quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

Servidores da Justiça Federal protestam e cobram TRF-5 por reconhecimento de Garanhuns como área de difícil provimento


GARANHUNS (PE) — Em um ato público realizado no fim da manhã desta quinta-feira (11) servidores da Justiça Federal de Pernambuco se reuniram em frente à sede da Subseção Judiciária de Garanhuns para pressionar a Corregedoria Regional e a Presidência do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5) a incluírem o município no Ato Normativo Conjunto nº 3, que estabelece as localidades de difícil provimento no âmbito da 5ª Região.

Com faixas e consignas que pediam “correção da injustiça”, “valorização” e “simetria com o MPU”, o protesto — de caráter pacífico, institucional e apartidário — buscou chamar a atenção para condições crônicas que, segundo os servidores, comprometem a continuidade e a eficiência da prestação jurisdicional na região.

Saúde precária e longos deslocamentos

Um dos pontos mais enfatizados pelos manifestantes foi a fragilidade da rede de saúde local. Sem serviços de média e alta complexidade, Garanhuns obriga servidores e familiares a viajar mais de 230 quilômetros até Recife para partos de risco, cirurgias especializadas, atendimentos cardíacos e outros procedimentos urgentes. Casos graves já registrados entre servidores reforçam, segundo eles, a penosidade da lotação.

Jurisdição extensa e áreas sensíveis

A Subseção atende 23 municípios, abrangendo terras indígenas, comunidades quilombolas e regiões de conflito agrário, o que exige deslocamentos frequentes e longos — especialmente por parte dos Oficiais de Justiça, que relatam percursos diários em áreas remotas e de difícil acesso.

A amplitude territorial — do Agreste Meridional até a divisa com Alagoas — amplia a sobrecarga funcional, já considerada crítica pelos servidores.

Evasão de servidores e juízes

A dificuldade de fixação de pessoal foi outro ponto destacado. A unidade acumula pedidos constantes de remoção e chegou a funcionar, em certos períodos, com apenas 25% do quadro de Oficiais de Justiça. Há cargos vagos “presos”, sem possibilidade de reposição, o que obrigou a realização de mutirões para reduzir acúmulos de mandados.

A rotatividade entre magistrados também é elevada: oito juízes passaram pela 32ª Vara nos últimos anos. Alguns permaneceram por poucos meses — mesmo com auxílio-moradia —, o que, segundo os manifestantes, espelha a dureza das condições locais.

Simetria com o Ministério Público e diretrizes do CNJ

Os servidores citaram que o Ministério Público da União já reconhece Garanhuns como localidade de atividade penosa, adotando critérios geográficos e populacionais semelhantes aos que sustentam a demanda da Justiça Federal.

A reivindicação, afirmam, está alinhada às diretrizes do CNJ e busca corrigir uma lacuna no Ato Conjunto nº 3, garantindo condições mais adequadas para a manutenção do quadro funcional e para a continuidade dos serviços ao público.

SINDOJAF declara apoio e reforça penosidade local

O Sindicato Nacional dos Oficiais de Justiça Federais (SINDOJAF) divulgou nota apoiando integralmente a mobilização. A entidade afirmou que Garanhuns reúne “todos os elementos objetivos” de uma lotação de difícil provimento:

  • baixo IDHM;

  • déficit grave de atendimento em saúde especializada;

  • jurisdição extensa e com áreas de difícil acesso;

  • alta rotatividade e sobrecarga funcional;

  • pressão constante sobre Oficiais de Justiça em zonas rurais e territórios isolados.

“Reconhecer Garanhuns como lotação de difícil provimento não é apenas uma medida administrativa — é uma correção necessária para garantir estabilidade, valorização e melhores condições de trabalho”, afirmou a entidade.

Busca por correção normativa

O movimento foi encerrado com a leitura de uma manifestação reafirmando que o município preenche todos os critérios previstos no ordenamento para ser considerado de difícil provimento. Os servidores defendem que a inclusão no Ato Normativo Conjunto nº 3 é condição indispensável para reduzir a evasão, assegurar continuidade administrativa e elevar a qualidade da prestação jurisdicional para os 23 municípios atendidos.

A decisão agora depende da análise da Corregedoria Regional e da Presidência do TRF-5.


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quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

Câmara aprova livre estacionamento e circulação para Oficiais de Justiça; projeto segue para o Senado


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (9), o Projeto de Lei nº 3554/2023, que estabelece o direito de livre circulação, parada e estacionamento aos Oficiais de Justiça durante o cumprimento de ordens judiciais. A proposta tem como objetivo reduzir riscos, garantir maior celeridade às diligências e fortalecer as condições de trabalho desses profissionais, que atuam diariamente em situações de conflito, urgência e exposição.

