para o slogan da campanha, “Na cara do gol - vire o jogo e finalize seu processo”, é uma referência à paixão dos brasileiros pelo futebol e traduz a identidade entre o gol e o cumprimento da execução trabalhista. Segundo ele, essa fase processual é uma preocupação relevante para a Justiça do Trabalho. “É a ocasião em que, finalmente, o direito perseguido se converte em valor economicamente satisfeito”, disse. “Nisso consiste a pretensão trazida à Justiça pelo trabalhador, cuja emoção da conquista se assemelha à vibração da bola na rede, objetivo buscado nos gramados dos estádios de futebol”.

Vitória

Para o coordenador geral da Comissão Nacional de Efetividade da Execução Trabalhista (Cneet), ministro Cláudio Brandão, o evento é uma oportunidade única para a sensibilização das partes e, também de magistradas, magistrados, servidoras e servidores para a prioridade a ser atribuída aos processos na fase de execução. Ele apontou a “feliz coincidência” de vincular as ações à paixão pelo futebol. ““Desejo que, ao final, tenhamos uma vitória não de partes vitoriosas ou perdedoras, mas a vitória da cidadania”, resumiu.

Ainda de acordo com o coordenador da Cneet, essa edição traz uma novidade: a premiação das três melhores Varas do Trabalho de cada Região, como forma de reconhecimento ao trabalho de todas as pessoas que atuam no juízo de primeiro grau. “Essa é uma iniciativa que busca valorizar um trabalho muitas vezes anônimo e sem reconhecimento institucional, mas que faz, sem dúvida, a grandeza dessa instituição”.

VAR

O juiz Vitor Leandro Yamada, gestor nacional da Cneet, falou sobre a utilização do Índice Nacional de Gestão de Desempenho (Igest) e dos indicadores específicos do sistema na fase da execução trabalhista. Ele comparou o programa à ferramenta VAR (Arbitro Assistente de Vídeo, em português) utilizada nas partidas de futebol. “Tal qual o VAR, o programa será o responsável pela medição do trabalho executado pelas Varas do Trabalho, que servirá de base para o ranking nacional”, explicou.

Executômetro

Promovida anualmente pelo CSJT, em parceria com o TST e os 24 Tribunais Regionais do Trabalho, a 12ª Semana Nacional da Execução Trabalhista vai até sexta-feira (23).

A contabilização dos valores envolvidos nos processos solucionados pode ser acompanhada por meio do Executômetro, disponível nos portais do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho.

Para saber mais, acesse o portal da Execução Trabalhista da Justiça do Trabalho.

Fonte: CSJT

sábado, 17 de setembro de 2022

Médica é presa suspeita de mandar matar oficial de Justiça no Recife

Morte de oficial de justiça tem reviravolta

Foto: Reprodução

Foi presa na tarde dessa sexta-feira a médica Sílvia Helena de Melo, suspeita de ser mandante do homicídio do oficial de justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, 41 anos. Sílvia passou a ser considerada suspeita no desenrolar da investigação da Polícia, que solicitou à Justiça um mandado de prisão temporária. A suposta mentora intelectual do crime é ex-companheira da vítima, com quem tem uma filha de cinco anos de idade. De acordo com o advogado de Jorge, os dois mantinham relação conturbada desde a separação, o que ficou mais difícil após o oficial de justiça ter começado um relacioanamento com nova mulher, com quem teve um bebê recém-nascido.

Jorge Eduardo foi baleado no dia 4 deste mês, quando voltava da casa da ex-companheira, para onde havia levado a filha. Perseguido por um homem armado em uma moto, foi ferido a tiros próximo à Estrada do Arraial, bairro da Tamarineira. A vítima chegou a ser socorrida no Hospital Getúlio Vargas, foi transferida para o Hospital da Restauração e, em seguida, para um hospital particular do Recife. Não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 7.

O advogado da família da vítima falou com exclusividade para o Diario de Pernambuco. O assistente de acusação Marco Aurélio Freire, contratado pela família para assessorar o caso, contou que Jorge Eduardo Lopes e a médica Sílvia Helena não se entendiam, e que ele sofria perseguição da ex-mulher, que chegou a proibi-lo de ver a filha.

