quarta-feira, 18 de abril de 2018

Câmara dos Deputados promove pesquisa sobre livre estacionamento para Oficiais de Justiça durante o cumprimento de mandados

A Câmara dos Deputados promove uma pesquisa sobre o PL 6971/2006, que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/97) para garantir o livre estacionamento e parada aos veículos de Oficiais de Justiça em diligência.

O projeto tem caráter conclusivo e encontra-se na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC), cujo relator designado nesta terça-feira (17) é o deputado Hildo Rocha (PMDB/MA).

De autoria do deputado Maurício Quintella Lessa (PR/AL), a matéria já foi aprovada pela Comissão de Viação e Transportes e garante aos Oficiais de Justiça que estiverem em serviço o direito ao livre estacionamento, inclusive em vagas destinadas a veículos oficiais e carros de polícia. Em estacionamentos pagos, os Oficiais terão direito a estacionamento gratuito e não estarão sujeitos às regras de rodízio existente em cidades como São Paulo.

Até a publicação desta notícia, 100% das pessoas que responderam à enquete concordam com a liberação do estacionamento para os Oficiais de Justiça que estiverem em diligência.

CLIQUE AQUI e participe da pesquisa disponibilizada pela Câmara dos Deputados 

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-DF

Oficial de Justiça de Goiás lança o "Manual Didático do Oficial de Justiça"


O hábito de ler é constante na vida do oficial de justiça de Goiás, Giordano Moreno Pinheiro Martins. Formado em Direito, concursado desde 2007, o oficial teve a idéia de escrever um Manual do Oficial de Justiça, após a implantação do novo Código de Processo Civil em 2015. “Desde o ensino fundamental mantenho um ritmo de leitura acelerado. É uma prática apaixonante e que se tornou hábito. Foi dessa paixão pela leitura que surgiu a idéia de escrever o manual. Comecei escrevendo sobre as mudanças do CPC para os oficiais de justiça e, como não há um livro específico para oficial de justiça, decidi escrever sobre os principais atos que praticamos”, explica Giordano.

Duas edições do livro já foram publicadas de maneira independente e os exemplares distribuídos entre os colegas. “Felizmente tenho tido um feedback positivo dos colegas. O mais importante é saber que estou colaborando e facilitando o dia a dia dos oficiais de justiça do de Goiás. Tornando o cotidiano mais assertivo e dinâmico. Acredito que a sociedade caminha para uma economia colaborativa onde um ajuda o outro e todos ganham”, ressalta o oficial.

Para o presidente dos Oficiais de Justiça de Goiás, Moizés Bento a iniciativa é importantíssima e merece destaque. “Temos ressaltado os talentos dos oficiais de justiça do nosso Estado. Além de serem excelentes profissionais, tem causado grande impacto na sociedade contribuindo com a área cultural e também esportiva. A nossa intenção e promover, divulgar e fomentar ações para que os talentos sejam divulgados”, evidencia o presidente.

Giordano não descarta a possibilidade de lançar mais uma edição do livro. “Se perceber que os colegas querem mais uma edição podemos pensar nessa possibilidade. Será gratificante”. O oficial pretende escrever outros livros. “Estou escrevendo um livro que mistura ficção e experiências pessoais, sem prazo para terminar”, finaliza o escritor.

Com informações do Sindojus-GO

segunda-feira, 16 de abril de 2018

TRT-2 atende requerimento da Aojustra e nomeará novos oficiais de Justiça

A Administração do TRT da 2ª Região atendeu parcialmente o requerimento protocolado pela Aojustra para a nomeação de novos Oficiais de Justiça no Regional. Além disso, a Associação pede a anulação da conversão de 14 cargos vagos de Oficiais para Analistas Judiciários – Área Judiciária e a disponibilização do estudo que baseou o Tribunal para decidir quanto à inclusão do cargo de Oficiais de Justiça no próximo concurso.

