quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Sindicato dos Oficiais de Justiça de Minas Gerais completa 20 anos


Hoje, dia 19/10/2022, é uma data imensamente importante para toda a categoria dos Oficiais de Justiça do Estado de Minas Gerais, por termos a honra de comemorar os 20 anos de muita luta e história do SINDOJUS/MG, representante aguerrido e defensor intransigente dos direitos e das necessidades do oficialato mineiro! O privilégio de comemorar esta significativa data se deve sobretudo à resiliência e garra de cada Oficial e Oficiala de Justiça que obstinadamente lutou, durante toda essa jornada, pela valorização e respeito da tão honrosa profissão. Esta nobilíssima entidade sindical é a materialização da força do oficialato nos mais longínquos rincões dessa imensa e plural “terra das Gerais”. Portanto, enquanto houver união, sempre haverá esperança por um futuro melhor!

Durante toda a trajetória do sindicato, sempre foi natural o enfrentamento de alarmantes desafios. Em busca não só de defender os interesses e direitos profissionais, mas também a cidadania destes devotados servidores, o SINDOJUS/MG protagonizou importantes mobilizações em nome da ilustre classe que representa, tais como: lutas por reajuste da verba indenizatória da Assistência Judiciária; pelo pagamento do Adicional de Periculosidade; pela aposentadoria especial; pelo Adicional Noturno e pagamento de Horas Extras; pela exigência do nível superior para ingresso no cargo, defendendo a aprovação de projetos na Assembleia Legislativa e no Senado Federal; pela equiparação da verba da Assistência Judiciária à Tabela D; pela isenção de ICMS e IPI na aquisição de veículos; pelo direito ao Porte de Armas; pela extensa pauta de reivindicações que motivou a categoria, sob sua liderança, a realizar as históricas e memoráveis greves nos anos de 2009 e 2013, sendo a última em conjunto com os demais sindicatos do judiciário estadual mineiro, SINJUS e SERJUSMG. Não se pode deixar de destacar também a conquista, em conjunto com as demais entidades sindicais, de uma mesa permanente de negociação com o TJMG.

Outras batalhas travadas durante essas duas décadas de muito esforço e dedicação das direções sindicais, amparadas pela tão importante força de base, também merecem destaque pelo incontestável valor fático e material do engajamento, como são exemplos a somatória de forças contra reformas que visavam sucatear o serviço público brasileiro, a realização de eventos memoráveis para a classe, como o III CONOJUS, a volta de publicação de edital de concurso para Oficial de Justiça, mesmo em contextos de extrema adversidade, entre muitas outras mobilizações e vitórias, às vezes a quem das merecidas, porém longe da inércia e letargia, que certamente muitos danos poderiam impor à categoria.

O SINDOJUS/MG privilegia e se submete, sim, à via do diálogo, da negociação. Porém, jamais se curvará ou fugirá à luta diante de qualquer ameaça aos legítimos interesses da classe que representa!

A razão primordial da existência desta abalizada entidade sindical é a defesa dos interesses da categoria que representa, mas também o desenvolvimento da própria sociedade, mediante a busca ininterrupta da evolução na prestação do serviço público de qualidade.

Por tudo isso, o SINDOJUS/MG, no ápice comemorativo de seus vinte anos, reafirma o perene compromisso de sempre lutar pela categoria e honrar os desideratos coletivos assumidos pela entidade, além da busca obstinada por maior bem estar social.

Diante de tamanha importância desses preceitos, não poderiam deixar de constarem descritos no estatuto, como “Objetivos, Prerrogativas e Deveres” do sindicato:
I – representar e defender perante as autoridades administrativas e judiciárias, em todas as suas instâncias, os interesses coletivos da categoria profissional e interesses individuais de seus sindicalizados relativos às atividades funcionais e reivindicações salariais, podendo atuar na condição de substituto processual e autor em ações de interesse funcional dos seus sindicalizados, propondo, encaminhando e fiscalizando ações que visem à defesa e preservação da saúde, da segurança ocupacional e das condições de trabalho;

II – lutar pelo aperfeiçoamento permanente de seus filiados e dos integrantes da categoria, podendo, para tanto, promover cursos de aperfeiçoamento e extensão universitária;

