quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Supremo vota nesta quarta poder correicional do CNJ

Limites de atuação


O ministro Cezar Peluso, presidente Supremo Tribunal Federal, colocou em pauta para a sessão desta quarta-feira (23/11) um Mandado de Segurança que vai definir a subsidiariedade do Conselho Nacional de Justiça na punição de juízes faltosos. A questão deveria ter sido tratada na ADI contra a Resolução 135, que dispõe sobre a uniformização de normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos magistrados, acerca do rito e das penalidades. Peluso retirou a matéria de pauta sem previsão de data para votação. Agora, o caso volta, de surpresa, a partir de voto vista do ministro Luiz Fux.

Como noticiou a revista Consultor Jurídico em 5 de outubro, o ministro Luiz Fux, responsável por levar ao Plenário do Supremo uma das ações sobre os limites de atuação do Conselho Nacional de Justiça, reconheceu que está trabalhando em uma solução "que conspira em favor dos poderes do CNJ".

O ministro analisa Mandado de Segurança de uma juíza do Amazonas que estava sendo investigada pelo CNJ e pede a limitação da atuação do órgão. É essa decisão que será votada nesta quarta-feira. No caso, a corregedoria local passou um ano sem fazer nada até que o CNJ atacasse.

O pedido começou a ser julgado em março deste ano no STF, e o voto da relatora, a hoje ministra aposentada Ellen Gracie, foi a favor do CNJ. Mas o julgamento havia sido interrompido pelo pedido de vista de Fux. Há ainda na corte Ação Direta de Inconstitucionalidade proposta pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em que se questiona os poderes correicionais do Conselho.

Em voto sobre o caso, o conselheiro do CNJ, Felipe Locke Cavalcanti, declarou a inoperância da corregedoria local. “As provas contidas nos autos e detidamente analisadas comprovaram o envolvimento de membros do Poder Judiciário do Estado do Amazonas na manipulação de julgamentos em favor de integrantes do Poder Executivo do Município de Coari e o recebimento de favores em troca de tal atuação indevida”, concluiu o conselheiro.

A inserção da matéria pegou o CNJ e a OAB, que é amicus curiae na ADI, de surpresa. A Ordem está promovendo em Curitiba sua Conferencia Nacional, com a presença de conselheiros do CNJ, do Ministério Público e de ministros de tribunais superiores.

Hoje, o CNJ é dividido em dois departamentos: um voltado para a racionalização do processo e outro para a correição. Foi em 2008 que o órgão, por iniciativa do então ministro corregedor-geral Gilson Dipp, passou a fazer inspeções e audiências públicas em diversas unidades do Judiciário.

A ADI 4.638, apresentada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) questiona as prerrogativas do órgão encarregado do controle externo do Judiciário. Segundo a entidade, o CNJ não poderia punir, devendo limitar-se a atuar nos casos de omissão das corregedorias dos tribunais, como informou a ConJur.

De acordo com a AMB, a Resolução 135, "que dispõe sobre a uniformização de normas relativas ao procedimento administrativo disciplinar aplicável aos magistrados, acerca do rito e das penalidades, e dá outras providências", é inconstitucional. Segundo a entidade, "essa redação é inaceitável porque altera radicalmente o texto constitucional. Em termos de técnica legislativa configura hipótese clara de fraude 'normativa', pois de forma intencional o órgão a quem incumbe regulamentar ou disciplinar determinado diploma legal, cria dispositivo normativo com sentido oposto ao da lei".
Marília Scriboni é repórter da revista Consultor Jurídico.

ORÇAMENTO: CCJ APROVA EMENDA DE 2 BI PARA O JUDICIÁRIO

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta manhã, emenda à Proposta Orçamentária de 2012 no valor de R$ 2 bi para o reajuste do Judiciário.

Segundo informações do presidente da Fenassojaf, Joaquim Castrillon, que acompanhou a sessão, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB/SP) defendeu a aprovação da emenda e destacou que “quem impulsiona o Poder Judiciário são os servidores”.

De acordo com o assessor parlamentar, Alexandre Marques, a emenda será analisada até esta quinta-feira (24) pelos relatores setoriais e depois será encaminhada à Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Para o presidente da CCJ, deputado João Paulo Cunha (PT/SP), a proposta serve como “janela” para que a discussão sobre o reajuste possa continuar na Comissão Mista de Orçamento.

Servidores do Judiciário, que lotaram o plenário da comissão, aplaudiram a aprovação da medida.