Em uma reunião ocorrida no dia 14 de março, os representantes da Comissão de Aprovados no último concurso do TRT-2 Letícia Domingues da Camara Graça e Marcelo Soares conversaram com a Aojustra, através do vice-presidente João Bessa, e do diretor Marcos Gabriel da Silva, sobre as providências que poderiam ser tomadas para as nomeações. 

Durante a conversa, os representantes falaram sobre o fato de que dos 35 cargos autorizados para nomeação pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), o TRT de São Paulo não havia designado nenhuma vaga para Oficial de Justiça. “A única nomeação que ocorreu foi devida à desistência de candidato anterior”, informa Marcos.

O advogado da Aojustra acompanhou o encontro e sugeriu a confecção do requerimento administrativo solicitando as nomeações, além do acompanhamento dos estudos para o próximo concurso.

No documento protocolado no dia 23 de março, a Aojustra leva em consideração, dentre outros, os impactos do Ato GP/CR nº 05/2017, que reduziu o número de Oficiais de Justiça nas Centrais de Mandados, ampliou a área territorial e o número de mandados destinados a cada servidor, bem como aumentou o número de afastamentos por motivo de saúde.

Outros itens destacados pela Associação são o alargamento em cerca de 50% do prazo de devolução dos mandados, que prejudica a prestação jurisdicional do TRT; e os cerca de 30 requerimentos de aposentadoria de Oficiais de Justiça que estavam em curso até janeiro de 2018 no Regional.

Em atendimento à solicitação da Aojustra, o Tribunal divulgou informações referentes às próximas nomeações, onde constam a posse de oito novos Oficiais de Justiça. “A nomeação desses cargos é fruto da união de esforços da Comissão de Aprovados e Aojustra. A Aojustra continuará atuante para que o déficit de Oficiais de Justiça seja reduzido, amenizando a sobrecarga de trabalho dos Oficiais e favorecendo a efetiva prestação jurisdicional na 2ª Região”, finaliza o diretor Marcos Gabriel.


Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

InfoJus BRASIL: Com informações da Aojustra

domingo, 15 de abril de 2018

Juiz baiano manda oficial de Justiça bater na porta ao citar réu: 'Não se abrem de forma mágica'

O juiz Cláudio Césare Braga Pereira, da 10ª Vara Criminal de Salvador, proferiu um despacho um tanto quanto inusitado. Diante de uma certidão de uma oficial de justiça, que afirmou não conseguir intimar um réu em “virtude da porta de sua casa se encontrar fechada".

Veja a certidão da Oficial de Justiça:


O juiz então mandou expedir um novo mandado de citação a ser cumprido pelo mesmo oficial de justiça. O magistrado ainda recomendou: “devendo este, quando chegar ao local, bater na porta ou tocar a campainha, pois, em regra, as portas ficam fechadas e não se abrem de forma mágica”. O despacho do juiz criminal foi publicado no dia 06 de abril. O réu responde a uma ação penal por roubo majorado.

Veja o despacho do Juiz:


O Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (Sindojus-BA) manifestou em seu site sobre os fatos e informa que sempre orientou a categoria que fundamentasse suas certidões e que cada certidão deverá ser analisada cuidadosamente, considerando que será lida por quem não participou da diligência realizada pelo oficial de Justiça.

O Sindojus-BA chama atenção a data da expedição do despacho do magistrado que segundo o sindicato ocorreu "às vésperas de se completar DOIS ANOS após a certidão ter sido anexada aos autos, situação inadmissível".

A entidade sindical ainda informa que o Tribunal de Justiça da Bahia descumpre o parágrafo 2° do Art. 10 da Lei 12.373/2011 (Lei de Custas da Bahia), que é claro ao afirmar que: “as pessoas de direito público interno deverão fornecer os meios para a realização das diligências que requererem”. 

Segundo o Sindojus-BA em 2016, ano em que foi expedida a certidão da Oficial de Justiça, era repassado para o efetivo cumprimento da ordem pelo oficial de justiça o valor médio de R$ 9,90 por mandado, o que quando não inviabilizava a diligência, levava o oficial a fazer uma única tentativa de localização da parte.