III – representar seus filiados perante qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nas questões concernentes à sua condição de servidor público;

IV – colaborar com as demais entidades representativas e prestigiá-las;

V – estabelecer intercâmbio com as demais organizações sindicais do funcionalismo público nos âmbitos municipal, estadual e federal;

VI – promover discussão de questões de caráter social, cultural, político e econômico de interesse dos Oficiais de Justiça;

VII – contribuir para o aperfeiçoamento das relações dos servidores públicos com a administração pública, principalmente daquelas que dizem respeito aos servidores desta categoria;

VIII – participar de negociações coletivas visando defender os interesses da categoria;

IX – instaurar dissídio coletivo perante o Judiciário, nos casos pertinentes;

X – colaborar direta ou indiretamente para o desenvolvimento social, desportivo e cultural, através da criação, instalação e manutenção de locais para lazer e estudos de seus filiados;

XI – instituir cooperativa de crédito, consumo ou outras voltadas para os interesses da categoria;

XII – manter veículo de comunicação, informação e divulgação dos assuntos de interesse da categoria e dos filiados, ficando estabelecido como principal fonte de informação o sítio eletrônico do Sindicato;

XIII – impetrar todo e qualquer procedimento judicial, inclusive Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Direta de Constitucionalidade (ADC), Ação Civil Pública, Ação Popular, Mandado de Segurança Coletivo ou Individual, habeas corpus, habeas data, Mandado de Injunção e demais procedimentos previstos no ordenamento jurídico, mesmo que não elencados neste estatuto, para atender os direitos da categoria profissional representada, inclusive como substituto processual e com fundamento no artigo 8º, III, da Constituição Federal de 1988;

XIV – lutar pela aplicação e respeito às normas que estabelecem direitos aos seus filiados;

XV – exercer o livre direito de organização de seus filiados, para manter conversações e negociações junto aos representantes dos três poderes constituídos no país;

XVI – filiar-se ou se desfilar à federação, central sindical ou à entidade sindical nacional ou internacional, desde que haja aprovação da Assembleia Geral dos Sindicalizados;

XVII – representar a categoria em congressos, conferências e encontros de qualquer natureza, dentro e fora da sua base territorial;

XVIII – intermediar serviços em favor dos filiados, usando suas instalações e equipamentos, desde que não contrariem os interesses e as finalidades precípuas do Sindicato;

XIX – combater qualquer forma de discriminação em relação à raça, gênero, nacionalidade, cor, idade, religião, preferência ou orientação política, sexual, filosófica ou posição social;

XX – lutar pela defesa das liberdades individuais e coletivas, pelo respeito à justiça social e pelos direitos fundamentais do ser humano e previstos nos enunciados da Organização Internacional do Trabalho;

XXI – manter uma política de integração do SINDOJUS-MG na busca de filiação de Oficiais de Justiça em todas as comarcas do Estado de Minas Gerais, envidando esforços para fortalecimento da base sindical.
O SINDOJUS/MG, dádiva do oficialato mineiro nos dias atuais, é resultado de um trabalho bidecenal realizado por homens e mulheres que, por meio de seus acertos e aprendizados, se dedicaram e ainda dedicam, sacrificando muitas vezes suas próprias concepções e objetivos pessoais, em prol de uma evolução plena do interesse comum da classe à qual pertencem.

A luta sindical nunca foi fácil, mas é por meio dela que as reivindicações e direitos da categoria serão conquistados! Pautada sobretudo no diálogo, na união, no trabalho coletivo e na transparência, a cada passo bem-sucedido rumo às conquistas tão almejadas, renovam-se as esperanças de, juntos, a base da categoria, sob a regência da entidade sindical, alcançarem as soluções tão necessárias.

A Diretoria e Conselho Fiscal do SINDOJUS/MG, gestão “UNIÃO, VALORIZAÇÃO E LUTA”, parabenizam a todos(as) os(as) colaboradores(as) e Oficiais(las) de Justiça que se dispuseram a escrever a história do oficialato mineiro, com sua importante contribuição no cenário nacional, ao longo desses vinte anos de existência sindical, com união, muitas lutas e importantes vitórias!

