quinta-feira, 24 de março de 2022

Dia do Oficial de Justiça: Unyleya oferece desconto em cursos de pós graduação

 


A UNYLEYA, campus do DF, parabeniza os oficiais de justiça pelo seu dia. Reconhecendo a importância desse Servidor, dentre outros contextos, no contexto processual, necessário se faz o aperfeiçoamento das atividades e a UNYLEYA contribuirá ofertando, na data de 25/03/2022, desconto especial para a pós-graduação lato sensu em Avaliação Patrimonial de Bens e Direitos. Usando o código CONOJUS2022 os oficiais de justiça que se matricularem terão o desconto. O curso será pago em 16 parcelas de R$ 250,00. Faça a sua matricula pelo site ou clique AQUI.


Atuação da Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça é tema do Conojus



A atuação da Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça (FPO) é tema debatido no III Conojus. A Oficiala de Justiça Fernanda Garcia (Sindojus-CE) iniciou os debates falando sobre a criação da FPO e sua importância para a categoria. 


Gerardo Lima (Sindojus-DF) falou sobre a atuação do Instinto Nacional do Oficial de Justiça (Unojus) como entidade de apoio técnico a FPO. Ressaltou que o Unojus não representa os oficiais de Justiça e foi criado unicamente para dar apoio logístico e técnico para a frente parlamentar. Fez uma apelo para que todas as entidades faça para do instituto para dar força a Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça.


Os Deputados Federais Fábio Henrique (Sergipe), André Figueiredo (Ceará) e João Campos (Goiás) participaram do evento de forma online e ao vivo.


O advogado Daniel Amim do Unojus participa do debate.

A palestra continua.

Começa o III Conojus em Belo Horizonte


Nesta quinta (24/03), teve início ao III Congresso Nacional de Oficiais de Justiça (III CONOJUS), com palestra do ex-ministro do STF Ayres Brito.


Oficiais de Justiça de todo o Brasil estão participando.


Breve mais informações.

terça-feira, 22 de março de 2022

Ministro do STJ reconhece nulidade de citação feita pelo WhatsApp

É possível admitir, na esfera penal, a utilização de aplicativo de mensagens como o WhatsApp para o ato de citação, desde que sejam adotados todos os cuidados para comprovar a identidade do destinatário.Se não há como comprovar identidade do destinatário de citação feita pelo WhatsApp, ato deve ser considerado nulo.


Reprodução

A partir dessa premissa, o ministro Ribeiro Dantas, do Superior Tribunal de Justiça, concedeu a ordem de ofício em Habeas Corpus para reconhecer a nulidade de citação via WhatsApp diante da carência de comprovação da autenticidade do citando.

O caso trata de suspeito de tráfico de drogas e posse de arma de fogo de uso permitido que responde ao processo solto. Procurado por um oficial de Justiça, ele informou que constituiria advogado particular. Forneceu número de telefone e endereço eletrônico para citação.

O oficial então encaminhou o mandado de citação por e-mail e recebeu a confirmação do recebimento em mensagem de WhatsApp. O processo seguiu, no entanto, com a inércia do acusado, motivo pelo qual a defesa foi assumida pela Defensoria Pública.

Para a defesa, a citação é nula porque não foi possível confirmar quem recebeu o documento. O Tribunal de Justiça de São Paulo, por seu turno, entendeu que não houve prejuízo, já que a defesa prévia foi plenamente apresentada pela Defensoria Pública.

O caso chegou ao STJ em Habeas Corpus ajuizado por Jackeline Reis, da Defensora Pública de São Paulo. Relator, o ministro Ribeiro Dantas analisou o caso e concluiu que, de fato, a citação é nula por falta de comprovação da identidade do destinatário.

"É imprescindível observar que, na hipótese, não há nenhuma fonte que possibilite identificar com precisão a identidade do citando como, por exemplo, a existência de foto individual no aplicativo ou a confirmação escrita por ele assinada. No caso, não há dados mínimos que permitam comprovar a autenticidade do destinatário do mandado de citação encaminhado via e-mail para se concluir pela autenticidade do receptor das correspondências eletrônicas", disse.

Os critérios para validade de citação por aplicativo em ações penais foram definidos pelo STJ em acórdão da 5ª Turma do STJ, relatado pelo próprio ministro Ribeiro Dantas, apesar de essa previsão não existir na legislação processual penal brasileira.

