quarta-feira, 22 de junho de 2022

UniOficiais/Sindojus-DF divulga chapa inscrita para as eleições da nova diretoria da entidade


A UniOficiais/Sindojus-DF divulga a relação nominal da única chapa inscrita para concorrer às eleições da entidade que acontecem entre os dias 28 e 30 de junho.

Segundo o Regimento Eleitoral publicado no último dia 14 de junho, o prazo para registro de chapas ocorreu entre segunda (20) e esta quarta-feira (22), com a abertura de impugnação, exclusivamente, nesta quinta (23), das 8h às 17h.

“Caso exista, deverá ser protocolizada a impugnação de candidaturas (pelo e-mail sindojusdf@gmail.com), pelos filiados interessados no processo eleitoral. A chapa ou o candidato impugnado terá o prazo de 24 horas para responder à impugnação após a notificação da Comissão Eleitoral.

Denominada “Justiça para os Oficiais”, a chapa inscrita para o pleito tem o presidente Gerardo Alves Lima Filho à frente do sindicato. Além da diretoria executiva, a chapa possui candidatos ao Conselho Fiscal da UniOficiais/Sindojus-DF.

Confira a composição completa da chapa “Justiça para os Oficiais”:

Presidente: Gerardo Alves Lima Filho (TJDFT)
Vice-presidente: Lucianna Campos Vieira Lima Rocca (TJDFT)
Diretora de Secretaria, Comunicação e Imprensa: Kênia Renata Revert Mota (TRT10)
Diretor Jurídico: Edinaldo Gomes da Silva (TJDFT)
Diretor Administrativo: Paulo Sérgio D’Avilla (STM)
Diretora Esportiva, Sociocultural e de Inativos: Conceição de Maria Sousa Leal (TRF1)
Diretor de Planejamento e Finanças: Bruno Torres de Sousa (TJDFT)
Suplente de Diretor de Planejamento e Finanças: Roseli de Fátima Martins (TJDFT)
Suplente de Diretor de Secretaria, Comunicação e Imprensa: Welbert Souza Rabelo (TRF1)
Suplente de Diretor Esportivo, Sociocultural e de Inativos: Eduardo dos Santos Bento (TJDFT)
Suplente de Diretor Administrativo: Gisela Goulart Valadares (STJ)
Suplente de Diretor Jurídico: Doralucia Neves Santos (STF)

Conselho Fiscal:

Conselheiro Fiscal Titular: Manuel Beneval Avelino (TJDFT)
Conselheira Fiscal Titular: Cíntia Fátima de Lima Fernandes Santos (TJDFT)
Conselheiro Fiscal Titular: Emerson Alves da Silva (TJDFT)
Conselheiro Fiscal Suplente: Geraldo Ramos Barbosa (TJDFT)
Conselheiro Fiscal Suplente: José de Sales Barbosa Filho (TRT10)
Conselheiro Fiscal Suplente: Marco Antônio Vieira Scarpati (TJDFT)

InfoJus Brasil: com informações UniOficiais/Sindojus-DF

ASSOJAF/GO requer ao TRT-18 retorno dos auxílios telefone/internet e fornecimento de hardware/software


A ASSOJAF-GO protocolizou nesta terça-feira (21/06) ofício ao TRT-18 (Sisdoc nº 6371/2022) solicitando que seja garantido a cada Oficial de Justiça a instalação e a manutenção de hardwares e softwares para a realização de seu trabalho a partir de casa (na modalidade de teletrabalho). No mesmo ofício foi requerido, ainda, auxílio do Tribunal para o custeio dos serviços de telefonia e internet, necessários à execução do trabalho por parte dos Oficiais de Justiça.

No documento, a ASSOJAF-GO ressalta o fato de que os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais instalam e mantém em suas residências ferramentas de trabalho necessários ao cumprimento de seus mandados, configurando, assim, o “teletrabalho”.

Em razão disso, a Associação solicitou ao TRT-18 medidas visando colaborar com o OJAF no custeio e manutenção das referidas ferramentas e serviços impostos pelo teletrabalho.

Os associados à ASSOJAF-GO podem acompanhar o andamento do pedido no Sistema Sisdoc.

Assessoria de Comunicação da ASSOJAF-GO | Ampli Comunicação

InfoJus Brasil: com informações da Assojaf/GO.

