quinta-feira, 29 de março de 2012

TJ-PI: Corregedoria Geral de Justiça Institui a Intimação Eletrônica para Advogados

 
Com o objetivo de dar mais celeridade aos procedimentos judiciais da Justiça de Primeira Instância, a Corregedoria Geral da Justiça do TJ-PI, baixou um Provimento, instituindo a intimação eletrônica dos Advogados. Agora, o profissional da advocacia privada só precisa se cadastrar junto à Comarca ou Vara onde esteja militando, para ser intimado, via Diário da Justiça Eletrônico, a acompanhar procedimentos processuais em ações onde seja o titular da defesa. Caso autorize, a intimação também poderá ser entregue via e-mail. A intimação eletrônica dispensa a necessidade da intervenção do Oficial de Justiça para este fim.

Segundo o Juiz Auxiliar da Corregedoria, Dr. Virgílio Madeira Martins Filho, a intimação eletrônica representa mais um avanço nos procedimentos administrativos adotados pela Corregedoria para assegurar a celeridade e a eficiência nos procedimentos. "É muito mais prático e ágil. Onde estiver, com acesso à internet, o Advogado abre o Diário da Justiça online e vê que uma audiência foi designada ou um despacho foi emitido pelo magistrado em uma causa em que ele atua em outra Comarca e ele está sendo intimado", acrescentou.

Para efeito de contagem de prazo, será considerada como data da publicação, o primeiro dia útil seguinte à data em que o Diário da Justiça Eletrônico for disponibilizado no site do TJ-PI(www.tjpi.jus.br). Além disso, levar-se-á em conta, sempre a sede da Comarca ou Vara de onde foi originado o ato e não o domicílio do Advogado.

A outra possibilidade prevista no Provimento 007/2012 é de envio da intimação via Correio Eletrônico. Neste caso é necessária a autorização do Advogado, que pode, se concordar, efetuar o cadastro de um e-mail para receber as intimações. Basta fazer esta indicação em requerimento endereçado ao Juiz Titular da Vara ou da Comarca em que esteja habilitado. O prazo começa a fluir, após três dias úteis contados a partir da data de transmissão do Correio Eletrônico.

Simplício Júnior

Fonte: Ascom - Corregedoria Geral de Justiça

 Fonte: TJPI

STF ordena quebra de sigilo de Demóstenes Torres

Ligações perigosas

O ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski autorizou, nesta quinta-feira (29/3), a abertura de inquérito para investigar a natureza do relacionamento entre o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o bicheiro Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. Lewandowski também ordenou a quebra do sigilo bancário do senador junto ao Banco Central, embora tenha indeferido o pedido da Procuradoria Geral da República (PGR) para permitir o acesso automático aos dados financeiros complementares do senador no Banco Central pelo Ministério Público. De acordo com o ministro, o acolhimento constituiria no afastamento do sigilo bancário de forma indiscriminada, sem o devido crivo judicial.

Além de Demóstenes Torres, dois deputados goianos, Sandes Júnior, do PP e Carlos Alberto Leréia, do PSDB, foram citados no relatório da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal divulgado em fevereiro e que levou à prisão de Carlinhos Cachoeira. Contudo, Lewandowski ainda não estendeu o deferimento aos outros dois envolvidos, requisitando maiores esclarecimentos à PGR quanto ao pedido de desmembramento dos autos em dois inquéritos distintos contra os políticos. O ministro vai aguardar por mais informações antes de se decidir sobre o caso dos outros dois políticos.

Além do pedido de envio de ofício ao Banco Central para dispor de acesso a movimentações financeiras do senador, Lewandowski também solicitou a órgãos públicos federais e estaduais que passem à PGR cópias de contratos estabelecidos com empresas citadas nos diálogos interceptados pela Polícia Federal. O ministro encaminhou ainda à Polícia Federal solicitação para que 19 dos diálogos telefônicos interceptados na escuta sejam degravados.