Parabéns a toda a categoria! Parabéns SINDOJUS/MG, pelos 20 anos de história, cravada na eterna e importante memória do sindicalismo nacional!

#UnidosSomosMaisFortes #SindicatoForte

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MG

terça-feira, 18 de outubro de 2022

Projeto CEM avança em mais 28 comarcas do Estado de Goiás

O curso de formação é o fruto de diálogo entre SINDOJUS-GO, TJGO e EJUG.


O SINDOJUS-GO, por meio de sua diretoria, informa que o Projeto de Expansão da Central Eletrônica de Mandados (CEM) tem sua continuidade na 6ª, 10ª e 11ª região, com avanços às Unidades Judiciárias, acesso dos Oficiais de Justiça ao PROJUDI-PJD, certidão dentro do Sistema, com toda a distribuição e controle também no próprio PROJUDI-PJD. O despacho foi emitida no dia 14/10/2022 pela Presidência do TJGO.

A expansão da CEM para a sua 5ª etapa foi determinada pelo Presidente do TJGO, Des. Carlos Aberto França. A CEM é um Projeto Prioritário da Presidência, cuja implementação foi determinada pelo Conselho Nacional de Justiça na última inspeção realizada do TJGO.

A próxima etapa do Projeto CEM contempla mais 28 comarcas até o final de novembro desde ano.

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Fenassojaf realiza live sobre o prazo de migração do regime de previdência e as alterações trazidas pelo PLV 24



A Fenassojaf realiza, na quarta-feira (19), uma live que irá tratar do prazo de migração do regime de previdência do servidor público federal e as alterações trazidas pelo Projeto de Lei de Conversão (PLV) nº 24/2022, antiga MP 1119.

A reabertura do prazo de migração até 30 de novembro foi aprovada pelo Senado Federal no último dia 4 de outubro. Além da adesão ao regime de previdência complementar da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp), o projeto também traz a mudança na natureza do fundo, que passa de pública para privada.

Para falar sobre o tema e tirar as dúvidas dos servidores sobre a migração, o advogado da Fenassojaf Rudi Cassel (Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados) abordará o assunto, ao lado do diretor de seguridade da Funpresp-Jud, Edmilson Chagas.

A transmissão da Fenassojaf acontece às 19 horas do dia 19 de outubro, ao vivo, pelo canal da Associação Nacional no Youtube e página no Facebook.

“A aprovação de mais essa janela de migração é um assunto que gera muitas dúvidas nos servidores. Por isso, nossa equipe técnica irá esclarecer aos telespectadores nesta importante live que a Fenassojaf promoverá no dia 19 de outubro. Convido todos os colegas para acompanharem e aproveitarem a oportunidade para esclarecerem suas dúvidas”, finaliza o presidente João Paulo Zambom.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

SINDOJUS-GO recebe a chapa 1, candidata à diretoria do SINDJUSTIÇA

O SINDOJUS-GO, sempre aberto ao diálogo, recebeu uma visita de cortesia dos candidatos integrantes da Chapa 01 das eleições sindicais do SINDJUSTIÇA e do Deputado Estadual Karlos Cabral, nesta terça-feira, dia 11/10/22.

Entre os representantes do SINDOJUS-GO, estavam presentes Eleandro Alves Almeida, Presidente; Carolina Rosa Santos, Vice-presidente; Alessandro Gonçalves Barbosa, Secretário-geral e Diretor do Núcleo de Assuntos Sindicais e Coordenador de Regionais; Jannaína Patrícia Pereira, Diretora Financeira e Administrativa; José Moizaniel Formiga Dias, Diretor de Núcleo Político e Comunicação e os Oficiais de Justiça Norval Berbari e Victor Gadelha. Presentes na reunião, a chapa 1 para as Eleições da Diretoria do SINDJUSTIÇA compareceram Fabricio Duarte, Wagner Machado, Sayuri Tanaka, Luzo Gonçalves.

Entre as apresentações e objetivos propostos foi reafirmado o compromisso de união das categorias e da proximidade ao representante político na ALEGO – Deputado Estadual Karlos Cabral.