InfoJus BRASIL: Informações jurídicas e de interesse dos Oficiais de Justiça

CURITIBA: Oficial de Justiça tenta notificar PT sobre aplicação de multa

Um oficial de Justiça, acompanhado de Guardas Municipais, tentou no início da tarde deste sábado (14), notificar Doutor Rosinha, presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), sobre a decisão da Justiça de aplicar multa diária de R$ 500 mil, pela permanência de manifestantes na área no entorno da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, no Bairro Santa Cândida em Curitiba.

Apesar disso, Doutor Rosinha não foi encontrado no local.

A decisão foi tomada pelo juiz substituto da 3ª Vara da Fazenda Pública, Jailton Juan Carlos Tontini, que entendeu que a multa seria mais eficaz para a desocupação da área, e poderia inclusive evitar o uso de força policial.

Os réus no caso são a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Partido dos Trabalhadores (PT/PR) e Movimento UFPR Livre.

A decisão judicial tem como base o interdito proibitório que foi concedido de forma liminar para a Prefeitura de Curitiba, e que impedia que os réus, e como consequência, todos os manifestantes, de circularem na área além de não poderem também, montar acampamentos pela cidade. No entanto, desde a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no dia 7 de abril, simpatizantes e apoiadores acampam nas proximidades da PF.

InfoJus BRASIL: Com informações do Portal Massa News

sexta-feira, 13 de abril de 2018

Bloqueio de aplicação em renda fixa pode ser feito pelo BancenJud

Desde o início deste mês, os investimentos em renda fixa já podem ser alvo da penhora on-line por ordem judicial. A medida é mais uma evolução do Sistema BacenJud 2.0, importante instrumento de comunicação eletrônica entre o Poder Judiciário e as instituições financeiras no cumprimento de ordens judiciais de bloqueio de valores.     

A permissão para o bloqueio de investimentos em renda fixa pública, quando determinadas por ordens judiciais, está prevista na nova versão do regulamento do BacenJud 2.0, publicada em 2 de abril.  

O bloqueio poderá ser feito tanto em investimentos da renda fixa pública (títulos do Tesouro Nacional), como nos investimentos em renda fixa privada (títulos como Letras de Crédito da Agricultura – LCA – e letras de Crédito Imobiliário – LCI –, entre outros.      

Com essa medida, o BacenJud 2.0 passa a incluir também as corretoras, distribuidoras e financeiras como agentes que têm de cumprir ordens judiciais de bloqueio de valores de terceiros, quando autorizados por magistrados. Até então, esses agentes abarcavam bancos e cooperativas de crédito.   

As mudanças, que representam alcance maior da penhora on-line no rastreamento de valores a serem recuperados, seguem cronograma de aperfeiçoamentos do BacenJud 2.0.    

A próxima etapa deverá envolver a autorização para o bloqueio de investimentos em renda variável.

Fonte: CNJ

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Oficiais de Justiça do DF poderão ter redução de ICMS e IPVA nos veículos utilizados no cumprimento de mandados judiciais

Projeto de Lei apresentado pela Deputada Distrital Celina Leão dará maior celeridade e eficiência no cumprimento dos mandados judiciais

A Deputada Distrital Celina Leão (PP/DF) apresentou na Câmara Legislativa do Distrito Federal o Projeto de Lei nº 1944/2018, que trata da concessão de redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de automóveis e do Imposto de Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e isenção do pagamento da taxa de Licenciamento dos veículos utilizados no cumprimento de mandados judiciais pelos Oficiais de Justiça lotados nos tribunais com jurisdição no Distrito Federal.