Sindjus-MA apresenta propostas a Comissão que elabora nova resolução do custeio de diligências dos Oficiais de Justiça

Primeira reunião da Comissão que elabora proposta de nova resolução do custeio de dligências

A Comissão encarregada de editar proposta de nova resolução para regulamentar o pagamento do custeio de diligências a oficiais de justiça e comissários da infância e juventude do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) reuniu-se no fim da tarde desta terça-feira (22). O representante do Sindjus-MA na Comissão, o diretor financeiro do Sindicato, Márcio Luís Andrade, fez a apresentação de duas propostas para viabilizar uma indenização que seja ajustada aos custos que os oficiais de justiça e comissários têm com a realização de diligências para o cumprimento de ordens judiciais.

A primeira proposta do Sindjus-MA tem por base estudo técnico solicitado pelo próprio Sindicato. O estudo, levando em consideração os valores médios de aquisição do veículo, tributos, seguro, combustível e manutenção, estimou o custo de R$ 38,76 para realização de uma diligência na Zona Urbana. Conforme a proposta do Sindjus-MA, esse valor seria utilizado para o pagamento do custeio por faixas relativas à quantidade de diligências realizadas pelos oficiais de justiça e comissários.

A segunda proposta do Sindjus-MA é fundamentada na Resolução GP 1012021 que fez a última atualização monetária das tabelas de custas e emolumentos previstas na Lei Estadual nº. 9.109/2009. A Resolução estabelece o valor de R$ 40,50 para diligência na Zona Urbana; e de R$ 70,97, para Zona Rural. Na proposta do Sindjus-MA esses valores seriam utilizados para o pagamento por mandado cumprido e não por diligências.


Márcio Luís Andrade (com o braço levantado) durante apresentação das propostas do Sindjus-MA à Comissão“Nós estamos trabalhando para conseguir um valor justo para os oficiais e comissários. Nós fizemos uma proposta por faixas, baseada nesse estudo técnico atualizado, e apresentamos também uma proposta por mandado cumprido no valor da Lei de Custas. Acredito que a gente está caminhando para um sistema de pagamento do custeio de diligência por mandado cumprido”, afirmou Márcio Luís Andrade.

A Comissão também discutiu um modelo automático de contagem das diligências efetivadas por oficiais e comissários. “Nós temos dois desafios para esta semana que é tratar do sistema específico para os comissários e para Vara de Execuções Penais e apresentar na próxima semana um encaminhamento de proposta, porque do PJE e do Themis, para quem cumpre mandado por estes sistemas, praticamente, já temos um relatório de contagem pronto”, concluiu o diretor financeiro do Sindjus-MA.

Avanço

A Comissão foi criada por Decisão da Presidência do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), do último dia 7 de junho, em atendimento a pedido do Sindjus-MA para o cumprimento de acórdão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), do mês de abril passado, em Procedimento de Controle Administrativo (PCA - 0011208-78.2018.2.00.0000) movido pelo Sindjus-MA. A Decisão também determinou que o diretor-geral do Tribunal, Carlos Anderson Ferreira, presida os trabalhos.

“O presidente Paulo Velten determinou a solução desse problema e nós estamos empenhados em fazer isso o mais rápido possível de modo a cumprir o que o CNJ determinou no acórdão do PCA e do recurso consequente, e eu acredito que as conversas e as deliberações da Comissão estão avançando num ritmo até melhor do que esperávamos e eu tenho certeza que naquele prazo estabelecido pelo presidente, que é um prazo de 45 dias para a conclusão dos trabalhos, de fato a Comissão chegará a um bom termo de minuta, de valores, que vai atender aos anseios da categoria e também atender às possibilidades financeiras e orçamentárias do próprio Tribunal”, afirmou o diretor-geral do TJMA.

Também participaram da reunião a juíza coordenadora da Central de Mandados de São Luís, Laysa Mendes; a diretora financeira do TJMA, Célia Regina Silva; o diretor de Tecnologia da Informação, Cláudio Sampaio; o coordenador de Medidas Cautelares e Execução Criminal da Corregedoria-Geral de Justiça (CGJ), João Paulo Cordeiro e o oficial de justiça, Charles Pimentel. O diretor do Fundo Especial de Modernização e Reaparelhamento do Judiciário (FERJ-TJMA), André Mendes, participou remotamente do debate.