Lewandowski negou o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para interrogar Demóstenes Torres por entender que a solicitação é ainda prematura. O ministro acolheu apenas o pedido de acesso aos autos pela defesa de Demóstenes, como fundamenta a Súmula Vinculante 14 do STF, mas indeferiu pedidos similares apresentados pelos senadores Randolfe Rodrigues e Pedro Taques, por órgãos da imprensa e pela própria direção do DEM.
Fonte: Conjur, com adaptação.

Agência Brasil: Senado aprova projeto de novo modelo de previdência complementar para o servidor público federal


Brasília - O Senado aprovou ontem (28) a criação das fundações de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) que prevê a implantação de três fundos independentes de previdência complementar para os servidores federais dos Três Poderes: a Funpresp-Exe, do Poder Executivo; a Funpresp-Leg, para o Legislativo; e a Funpresp-Jud para o Judiciário. A aprovação do projeto é vista como fundamental pelo governo para reduzir o déficit na Previdência Social.

Pelo projeto aprovado, quando um servidor público federal se aposentar, ele receberá do Instituto Nacional de Previdência Social, no máximo, o teto previsto em lei – que atualmente é R$ 3.916,20. Para garantir um valor equivalente ao salário que tem na ativa, a aposentadoria do servidor será complementada pela fundação de previdência complementar relativa ao poder para o qual trabalha.

Para isso, além de contribuir com 11% do teto do regime geral da Previdência Social para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ele também deverá contribuir com mais 8,5% para o fundo complementar. O órgão onde o servidor trabalha também contribuirá com 8,5% para a previdência complementar. O modelo complementar é optativo e o servidor poderá escolher não contribuir e se aposentar recebendo apenas os vencimentos pagos pelo INSS.

A manutenção da Funpresp será garantida pela contribuição paritária dos servidores públicos federais e da União, ou seja, cada um entra com 50% dos recursos captados. Cada funcionário decidirá anualmente o percentual de seus vencimentos a ser descontado em folha. Os benefícios serão pagos em caráter vitalício, após 35 anos de contribuição para homens, 30 anos para mulheres, e segundo as regras vigentes para aposentadorias especiais.

A gestão da Funpresp deverá ser exercida por membros do conselho deliberativo, que será composto em número igual de servidores e representantes da União: seis membros indicados pelo Executivo, Legislativo e Judiciário, para mandatos de quatro anos. Os representantes de cada poder indicarão os quatro membros do conselho fiscal. Caberá aos conselheiros a indicação de dois dos quatro diretores executivos do fundo. Mais dois diretores deverão ser eleitos diretamente pelos participantes da fundação.

Para garantir o funcionamento da Funpresp, a União já garantiu aporte financeiro de R$ 100 milhões no Orçamento de 2012. Metade desses recursos será destinada à manutenção do fundo do Executivo e R$ 25 milhões para cada fundo do Legislativo e Judiciário. De acordo com a matéria aprovada, a Funpresp será fiscalizada pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), tal como os demais fundos de previdência complementar em funcionamento no país. A contratação de servidores efetivos para a fundação deverá ser feita por concurso público.

As novas regras valem para os servidores públicos contratados a partir da sanção da lei, que deve ocorrer em até 15 dias. Os servidores que já estão na ativa continuarão com o mesmo regime de previdência no qual o benefício é equivalente ao salário integral e pago pelo INSS.

Fonte: Sindjus/DF

29/03/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quinta

Lei Seca
O Superior Tribunal de Justiça decidiu que testemunhas, incluindo guardas de trânsito, e testes em que o médico examina o motorista visualmente não valem mais como prova para incriminar alguém que dirige bêbado, informam os jornais Zero Hora, Estado de Minas, Folha de S.Paulo, DCI, Valor Econômico, O Estado de S. Paulo, Correio Braziliense e O Globo. Agora, o motorista que não fizer teste do bafômetro ou exame de sangue não poderá ser alvo de ação penal. O motorista pode se recusar a realizar tais testes porque não é obrigado a produzir provas contra si mesmo. 