O Projeto de Lei 1944/2018 começou a tramitar no último mês de março, em atendimento à sugestão apresentada pelo presidente do Sindojus-DF e da Aojus, Gerardo Alves Lima Filho e atualmente aguarda designação de relator na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF).
O Projeto de Lei 1944/2018 encontra amparo legal no Convênio 190/2017 do Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ que regulamentou a Lei Complementar 160/2017 e convalida benefícios fiscais concedidos pelos Estados e pelo Distrito Federal até agosto de 2017, que inclui a Lei 18.804, de 09 de abril de 2015 do Estado de Goiás que concede os mesmos benefícios fiscais aos oficiais de Justiça goianos (Decreto 9.193, de 20/03/2018 - Go) e a cláusula décima segunda do referido convênio autoriza os demais Estados e o DF a concederem os mesmos benefícios nos respectivos entes da federação.
Na justificativa do projeto a Deputada Celina Leão lembra que os "Oficiais de Justiça do Poder Judiciário da União no Distrito Federal, atualmente ocupantes do cargo de Analista Judiciário, área Judiciária, especialidade Oficial de Justiça Avaliador Federal, são servidores que ingressam no serviço público pela via do concurso (art. 37, II, da Constituição Federal) e que encarregam de dar cumprimento às ordens emanadas pelos Juízes, razão pela qual comumente são chamados de “longa manus” do magistrado, ou seja, as mãos destes."

Ressalta ainda que "em razão da natureza externa dessas funções e a necessidade de se fazer um grande número de deslocamentos no cumprimento das diligências, a utilização de veículo automotor se torna indispensável no dia-a-dia dos Oficiais de Justiça. Contudo, não lhes são disponibilizados veículos oficiais para o cumprimento dos mandados e por isso precisam utilizar o seu automóvel particular a serviço do Estado, recebendo em contrapartida a indenização de transporte."

Celina Leão lembra que a indenização que os oficiais de Justiça recebem para comprar e manter os veículos próprios é insuficiente para suportar todos os gastos dispendidos (compra do veículo, combustível, manutenção, consertos mecânicos, desvalorização do automóvel, seguro obrigatório, seguro contra roubos, furtos e danos, lavagem, estacionamento, pagamentos de impostos e licenciamento) e que caso o Judiciário venha a adquirir veículos oficiais a despesa pública teria números expressivos.

A deputada distrital afirma também a proposição tem como objetivo "minimizar os custos suportados pelos Oficiais de Justiça, com os seus veículos, no desempenho das atividades externas relacionadas ao cumprimento de mandados judiciais.".

E destaca que esse não é o único objetivo a ser alcançado. "Como é sabido, nos dias de hoje, a sociedade brasileira espera que a prestação jurisdicional seja rápida, célebre e que o processo tenha uma duração razoável." e que "não resta dúvida de que o automóvel particular do Oficial de Justiça colocado a serviço do Estado deve ser reconhecido como um dos meios que garantem a celebridade da tramitação dos processos judiciais e que a redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além da isenção de IPVA e da Taxa de Licenciamento reverte em benefício da coletividade que usufrui de um serviço, mais célere e eficiente." 

Por fim afirma que "a função social dos benefícios fiscais que não configura tratamento diferenciado entre pessoas, coisas e situações, pois a proposta de redução e isenção tem interesse público, já que atende a coletividade uma prestação jurisdicional eficiente." e que "com relação a renuncia fiscal, ela seria compensada pelo aumento da arrecadação proveniente da melhoria dos serviços de execução e penhoras fiscais. Além disso, ao deixar de disponibilizar carros oficiais para a execução de mandados, continuará o Estado a beneficiar-se de considerável redução nas despesas públicas."


Fonte: InfoJus BRASIL

segunda-feira, 9 de abril de 2018

JFMG atende reivindicação dos oficiais de Justiça e implanta sistema de expedição de alvará eletrônico de soltura de presos

A Diretoria do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais atendeu uma antiga reivindicação dos Oficiais de Justiça e implantou uma iniciativa pioneira no âmbito da Justiça Federal da 1ª Região: o sistema de expedição de alvará de soltura por meio eletrônico, que interliga este Órgão à SEAP (Secreta­ria de Estado de Administração Prisional). 

O primeiro alvará eletrônico foi expedido no dia 28 de fevereiro pela Justiça Federal, com a assinatura digital da juíza federal Simone dos Santos Lemos Fernandes, titular da 35ª Vara Federal Criminal e Diretora do Foro da Seção Judiciária de Minas Gerais.