Sindjus-MA convoca reunião com oficiais de justiça

A Comissão reúne-se novamente na próxima terça-feira, dia 28 de junho, às 16h. Na segunda-feira, dia 27, também às 16h, o Sindjus-MA vai promover uma reunião por videoconferência com oficiais de justiça.

O objetivo da reunião é discutir todo processo de negociação com a Administração do TJMA, ouvir sugestões dos oficiais de justiça e repassar informes sobre o andamento dos trabalhos na Comissão.

O link da reunião com os oficiais de justiça será disponibilizado somente na segunda-feira. Mais informações serão disponibilizadas no Portal Sindjus-MA ainda esta semana. Quem achar necessário, também pode entrar em contato, diretamente, com o diretor financeiro do Sindicato, Márcio Luís Andrade, pelo número: 98 99163-8377.

InfoJus Brasil: com informações do Sindjus-MA

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Polícia e oficiais de Justiça interditam loja de pneus na Zona Norte do Rio que foi alvo de busca e apreensão por fraude e coação

Policiais da 21ª DP (Bonsucesso) e oficiais de Justiça realizaram, na manhã desta segunda-feira, a interdição d e uma oficina de pneus em Ramos, na Zona Norte do Rio. Na sexta-feira, o estabelecimento já havia sido palco de busca e apreensão pela delegacia. Na mesma ocasião, foi efetuado uma prisão em flagrante do gerente e um dos mecânicos pelo crime de estelionato.

De acordo com a investigação, durante a troca dos acessórios, na sede da empresa, os funcionários da loja retiravam peças novas dos veículos alegando estarem com problemas, forçando os motoristas a pagarem ainda mais pelo reparo.

De acordo com o delegado Hilton Alonso, titular da 21ª DP, a fraude possuía algumas ramificações, mas em regra consistia “em ofertar uma promoção de troca de pneus na internet por um preço abaixo do mercado e após captar esses clientes para o serviço de troca de pneus, esses clientes eram constrangidos a realizar outros serviços muito mais caros, não solicitados e em regra desnecessários”.

InfoJus Brasil: com informações do Jornal Extra

sábado, 18 de junho de 2022

Entidades nacionais e UIHJ se únem para barrar a privatização do Judiciário


Representantes das entidades nacionais: Fenassojaf, Fenajufe, Fenajud, Fesojus-BR, Afojebra e a União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ) se reuniram, na manhã do dia 8 de junho, para definirem a atuação conjunta e unificada no combate aos PLs 6204/2019, que trata da Desjudicialização da Execução Civil e PL 1706/2021, que autoriza a comunicação de atos processuais pelos cartórios extrajudiciais, bem como outros projetos de lei e temas que retiram atribuições dos servidores e precarizam a prestação do serviço público brasileiro.

A Fenassojaf esteve representada no encontro pelo presidente João Paulo Zambom, a vice-presidenta Mariana Liria, o diretor legislativo Julio Fontela e o diretor de RIs Malone Cunha, que também representou a UIHJ.

Além das entidades representativas, o deputado federal Ricardo Silva (PSD/SP) esteve na conversa, assim como a assessoria parlamentar da Associação Nacional, por meio da Queiroz Assessoria.

Na oportunidade, foram analisadas as tratativas ocorridas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, para barrar esses projetos de lei que estão correndo em ritmo de urgência, sem qualquer motivo ou necessidade para tanto, retirando a possibilidade de aprofundamento e debate das matérias nas comissões das casas legislativas, a fim de se analisar os impactos que serão sentidos pela sociedade.

Os participantes foram unânimes na avaliação de que será um trabalho difícil no enfrentamento dos maiores interessados, que são os tabeliães e registradores. “A investida deles é forte e só a união das entidades poderá fazer frente a essa gana dos cartórios, que visam apenas aumentar seus lucros”, destaca Zambom.

Entre as ações planejadas, as entidades nacionais e UIHJ deliberaram a emissão de uma nota rechaçando a proposta da desjudicialização, bem como buscar o esclarecimento e envolvimento dos servidores e da sociedade, com repasse de materiais informativos como cards e textos em uma nova campanha de mídia que envolverá a categoria e o cidadão.