FENASSOJAF: PRESENTE ONDE HÁ O INTERESSE DO OFICIAL DE JUSTIÇA

AGEPOLJUS - Curso de Aperfeiçoamento de Segurança Judiciária

Curso será realizado em Luziânia - Goiás

A AGEPOLJUS realizará a terceira edição do CASJ – Curso de Aperfeiçoamento da Segurança Judiciária de 28 de novembro a 03 de dezembro de 2011, no Centro de Treinamento Educacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CTE/CNTI), em Luziânia - GO (a 70 km de Brasília). 

O curso, que apresenta uma proposta de serviço de segurança moderno com ganhos qualitativos e soluções eficazes, abordará disciplinas tais como Segurança de autoridades, Direção defensiva Operacional, Armamento e tiro, dentre outras. Também haverá palestras complementares. 

As inscrições devem ser reservadas para emissão do comprovante de reserva.

Veja o folder de divulgação do III CASJ e todas as informações clicando aqui

O Agente de Segurança que participará do curso, deverá enviar um e-mail para gernermatos@gmail.com informando os dados do voo com a data e a hora de chegada em Brasília.

Mais informações:

Hipólito Alves Cardozo

Gérner Matos

FONTE: AGEPOLJUS 

SÃO LUÍS/MA: oficiais de Justiça vão agilizar combate a crimes contra crianças e adolescentes


Os oficiais de justiça que atuam na central de mandados de São Luís voltam a agir de imediato nas situações que envolvam crimes praticados contra crianças e adolescentes. Essa garantia está respaldada em provimento assinado pelo corregedor-geral da Justiça, Antonio Guerreiro Júnior, que devolve a eles a prerrogativa e inclui em texto a 9ª Vara Criminal da capital, em razão da especificidade da matéria.


Na central, os oficiais de justiça estavam atados ao cumprimento de dez dias regimentais entre a entrega e o cumprimento de mandados relativos a crimes contra menores.

A alteração no artigo 3º do Provimento 18/2011, que dispõe sobre o funcionamento das duas centrais, corrige a falha e dinamiza o trabalho da Justiça em área onde os crimes têm grande comoção na sociedade”, explica a juíza auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça Ariane Mendes.

O provimento 18/2011 desvinculava da central os oficiais de lotação em unidades judiarias específicas, a exemplo das Varas da Infância e Juventude, de Execução Penal, e Especial de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, e Juizados Especiais.

“A lotação de oficiais na unidade especializada é imprescindível para uma prestação jurisdicional célere. Daí o porque da alteração”, diz a juíza. Ela lembra que a mudança também foi determinada por pedidos da juíza, promotor, defensor públicos e órgãos que tratam dos Direitos Humanos.

A 9ª Vara Crimina passou a ser denominada 11ª Vara Criminal, de acordo com a Lei Complementar 140, de 03/11/2011. A Vara é competente para processar e julgar os crimes praticados contra crianças e adolescentes, inclusive crimes de competência do Tribunal do Júri e presidência desse tribunal.

Segundo o corregedor Guerreiro Júnior, a exclusão – corrigida pelo novo provimento – não trouxe prejuízos graves porque foi rapidamente detectada e corrigida.

(Ascom/CGJ)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

PARAÍBA: Pleno do TJPB aprova anteprojeto de lei do novo PCCR

O Órgão Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), aprovou ontem, 21 de novembro, por unanimidade dos seus membros, o anteprojeto de lei  do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR). O anteprojeto de lei poderá ser visto na integra no site do SOJEP: www.sojep.org.


A Justiça e o Direito nos jornais desta terça


Noticiário Jurídico

A escolha de um novo ministro para o Superior Tribunal de Justiça deflagrou uma guerra de lobbies de partidários dos integrantes da lista tríplice levada à presidente Dilma Rousseff, informa o jornal Folha de S.Paulo. O mais aberto parte do presidente do tribunal, ministro Ari Pargendler, que é cunhado de uma das candidatas, a desembargadora Suzana Camargo, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo).

Sem julgamento
Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo conta que o processo administrativo aberto contra um magistrado do Maranhão por trabalho escravo está parado desde 2007. Em Minas, uma representação contra um juiz, suspeito de morosidade, arrasta-se desde 2005. No Tribunal de Justiça do Amazonas, 10% dos processos foram abertos há pelo menos quatro anos. Esses casos podem estar prescritos e mostram como funcionam as corregedorias de alguns tribunais.

Algemas no parto
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a Defensoria Pública de São Paulo vai mover ações de danos morais para que as presas humilhadas durante o parto sejam indenizadas pelo governo estadual. Detentas afirmam terem sido mantidas algemadas durante o parto em pelo menos dois hospitais da rede estadual. A Secretaria da Administração Penitenciária nega que isso tenha acontecido.