O SINDOJUS-GO zela sempre pelo respeito à diretriz da unicidade democrática, ouvindo e conversando com quaisquer instituições e figuras públicas, propondo-se a um debate franco e respeitoso.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-GO

Corte mato-grossense oferece curso sobre repressão ao crime organizado

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça

Princípios históricos e atualizados sobre o crime organizados serão tratados no curso ‘Fundamentos para a repressão ao Narcotráfico e ao crime organizado’, organizado pela Escola da Magistratura do Mato Grosso que está com as inscrições abertas. A ação pedagógica trabalhará a apresentação de temas como economia das drogas, dinâmica do narcotráfico e crimes conexos; organização criminosa no exterior; organização criminosa no Brasil e tópicos especiais em repressão ao narcotráfico e ao crime organizado.

Realizado no formato ensino a distância, a capacitação conta com a colaboração da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), parceira da Esmagis-MT no aperfeiçoamento funcional de membros e servidores. As aulas começam em 31/10 e seguirão até 8/4/2023, com um total de 80 horas.

A ação é voltada para a capacitação de magistrados, servidores, assessores do Poder Judiciário, além de profissionais que atuam no sistema de Justiça; na Segurança Pública; nas polícias brasileiras (Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícias Civis e Polícias Militares) e no sistema penitenciário.


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MT

Sindojus-PB promoverá evento voltado à prevenção do câncer de mama

Incorporado à Campanha Outubro Rosa, o Sindojus-PB promoverá às 9h da manhã da próxima sexta-feira (21) no auditório de sua Sede, em João Pessoa, evento focado na prevenção e no tratamento do câncer de mama, por meio de mini palestras, no qual, ao final, será prestada homenagem especial à Oficiala de Justiça da Comarca da Capital, Fernanda Suassuna.

Os temas versarão sobre judiciário e saúde da mulher; saúde pública, direito de toda mulher; importância do acesso à informação para a saúde da mulher; políticas públicas e saúde da paciente oncológica; câncer de mama na Paraíba; importância da educação como elemento de exercício da cidadania e acesso à saúde; dignidade da mulher portadora de câncer de mama e importância da assistência de enfermagem em oncologia feminina.

As palestrantes serão Maria das Graças Morais Guedes (desembargadora vice-presidente do TJ), Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti (desembargadora-presidente da 1ª Câmara Cível e vice-presidente do TRE), Carmen de Fátima Queiroz Sá e Benevides (presidente da AEMP), Daniella Velloso Borges Ribeiro (senadora), Paula Francinete Lacerda Cavalcanti de Almeida (médica), Edjane Silva Alvino Panta (médica), Betânia dos Anjos Barros de Oliveira (professora) e Rayra Maxiana Santos Beserra de Araújo (presidente do Coren-PB).

“A preocupação com a saúde dos nossos filiados é uma constante e esta será mais uma ação que realizaremos nesse sentido, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a doença, bem como difundir o acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento, contribuindo assim para a redução do número de casos e de mortalidade”, afirmou o presidente Joselito Bandeira.

Ao final, haverá sorteio de brindes fornecidos pelos parceiros do Sindojus-PB.

InfoJus Brasil: com informações do Portal Cândido Nobrega

sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Câmara aprova limite para penhora de faturamento

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece um limite para a penhora de faturamento de empresa em processo trabalhista. O texto, que segue para o Senado, limita a 10% das receitas mensais, deduzidas as despesas com salários dos empregados.

Atualmente não há um teto fixo, apenas a orientação do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. A média de bloqueio costuma ser de 30%.

O Projeto de Lei nº 3083, de 2019, foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) de forma conclusiva. Foi apresentado pelo PSB um recurso para que a questão fosse levada ao Plenário da Câmara. Mas como foi protocolado fora do prazo regimental, a proposta seguirá agora ao Senado após aprovação da redação final.

O ponto de discordância do PSB era a previsão de um teto de 10% para a penhora de faturamento de empresa. O texto estabelece que o juiz levará em consideração o caso e as provas existentes ao determinar a penhora para garantir o pagamento da dívida em tempo razoável, mas “sem tornar inviável a atividade empresarial”.