Advogados e desembargadores
Como noticiam os jornais O Estado de S. PauloEstado de MinasO Globo e Folha de S.Paulo, o Tribunal de Justiça paulista considerou ilegal e decidiu acabar com o pagamento de licenças-prêmio a desembargadores pelo tempo em que eles trabalharam como advogados antes de ingressar no serviço público, mas não vai cobrar a devolução do dinheiro, pago desde 1990. Segundo o entendimento do Órgão Especial do TJ, os desembargadores beneficiados receberam de "boa-fé" os benefícios, e pedidos de reembolso violariam o princípio da segurança jurídica.

Sigilo processual
Reportagem dos jornais Correio Braziliense e Valor Econômico conta que os ministros do Supremo Tribunal Federal não chegaram a uma conclusão a respeito do sigilo em processos envolvendo autoridades, como senadores e deputados federais. Em reunião administrativa, eles discutiram se esses processos devem permanecer apenas com as iniciais dos réus ou se o nome deles e o fato de responderem a investigações no STF podem ser divulgados. No caso do inquérito contra o senador Demóstenes Torres (DEM-GO), por exemplo, aparecem apenas as letras DLXT.

Público e privado
O Conselho Nacional de Justiça criou uma comissão para analisar a possibilidade de parcerias público-privadas (PPPs) no Poder Judiciário. A portaria foi assinada nesta semana pelo presidente do CNJ e do STF, ministro Cezar Peluso. Atualmente, as PPPs são usadas pelo Poder Executivo, mas não há norma autorizando os tribunais a fazerem uso delas. Cortes de estados como São Paulo e Maranhão já anunciaram que pretendem recorrer às PPPs para melhorar sua estrutura física e apresentaram projetos nesse sentido, informa o jornal Valor Econômico.

Estupro de menor
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário, manifestou sua indignação com o entendimento do Superior Tribunal de Justiça sobre estupro de vulneráveis. A 3ª Seção da corte decidiu que atos sexuais com menores de 14 anos podem não ser caracterizados como estupro, de acordo com o caso concreto, como noticiou a ConJur. O tribunal entendeu que não se pode considerar crime o ato que não viola o bem jurídico tutelado, no caso, a liberdade sexual. A informação está no jornal Folha de S.Paulo.

Revisão da decisão
Já o jornal O Globo conta que a ministra Maria do Rosário pedirá a reforma da decisão do STJ, que inocentou um homem da acusação de ter estuprado três meninas de 12 anos. Nessa quarta-feira, a ministra divulgou nota dizendo que encaminhará essa solicitação ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e ao advogado-geral da União, Luiz Inácio Adams. “Entendemos que os direitos humanos de crianças e adolescentes jamais podem ser relativizados."

Open bar
Os deputados aprovaram a Lei Geral da Copa, sem a liberação explícita da venda de bebidas alcoólicas durante o Mundial e a Copa das Confederações. Destaques que pediam a inclusão no texto, de forma explícita, a proibição da venda de bebidas, foram rejeitados pelos deputados. O projeto agora segue para análise do Senado. Se a redação for mantida, a Fifa poderá ter que negociar diretamente com os sete dos 12 Estados-sede da Copa que vedam o consumo em suas arenas. As informações estão nos jornais O Globo, Jornal do Brasil e Folha de S.Paulo.


Caso Nardoni
De acordo com os jornais Folha de S.Paulo e Jornal do Brasil, os recursos que pedem um novo julgamento para o casal Nardoni, condenado pela morte da menina Isabella, serão analisados pelo Superior Tribunal de Justiça e pelo Supremo Tribunal Federal. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá foram condenados pela morte da filha dele no dia 27 de março de 2010, após cinco dias de Júri popular. A defesa alega que, por causa da grande repercussão do caso, houve impossibilidade de um julgamento justo. O TJ entendeu que o assunto é controvertido e encaminhou o recurso ao STF.

