quinta-feira, 22 de março de 2018

OPINIÃO: Qual papel o Oficial de Justiça exerce no Judiciário e na sociedade na atualidade?

Por Marília Machado

Vivemos constantemente períodos de grandes transformações tecnológicas e sociais nas formas de trabalho e nas relações interpessoais.

O receio de ter seu trabalho tomado por uma máquina não é recente, lembrando que essas transformações no campo de trabalho não remonta somente ao marco histórico da "revolução industrial", pois, por todos os tempos tivemos essas transições mercadológicas, ora, por conta dos inventos de maquinários ou tecnológicos ao se apresentar novas ferramentas de trabalho e excluir-se a necessidade do trabalho humano, ora, por determinada atividade deixar de ser necessária ou não mais ser um atrativo econômico.

No filme “Estrelas Além do Tempo”, vemos um grupo de mulheres altamente qualificadas, matemáticas e físicas, que trabalham para a NASA e a chefe delas percebe que se não fizer uma adequação das atividades dessas mulheres que são exímias cientistas elas perderiam o trabalho porque seriam substituídas pela máquina que faria seus cálculos de forma mais rápida que os seus cálculos manuais, a IBM estava lançando o primeiro grande computador.

Essa reflexão pode ser levada para toda e qualquer profissão. Fazer adequações e reajustes das atividades para valorizar determinada carreira é o que se faz quando se sente a ameaça de esvaziamento de determinados setores. A nossa categoria dos Oficiais de Justiça vem lutando desde sempre por valorização e se preocupa com o espaço que ocupa no quadro do Judiciário.

Os Oficiais de Justiça não são meros entregadores de papéis. Desde a instituição da atividade que é prevista no Código Processo Civil, art. 154 nossas atividades vêm aumentando consideravelmente. Temos muitas responsabilidades ao executarmos nossas funções (citações, intimações, penhoras, remoções de bens, conduções coercitivas, constatações, fiscalizações, desocupações de imóveis, reintegrações de imóveis, entre outras atividades).

Podem até aproveitar as ferramentas que administração pública oferece como computadores, celulares, equipamentos GPS e viaturas oficiais para chegarmos até o endereço do requerido. Mas, sem o patrimônio humano não teremos o cumprimento jurisdicional a contento pois a máquina ainda não sabe agir como uma pessoa, com a diplomacia que muitas vezes o Oficial de Justiça faz uso para articular um ato sem causar mais traumas além dos que já acontecem nas rotinas de suas diligências. 

A atividade de Oficial de Justiça nos últimos 20 anos como a conhecemos nunca mudou tanto e tantas vezes, em razão da acessibilidade à Justiça, em razão do aumento do número de processos judiciais, bem como, na forma procedimental de execução das ordens judiciais, com as mudanças ocorridas na legislação brasileira nas últimas décadas.

Desde a Constituição Federal de 1988 até o Novo Código Processo Civil de 2016, com o ingresso de ferramentas eletrônicas, o processo eletrônico, agilizou as fases processuais ou acrescentou outros meios de comunicação mais céleres (mensagens eletrônicas, e-mails e whatsapp), que tem facilitado a comunicação dos atos judiciais aos jurisdicionados. Sendo que, a figura do Oficial de Justiça persiste na triangulação das relações jurisdicionais (juiz/oficial de justiça/partes), exercendo suas atividades de executante de mandados, sem o qual não haveria o devido cumprimento das ordens judiciais sem esse profissional. 

Ainda cabe a um servidor público qualificado a execução de tais ordens judiciais, e esse servidor é o Oficial de Justiça. "Poucas pessoas reconhecem os atos de energia, de positividade, de cumprimento correto das ordens Judiciais. Da perfeita satisfação de um título executivo levado a bom termo pelos Oficiais", como escreveu Boanerges Cezário e Levi Herberth, Oficiais de Justiça Avaliadores da 6ª Vara Federal de Natal/RN, em 28/7/2007. 