A iniciativa legislativa é assinada pelos deputados Coronel Meira (PL/PE) e Ricardo Silva (PSD/SP), atuais e antigos dirigentes da Frente Parlamentar Mista dos Oficiais de Justiça (FPMOJ). Desde que Silva deixou a presidência, Meira tem conduzido articulações com as entidades representativas da categoria, buscando avançar em pautas que reforcem a segurança e aperfeiçoem as condições de trabalho dos Oficiais de Justiça.

A aprovação representa um avanço significativo no debate sobre segurança institucional, mobilidade e autonomia no exercício da função, temas historicamente reivindicados pelos Oficiais de Justiça, especialmente no contexto das grandes cidades, onde os deslocamentos são essenciais para a efetividade de mandados judiciais.

Relatoria teve papel decisivo

O parecer favorável foi apresentado pelo deputado Stelio Dener (Republicanos–RR), relator na CCJC, que conduziu diálogo técnico com representantes da categoria e demonstrou sensibilidade na análise da proposta. Sua atuação foi destacada por integrantes do setor, que consideram o reconhecimento parlamentar um passo decisivo para a valorização institucional da atividade.

Com a aprovação na comissão, o texto segue agora para análise do Senado Federal, onde precisará ser aprovado antes de eventual sanção presidencial.

Impacto para a atividade externa

O direito à livre parada e circulação não é entendido como privilégio, mas como ferramenta indispensável para o exercício regular da atividade. Oficiais de Justiça cumprem ordens judiciais em áreas residenciais, vias comerciais, locais de difícil acesso e situações emergenciais. Em muitos casos, a ausência de vagas ou a interdição de acesso compromete diligências urgentes, gera risco físico e retarda o cumprimento de decisões judiciais.

O projeto busca reduzir obstáculos operacionais, aumentar a eficiência no cumprimento de mandados e resguardar a integridade do servidor público em deslocamento, sem prejuízo ao fluxo urbano.

Mobilização segue no Senado

As entidades nacionais de representação dos Oficiais de Justiça — SINDOJAF, FESOJUS-BR, AFOJEBRA e FENASSOJAF — permanecem mobilizadas para assegurar a aprovação definitiva da matéria no Senado. Segundo lideranças do setor, o foco agora é a articulação junto aos senadores, com o objetivo de consolidar a conquista ainda nesta legislatura.

As instituições destacam que a regulamentação não se limita ao interesse corporativo. Ao garantir maior segurança operacional, reduz obstáculos ao cumprimento das ordens judiciais e contribui para a eficiência da prestação jurisdicional em todo o país.

Próximo passo

Caso aprovado no Senado, o PL 3554/2023 seguirá para sanção presidencial, podendo entrar em vigor após publicação oficial. As entidades que representam os Oficiais de Justiça afirmam que continuarão atuando para que o texto não sofra retrocessos e seja integralmente mantido.


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Servidores da Justiça Federal de Garanhuns fazem ato nesta quinta para exigir inclusão no Ato Conjunto nº 3 do TRF5


Servidores da Subseção Judiciária Federal de Garanhuns realizarão, nesta quinta-feira, 11 de dezembro, às 11h, um ato pacífico em frente à sede da Justiça Federal, intitulado “Senhor Corregedor / Presidente do TRF5, correção do Ato Conjunto nº 3 e inclusão de Garanhuns, Já! #JustiçaValorizaçãoDosServidoresGaranhuns”.

A mobilização busca sensibilizar a Corregedoria Regional e a Presidência do TRF5 para a urgente necessidade de inclusão de Garanhuns no Ato Conjunto nº 3, que reconhece localidades de difícil provimento dentro da estrutura da Justiça Federal da 5ª Região.

O movimento é institucional, pacífico e apartidário, com foco exclusivo em uma pauta funcional que impacta diretamente a qualidade do serviço jurisdicional no interior de Pernambuco.


🔎 Por que o ato é necessário?

A subseção de Garanhuns atende 23 municípios sob a jurisdição das 23ª e 32ª Varas Federais, mas enfrenta dificuldades permanentes em fixar servidores e magistrados.

Os principais problemas elencados pelos servidores são:

  • rotatividade constante de pessoal;

  • sobrecarga de trabalho e atrasos decorrentes da falta de quadro estável;

  • grandes distâncias percorridas em diligências, especialmente por Oficiais de Justiça;

  • falta de continuidade administrativa na gestão das unidades;

  • pressão funcional crescente e desafios logísticos diários.

O resultado é um cenário que compromete a eficiência da prestação jurisdicional à população, com impacto direto nos 23 municípios atendidos.