COLUNAS
Estupro de vulnerável
Do Blog do Fred, do jornal Folha de S.Paulo: “A Associação Nacional dos Procuradores da República divulgou nota em que deplora a decisão do Superior Tribunal de Justiça de absolver do crime de estupro autor de prática sexual com meninas de 12 anos em situação de prostituição. Segundo o presidente da entidade, Alexandre Camanho de Assis, a decisão sinaliza 'tolerância com essa prática nefasta' e uma afronta ao princípio da proteção absoluta garantido a crianças e adolescentes."

Revista Consultor Jurídico, 29 de março de 2012

Fenojus apresenta sugestões ao Sinaspj e marca reunião com ministra Eliana Calmon

 
Entidades fazem sugestões ao CNJ acerca do uso de armas letais, armas não letais, coletes à prova de bala e treinamento para os oficiais de justiça do Brasil.

As entidades sindicais representativas dos oficiais de justiça do Brasil, Sindojus-CE, Sindojus-PA, Sindojus-RN, Sindojus-PB e Sojesp e demais sindicatos filiados a Fenojus, protocolizaram no último dia 22 junto ao CNJ, um projeto para a regulamentação da profissão de oficiais de justiça. A ideia é buscar a padronização dos feitos, já que cada Tribunal de Justiça nos Estados tem procedimentos e normas diferenciadas.
 
Um dos pedidos polêmicos é justamente a regulamentação do uso de arma de fogo e a compra destas pelos Tribunais, de acordo com a periculosidade de cada Comarca, assim como a aquisição de coletes a prova de balas, armas não letais etc. A fundamentação do pedido leva em consideração dados colhidos do Estatuto do Desarmamento, Instruções Normativas da Policia Federal, Código Processo Civil, Código de Processo Penal e Código Judiciário de alguns Estados, em especial o do Estado do Pará, que deixa ao encargo dos Oficiais de Justiça a manutenção da ordem nas audiências, assim como o cumprimento de mandados de Prisões Civis e Criminais.
 
O Presidente da Fenojus, João Batista, destacou que já é hora do Conselho Nacional de Justiça elaborar planos de segurança para os oficiais de justiça do Brasil. “Se o Magistrado corre risco dentro de seus gabinetes, imagina o oficial que cumpre suas ordens nas ruas e sozinho”.
 
Segundo o diretor administrativo da Fenojus, Edvaldo Lima, o momento é oportuno, tendo em vista que o CNJ está criando o Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário e que a finalidade da Fenojus é trabalhar suas propostas dentro do Poder Judiciário. “Sabemos que o Poder Judiciário é complexo e menos político, mas infelizmente os projetos de Lei referentes à melhoria da nossa categoria tem que partir de lá”.
 
Em breve serão divulgadas maiores informações sobre o andamento do projeto. Também foi marcada uma reunião entre os membros da Fenojus e a Ministra Eliana Calmon, responsável pelo projeto.

Fonte: SINDOJUS - CE

quarta-feira, 28 de março de 2012

PARANÁ: Oficial de Justiça que fazia apreensão de veículo é atropelado pelo réu

Oficial de Justiça Valter é Atropelado Por Réu

Aconteceu em Cianorte, no momento em que o colega Vater, estava no cumprimento de um mandado de busca e apreensão, o réu de maneira inesperada quando o Oficial já estava verificando as condiçôes do veículo, o empurrou fazendo-o cair e ato continuo deslocou o veículo que passou sobre a perna do colega, que milagrosamente não houve fratura, mas as luxações e escoriações foram muitas, o que levou o colega a internamento hospitalar.

Diante de tal fato, o colega solicitou a lavratura de B.O. junto á autoridade policial e deverá comunicar ao Tribunal de Justiça, o CAT - COMUNICADO DE ACIDENTE DE TRABALHO, que é um importante documento para garantir qualquer direito que possa decorrer de consequencias futuras deste episódio.

LAMENTAMOS PROFUNDAMENTE O OCORRIDO E DESEJAMOS AO COLEGA SEU PRONTO RESTABELECIMENTO.

Fonte: Assojepar

PLP: Projeto sobre aposentadoria especial é retirado da pauta da CTASP

A Comissão do Trabalho, Administração e Serviço Público (CTASP) realizou, na manhã desta quarta-feira (28), sessão ordinária na Câmara dos Deputados.