A 35ª Vara Federal foi escolhida para ser a unidade piloto desse projeto, criado pelo Conselho da Justiça Federal, que atende a uma antiga reivindicação de juízes federais das varas criminais e de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais. É um projeto que será usado, nessa formatação, em todo o país.

No dia 24 de maio de 2017, a Diretora do Foro Simone Fernandes, e o Secretário da SEAP, Francisco Kupidlowski, assinaram o acordo de cooperação técnica entre os dois órgãos, durante reunião na Cidade Administrativa. Estiveram presentes o juiz federal substituto da 35ª Vara Criminal da SJMG, Rodrigo Pessôa Pereira da Silva; a Diretora da Secretaria Administrativa da Seccional, Eloísa Cruz Moreira de Carvalho; a Coordenadora da COJUCRIM (Coordenação dos Juízos Federais Criminais) e diretora de secretaria da 35ª Vara, Juliana Vieira Salles; e o Diretor do Núcleo Judiciário da SJMG, Marcos Ricardo Cordeiro.

A Diretora do Foro considera que o projeto do CJF vai trazer uma série de benefícios para o andamento do processo criminal e para os Oficiais de Justiça. “É com muita alegria que vejo a assinatura esse convênio, pois é um projeto antigo que estava adormecido e foi revitalizado agora. Eu, pessoalmente, o tomei como prioridade em minha administração, por sua importância para as varas criminais e os plantões”.

A juíza federal destacou a receptividade do Secretário e da equipe da SEAP – que atenderam a todas as demandas da JFMG. Ela também ressalta o árduo trabalho realizado na Seção Judiciária de Minas Gerais, para concretizar o novo sistema: “A COJUCRIM (Coordenação Criminal) trabalhou muito para conseguir a assinatura desse acordo; o NUTEC deu todo o apoio necessário – o que foi muito importante, pois tínhamos que fazer vários testes com o sistema de alvará eletrônico; e o NUCJU, da mesma forma. Então, o motivo desse resultado rápido e ótimo foi o esforço concentrado de uma equipe muito boa – e isso me deixa bastante alegre”.

Cumprimento rápido do alvará de soltura: uma questão humanitária

Simone Fernandes detalha a mudança de sistemática na soltura de réus presos – que traz, em seu bojo, uma questão humanitária: “Antes, o Oficial de Justiça recebia o alvará de soltura do juiz e tinha que ir até o SETARIN (Setor de Arquivo e Informações Policiais),pessoalmente, pegar a confirmação de que não havia nenhum impedimento para a soltura e, depois, precisava se dirigir fisicamente à penitenciária, para providenciar que o réu fosse solto - com risco inclusive à própria segurança, e com limitações de horário, pois a penitenciária não solta o réu quando anoitece. Se o juiz não desse o alvará até às 15 horas, a pessoa somente seria solta no dia seguinte. Para a pessoa presa, isso fazia muita diferença”.

A magistrada informa que o alvará eletrônico já está em uso em alguns tribunais de justiça estaduais, mas que o projeto do CJF é específico para a Justiça Federal, tendo como piloto a 35ª Vara. Segundo a Diretora do Foro, após um treinamento rápido dos servidores e a realização de vários testes, ficou comprovada a eficácia do novo sistema. 

O Secretário Francisco Kupidlowski, por sua vez, disse, à época da assinatura do convênio, que o alvará eletrônico traz “mais segurança para a sociedade e para o sistema prisional, eficiência dos trabalhos na Justiça Federal, agilidade na soltura dos presos federais e redução de gastos públicos. Tenho certeza de que a assinatura do acordo é de grande importância para as duas instituições”.

Oficiais de Justiça comemoram a chegada do novo sistema

Segurança – em uma palavra, a Supervisora da Central de Mandados, Juliana Santana Rick, resume o significado, para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, da implantação do alvará de soltura eletrônico.

Ela relembra que esta é uma antiga demanda da categoria. Foi apresentada há cerca de doze anos e se fortaleceu desde que foi instalado sistema similar na Justiça Estadual.