Leilão trabalhista
A Justiça do Trabalho finaliza os preparativos para o seu 1º Leilão Nacional de Bens, que promete ser um dos maiores da história do Brasil, informa o jornal DCI. Em 2 de dezembro, último dia da Semana Nacional da Execução Trabalhista, os 24 Tribunais Regionais do Trabalho leiloarão, pela internet, milhares de bens penhorados no país. A arrecadação pode chegar a R$ 2 bilhões. Com a iniciativa espera-se concluir o maior número de processos em fase de execução, quando é feita a cobrança aos devedores. Empresas que não pagaram espontaneamente os direitos trabalhistas reconhecidos pela Justiça tiveram bens penhorados e enviados a leilão. Leia mais aqui na ConJur.

Delação e prêmio
O jornal O Globo lembra que um projeto de lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê a criação de um programa de recompensas a pessoas que denunciarem esquemas de corrupção em qualquer um dos três poderes das três esferas de governo. A proposta que institui o Programa Federal de Recompensa e Combate à Corrupção estabelece que o denunciante receba o equivalente a 10% do total de bens e valores recuperados pela Justiça, mas o montante será limitado a cem vezes o valor do salário mínimo (fixado em R$ 545).

Ação policial na USP
O jornal Folha de S.Paulo conta que o Ministério Público solicitou a abertura de inquérito para investigar a ação da Polícia Militar na desocupação da Reitoria da USP. O pedido da Promotoria diz respeito à atuação da PM no Crusp (Conjunto Residencial da USP) durante a operação. Segundo denúncias, PMs teriam usado bombas de efeito moral, feito ameaças e bloqueado o caminho de estudantes. O caso foi enviado para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital), para a Corregedoria da PM e para o Gecep (grupo do Ministério Público que fiscaliza a polícia).

Perda de bens
Reportagem do jornal Valor Econômico informa que a Receita Federal tem aplicado cada vez mais aos importadores a chamada pena de perdimento. A medida é a apreensão de mercadoria importada de maneira legal, porém com pagamento menor de impostos. Segundo a Superintendência da Receita da 8ª Região (São Paulo), só neste ano o órgão apreendeu no Estado R$ 480,1 milhões em produtos. Em 2010, foram R$ 414, 2 milhões. Por falta de provas, porém, decisões judiciais vêm revertendo algumas dessas penas. Neste ano, pelo menos R$ 28,2 milhões em mercadorias retornaram às empresas. Em 2010, R$ 44 milhões foram devolvidos.

Iniciais da magistratura
Como noticiam os jornais Estado de Minas, O Estado de S. Paulo, O Globo e Folha de S.Paulo, o Conselho Nacional de Justiça tirou do site as iniciais de magistrados que respondem a processos disciplinares em tribunais estaduais, o que atende em parte a um pedido da Associação dos Magistrados Brasileiros. Na semana passada, o presidente da entidade, Henrique Nelson Calandra, enviou ofício ao ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ, alegando que a abreviatura poderia levar à identificação dos magistrados, constrangendo-os, e pediu a retirada da lista.

Oban livre
Decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo) extinguiu o processo que cobrava a responsabilização civil de supostos torturadores da Operação Bandeirante (Oban) durante o regime militar. O tenente-coronel Maurício Lopes Lima, acusado de torturar a presidente Dilma Rousseff, figurava entre os réus da Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal. Em seu voto, o juiz federal Santoro Facchini reconheceu a prescrição dos possíveis crimes e encerrou o processo. O magistrado foi seguido pelos demais juízes da 6ª Turma, informam os jornais Estado de Minas e Correio Braziliense.

MP e Código Florestal
O Ministério Público Federal acredita que o relatório do Código Florestal lido no Senado ainda precisa de ajustes, noticiam os jornais Estado de Minas, Correio Braziliense, Jornal do Brasil e O Estado de S. Paulo. De acordo com o subprocurador-geral Mário Gisi, caso os temas mais sensíveis não sejam atendidos, existe o risco de o Ministério Público entrar com ações para cobrar a preservação do meio ambiente por via judicial.

OPINIÃO
Ânimos acirrados
Editorial do jornal Folha de S.Paulo afirma que “a decisão do Conselho Nacional de Justiça de realizar um minucioso levantamento sobre o patrimônio de 62 magistrados sob investigação deve acirrar ainda mais a querela entre os defensores do órgão e os seus opositores. Desde que começou a funcionar, em 2005, o CNJ foi alvo de restrições por parte da magistratura, incomodada com a cobrança por eficiência e transparência — muitas vezes confundida, numa visão corporativa ou de má-fé, com ameaça à independência do Judiciário”.