No encontro, o deputado Roberto Policarpo (PT/DF) leu o voto favorável à aprovação do PLP 330/2006, que concede aposentadoria especial aos servidores públicos que exercem atividade de risco.

Policarpo começou dizendo que a aposentadoria especial foi reconhecida pela Emenda 47/2005, mas até hoje não foi regulamentada.

O deputado enfatizou que diversas categorias recorrerem nos últimos anos ao Supremo Tribunal Federal (STF), que tem reconhecido esse direito aos servidores que exercem atividade de risco.

O relator também destacou que o PLP 330 já passou por três comissões e ainda vai ao Plenário, onde o governo poderá discutir o projeto. Dessa forma, pediu para que o vice-líder do governo, deputado Alex Canziani (PT/PR), retirasse o pedido de vista permitindo assim que o projeto fosse apreciado.

A deputada Gorete Pereira (PR/CE) elogiou a exposição de Policarpo e destacou que a matéria deveria ser votada. O deputado Fernando Francischini (PSDB/PR), embora não seja membro da CTASP, fez questão de, como servidor da Polícia Federal, contribuir para o debate e parabenizar o trabalho do relator.

No entanto, o projeto enfrentou resistências em relação à inclusão de diversas categorias no projeto. O governo pediu para que a proposta fosse retirada de pauta em favor de uma maior discussão.

Os deputados Alex Canziani (PTB/PR), Leonardo Quintão (PMDB/MG), Fátima Pelaes (PMDB/AP) e Mauro Nasif (PSB/RO) pediram vista.

Depois de muita discussão, o presidente da CTASP, Sebastião Bala (PDT/AP), garantiu que vai manter projeto na ordem do dia até que ele seja votado. “Vou conceder o pedido conjunto de vista ao projeto, mas não vou encerrar a discussão hoje. A discussão continua na próxima reunião”, garantiu o presidente.

com informações do site do Policarpo

Fonte: FENASSOJAF

TRT/MT afirma não ter mais nenhum oficial de Justiça "ad hoc"

TRT/MT: Todos os oficiais de justiça pertencem ao quadro efetivo

Todos cargos de oficial de justiça do TRT de Mato Grosso estão ocupados por servidores do quadro do Tribunal. A regularização do último caso de oficial que era servidor requisitado (ad hoc) foi solucionado na semana passada com a posse do servidor Armando Marques Gava, que entrou em exercício na Vara do Trabalho de Colíder.

Segundo o diretor geral do Tribunal, José Barbosa, a ocupação dos postos de trabalho de oficial de justiça por servidores do quadro vem ao encontro da busca de qualidade de vida no ambiente de trabalho e de uma caminhada de conquistas com vista à melhoria nas estrutura física e de pessoal na 23ª Região.

Atualmente, o TRT mato-grossense conta com 60 oficiais de justiça em exercício. Entre as atribuições básicas do cargo estão executar citações, notificações, intimações e demais ordens judiciais; executar penhoras, avaliações, arrematações, praças e hastas públicas, remissões, adjudicações, arrestos, seqüestros, buscas e apreensões, lavrando no local o respectivo auto circunstanciado; redigir, digitar e conferir expedientes diversos e executar outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.

Fonte: TRT/MT

28/03/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta

TJ-SP
O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo vai discutir, nesta quarta-feira (28/3), a legalidade dos pagamentos de licenças-prêmio a desembargadores por períodos em que eles trabalharam como advogados, antes do ingresso no serviço público. Segundo a corregedora do Conselho Nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, o TJ poderá ser punido se não acabar com o pagamento. A notícia está na Folha de S.Paulo.