A ideia é que essa autenticação deve ocorrer por três meios principais: o número do telefone, a confirmação escrita e a foto do citando. Isso porque não é possível "fechar os olhos para a realidade", excluindo, de forma peremptória, a possibilidade de utilização do aplicativo para a prática de comunicação processual penal.

No caso julgado, a citação foi considerada nula, sem prejuízo a renovação do ato de comunicação com respeito aos parâmetros legais e jurisprudenciais estabelecidos.

HC 680.613

InfoJus Brasil: Com informações da Revista Consultor Jurídico

STF declara inconstitucional aposentadoria diferenciada para PMs e oficiais de Justiça de Mato Grosso


O Supremo Tribunal Federal concluiu o julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) contra emenda à Constituição de Mato Grosso, que estabelece idade e tempo de contribuição diferenciados para oficiais de Justiça avaliadores e policiais militares na Previdência Social do Estado. A ADI foi proposta pelo governador Mauro Mendes.

O julgamento foi feito de maneira virtual, em que os ministros depositam os votos a respeito do assunto no sistema online da Corte. A sessão foi realizada na semana passada e todos os 11 ministros do Supremo concordaram com os argumentos apresentados pelo governador. Desta forma, a ação foi julgada procedente por unanimidade.

Os dez ministros acompanharam o voto do relator, ministro Alexandre de Moraes, que foi favorável aos argumentos apresentados por Mauro. Segundo ele, os critérios diferenciados para a aposentadoria de oficiais de justiça avaliadores e policiais militares são incompatíveis com a Constituição Federal.

“A EC 103/2019, contudo, promoveu significativas modificações ao regime constitucional da aposentadoria especial (…). As categorias funcionais expostas a atividades de risco foram elencadas no art. 40, § 4º-B, abarcando de forma taxativa o agente penitenciário, o agente socioeducativo, o policial legislativo, o policial federal, o policial rodoviário federal, o policial ferroviário federal e o policial civil”, afirmou Alexandre.

Na avaliação do ministro, o “Poder Constituinte Reformador (EC 103/2019) outorgou uma relevante margem de conformação ao legislador estadual, a quem caberá assentar, em lei complementar, os critérios diferenciados para a concessão de benefícios previdenciários, desde que circunscrita às categorias de servidores mencionados na Constituição Federal”.

O voto do ministro foi ao encontro dos argumentos apresentados por Mauro na ação. De acordo com o governador, a Constituição Federal prevê critérios diferenciados para concessão de aposentadoria a determinadas categorias, porém, não autoriza o benefício para oficial de Justiça avaliador ou servidor de perícia oficial e identificação técnica, como expresso na norma impugnada.

O direito à aposentadoria especial, conforme a argumentação, pressupõe efetiva exposição do trabalhador a agente nocivo à saúde. Ainda segundo o chefe do Executivo mato-grossense, a emenda constitucional do estado não submeteu a categoria de oficial de justiça avaliador às regras de transição estabelecidas na Reforma da Previdência (EC 103/2019).

Outro ponto questionado pelo governador foi a inclusão dos policiais militares no Regime Próprio de Previdência Social do Estado de Mato Grosso. Tal situação, argumenta, contraria as regras gerais adotadas pela União sobre a matéria, especialmente o Decreto-Lei 667/1969 (com a redação dada pela Lei Federal 13.954/2019), que veda a aplicação ao Sistema de Proteção Social dos Militares da legislação dos regimes próprios de previdência social dos servidores públicos.

Em razão da relevância da matéria, o ministro Alexandre de Moraes aplicou ao processo, em julho do ano passado, o rito previsto no 12 da Lei 9.868/1999 (Lei das ADIs). Com isso, foi autorizado o julgamento do caso pelo Plenário do STF diretaSó Notícias/Herbert de Souza (foto: Rosinei Coutinho/assessoria/arquivo)

InfoJus Brasil: com informações do portal Só Notícias

Ex-ministro do STF Carlos Ayres Britto abrirá o III CONOJUS com palestra sobre democracia


O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e professor, Carlos Ayres Britto, irá inaugurar o III CONOJUS, com uma palestra virtual sobre A Democracia como princípio maior da Constituição Brasileira.

O III CONOJUS está marcado para as próximas quinta (24) e sexta-feira (25), em Belo Horizonte/MG, e terá a participação da UniOficiais/Sindojus-DF.