Na avaliação de Juliana, “os Oficiais estão felicíssimos por terem essa demanda satisfeita”.

Leia AQUI a entrevista feita pelo TRF-1 com a Supervisora da Central de Mandados

Fonte: TRF-1

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Governador de Goiás sanciona Plano de Cargos e Salários do TJGO na presença da diretoria do Sindojus-GO

Gov. Marconi Perillo, Dep. Karlos Cabral e Moizés Bento.
A Diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Goiás (Sindojus-GO) acompanhou, na noite de hoje (05/04), a sanção do Plano de Cargos e Salários dos servidores do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO). Após a assinatura do Governador Marconi Perillo, a lei segue para ser publicada no Diário Oficial do Estado. “É com alegria que sanciono essa lei que beneficia os servidores do judiciário que são fundamentais para o nosso Estado”, declara o governador.

“Agora é lei. Amanhã estaremos vigilantes até que a lei seja publicada no Diário Oficial do Estado. Esta é uma conquista dos servidores. A sanção da lei mostra a importäncia dos servidores para o Estado. Apesar de termos alta produtividade, os servidores de Goiás estão entre os que possuem a menor remuneração. Precisamos mudar essa realidade. É uma vitória esperada por todos, mas sabemos que temos muito para conquistar”, ressalta o presidente do Sindojus-GO.

A lei dispõe sobre a Carreira dos Servidores e concede gratificação, auxílio-alimentação e outros benefícios a seus funcionários. Para os oficiais de Justiça, a lei também cria uma identidade funcional para a categoria, que terá livre trânsito e acesso no cumprimento dos mandados.” Essa lei vem de encontro ao anseio dos oficiais de justiça que vão ter mais credibilidade e autonomia no cumprimento dos mandados”, explica Moizés.

Além da gratificação judiciária sobre o vencimento, de 25%, a lei também oferece garantias ao servidor, agora em lei, com relação à venda de férias e conversão em pecúnia de licença-prêmio não usufruída. Outra novidade é a implementação do auxílio-saúde para os servidores.

Para o presidente do Sindojus-GO a mobilização dos servidores fez toda a diferença na aprovação do Plano de Cargos e Salários em primeira votação. “Unimos forças e nos mobilizamos como servidores e protagonistas do judiciário. Sabemos que a aprovação do PCS é o mínimo que o Estado poderia fazer para reparar os anos que os servidores não tiveram nenhum tipo de reajuste. Agradecemos a atuação do presidente do TJ-GO, Desembargador Gilberto Marques e do deputado Karlos Cabral (que é oficial de Justiça licenciado) e toda a diretoria do Sindojus-GO e Sindjustiça que não mediram esforços para a aprovação do PCS”, finaliza Moizés Bento.

Governador Marconi Perillo, diretores sindicais e o Deputado Karlos Cabral (oficial de Justiça licenciado).

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-GO

Eleição para o Sindojus-CE tem duas chapas inscritas

Na próxima segunda-feira (9), a Comissão Eleitoral irá se reunir, às 8h30, para analisar a documentação entregue e fazer a lavratura da ata declaratória
Encerrou-se, ontem, o prazo para inscrições de chapas para concorrer à diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE). Assim como no último pleito, duas foram registradas, ambas no período da tarde. Cada uma traz 24 nomes, sendo 12 da Diretoria Executiva, seis suplentes da Diretoria Executiva, três do Conselho Fiscal e três suplentes do Conselho Fiscal. A documentação foi entregue à Secretaria da entidade lacrada em um envelope.
Na próxima segunda-feira (9), a Comissão Eleitoral irá se reunir, às 8h30, para analisar a documentação entregue e fazer a lavratura da ata declaratória, conforme está previsto no artigo 82 do Estatuto. Elas serão numeradas obedecendo a ordem de protocolo junto à Secretaria. Caso seja verificada alguma irregularidade na documentação entregue exigida, a comissão fará uma notificação para que, no prazo de cinco dias, seja feita a correção, sob pena de indeferimento do registro. Depois de homologadas, nova matéria será feita divulgando a composição das chapas aptas a concorrer ao pleito eleitoral.