O que ninguém imagina realmente é que o dia-a-dia dos Oficiais de Justiça seja um eterno campo de batalha. A exposição constante dos Oficiais de Justiça nas ruas faz dessa profissão um trabalho de alto risco, onde o profissional corre todo tipo de perigo para dar cumprimento á ordem judicial. Desde meras agressões verbais, ou físicas, ou letais, que levam a morte do profissional, lembrando do caso Francisco Pereira Ladislau Neto, 25 anos, Rio de Janeiro (11/11/2014), que levou dois tiros e ainda foi atropelado. O ocorrido com o colega Francisco Pereira Ladislau Neto não é um caso isolado. Podemos citar outros casos de morte de oficiais no cumprimento do exercício de sua atividade num estudo mais profundo sobre a periculosidade da atividade.

Infelizmente, o risco da profissão não é reconhecido pelas mais diversas camadas da sociedade, ainda que relatadas na mídia, nos jornais, como os casos relatados na reportagem com os Oficiais de Justiça. Ainda que não tenhamos esse reconhecimento, a categoria vem lutando há décadas por se fazer ouvida e requer, sempre que possível, aos órgãos públicos competentes o direito ao Uso de Arma de Fogo, à Aposentadoria Especial, por entendermos que o Oficial de Justiça exerce atividade de risco, com periculosidade e insalubridade.

"Devido a um movimento que se iniciou no final da década passada, com os oficiais de todo o País realizando todo ano em Brasília o Dia Nacional de Mobilização dos Oficiais de Justiça, em 25 de março, essa data acabou sendo instituída por lei (lei 13.157/2015), de autoria do senador Paulo Paim (PT/RS), como Dia Nacional do Oficial de Justiça." e continuamos a nos mobilizar no Dia Nacional de Mobilização dos Oficiais de Justiça, pois, a categoria deve continuar lutando por valorização e melhores condições de trabalho.

Somos a imagem concreta que personifica uma Instituição Pública, a do Poder Judiciário do Brasil, instituição esta que a sociedade deposita suas esperanças, sua fé, como a única que resta para solucionar todos os conflitos sociais e econômicos que vivenciam.

Os mais variados problemas são levados ao Judiciário, na esfera federal e trabalhista, cíveis, criminais, trabalhistas, habitacionais, tributários, previdenciários entre outros. E dependendo do resultado da contraprestação jurisdicional, se atendida ou não, essas expectativas naturalmente são demonstradas na forma como os Oficiais de Justiça são recebidos nos locais que estão trabalhando.

Sabemos que o Oficial de Justiça ser respeitado ou não pela Sociedade é apenas um reflexo da imagem que a própria sociedade faz da Instituição do Judiciário. Precisamos, então nos fazer respeitar e valorizar para que, consequentemente, respeitem a Instituição do Judiciário, e para isso devemos cumprir as ordens judiciais, para que os Juízes decidam com eficácia, decisões que são amparadas na lei, e contam com nossas certidões que relatam as ocorrências nas diligências efetuadas para o cumprimento das ordens expedidas.

Sem a habilidade, a qualificação, o preparo e a vontade de realizar essas tarefas com empenho, os resultados das atividades dos Oficiais de Justiça não passariam de mecanicidades e sem a menor validade para o processo judicial.

Marília Machado é Vice-Presidente da Assojaf/PR

Fonte: Assojaf/PR

quarta-feira, 21 de março de 2018

Oficial de Justiça sofre sequestro relâmpago e tem carro roubado em Horizonte (CE)

O Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará irá oficiar o fato ao Tribunal de Justiça

Por volta das 14h30 desta terça, 20, um oficial de Justiça da comarca de Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza, sofreu um sequestro relâmpago e teve o seu carro roubado durante o cumprimento de mandado judicial no bairro Centro. Ele tentava intimar uma pessoa para uma audiência que seria realizada hoje, mas ela não estava em casa. Enquanto aguardava passarem o número do telefone para que tentasse entrar em contato, uma Hilux encostou atrás de seu carro, desceram dois homens, um deles armado, e falaram para ele entrar no carro.