Em uma ação mais incisiva, as representações irão viabilizar assinaturas junto aos deputados para que o recurso apresentado por Ricardo Silva ao PL 1706/2021 seja encaminhado ao plenário, assim que for aberto o prazo.

Uma Nota técnica conjunta também deverá ser produzida, além de outras atividades em favor do serviço público e contra a privatização do Judiciário.

Segundo o presidente da Fenassojaf, as entidades dos servidores federais e estaduais já trabalham pela observância e manutenção de um serviço público de qualidade e o encontro ocorrido no dia 8 de junho de 2022 representa um marco no alinhamento de um trabalho conjunto e qualificado na luta contra a Desjudicialização e na defesa de um serviço público de qualidade prestado à população.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassoajf

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Oficiais de Justiça e Polícia Federal participamde ação de reintegração de posse

Trabalho é resultado de uma cooperação entre a PMERJ, Marinha do Brasil, Justiça Federal de Nova Friburgo


Macaé/RJ. Na manhã desta terça-feira (14/06), a Polícia Federal, em ação integrada com a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, Marinha do Brasil e a Justiça Federal de Nova Friburgo/RJ, cumpriu um mandado de reintegração de posse expedido pela Primeira Vara de Justiça Federal de Nova Friburgo.

A residência, objeto da ação de reintegração, estava construída em área pertencente à Marinha do Brasil e já possuía 21 anos de existência.

A ação contou com oficiais de justiça, policiais federais, policiais militares e servidores da Marinha.

InfoJus Brasil

Fonte: https://www.gov.br/pf/pt-br/assuntos/noticias/2022/06/policia-federal-participa-de-acao-de-reintegracao-de-posse

Por relevantes serviços prestados, oficiais de Justiça do TJMTsão homenageados por Assembleia e Câmara


Oficiais de justiça do Poder Judiciário de Mato Grosso lotados em Cuiabá e em Lucas do Rio Verde (a 329 km da Capital) foram homenageados com Moções de Aplausos pelos relevantes serviços prestados. As homenagens ocorreram na Assembleia Legislativa e na Câmara de Lucas do Rio Verde, na segunda-feira (6).

Em Cuiabá, as oficiais de Justiça Ana Paula de Oliveira Morais, Mireni de Oliveira Costa Silva e Julia Nobre, e o oficial Celso Ferreira da Cruz Victoriano, receberam do deputado João Batista a homenagem. Já em Lucas do Rio Verde, 14 oficiais receberam a homenagem do vereador do município, Márcio Albieri, sendo eles: Ronald Martins de Oliveira, André Nassar Nobre, Cristina Almeida Wille, Edmilson Pedro Leite Xavier, Elisa Rios Brandão Barbato, Genildo Furtado Farias, Gercilio Cayres, Karine Behrens Gavarone, Kassiano Pozzebonn Fogaça de Abreu, Larissa Keythiany Oliveira Chaves, Letícia da Silva Gomes, Liana Postal, Luiz Nachibal e Ruannyto Pereira de Melo.

De acordo com o deputado responsável pela sessão na Assembléia, o objetivo do evento foi homenagear personalidades das mais diversas áreas de atuação, que contribuem para o desenvolvimento do Estado. “Essa foi uma forma que encontramos de homenagear essas pessoas, trazendo ao conhecimento da população, as ações promovidas por cada um, reforçando o serviço prestado em prol da sociedade. Vale ressaltar que cada um dos homenageados na sessão solene trabalha diuturnamente na construção desse nosso estado pujante”, comentou João Batista.

Na Câmara de Lucas do Rio Verde, o vereador Márcio Albieri enalteceu o trabalho do oficial de justiça avaliador. “São peças fundamentais à prestação jurisdicional e uma função essencial à justiça, pois de nada adiantariam as decisões judiciais se não existisse quem as fizesse cumprir”.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça, Jaime Osmar Rodrigues, comemorou a homenagem, que considerou ser um “reconhecimento mais que merecido, a uma categoria que não foge das batalhas diárias. Estendo a homenagem a todos os demais colegas oficiais de justiça”.

Esta matéria possui recursos de texto alternativo para promover a inclusão das pessoas com deficiência visual.
Imagem: Foto colorida onde aparecem os oficiais de justiça homenageados na Assembleia; Eles estão em pé e seguram as moções de aplauso que receberam.