Renúncia

Ocorrendo renúncia formal de candidaturas depois das inscrições, a Comissão Eleitoral publicará, até 48 horas após o recebimento dos respectivos registros, notificação ao representante da chapa, estabelecendo o prazo de 72 horas para que sejam apresentados os nomes dos eventuais substitutos. Encerrado o prazo para registro de candidaturas, a Comissão Eleitoral tem o prazo de 15 dias para fornecer a cada chapa registrada a relação dos sindicalizados em condições de votar.
InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-CE

Oficial de Justiça tem carro atacado com gasolina durante cumprimento de mandado

O Oficial de Justiça Roberto Machado foi atacado ao entregar um mandado de busca e apreensão na tarde desta quinta-feira (05) no bairro do Amaro Branco, em Olinda, Região Metropolitana do Recife (PE).

Segundo informações, o Oficial ia cumprir um mandado de busca e apreensão de um carro, quando o dono do veículo atirou gasolina sobre o veículo particular do Oficial de Justiça. 

Ao chegar no local aonde estava o automóvel que seria apreendido, o servidor foi recebido pelo filho do réu que entregou as chaves para o Oficial de Justiça e foi chamar o pai. De forma bastante violenta, o homem teria saído em direção ao Oficial já fazendo ameaças e afirmando que o carro não seria levado.

Machado conta que estava junto com um representante do banco autor da ação, quando o homem pegou um galão de combustível e jogou em cima do carro do Oficial. Ainda de acordo com informações, o responsável pelo ataque, José Aritony Silva Carneiro da Cunha, teria jogado a gasolina também no automóvel apreendido e chegou a riscar um fósforo que foi apagado pelo vento.

Ao notar o cheiro do combustível e ver José Aritony riscando o fósforo, o Oficial de Justiça retornou ao automóvel e saiu do local. José Aritony fugiu em seguida. 

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo com a Folha PE

Fonte: Sindojus-DF

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Fenassojaf protocola ofício ao CJF para finalização de estudos sobre o reajuste da indenização de transporte

A Fenassojaf protocolou, nesta quarta-feira (04), ofício destinado à presidente do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministra Laurita Vaz, para a finalização dos estudos sobre o reajuste da Indenização de Transporte.

No documento, o presidente da Federação, Neemias Ramos Freire, lembra que os Oficiais de Justiça estão há mais de 13 anos sem reajuste na IT, sendo que utilizam o bem particular para custear ônus da administração, que deste modo, evita dispêndio com carros oficiais.

“Por outro lado, as condições de trabalho se agravaram em todas as cidades brasileiras. O tráfego se tornou mais intenso, provocando aumento do consumo de combustível e desgaste dos veículos, além do aumento do preço da gasolina e demais itens”.

O ofício também cita a decisão do Conselho que transferiu para os Oficiais de Justiça o custeio de pedágios e cumprimento de mandado de constatação, os quais proporcionaram economia para a Administração, aumentando as despesas destes servidores.

“Também foi noticiado ser a aludida Indenização de Transporte, inobstante tratar-se de verba nacional de custeio, a única a padecer da devida correção ao longo dos últimos anos, tornando-a a menor do Poder Judiciário Federal. Para isso, basta uma simples comparação com outra verba de natureza semelhante, como as diárias”, explica Neemias.

A Fenassojaf ressalta que, diante das manifestações do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), cujo relator pugnou pela correção e demonstrou a injustiça a que os Oficiais de Justiça estão submetidos, em 2015, a presidente do CJF solicitou a elaboração de um novo estudo sobre o tema.

“Cientes da sensibilidade de V. Exa. para o tema em questão, pleiteamos a finalização dos estudos sobre o reajuste da Indenização de Transporte, com periodicidade anual”, finaliza.