“Eu disse para levarem o carro, mas eles me mandaram ir junto”, disse. Quando questionado do que estava fazendo ali, informou que era Oficial de Justiça e, inclusive, tinha um alvará de soltura para cumprir no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em Fortaleza. “Um deles ainda falou que, na próxima vez que me encontrasse, queria me ver com o alvará de soltura dele na mão”, contou. Enquanto seguiam em alta velocidade pela BR 116, no sentido Horizonte/Fortaleza, a todo instante perguntavam se o carro tinha rastreador e ele reforçava que não.

Em seguida, entraram em uma estrada carroçal no município de Aquiraz. Foi quando informaram à pessoa que estava na Hilux, que os seguia desde o momento do assalto, que se tratava de um Oficial de Justiça. Já com os veículos parados, pegaram a aliança, o relógio e um cordão, e disseram que ele poderia ficar tranquilo. Devolveram os documentos e ainda deram R$ 20 e poucos reais para que pudesse ir embora. Novamente os assaltantes insistiam querendo saber se o carro tinha rastreador e, mais uma vez, ele respondeu que não, mas informou que o celular tinha. Foi quando disseram que iriam deixar o celular em uma placa situada a cerca de 500 metros dali e, realmente, o deixaram lá. Continuou andando e pegou um transporte alternativo para retornar a Horizonte.

Assustador

Para o servidor do Judiciário, o fato de ser oficial de Justiça e de tratar diariamente com esse tipo de pessoas amenizou um pouco, sobretudo na forma de se portar. Ele citou, ainda, a recente palestra sobre segurança ministrada pelo capitão Sampaio, do BPChoque, através do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), também ajudou. “Foi assustador, mas não foi aterrorizante. Eles não ficavam ‘tocando o terror’”, destacou.

Oficial de Justiça há sete anos, sempre lotado em Horizonte, conta que nunca havia passado por situação semelhante. Entretanto, acredita que o fato de ser oficial de Justiça foi determinante para que estivesse exposto a essa situação, por estar na rua tentando localizar a pessoa, porque a audiência estava próxima.

Apoio 

Logo que foi levado junto com os assaltantes, as pessoas da casa onde cumpria o mandado acionaram a polícia. “Eles foram muito solícitos, me ligaram várias vezes querendo informações, pedindo características dos assaltantes, do veículo que estavam e perguntando se estava tudo bem comigo”, destacou. Apesar de ter sido informado que o seu carro fora localizado em Aquiraz, até o momento o oficial não conseguiu identificar para onde o veículo fora levado.

Insegurança

Segundo o Sindojus, por trabalharem nas ruas, oficiais e oficialas acabam ficando mais expostos à insegurança que atinge todo o Ceará. "Pouca gente sabe, mas o Oficial de Justiça é o único servidor que coloca um bem pessoal a serviço do Estado. É no seu veículo particular que ele dá cumprimento às decisões judiciais, andando em bairros nobres e favelas, na zona urbana e zona rural e, muitas vezes, tendo de percorrer longas distâncias para dar cumprimento a um único mandado judicial, sem que tenha a devida contrapartida por parte do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE). O Sindojus irá oficiar o acontecimento ao Tribunal de Justiça, para que as devidas providências sejam tomadas", informou nota enviada para o jornal.

InfoJus BRASIL: Com informações do Diário do Nordeste

terça-feira, 20 de março de 2018

Oficiais de Justiça demonstram insatisfação com arbitrariedades da Administração do TJDFT em Ato promovido na última sexta-feira


Os Oficiais de Justiça se reuniram, mais uma vez, em um grande Ato chamado pelo Sindojus-DF e pela Aojus e demonstraram a insatisfação com as arbitrariedades praticadas pela Administração do TJDFT em relação ao movimento grevista iniciado no dia 1º de março.