O projeto original, do ex-ministro da Indústria, Comércio e Serviços, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP), estabelecia um teto maior, de 20% do faturamento. Para ele, na pressa de finalizar a execução, principalmente de dívidas trabalhistas, o Judiciário termina por bloquear percentuais mais altos, “o que acaba por comprometer o funcionamento da empresa e ameaça a extinção de dezenas ou milhares de empregos”.

Hoje não há limitação legal para a penhora de faturamento pela Justiça do Trabalho, de acordo com a advogada Alessandra Barichello Boskovic, sócia do escritório Mannrich e Vasconcelos. Mas o Código de Processo Civil (CPC) já contém o dispositivo que os deputados pretendem incluir na CLT e alerta que o percentual fixado pelo juiz deve propiciar a satisfação do crédito exequendo, sem tornar inviável o exercício da atividade empresarial.

Existe ainda uma orientação do TST de que o percentual não poderá comprometer o desenvolvimento regular das atividades da empresa. “Ao analisar a jurisprudência dos Tribunais Regionais do Trabalho, é comum observarmos a limitação em 30% do faturamento ou menos”, afirma Alessandra.

A advogada destaca que a penhora do faturamento é uma medida executória considerada extrema, utilizada só depois de esgotadas as formas menos gravosas estabelecidas pelo CPC. “A norma processual prevê uma ordem de preferência para a penhora, que contempla 13 ‘degraus’. A penhora de faturamento da empresa é o décimo”, diz.

O bloqueio de parte do faturamento acontece quando não são localizados dinheiro, veículos, imóveis ou bens móveis. “Trata-se de uma empresa que, muito provavelmente, está operando no limite da viabilidade econômica”, afirma a advogada.

O projeto também prevê que a emissão da Certidão Positiva de Débitos Trabalhistas poderá ocorrer após a penhora de percentual do faturamento da empresa pela Justiça, quando o valor cobrir o débito trabalhista.

O documento é expedido quando a Justiça trabalhista reconhece que os débitos do empregador estão garantidos por bens penhorados. Tem o mesmo efeito da Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas, permitindo que a empresa participe de licitações públicas ou contrate empréstimos.

Fonte: Valor Econômico

(Extraído do site da Fenassojaf)

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

ELEIÇÕES 2022: confira a relação de oficiais de Justiça eleitos

Oficiais de Justiça em diversas regiões do Brasil concorreram às eleições deste último domingo (02) e foram eleitos para cargos de deputado federal e estadual, bem como suplentes, na Câmara dos Deputados e Assembleias Legislativas.

Dos 21 Oficiais candidatos, o deputado federal Ricardo Silva (PSD/SP) foi reeleito com mais de 133 mil votos para o Congresso Nacional, bem como Karlos Cabral (PSB) foi eleito deputado estadual em Goiás com 18.777 votos.

Outros três Oficiais de Justiça ficaram na suplência para a Câmara dos Deputados, sendo Charlles Evangelista (PP/MG), Bacelar (PSD/MA) e Alba (União/SC).

Nos estados, os Oficiais suplentes são: Valdir Batista (MG), Eliel Faustino (PA), Norberto Carneiro (PB), Vicente Oficial (PB), Eduardo Gomes (RN), Prof. Luís Claudio (RR), Fernando Amorim (SC), Mário Neto (SP) e Luiz Eduardo (SE).

Segundo Ricardo Silva, "há muitos projetos que atacam as nossas atribuições, pretendem transferir para cartórios extrajudiciais atividades típicas de Estado-Juiz. Não podemos aceitar tamanhos ataques e seguiremos ativos na apresentação de boas propostas e atuaremos nas comissões para defender nossa categoria".