No dia do crime, continua o advogado, Jorge utilizou o carro da atual companheira para levar a filha de volta à casa da ex-esposa. Esse procedimento, entretanto, demorou alguns meses para se tornar normal. Isso porque, segundo o jurista, Jorge Eduardo precisou entrar com um pedido de regularização de visita para ter o acesso à filha garantido.

“A relação dela com ele foi muito complicada. Eles se conheceram em 2015. Ele já era oficial de justiça e ela, estudava medicina. No ano seguinte, ela ficou grávida e disse que não pretendia ficar grávida. Chegaram a morar juntos alguns meses, mas ela o colocou para fora de casa. A partir daí, começou a grande disputa. Ela sempre queria mais dinheiro na pensão alimentícia. E impediu ele de ver a criança. Dizia que a filha precisava dela e não queria deixar com ele. Quando ele começou a se relacionar com a atual mulher, foi que ela começou a fazer mais confusão. Chegou a dizer à família que ela não queria ficar em paz com ele e nem queria que ele ficasse bem”, explicou.

Ainda de acordo com o jurista, a suspeita em relação à médica ocorreu ao longo dos depoimentos de testemunhas. O advogado Marco Aurélio Freire conta que teve acesso aos depoimentos, e que muitas testemunhas acreditam na possibilidade de ela ser a mandante por ela sempre manifestar “ódio” pela vítima.

RECLUSÃO

“Ela tentou de todas as formas afastar Eduardo Jorge da filha. Certa vez, ele foi buscar a menina no colégio e deu de cara com a ex, e a mãe dela. Ao questionar o porquê de ela ter ido buscar a criança no dia da visita do pai, ela iniciou uma gritaria. Ele disse que ela precisava se tratar, o que fez piorar a situação. Ela aproveitou o episódio para solicitar medida protetiva, impedido Jorge de se aproximar. Mais à frente, a medida foi derrubada por um juiz, que deu a ele o direito de ver a menina”, continuou.

O advogado acrescentou que, segundo colegas de trabalho, o oficial de justiça era muito respeitado na sua área de atuação e era tido como uma pessoa pacífica e respeitadora. O jurista explica que, caso seja indiciada pela Polícia Civil, a médica Sílvia Helena pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.

“Se a polícia indiciar ela, e quem atirou ou quem quer seja a pessoa que a polícia apontar, passará pelo crivo do MP, que vai agir no sentido que as pessoas envolvidas sejam punidas nos rigores da lei. Foi um homicídio no mínimo triplamente qualificado: por motivo fútil; mediante pagamento ou promessa de recompensa; traição de emboscada ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa vítima”, disse.

Na tarde dessa sexta-feira, em cumprimento ao mandado de prisão temporária, Sílvia Helena de Melo foi levada até o Departamento de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP). Segundo o delegado que efetuou a prisão, Luiz Alberto, após os procedimentos na unidade policial, ela deve seguir para a Colônia Feminina Penal do Recife – Bom Pastor. O delegado confirmou ao Diario que ela foi presa por suspeita de ser a mandante do crime. O policial, no entanto, não divulgou detalhes da investigação. Ele adiantou que tudo será explicado no início da semana, durante coletiva à imprensa da Polícia Civil.

Médica presa por suspeita de mandar matar oficial de Justiça iria fugir do Brasil


Por Ricardo Antunes
— A médica que foi presa por suspeita de mandar matar o ex-marido, que era oficial de justiça, no bairro da Tamarineira, no Recife, fugiria para os Estados Unidos. Sílvia Helena foi prestou depoimento no Departamento de Homicidios e Proteção a Pessoa (DHPP), no Cordeiro, e depois foi levada para a Colônia Penal Feminina (antigo Bom Pastor).

Segundo informações, Sandra e o ex-marido travaram uma disputa judicial pela guarda da filha. Em julho, o oficial de justiça pediu busca e apreensão da menor no seu dia de direito de visita. Vizinhos teriam ouvido ela ameaçar o ex-marido, que foi morto no início de setembro.

O blog apurou que existem mais pessoas envolvidas no crime e a polícia não tem dúvidas de que foi mesmo a médica a autora intelectual do homicídio. Um crime covarde e cruel que vamos acompanhar até o fim.

Sobre o fato:

Oficial de Justiça baleado em Recife tem morte cerebral confirmada

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