Andhressa Barboza/ Foto: Assessoria Sindojus/MT
Coordenadoria de Comunicação da Presidência do TJMT
imprensa@tjmt.jus.br

InfoJus Brasil: com informações do TJMT

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Fenassojaf apoia nota pública da Fenajufe sobre recomposição salarial para juízes e servidores


A Fenassojaf vem a público manifestar apoio à Nota Pública “35% para juízes e procuradores e 0% para os servidores públicos: isso não faz JUSTIÇA!”, divulgada pela Fenajufe nesta terça-feira (14).

No texto, a Federação Nacional dos Servidores do PJU e MPU manifesta profunda indignação sobre a possibilidade de reajuste de até 35% para juízes e procuradores com a aprovação, pelo Senado, da PEC 63/2013.

De acordo com a publicação, todo trabalhador da iniciativa privada tem garantido o direito a data-base, ou seja, a recomposição inflacionária é conquistada ano após ano, como regra. Para os servidores públicos vem sendo negado esse direito nos últimos 5 anos, mesmo na Pandemia tendo sido um setor destacado no combate a Covid e na entrega da prestação jurisdicional com a garantia de direitos à saúde, trabalhistas, sociais, entre outros. Ora, os trabalhadores do setor público, em especial do Judiciário, não podem ser culpados e serem punidos por Bolsonaro e Fux com o congelamento salarial.

“Não é crível que diante da alta inflacionária em que o país está mergulhado, o Governo e Senado Federal estarão de acordo em aprovar os quinquênios APENAS para os que percebem os maiores SALÁRIOS em detrimento dos demais servidores públicos”.

Segundo a nota pública, o Presidente Luiz Fux, do STF, não pode se omitir diante dessa injustiça; pelo contrário, precisa se afastar da política bolsonarista de congelamento salarial e encaminhar o projeto de recomposição inflacionária, bem como que os quinquênios seja para todos e todas, sob pena de inconstitucionalidade, dentre outros motivos, por ofender de morte o princípio da moralidade e de isonomia. Os servidores da Justiça brasileira não se calarão diante desta injustiça!!

A Fenassojaf apoia a publicação da Fenajufe e se mantém integrada na mobilização pela recomposição salarial e valorização dos servidores públicos.


Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo
Foto Ilustração: Fenajufe

InfoJus Brasil: com informações da Fenassoajf

Oficial de Justiça usa força policial para penhorar bens do cantor sertanejo Hudson

A Justiça utilizou força policial para realizar a penhora de bens na casa do cantor sertanejo Hudson, da dupla Edson e Hudson, na cidade de Limeira, no interior de São Paulo.

A ordem de penhora foi dada pelo juiz Guilherme Silveira Teixeira em um processo movido pelo ex-empresário da dupla, Wagner Mendes da Cunha, que cobra uma dívida dos cantores calculada em cerca de R$ 9 milhões.

O valor se refere a uma multa, acrescida de juros, pelo descumprimento de um contrato assinado pelos sertanejos com o empresário em 2009.

A ação policial ocorreu no dia 27 de maio, por volta das 10 horas da manhã, e tinha autorização para, inclusive, arrombar o imóvel e eventuais cofres, se o acesso fosse dificultado ao oficial de Justiça encarregado de realizar a penhora.

"Caso estritamente necessário, fica deferida ordem de concurso policial e ordem de arrombamento, inclusive de cofres eventualmente existentes", escreveu o magistrado.

Três carros da polícia foram enviados ao condomínio do cantor.

Em representação enviada à Justiça, os advogados de Hudson disseram que "um batalhão de policiais" acompanhou o oficial de Justiça e que "houve um claro "abuso de autoridade".

A defesa do cantor destacou que uso da força policial havia sido autorizado apenas em caso de "estrita necessidade", ou seja, se houvesse algum tipo de resistência à penhora.

"A penhora se transformou em uma operação policial, em verdadeiro ato de terrorismo em seu nome [o do juiz], inclusive com ameaças feitas aos colaboradores da portaria, que apenas realizavam seus serviços diários", reclamou a defesa de Hudson.

De acordo com o cantor, um policial chegou a tirar a arma da cintura quando o porteiro interfonou para a residência do cantor, a fim de lhe avisar sobre a presença do oficial de Justiça. O porteiro também teria sido proibido de registrar o rosto e a identidade dos policiais.