A Fenassojaf parabeniza o deputado reeleito, assim como os demais candidatos, e reafirma o compromisso de uma atuação conjunta em favor dos Oficiais de Justiça de todo o Brasil. Para o presidente João Paulo Zambom, são muitos projetos em andamento nas Casas Legislativas que retiram direitos e atribuições dos Oficiais de Justiça e dos servidores públicos. “Outros projetos que pretendem implementar o Estado mínimo, com visível prejuízo à população. Teremos muito trabalho pela frente e a eleição de candidatos comprometidos com o bom atendimento à sociedade, através do serviço público, é um alento para continuarmos a batalha. Parabéns aos colegas que se candidataram, aos eleitos e suplentes. Parabéns, Ricardo Silva”, finaliza.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo/
Foto: Tribuna Ribeirão

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

sábado, 8 de outubro de 2022

Aojus-BA repudia declaração de desembargador que afirmou que o “câncer do judiciário” são os trabalhadores concursados


FOTO: REPRODUÇÃO

Causou indignação entre os oficiais de justiça a declaração do desembargador Raimundo Cafezeiro, em entrevista jornalística, essa semana, onde ele externa sua opinião de que o “câncer do judiciário” são servidores e magistrados concursados que, por conta da estabilidade, “não trabalham e não têm compromisso com a causa pública”. No entendimento da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores da Bahia (AOJUS-BA), o “câncer do judiciário” é a distância entre o 2º e o 1º grau, que faz com que desembargadores como ele não saibam o que acontece no dia a dia do próprio judiciário.

“Com relação ao concurso público, não causa estranheza ouvir isso de um desembargador que entrou pelo Quinto Constitucional, ou seja, não é concursado, veio da advocacia e nunca esteve do lado de dentro do balcão”, salientou Itailson Farias, presidente da entidade classista. “Se o 2º grau soubesse o que acontece no 1º grau, eles saberiam que o que a gente tem é muita falta de estrutura. Inclusive, já é público e notório que os computadores não estão mais funcionando dentro do judiciário baiano e ainda se fala em justiça 100º digital. Então o desembargador precisa descer do pedestal e procurar se inteirar da realidade dos servidores e magistrados, conhecendo a falta de estrutura que se tem para trabalhar”, rebateu.

De acordo com Farias, atualmente o judiciário baiano já vive na dependência de gente de fora do quadro: estagiários, voluntários, terceirizados, servidores da prefeitura. “Se tirar esse povo, o judiciário baiano fecha. Aí o desembargador vem dizer que o “câncer do judiciário” é a vitaliciedade do concurso público. Ele precisa é conhecer a realidade do judiciário baiano”, disparou.

Ainda na opinião do presidente da AOJUS-BA, o “câncer do judiciário” baiano é a má gestão, a falta de condição de gerir o poder com uma gestão de apenas 2 anos. “Não existe uma gestão da coisa pública de forma eficiente graças à estrutura do que é hoje o sistema. Não existe uma continuidade dos projetos. A gente vê esses planos diretores ficarem apenas no planejado. O que mais tem é gente de fora do quadro e ele ainda quer botar a culpa no servidor concursado que trabalha nas condições oferecidas? Existem ferramentas legais para punir os maus servidores e magistrados”, disse.

InfoJus Brasil: com informações da Aojus-BA

Fenajufe apresenta pauta de reivindicações da categoria ao Conselho da Justiça Federal e Superior Tribunal Militar


Durante a reunião, o STM confirmou reajuste na I.T. dos Oficiais de Justiça, que passará a R$ 2.075,88

A Fenajufe realizou duas importantes reuniões nesta sexta-feira (7) para apresentar a pauta de reivindicações das servidoras e servidores do Poder Judiciário da União. A primeira delas, presencial, foi com o secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF), juiz Daniel Marchionatti Barbosa; a segunda, que ocorreu de forma virtual, foi com o diretor de administração do Superior Tribunal Militar (STM), Lauro Luis Pires da Silva.

Participaram das reuniões as coordenadoras Lucena Pacheco e Soraia Marca e o coordenador Roberto Policarpo. Destaque da Fenajufe para a confirmação do STM sobre o reajuste da Indenização de Transporte para os Oficiais de Justiça que passará a ser de R$ 2075,88 após solicitação da Federação.

O documento levado pela Federação contém 19 itens, entre eles a alteração do nível de escolaridade para ingresso na carreira de técnico judiciário (NS), reenquadramento dos auxiliares, carreira judiciária, acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça, regulamentação da Polícia  Judicial.