Revista Consultor Jurídico, 22 de novembro de 2011

JUSTIÇA FEDERAL: 23/11 às 15 h - Luto pelo Judiciário

23/11/2011 - Praça dos Três Poderes

DIA NACIONAL DE MOBILIZAÇÃO

23/11/2011 às 15:00 horas.
Luta dos servidores do Poder Judiciário da União pela aprovação do PL 6613/09.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

GOIÁS: concursos abrem duas vagas para oficial de Justiça


Os concursos para oficial de Justiça são na cidade de Ipameri (uma vaga) e Santo Antônio do Descoberto, entorno de Brasília (uma vaga).

 

Para oficial de Justiça exigência é de curso superior em qualquer área.

 

Foram publicados nesta segunda-feira (21) no Diário da Justiça Eletrônico do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), Edição nº 945, Suplemento, os editais de abertura dos concursos públicos de Ipameri, Mara Rosa e Santo Antônio do Descoberto:

IPAMERI/GO:
oficial de Justiça – Avaliador Judiciário II (01 vaga)
Porteiro Judiciário II (01 vaga)

MARA ROSA/GO
Escrevente Judiciário (04 vagas)

SANTO ANTÔNIO DO DESCOBERTO (entorno de Brasília/DF).
Escrivão Judiciário II (01 vaga)
oficial de Justiça – Avaliador Judiciário II (01 vaga)

As inscrições, cuja taxa é de R$ 57,98, serão feitas somente pala internet, no site do TJGO - www.tjgo.jus.br -, a partir da próxima quinta-feira (24) até 13 de dezembro/2011.

Para se inscrever, o candidato deverá acessar o mencionado site, onde constam os editais e seus anexos, a ficha de inscrição, o boleto para pagamento da respectiva taxa e os demais procedimentos necessários à efetivação da inscrição. Os vencimentos mensais são os seguintes: R$ 2.099,48 (oficial de justiça), R$ 1.747,07 (porteiro e escrevente) e R$ 2.207,73 (escrivão). Para escrivão ainda há uma gratificação de encarregado de Escrivania.

Os concursos estão sendo coordenados pelos diretores dos Foros das comarcas, sendo em Ipameri pelo juiz Luiz Antônio Afonso Júnior, enquanto em Mara Rosa e Santo Antônio do Descoberto pelos juízes Sílvio Jacinto Pereira e Marlon Rodrigo Alberto dos Santos, respectivamente.

GOIÁS: servidores do judiciário decidem pelo fim da greve

Escrito por EDINALDO GOMES DA SILVA
21/11/2011 às 17:00 horas

Terminou há pouco a votação na assembleia geral extraordinária realizada pelo Sindjustiça, na tarde desta segunda-feira (21), no clube do sindicato. Os servidores da justiça decidiram pelo fim do movimento grevista iniciado no dia 20 de setembro, prevalecendo, por maioria, com 284 votos o fim da greve. A continuidade da greve obteve 248 votos. Houve duas abstenções.

Cartorário é condenado por descumprir ordem judicial

Cancelamento de protesto

A 3ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu que os cartórios não podem condicionar o cumprimento de ordem judicial ao pagamento prévio de custas. Por unanimidade, a Turma rejeitou o Recurso Especial de um oficial de cartório do Rio, que não cancelou um protesto, exigindo o pagamento prévio das custas. Para a ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso, o oficial cometeu ato ilícito.

No caso, uma cliente do Banco do Brasil teve o nome protestado no Cartório do 5º Ofício de Protesto de São Gonçalo (RJ), por falta de pagamento a uma escola. A primeira instância condenou as duas instituições ao pagamento de  R$ 7 mil por danos morais e determinou que o oficial do cartório excluísse o protesto em 48 horas. O oficial se negou a obedecer a ordem judicial em razão da falta de pagamento de emolumentos. E, então, foi condenado a pagar R$ 5 mil de indenização.

Ambos recorreram ao Tribunal de Justiça do Rio, mas tiveram seus pedidos rejeitados. O pedido para aumentar o valor da indenização foi rejeitado e, ao oficial do cartório, negou-se provimento porque ele não poderia impor condições para cumprir a ordem judicial. O oficial do cartório alegou ao STJ ofensa ao artigo 26, parágrafo 3º, da Lei 9.492/97, que determina o pagamento dos emolumentos pelo interessado no cancelamento do protesto.

No entanto, a jurisprudência do STJ firmou o entendimento de que o cancelamento do protesto, mediante o pagamento das custas cartorárias, compete ao devedor, quando se tratar de protesto devido. “Em se tratando de cancelamento do protesto determinado por ordem judicial, contudo, deve-se analisar o conteúdo dessa determinação: se condicionada ao pagamento de emolumentos ou se impositiva, que deve ser cumprida sob qualquer condição”, afirmou a ministra Nancy Andrighi. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

REsp 1100521

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