O III Congresso Nacional será o maior evento da categoria dos Oficiais de Justiça no Brasil. Os debates acontecem no Ouro Minas Palace Hotel, na capital mineira, e reunirá Oficiais de Justiça de todo o país para uma análise sobre os desafios, avanços e outros temas pertinentes à categoria, a exemplo da valorização profissional, segurança e saúde no trabalho, entre outros.

Fonte/Foto Ilustrativa: Sindojus-MG

InfoJus Brasil: com informações da UniOficiais/Sindojus-DF

Fenassojaf dá iníico à Semana do Oficial de Justiça com série de mensagens em comemoraçpão ao 25 de março


A Fenassojaf dá início à Semana do Oficial de Justiça com uma série de mensagens encaminhadas por dirigentes e representantes do oficialato no Brasil e no mundo, em comemoração ao 25 de março, Dia Nacional do Oficial de Justiça.

Ao todo, 34 mensagens serão disponibilizadas ao longo de toda a semana, via redes sociais e canal do Youtube da Associação.

Neste primeiro vídeo, o presidente João Paulo Zambom lembra que o Oficial de Justiça é linha de frente do Judiciário, elo com o jurisdicionado.

Zambom também enfatiza as atividades que serão realizadas pela Associação Nacional em Brasília, entre quarta (23) e sexta-feira (25), com ações no Congresso Nacional, audiência na Câmara e mobilizações em frente ao CSJT e STF. “Conclamamos todas as associações e todos os Oficiais a se unirem a nós para trabalharmos juntos... Parabéns para nós, Oficiais de Justiça; venham junto com a gente”, finaliza.


Os vídeos da série “Dia do Oficial de Justiça” serão disponibilizados entre esta segunda (21) e sexta-feira (25) no Youtube, Facebook e Instragram da Fenassojaf. Acompanhe!

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

Fonte: Fenassojaf

Os desafios da mulher oficiala de Justiça e o empoderamento feminino serão abordados no III Conojus


Na data em que comemora-se o Dia Internacional das Mulheres, anunciamos os desafios da mulher Oficiala de Justiça, das dificuldades de acesso e de permanência no cargo, e o necessário empoderamento feminino como tema do III CONOJUS, que acontecerá entre os dias 24 e 25 de março, no hotel Ouro Minas em Belo Horizonte/MG.

As Oficialas de Justiça trabalham em campo fazendo valer as ordens judiciais, materializando-as por meio de intimações, citações, notificações, penhoras, buscas e apreensões, prisões, entre outras atribuições. Esse trabalho essencial à sociedade vem sendo feito incansavelmente por essas Servidoras, que colocam suas vidas em risco constantemente para levar a justiça aos cidadãos.

Entretanto, uma preocupação que está afligindo a categoria é o aumento de situações de risco durante o cumprimento de mandados. Recentemente, duas Oficialas de Justiça passaram por momento de tensão durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão realizado no bairro Camargos em Belo Horizonte. Segundo informações da colega Vivian Schmidt de Oliveira, durante o ato, houve uma tentativa de fuga e a Oficiala Maria Teresa Americano Brandão e a Sargento da Polícia Militar que as acompanhava quase foram atropeladas durante o ato. Além disso, ocorreram disparos de tiros na tentativa de deter o fugitivo. Clique aqui e veja o desfecho da história.

Esse é apenas um exemplo dos inúmeros riscos aos quais a categoria se expõe diariamente. Portanto, as Oficialas de Justiça, que estão nas ruas para concretizar as decisões judiciais, estão expostas a situações extremas, como atentados contra a vida, danos físicos e psicológicos, preconceito, assédio, entre outras.

PALESTRANTES DO III CONOJUS

Para palestrar sobre este importante tema, durante o mês das mulheres, o III CONOJUS contará com a presença de quatro respeitadas Oficialas de Justiça, que trarão à tona a realidade vivida por essas Servidoras: Ana Karmen Fontenele De Carvalho, Suplente SINDOJUS/CE e Oficiala de Justiça do Estado do Ceará; Dra. Asmaa AbduAllah Hendawy, Professora e Oficiala de Justiça; Elaine Mancilha Santos, Suplente SINDOJUS/MG e Oficiala de Justiça do Estado de Minas Gerais; Eline Cavalcante, Oficiala de Justiça Avaliadora Federal TRT 14 – Rondônia.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MG

quinta-feira, 17 de março de 2022

Senadora Daniela Ribeiro (PP/PB) atende a pleito dos Oficiais de Justiça


Oficiais de Justiça de vários estados estiveram reunidos com a senadora Daniela Ribeiro (PP) da Paraíba, nesta quarta-feira (16/3) em Brasília, representando a Afojebra. Estiveram presentes os representantes Joselito Bandeira (Sindojus-PB), Mário Medeiros Neto (AOJESP), Arno Roberto Boos (Assojepar-PR), Marco Antônio Soares De Albuquerque (Sindojus-PE) e José Francisco Campos (Sindojus-RN).