Conselho da Justiça Federal

No início da manhã a Fenajufe foi ao CJF para se apresentar ao secretário-geral, Daniel Barbosa, — no cargo após a posse da presidente do Conselho, ministra Maria Thereza de Assis Moura, em agosto — e tratar da pauta, citada acima, com pontos importantíssimos para a categoria. A chefe de gabinete, Andrea Viana Ferreira Becker, também participou do encontro.

A Fenajufe reiterou ao secretário a urgência da retomada dos trabalhos do Fórum Permanente de Gestão da Carreira dos Servidores do PJU no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para ampliar a discussão sobre os temas levantados e tratar da reestruturação da carreira.

Um tema essencial que estava sendo tratado no Fórum, explicou a coordenadora Lucena Pacheco, é o NS. O nível superior foi vetado por Jair Bolsonaro no PL 3662/21, que extingue cargos de auxiliar e de técnico judiciário e cria cargos de analista no âmbito do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). A Federação e Sindicatos de base já trabalham no Congresso Nacional pela derrubada do veto nº 51/2022. Os coordenadores ressaltaram a importância de um posicionamento do CJF em defesa do nível superior.

Barbosa, por sua vez, se mostrou sensível às pautas levadas pela Federação. O SG demonstrou interesse, também, na retomada dos trabalhos do Fórum de Carreira, como amplo espaço de discussão. Os diretores defenderam a participação oficial do CJF e de todos os Conselhos.

Superior Tribunal Militar

Da mesma forma, a Federação apresentou ao Superior Tribunal Militar as pautas de interesse dos servidores e foi bem recebida pelo tribunal. Participaram da reunião virtual o diretor de administração do STM, Lauro Luis Pires da Silva, o diretor de orçamento e finanças, Camilo Rey Laureto e a chefe da seção de programação orçamentária e financeira, Juliana Lanaro Ribeiro.

Durante a reunião, Juliana Ribeiro confirmou que, após a solicitação da Fenajufe, foi realizada uma análise do impacto no orçamento para concessão do reajuste na Indenização de Transporte dos oficiais da Justiça Militar. Nesse sentido, o diretor-geral, José Carlos Nader Motta, deferiu o pedido e foi encaminhado ato normativo para assinatura do presidente do tribunal, ministro Lúcio Mário de Barros Góes, com a majoração da IT no valor de R$ 2075,88.

O CJF e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) já haviam reajustado a IT dos OJAFs de R$ 1.479,47 para R$ 2.075,88 (índice de 40,31%) em agosto; já o Supremo Tribunal Federal (STF) de R$ 1.401,08 para R$ 2.500,00, desde julho, reajuste de 78,43%.



Pauta de reivindicações

A Fenajufe encaminhou ao CJF e ao STM a seguinte pauta de reivindicações dos servidores do PJU:

1) Política salarial;

2) NS;

3) Reenquadramento dos auxiliares;

4) Carreira judiciária;

5) Políticas específicas de valorização de cada cargo;

6) Garantia aos servidores que complementaram os requisitos, até 18/01/95, ao recebimento na aposentadoria da vantagem prevista no art. 193 do RJU;

7) Acumulação da GAE com VPNI aos ocupantes do cargo de Oficial de Justiça;

8) 13,23% - Tema 1061 STF RE 1.208.032/DF;

9) Regramento para ocupação de funções comissionadas e cargos em comissão;

10) Acumulação da GAE e GAS com função comissionada e cargos em comissão para agentes de Polícia Judicial;

11) Regulamentação da Polícia Judicial;

12) Adicional de Qualificação;

13) GAS na aposentadoria;

14) Estudos sobre atualização das estruturas de mobilidade na carreira;

15) Trabalho remoto, teletrabalho, inovações tecnológicas;

16) Incremento orçamentário para os planos de saúde de gestão própria e reajuste da parcela paga pela União;

17) Quitação dos passivos devidos à categoria;

18) Combate ao assédio moral e sexual; e

19) Combate a todas as formas de discriminação.

A proposta é que dada a condição permanente do Fórum, com a retomada dos trabalhos, todos esses pontos da pauta sejam debatidos.

Raphael de Araújo

Fonte: Fenajufe

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