Benefícios a juízes
A Advocacia-Geral da União pediu ao Supremo Tribunal Federal que declare inconstitucional a Resolução 133 do CNJ. O texto estende aos magistrados vantagens concedidas ao Ministério Público. Por meio de ação cível ordinária, a AGU pede que os benefícios reservados aos procuradores, como auxílio-alimentação, não sejam concedidos também aos juízes e desembargadores federais e ministros militares e do Trabalho. A notícia está nos jornais Estado de Minas e O Estado de S. Paulo

Ligação perigosa
A Procuradoria-Geral da República pediu nessa terça a abertura de inquérito no STF contra o senador Demóstenes Torres (DEM). Segundo a PGR, há indícios de crime nas relações do parlamentar com o empresário Carlos Cachoeira, preso pela Polícia Federal sob acusação de explorar jogos ilegais. A notícia está nos jornais Folha de S. Paulo, Estadão e O Globo.

Estupro relativo
Os jornais Correio Braziliense, O Globo e Estadão contam que o Superior Tribunal de Justiça manteve a absolvição de um homem acusado de ter estuprado três menores. Segundo a corte, as meninas, de 12 anos, já se prostituíam antes do suposto crime. O TJ paulista já havia absolvido o réu. “A prova trazida aos autos demonstra, fartamente, que as vítimas, à época dos fatos, lamentavelmente, já estavam longe de serem inocentes, ingênuas, inconscientes e desinformadas a respeito do sexo. Embora imoral e reprovável a conduta praticada pelo réu, não restaram configurados os tipos penais pelos quais foi denunciado", disseram os desembargadores

Obras do metrô
O juiz Marcos Fleury Silveira de Alvarenga, da 12ª Vara Criminal de São Paulo, recebeu nessa terça denúncia contra 14 executivos ligados às principais empreiteiras do país. Eles são acusados pelo Ministério Público de fraudarem licitação bilionária para obras de ampliação da linha 5-lilás do metrô na capital paulista. De acordo com a Folha, eles serão notificados e terão 10 dias para apresentar defesa. A notícia também está no Estadão.

Eleições MP-SP
Entidades pediram ao governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, que nomeie o mais votado para a chefia do Ministério Público paulista: Felipe Locke. A Associação Paulista do Ministério Público e a Associação Nacional do Ministério Público (Conamp) pediram que o governador, que pode escolher qualquer um dos três nomes da lista tríplice, escolha o que recebeu mais votos dentro do órgão ministerial.

Divórcio express
O jornal O Globo conta que o governo da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, apresentou um projeto de lei que altera o Código Civil. Entre as novidades está a regra que torna mais simples o divórcio no país. Pelo projeto, a dissolução do casamento poderá ser feita com o consentimento de apenas uma das partes. Também não precisará explicar à Justiça o motivo que levou o fim do casamento.

Acervo reduzido
Cerca de 350 processos são distribuídos mensalmente a cada ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O número, entretanto, já foi muito maior, e chegava a dois mil recursos há cinco anos. Um dos motivos para essa redução foi a criação da repercussão geral, conta reportagem do jornal Valor Econômico.

COLUNAS
Entrave carcerário
O colunista Hélio Schwartsman, da Folha, aborda o dilema que o país vive, hoje, com aumento do número de presos e a falta de penitenciárias para abrigar todos eles. Soma-se a isso, diz o colunista, o fato de que a maior parte dos crimes não é solucionada pela Polícia. “O problema é que estamos tão aferrados ao paradigma da restrição da liberdade que temos dificuldade para aceitar um regime mais econômico e lógico, no qual autores de crimes que não envolvam violência, como tráfico de drogas, fraude e lavagem de dinheiro, receberiam multas e penas alternativas.”

Mãos ao alto
“No Maranhão é cada um por si, a sorte é só para alguns. Acabamos, Eurídice e eu, de escapar ilesos de um assalto...” Foi dessa maneira que o ex-presidente do STJ, Edson Vidigal, relatou o assalto em uma praia no Maranhão. Ele estava com a mulher, ex-secretária de Segurança Pública do Estado. Quem conta é o colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

Cartola sem autorização
Gois também revela que a 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou uma estância turística a indenizar em R$ 15 mil o espólio de Cartola. O motivo foi a confecção de blusas e folhetos com a imagem do compositor, sem autorização, para um evento carnavalesco.
Revista Consultor Jurídico, 28 de março de 2012

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