Inicialmente os Oficiais de Justiça falaram sobre um boato que circulou de que a parlamentar seria contra PL 3.723/19, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição. A senadora esclareceu que ela estava em viagem no dia da votação e, mesmo que estivesse em Brasília, não poderia ter votado porque ela é suplente na Comissão de Constituição e Justiça. 

 

Painel da votação, sem o voto da senadora (à esq.) e a mesa de reunião com representantes dos Oficiais de Justiça e a Senadora Daniela Ribeiro.

Ela lembrou ainda que chegou a propor uma emenda ao projeto. “Seria uma incongruência da minha parte votar contra um projeto para o qual apresentei uma emenda”, explicou senadora.

Daniela Ribeiro esclareceu que tem restrições pessoais em relação ao porte de arma, mas disse que defende o direito à posse. No entanto, em relação aos Oficiais de Justiça, após esclarecimentos trazidos pelo Sindojus-PB, a senadora entendeu que a categoria tem direito ao porte de arma diante dos riscos que enfrenta no exercício da função.

Outro assunto discutido foi o PL 2.584/19. De acordo com o texto da proposição, a Fazenda Pública deverá antecipar o pagamento das despesas com o transporte dos oficiais de justiça em diligências por ela requeridas em processos cíveis ou de execução fiscal.

Tal projeto já foi aprovado na Câmara em caráter conclusivo e enviado em 18 de outubro do 2021 para a outra casa legislativa, mas até o momento não consta no portal do Senado como protocolado para que haja tramitação. A senadora chamou sua assessoria imediatamente para que tomassem ciência do problema e buscassem uma solução. “Faremos o que for possível para regularizar essa tramitação”, afirmou a parlamentar.

Por fim, os representantes da Afojebra informaram que o dia 25 de março será o Dia Nacional do Oficial de Justiça, e ela falou que fará um pronunciamento oficial no Senado para registrar uma homenagem à categoria dos Oficiais de Justiça e, também, ao Sindojus-PB por seus 19 anos alcançados no último dia 13 de março.

InfoJus Brasil: com informações da AOJESP

quarta-feira, 16 de março de 2022

A prática das novas atribuições do Oficial de Justiça será tema do III Conojus


A execução prática das novas atribuições do Oficial de Justiça serão abordadas no III CONOJUS, marcado para os dias 24 e 25 de março, em Belo Horizonte/MG.

Os últimos anos vêm se mostrando bastante desafiadores para a profissão dos Oficiais de Justiça em todo país. As novas tecnologias, as inovações legislativas e as mudanças paradigmáticas do judiciário em relação à liturgia de certos atos têm instado as lideranças sindicais a buscarem uma maior capacitação de seus representados frente à ameaça de extinção ou perda da importância do cargo.

O cargo de Oficial de Justiça ganhará novas e mais complexas atribuições – o que significa capital político, e por consequência, capital financeiro. É com essa percepção que SINDOJUS/MG vem buscando a maior capacitação da atribuição de Avaliador Judicial dos Oficiais de Justiça. A valorização e a capacitação do cargo fomentarão a perenidade e as constantes melhorias para a categoria.

Com essa perspectiva, faz-se cada vez mais necessário discutir este significativo tema e suas aplicações no dia a dia do Oficial, devido ao grande impacto em seu ofício.

Dessa forma, a comunicação de atos processuais por via eletrônica e o novo cenário de atribuições dos Oficiais de Justiça serão debatidos no III CONOJUS. O enfrentamento de tais temas durante o congresso oportunizará melhor elucidação do Código de Processo Civil, Código de Processo Penal e do ECA, assim como da Resolução 354 do CNJ, Lei do Processo Judicial Eletrônico (Lei 11.419/2006) e Lei 14.195/2021.