Dessa vez, o ponto da mobilização, ocorrida na última sexta-feira (16), foi o anúncio do corte de ponto dos Oficiais que aderiram à paralisação.

Com apitos, vuvuzelas e palavras de ordem, mais de 300 Oficiais de Justiça se reuniram em frente ao prédio do Tribunal de Justiça em Brasília e marcharam em torno do Palácio de Justiça, demonstrando a enorme insatisfação com as decisões da Administração. 

“Mesmo com o ataque, a categoria compareceu em massa e deu o recado ao Tribunal de que autoritarismo não irá calar os Oficiais de Justiça”, afirma o presidente do Sindojus, Gerardo Alves Lima Filho. 

Vale lembrar que, passados 20 dias do início da greve, o TJDFT determinou o corte de ponto dos Oficiais grevistas sem que o Sindojus-DF tivesse a oportunidade de apresentar defesa; e também não sinalizou qualquer atitude, nem sequer entrou em contato com o sindicato, para abrir mesa de negociação, inclusive para fins de acerto da compensação dos dias parados.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Fonte: Sindojus-DF

FOJEBRA: Oficiais de Justiça são recebidos pelo presidente da CCJC na Câmara dos Deputados


Em reunião na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, os membros das entidades filiadas a Fojebra se reuniram com o Deputado Federal Enfraim Filho e o Presidente da CCJ, Deputado Rodrigo Pacheco, a finalidade foi dar celeridade nos projetos de interessa da categoria. Pacheco imediatamente atendeu os pleitos e solicitou a nomeação dos relatores para encaminhamento dos pleitos. Enfraim Filho se colocou a disposição para relatar o que for de sua competência e lembrou a importância do Oficial de Justiça na pacificação social, lembrado ser de sua autoria o projeto de lei que delega a atribuição de conciliador a categoria

InfoJus BRASIL: Com informações da Fojebra (www.fojebra.com.br)

Fenassojaf se reúne com o novo presidente do TST para tratar de demandas do oficialato

A diretoria da Fenassojaf, representada pelo presidente Neemias Ramos Freire e pelos diretores Eduardo de Oliveira Virtuoso e Severino Nascimento de Abreu, se reuniu, na tarde desta segunda-feira (19), com o novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro João Batista Brito Pereira.

O objetivo foi apresentar a Federação Nacional ao ministro, além de tratar de demandas específicas do oficialato, como o reajuste na Indenização de Transporte e a concessão de equipamentos para o cumprimento de mandados em todos os TRTs do país.

No início, os representantes dos Oficiais de Justiça mostraram que a Fenassojaf é uma entidade legítima, que integra 24 associações de todo o Brasil, e que realiza eventos como Encontros e o Congresso anuais com o intuito de levar capacitação ao segmento.

Os diretores da Federação também parabenizaram Brito Pereira pela presidência do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), presenteando o ministro com o livro “O casarão da Praça da República – A Faculdade Livre de Direito de Minas Gerais”, cujo autor é o advogado e professor de direito penal, Hermes Vilchez Guerrero.

O novo presidente do Tribunal Superior do Trabalho também recebeu um ofício, onde a Fenassojaf afirma esperar “manter com sua administração um diálogo permanente e profícuo em prol da Justiça do Trabalho, bem como fica à disposição para colaborar com sua administração, sempre que requerida”.

Durante a reunião, que contou com a presença do assessor jurídico da Fenassojaf, Dr. Rudi Cassel, os Oficiais de Justiça trataram de um dos maiores pleitos do oficialato: o reajuste no valor da Indenização de Transporte, congelado desde janeiro de 2015. 