Na casa, segundo a defesa, estavam apenas os filhos de Hudson, um amigo e o jardineiro. Durante a ação, de acordo com a reclamação apresentada à Justiça pelo cantor, "filmaram, gravaram toda a propriedade, abriram gavetas, ligaram computadores, fuçaram e desorganizaram locais íntimos da família".

"O que vimos foi um grande abuso de autoridade, pois o agente público, infelizmente, desviou-se da finalidade almejada e cometeu muitos abusos em seus atos", afirmou a defesa, que pede a realização de uma apuração sobre os fatos.

A representação ainda será analisada pela Justiça.

Em relação à dívida, Hudson disse à Justiça que, "devido ao estado lastimável de saúde em que se encontrava" à época do acordo com o empresário, assinou o contrato "sem qualquer conhecimento a respeito do teor das cláusulas".

O cantor disse no documento que "é notória" a sua dependência química, de "drogas e álcool, especialmente na época da assinatura do contrato".

O contrato também foi assinado por Edson, irmão e parceiro de Hudson.

InfoJus Brasil: Com informações do Portal Uol Notícias

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Lobby dos Cartórios Extrajudiciais no Congresso Nacional tenta privatizar parte do Judiciário brasileiro

Confira nota do Sinjufego:


O Lobby dos Cartórios de Notas no CongressoCriado: Segunda, 13 Junho 2022 09:07 Escrito por Administrativo Sinjufego


Propostas colocam em risco as atribuições dos servidores do Judiciário

A indústria cartorária, que estava ameaçada com o avanço da desburocratização, reagiu e organizou um poderoso e bilionário lobby junto ao Congresso Nacional para ampliar seus privilégios e faturamento, agora avançando sobre serviços essenciais do Poder Judiciário, buscando apropriar-se de atividade típica de Estado e indelegável ao setor privado, com reflexo sobre a segurança das informações e sobre receita dos entes públicos.

De outra parte, causa-nos estranheza o grande empenho de alguns parlamentares em aprovar Projetos de Lei que não só promovem essa usurpação de atividade típica de Estado, mas também não alteram a responsabilidade objetiva por danos causados por tabeliães, que é do próprio Estado.

A ofensiva do lobby dos Cartórios de Notas pretende transferir aos tabeliães – cartórios extrajudiciais – tanto as comunicações judiciais (citações, notificações, intimações) quanto os atos de execução forçada propriamente dita, como penhoras e alienação de bens. Dizendo de outro jeito, o projeto do lobby dos Cartórios propõe afastar das funções decorrentes de um litígio levado ao Poder Judiciário servidores e servidoras concursados - e, portanto, preparados para as referidas funções – e transferi-las – pasmem - para pessoas escolhidas pelos tabeliães!

Em nome da modernização tecnológica do sistema notorial e registral, conhecido como cartório digital, os magnatas do setor tem se valido de parlamentares da base do governo para apresentar projetos de lei ou emendado proposições em curso no Legislativo, com o objetivo de mercantilizar um serviço público prestado pelo Poder Judiciário. Restringir-se-á o acesso à justiça aqueles e aquelas que possam pagar, transformando um serviço gratuito em algo inacessível ao cidadão comum.

A título de exemplo, podemos citar o Projeto de Lei do Senado nº 6.204/2019, o PL da Câmara nº 1.706/2021, assim como as emendas à MP 1.085/2021, como parte de meia centena de iniciativa nesse campo.

O PL 1.706, em especial, visa alterar o Código de Processo Civil, para permitir que os atos processuais de comunicação sejam realizados pelos cartórios privados.

Assim, a Fenajufe Federação e o Sinjufego vêm à público denunciar essa tentativa de mercantilização de um serviço essencial que poderá, a pretexto de simplificar o sistema, ensejar em substancial redução de acesso ao cidadão à justiça, assim como o acesso das partes às informações processuais. Além disso, trata-se de medida desnecessária, visto que a Lei nº 14.195, de 2021, recentemente alterou o Código de Processo Civil, prevendo a citação preferencial por meio eletrônico, conforme regulamento a ser editado pelo Conselho Nacional de Justiça. Por fim, destacamos que há elementos para se formar uma CPI dos Cartórios para se investigar o que está por trás do lobby e iremos lutar para que este instrumento seja instalado o quanto antes.

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