PALESTRANTES DO III CONOJUS

Para palestrar sobre esta importante pauta, o III CONOJUS contará com a presença de uma relevante especialista, de vasto conhecimento em torno do assunto: Vanessa de Marchi, Oficiala de Justiça na Justiça Federal de São Paulo desde 2009 (TRF3), Oficiala de Justiça na Justiça Estadual de São Paulo por 10 anos (TJSP), criadora do Canal “Papo de Oficial“ no Youtube e Instagram @papo.de.oficial e exímia estudiosa do tema da inovação no Poder Judiciário e Mestranda em Direito Justiça e Desenvolvimento pelo IDP com ênfase em Direito e Tecnologia.

O III CONOJUS será o maior evento da categoria dos Oficiais de Justiça no Brasil. O congresso acontecerá no Ouro Minas Palace Hotel, em Belo Horizonte/MG, e reunirá Oficiais de Justiça de todo o país para debater sobre os desafios, avanços e outros temas pertinentes à categoria, a exemplo da valorização profissional, segurança e saúde no trabalho, entre outros.


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MG

Justiça não consegue intimar ex-PM acusado de matar universitária em Fortaleza em 2 anos e 6 meses


Legenda: A universitária Giselle Távora Araújo morreu aos 42 anos, um dia depois de sofrer um tiro efetuado por um então policial militar

Foto: Reprodução

A Justiça Estadual segue sem conseguir intimar, há 2 anos e 6 meses, o ex-policial militar Francisco Rafael Soares Sales, para responder à denúncia pelo assassinato da universitária Giselle Távora Araújo. O crime ocorreu durante uma abordagem policial desastrosa, na Avenida Oliveira Paiva, em Fortaleza, há 3 anos e 9 meses.

A tentativa mais recente do Poder Judiciário ocorreu no último dia 4 de março. Após decisão da 2ª Vara do Júri de Fortaleza, uma oficiala de Justiça levou o Mandado de Citação até a 1ª Companhia do 19º Batalhão de Polícia Militar (1ª Cia do 19º BPM), no bairro Tancredo Neves, na Capital, onde foi informada por outro militar que Francisco Rafael foi excluído dos quadros da Corporação.

InfoJus Brasil: com informações do Diário do Nordeste

Oficiais de Justiça e porteiros: como evitar excessos?


Oficiais de Justiça e porteiros: como evitar excessos? - Segurança em Foco

Leia mais: https://grandetijuca.com.br/blog/segurancaemfoco/46-oficiais-de-justica-e-porteiros-como-evitar-excessos.html



BAHIA: Com aumento do combustível e sem reajuste na indenização de transporte, oficiais de justiça não têm como cumprir mandados


Os oficiais de justiça da Bahia estão tendo dificuldades para realizar suas atividades, motivado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) que não atualiza a tabela de indenização de transporte, como previsto em resolução do próprio TJBA. Desde dezembro de 2017 está em vigor a Resolução 26 e, de lá para cá, o combustível vem sofrendo aumentos, fazendo com que os oficiais estejam “tirando do bolso” para cumprir mandados.

Segundo o presidente da Associação dos Oficiais de Justiça da Bahia (AOJUS-BA), Itailson Farias, de lá para cá teve correção de 30% nas custas iniciais, mas não foi aplicada à tabela referente à Resolução nº 26, de 19 de dezembro de 2017, que atualizou “os valores da tabela de indenização de transporte devidas aos Oficiais de Justiça Avaliador e Agentes de Proteção ao Menor”.

“O Tribunal de Justiça da Bahia está consciente da situação e disse que vai estudar o impacto financeiro. Mas, enquanto isso, já temos situações no estado em que não temos como sair em diligências”, revelou Farias. De 2018 até 2022 nenhum reajuste foi aplicado na tabela de indenização.

“Durante a pandemia, por ser um período atípico, os oficiais de justiça ficaram calados; mas com o aumento abusivo do combustível, a categoria está se vendo obrigada a reclamar, daí estarmos cobrando do Tribunal”, explicou. Ainda tem a recente mudança da presidência do TJ-Ba, o que retarda as decisões. Segundo o presidente da entidade de classe, os oficiais de justiça estão tendo muitas dificuldades para fazer os deslocamentos.

“O TJ fechou algumas comarcas, fazendo com que os colegas trabalhem em quatro a cinco cidades, quando estavam acostumados a trabalhar em uma ou duas, aumentando o custo do deslocamento”, contou. “Temos colegas que têm que fazer deslocamentos de mais de 100 quilômetros para poder cumprir um mandado. Na verdade, é tentar cumprir, porque a gente vai na casa da pessoa ver se ela está em casa. Na maioria das vezes, temos que voltar novamente, até mais de uma vez, para localizar a pessoa. Não é fácil mostrar o quanto gastamos só para tentar achar a pessoa em casa”, revelou Farias.