No documento, a Federação apresenta a defasagem da verba paga aos Oficiais de Justiça, demonstrando a variação de mais de 67% no preço da gasolina durante o período. “Nós também mostramos ao ministro que a Indenização de Transporte envolve gastos já despendidos pelos Oficiais de Justiça, que recebem sempre o valor correspondente ao mês anterior, além da necessidade do preenchimento de relatório para o recebimento”, explica o presidente Neemias.

O diretor Eduardo Virtuoso entregou cópias dos contracheques, de setembro de 2006 e de setembro de 2017, para que o ministro tivesse a noção do quanto os reajustes da Indenização de Transporte ficaram aquém da variação do preço da gasolina.

João Batista Brito Pereira ficou sensibilizado com várias questões colocadas pelos dirigentes da Fenassojaf, em especial, sobre a necessidade da majoração na IT e disse que ajudará na conquista desse importante pleito do oficialato.

“Foi uma conversa bastante interessante. Nossa assessoria jurídica já irá encaminhar a questão do pedido de reajuste para a Indenização de Transporte pois, o ministro entendeu que nada obsta que a Fenassojaf encaminhe um novo pedido, já que há uma nova composição do Conselho”, avalia Neemias.

Brito Pereira também se comprometeu a encaminhar o pedido para que a Área Técnica emita um novo parecer o mais rápido possível, uma vez que a Federação questionou diversos aspectos de um estudo apresentado pelo CSJT, como o tipo do veículo considerado para o cálculo, além do tempo de utilização do automóvel. 

Equipamentos para todos os Oficiais de Justiça – Na reunião desta segunda-feira, os representantes da Fenassojaf destacaram a importância de que o TST ou o CSJT emita uma recomendação para que todos os Tribunais Regionais do Trabalho forneçam os mesmos equipamentos, disponibilizados já por alguns deles, aos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados. Um exemplo foi o caso do TRT da 4ª Região (RS) que entregou aparelhos celulares aos Oficiais de Justiça.

O presidente do TST considerou justa a reivindicação e se propôs a atuar pela concessão do benefício. 


Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

segunda-feira, 19 de março de 2018

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, recebe dirigentes da FOJEBRA

No dia 14/03/2018, continuando os trabalhos de convencimento e de propulsão dos projetos da categoria no Congresso Nacional, o presidente da Fojebra, Edvaldo Lima, demais diretores e  oficiais de Justiça representando sindicatos e associações de diversos estados do Brasil foram recebidos pelo presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM/RJ).

Dirigentes da FOJEBRA explicam a importância de um dos pleitos referente à segurança da categoria

Em tempos de amplos debates sobre a segurança pública em nosso país, os Oficiais de Justiça foram enfáticos com relação à importância do PLC 030/2007, que dispõe sobre porte de arma para Oficiais de Justiça e outras categorias. A FOJEBRA, através do seu diretor para Assuntos Legislativos, Joselito Bandeira Vicente, também informou ao deputado sobre a relação de projetos de grande relevância referentes à categoria, os quais Rodrigo Maia tomou nota e se comprometeu a analisar.

Os Oficiais de Justiça foram recebidos pelo presidente da Câmara e também pelos deputados Efraim Filho e Walter Ihoshi

Entre os pleitos discutidos na reunião também foi citada a PEC 414 (Reconhece o Oficial de Justiça como função essencial à Justiça). Rodrigo Maia ficou surpreso com a quantidade de atribuições delegadas aos Oficiais de Justiça, que tanto a sociedade como alguns parlamentares desconhecem. Na oportunidade o presidente da câmara informou que vai dar celeridade nos projetos e delegou ao deputado Enfraim Filho a competência da articulação política para a aprovação dos projetos.