Clique AQUI para ler o Ofício da Fenassojaf encaminhado à presidente do CJF

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

Sindicato abre inscrições para Encontro Estadual de Oficiais de Justiça da Paraíba

A cidade de Sousa sediará entre os próximos dias 4 e 5 de maio, no auditório da Universidade Federal de Campina Grande, o I Encontro Estadual de Oficiais de Justiça da Paraíba. As vagas são limitadas ao número de duzentas. As inscrições, gratuitas, podem ser feitas através do endereço eletrônico ww.eeojuspb.sindojuspb.org e maiores informações obtidas pelo (83) 3513-3284.

A programação do evento, a ser promovido pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba, prevê a realização de palestras nos dois dias, sobre importantes e atuais temas de interesse da categoria, proferidas por Oficiais de Justiça de vários estados, oficiais da Polícia Militar e os desembargadores-presidente e corregedor-geral de Justiça, Joás de Britto Filho e José Aurélio da Cruz.

O evento será encerrado com uma mesa redonda de debates, onde será abordado o tema “O Cenário Nacional para o Oficial de Justiça e as lutas de classe – Mediadores”, que terá como mediadores os presidentes do Sindicatos dos Oficiais de Justiça da Paraíba e do Pará, Benedito Fonsêca e Edvaldo de Lima Júnior, este último também presidente da Federação dos Oficiais de Justiça do Brasil.

Responsável pela abertura do Encontro, Benedito destacou o significado da iniciativa, que evidencia o empenho do Sindicato em interiozar suas ações, aproximando assim a entidade não só dos filiados de todo o estado, mas de toda a categoria.

Nesse sentido, o vice-presidente Joselito Bandeira lembrou que as inscrições são abertas para todos os interessados, inclusive de outros estados, como forma de democratizar o acesso às qualificadas informações e conhecimentos que serão proporcionadas nesses dois dias. “Já fomos procurados por colegas do Acre, Amazona, Pará, Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte”, afirmou.

InfoJus BRASIL: Com informações do Portal PBNews

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Oficiais de Justiça da Paraíba terão curso de especialização específico para o cargo

O Tribunal de Justiça da Paraíba acolheu projeto de curso específico de Especialização para Oficial de Justiça, encaminhado pelo Sindojus-PB, de autoria do Oficial de Justiça da Comarca de Sousa e ex-diretor de mobilização e imprensa da entidade, Noberto Carneiro.

“A implantação pela Escola Superior da Magistratura (Esma), que será discutida já no próximo semestre, conta com total apoio do seu diretor, desembargador Marcos Cavalcanti ”, informou o presidente do Sindicato, Benedito Fonsêca.

A especialização tem como tema sugerido “Planejamento e cumprimento de mandados judiciais” e a seguinte grade curricular sugerida: Direito Processo Civil, Direito Processo Penal, Lei 9.099/90, Execução Fiscal, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Mediação e Conciliação; -Ética no Serviço Público; Técnicas de Prevenção e Segurança, Avaliação Judicial, Formação de Leiloeiro e Normas Administrativas (CNJ e TJPB).

“Estou muito feliz, pois, pelo significado dessa importante conquista para a categoria, que terá disciplinas dirigidas ao desempenho do nosso importante e necessário cargo”, destacou Noberto.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-PB e Assojaf/GO

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Diretoria do Sindojus-AM reúne-se com o Senador Omar Aziz para tratar do PLC 030/2007

A Diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Amazonas (Sindojus-AM) esteve na manhã desta segunda-feira (02/04/2018) em reunião com o Senador Omar Aziz (PSD/AM) para pedir o apoio e voto pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara n.º (PLC) 030/2007 que trata do porte de arma para a categoria dos Oficiais de Justiça de todo Brasil. 

O PLC 030/2007 encontra-se em tramitação na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) do Senado Federal e tem como relator o Senador Hélio José. Após breve explanação realizada pela presidente do Sindojus-AM, Mariêda José Mancilha Rodrigues, sobre o conteúdo do projeto de lei, o senador alegou que era contrario a aprovação do mesmo, pois envolvem outras categorias, porém, comprometeu-se em votar favorável aos oficiais de Justiça.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-AM

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