Foto: Divulgação

InfoJus Brasil: com informações Notícia Livre

Comissões da OAB Piauí apresentam medidas para regularização de intimações judiciais de autoridades em Teresina


A Comissão de Relação com o Poder Judiciário e a Comissão de Defesa das Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secção Piauí, reuniram-se nesta terça-feira (15/03) com o juiz da Central de Mandados de Teresina, Leonardo Brasileiro. Na oportunidade, foram discutidas medidas para o cumprimento de mandados de notificação e intimação de autoridades coatoras, principalmente em processos de mandado de segurança.

As Comissões relataram situações em que os mandados recebidos por terceiros, em nome de gestores públicos, devido a falta de ordenamento institucional, causam a anulação de intimações. Por conta disso, foi requerido que os Oficiais de Justiça executem os atos diretamente aos citados nos processos.

De acordo com Albelar Prado, foram apresentados argumentos para o devido cumprimento e a maior celeridade das atividades. “Exemplos como de casos de secretárias que recebem os mandados, em nome de seus superiores, em instituições públicas, acabam gerando a anulação dos atos, por isso a ação irmanada das comissões”, explica o presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB-PI.


O advogado Thiago Brandim ressalta que foi tratado ainda sobre a regulamentação do teletrabalho no âmbito do Poder Judiciário. “Apresentamos meios para a disciplina das unidades judiciárias, visando o cumprimento de metas e a fiscalização efetiva destas, a fim de garantir um bom atendimento aos advogados e jurisdicionados”, disse o presidente da Comissão de Relação com o Poder Judiciário.

O magistrado que também é presidente da Associação dos Magistrados Piauienses (AMAPI), disse que vai buscar sanar os problemas relatados de forma imediata, com o encaminhamento de expediente interno e reunião com os oficiais de justiça. No caso da regulamentação das ações informativas e de teletrabalho, o assunto será tratado em uma nova reunião do magistrado com os membros das Comissões e da Presidência da OAB-PI.

As Comissões foram representadas pelos presidentes, Thiago Brandim e Albelar Prado; e pelos membros, Vinícius Cabral e Abelardo Silva.

InfoJus Brasil: com informações da OAB-PI

segunda-feira, 14 de março de 2022

25 de março: Fenassojaf convoca oficiais de Justiça para mobilização pelo reajuste da indenização de transporte


O dia 25 de março será marcado como o Dia Nacional de Mobilização pelo Reajuste da Indenização de Transporte. A data, que comemora o Dia do Oficial de Justiça, também servirá para chamar a atenção dos conselhos superiores para a necessidade urgente da recomposição da IT.

Segundo a diretoria da Fenassojaf, o objetivo é não efetuar nenhuma diligência e também não certificar a devolução de nenhum mandado na data. A Associação Nacional orienta as entidades regionais que confeccionem faixas e outros materiais que chamem a atenção dos tribunais para a luta dos Oficiais de Justiça que convivem com reajuste zero da Indenização de Transporte.

Além disso, um ato marcado para as 14 horas em frente ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) irá chamar a atenção dos conselheiros para o tema.

Ainda no 25 de março a Fenassojaf realiza uma live, com transmissão ao vivo pelo Youtube e Fabebook no mesmo horário, que irá tratar sobre o reajuste da IT e outros temas de interesse do oficialato.

“Vamos aproveitar o Dia Nacional do Oficial de Justiça para fazer um grande movimento e demonstrar a força da Fenassojaf e dos Oficiais de Justiça na luta pela recomposição emergencial da Indenização de Transporte”, afirma o presidente João Paulo Zambom.

A Fenassojaf conclama as associações regionais e os Oficiais de Justiça de todo o país a integrarem a mobilização do dia 25 de março em um ato nacional pelo reajuste da IT.

A participação em massa de todo o oficialato federal, não apenas de braços cruzados no cumprimento dos mandados, mas presente no ato em frente ao CSJT, é essencial para que os Oficiais de Justiça mostrem a sua força na mobilização pela Indenização de Transporte.

Até quando os Oficiais de Justiça irão arcar com as despesas que são responsabilidade da União? O reajuste da Indenização de Transporte é uma questão de Justiça! Junte-se a nós nessa luta!

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

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