O presidente da FOJEBRA, Edvaldo Lima, dialoga com o presidente da Câmara Federal

Mário Medeiros Neto e demais Oficiais de Justiça conversam com Rodrigo Maia após a reunião 

Representantes dos Oficiais de Justiça do Brasil na reunião:

Juliano Costa Bezera, Cícero Pereira dos Santos Filho, Luiz Saraiva Botelho, Marco Antonio Soares de Albuquerque, Itailson Farias da Paixão, Mariêda José Mancilha Rodrigues, Benedito Venâncio da Fonseca, Edvaldo dos Santos Lima Jr, Fernanda Protásio Veras, Hélio da Rocha Martins, Mário Medeiros Neto, James Cley Nacimento Borges, Arno Roberto Boos, Luiz Cláudio de Jesus Silva, Mário de Jesus Soares Rosa, Gustavo Luiz Francisco de Macedo, Ana Hélia Lobo Moraes, José Fabiano de Lima Gomes, Carlos Augusto Carim Parente, Ernaldo Melek, Alfredo de Miranda Neto, Joselito Bandeira Vicente, Jackson Lima da Costa e Edinaldo Gomes da Silva (Dino).

InfoJus BRASIL: Com informações da Aojesp

Supremo prevê gastar até R$ 1 milhão com carros

STF, EM BRASÍLIA. NO ANO PASSADO, DESPESAS COM SERVIÇOS, INCLUINDO AQUISIÇÃO DE AUTOPEÇAS, PNEUS E LAVAGEM DOS VEÍCULOS, CUSTARAM R$ 292.510,65 (FOTO: JOÉDSON ALVES/EFE)

O Supremo Tribunal Federal vai contratar uma empresa que ofereça uma rede com lava jatos e oficinas mecânicas para limpeza e manutenção de sua frota de carros. O pregão presencial ocorrerá hoje, com custo máximo anual estimado em R$ 1.144.273,53. No ano passado, despesas com serviços, incluindo aquisição de autopeças, pneus e lavagem dos veículos oficiais, custaram R$ 292.510,65.

O novo contrato de higienização e reparo dos automóveis do STF incluirá esses gastos. A empresa deverá administrar e gerenciar a manutenção preventiva (inclusive de fábrica) e corretiva, além da higienização dos veículos numa rede própria, com estabelecimentos credenciados.

O Supremo tem ao todo 88 veículos, incluídos os carros executivos de representação dos ministros, de oficiais de Justiça, de segurança, vans e utilitários de carga para transporte de processos. O gasto total com a frota foi de R$ 4.550.588,46 em 2017.

Além das despesas de limpeza e manutenção, que serão centralizadas com o novo contrato, entraram na conta de custos globais do ano passado R$ 3.771.900,34 referentes ao contrato de condutores (uma terceirizada fornece 56 motoristas ao Supremo) e dispêndios de R$ 486.177,47 com abastecimento (combustível), seguro, taxas do Detran-DF (seguro obrigatório) e o rastreamento por satélite (GPS) dos carros. Todos esses gastos permanecerão vinculados a contratos individuais, conforme o Supremo.

A frota do Supremo tem 18 carros executivos, de representação. Os mais modernos são 12 Hyundai Azera, anos 2014 e 2016, usados para transporte dos ministros. Esses carros recebem tratamento diferenciado pela Seção de Transportes do STF. Enquanto a frequência prevista para a lavagem da frota em geral será de no máximo uma vez por semana, os carros dos ministros poderão ser levados ao lava jato três vezes semanalmente. Segundo a Corte, a utilização desses veículos é mais frequente.Se o STF usar serviços de oficina e lava jato na quantidade máxima prevista no pregão, o custeio dos veículos oficiais poderá chegar a R$ 5.402.351,34, valor 18,7% superior ao de 2017.

O STF pede que os lava jatos credenciados fiquem num raio de 10 quilômetros de distância da sede do tribunal, na Praça dos Três Poderes, região central de Brasília. A rede para manutenção da frota deve ter pelo menos três oficinas.

As despesas são realizadas por meio de um cartão de crédito entregue aos funcionários, referente a cada carro. A fatura será quitada posteriormente pelo Supremo junto à fornecedora.

InfoJus BRASIL: Com informações da Revista Época Negócios

Livre estacionamento para oficiais de Justiça é aprovado na Câmara Municipal de Recife

Os Oficiais de Justiça Federais e Estaduais do Recife (PE) tiveram, na tarde desta segunda-feira (19), mais uma vitória na conquista do livre estacionamento para o oficialato. O PL 02/2017, que prevê a livre parada em zona azul, vagas oficiais e estacionamentos administrados por empresas e concessionárias do município, foi aprovado, com unanimidade, pelos vereadores da Câmara de Vereadores.

Segundo o coordenador da Região Nordeste I da Fenassojaf, Lucilo de Oliveira Arruda, que esteve na Câmara de Vereadores e acompanhou a sessão, a aprovação obtida nesta segunda-feira foi fruto de atuação conjunta da Assojaf/PE e Sindicato dos Oficiais do Estado. 

“Esse agir sem vaidade, mas com um desejo coletivo de vitória, que pertence a todos, fez a diferença. Outra mobilização será feita junto ao Prefeito, no afã de sancionar”, explica.

De acordo com Lucilo, essa conquista parcial obtida pelo oficialato em Recife “se tornará definitiva com nova mobilização e empenho até o fim”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

sexta-feira, 16 de março de 2018

Fojebra é recebida pelo líder do governo no Senado Federal, Senador Romero Jucá

Na terça-feira (13/03), a Federação Nacional das Entidades Sindicais do Brasil (Fojebra), através de seus diretores, foi recebida em reunião pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB/RR). O objetivo do encontro foi solicitar a retirada do pedido de audiência pública referente ao PLC 030/2007, que trata da concessão do porte de arma. 

O presidente da FOJEBRA, Edvaldo Lima, relatou ao líder do governo as dificuldades legislativas para a aprovação do projeto, entre elas o pedido de Audiência Pública, ressaltando que já foram realizadas audiências na Câmara e no Senado sobre o mesmo tema.

O Diretor para Assuntos Legislativos da FOJEBRA, Joselito Bandeira , esmiuçou o andamento do projeto relatando as formas que podemos seguir para chegar ao resultado final e satisfatório.

O senador imediatamente despachou para que seu assessor providencie a retirada e deixou claro o seu apoio à aprovação da proposição. 


InfoJus BRASIL: Com informações da Aojesp

SP: Oficial de Justiça vira refém de bandidos em cumprimento de mandado

Um Oficial de Justiça lotado na comarca de São Bernardo do Campo foi interceptado por bandidos enquanto cumpria um mandado Judicial na comunidade Parque São Bernardo. O caso ocorreu no último dia 5 de março, mas só agora veio a público.

O Oficial de Justiça saiu para cumprir a ordem judicial com seu veículo, e quando chegou próximo ao endereço que constava no mandado, cerca de sete a oito homens o cercaram. Portando armas, drogas e maços de dinheiro, os bandidos pegaram o mandado e pediram que o servidor saísse do seu carro. Ele foi levado para uma viela e passou a receber ameaças de morte.

De acordo com Oficial, os bandidos mandaram foto do mandado por WhatsApp para alguém, que em seguida respondeu ordenando que o liberassem. Mas um dos indivíduos foi contra sua soltura e disse: “Você deu azar de estar aqui, na hora errada (...) A gente não vai te liberar, porque você já viu a nossa cara”, contou.

Após tensos minutos de negociação, o Oficial de Justiça foi salvo por um telefonema recebido por um dos bandidos com a ordem estrita pela sua liberação.

O crime foi registrado no 6º DP de São Bernardo do Campo.

“É evidente o risco que o Oficial de Justiça sofre no exercício da função. E a frequência com o que isso ocorre seguramente provoca danos psicológicos. Sem contar nos danos físicos e nos casos mais graves, quando o servidor perde a vida no cumprimento do trabalho”, destacou Magali Marinho Pereira, vice-presidente da AOJESP.

InfoJus BRASIL: Com informações da Aojesp

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