⚠️ Condições objetivas tornam Garanhuns localidade de difícil provimento

Segundo o movimento, Garanhuns reúne todos os requisitos técnicos e sociais que justificam ser incluída formalmente no rol de localidades de difícil provimento:

  • Inserção no semiárido nordestino;

  • Baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM);

  • Elevados índices de violência urbana;

  • Rede de cuidados em saúde precária, sobretudo para atendimento de alta complexidade;

  • Deslocamentos frequentes para capitais ou centros maiores para serviços de saúde;

  • Evasão de servidores e magistrados, tornada habitual pela complexidade e fragilidade da lotação;

  • Extensão territorial da jurisdição e longas distâncias para cumprimento de mandados e atendimento externo.

De acordo com os organizadores, a instabilidade do quadro funcional não é circunstancial, mas sim histórica e sistêmica, impedindo que a Subseção alcance a eficiência institucional exigida pelo seu volume de trabalho.


⚖️ Critérios já adotados pelo MPU reforçam o pleito

O Ministério Público da União já reconhece Garanhuns como localidade de atividade penosa, aplicando critérios territoriais e populacionais que autorizam pagamento de adicional específico a seus membros.

O pleito administrativo entregue ao TRF5 solicita que o Tribunal adote os mesmos parâmetros, respeitando:

  • o princípio da simetria,

  • as condições objetivas da localidade, e

  • a necessidade de tratamento isonômico entre carreiras que atuam na mesma realidade institucional.


📢 Ato é convite à comunidade e reforça a urgência

O ato desta quinta (11) pretende dar visibilidade à pauta e reforçar a necessidade de correção do Ato Conjunto nº 3.

Segundo os servidores, marcar presença fisicamente é fundamental para:

  • demonstrar coesão institucional;

  • reforçar a urgência da pauta;

  • mostrar ao TRF5 que a realidade local exige medidas imediatas;

  • defender melhores condições para a fixação de servidores, magistrados e Oficiais de Justiça.

O objetivo é que a mobilização impacte positivamente, desperte o interesse de mais colegas e entidades, e gere diálogo construtivo com a Administração do TRF5.


🏛️ O que está em jogo

A inclusão de Garanhuns no Ato Conjunto nº 3 é considerada pelos servidores como medida essencial para:

  • fixar quadros profissionais;

  • reduzir evasão funcional;

  • valorizar a carreira;

  • garantir continuidade administrativa;

  • melhorar o atendimento jurisdicional à população.

A mobilização destaca que valorizar quem trabalha no interior é valorizar o próprio serviço público, especialmente em regiões onde a realidade social, geográfica e funcional exige esforços adicionais.


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terça-feira, 9 de dezembro de 2025

Registro sindical do Sintrajus é deferido pelo Ministério do Trabalho após decisão judicial; representação no Judiciário paulista passa a ter três sindicatos


O Ministério do Trabalho e Emprego deferiu, em 11 de novembro de 2025, o registro sindical do Sindicato dos Servidores Públicos do Judiciário Estadual na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira do Estado de São Paulo (Sintrajus). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, após determinação judicial da 12ª Vara do Trabalho de Brasília (processo 0001076-53.2022.5.10.0012), que determinou o prosseguimento do pedido de registro e afastou impugnações apresentadas por outras entidades sindicais.

O deferimento reconhece o Sintrajus como representante intermunicipal dos servidores e aposentados do Poder Judiciário estadual nos municípios da Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira — incluindo Bertioga, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Itanhaém, Peruíbe, Cubatão, Mongaguá, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba e diversas cidades do Vale do Ribeira.

A decisão administrativa também determinou o arquivamento das impugnações apresentadas pelo Sindicato União dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo e pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Sindojus-SP). Ambos contestavam a criação da nova entidade com base territorial própria. O Ministério entendeu, porém, que as impugnações não impediam o registro, uma vez que a legislação sindical admite o desmembramento territorial de representação, desde que a base seja específica e delimitada.

Na mesma publicação, o Ministério do Trabalho determinou a exclusão da categoria “servidores públicos e aposentados do Poder Judiciário Estadual de São Paulo” do âmbito de representação do Sindicato União e do Sindojus-SP, ajustando o Cadastro Nacional de Entidades Sindicais conforme previsto na Portaria nº 3.472/2023.

A decisão judicial que antecedeu o deferimento destacou que o Sintrajus comprovou atuação representativa na região, estrutura sindical própria, assembleias constituídas e legitimidade para o pleito. O juiz afastou a tese de conflito de representação, apontando que a criação de sindicatos com bases menores não viola a unicidade sindical, desde que não haja sobreposição territorial integral, mas sim delimitação específica — situação que se confirmou no caso.

Com o reconhecimento administrativo, o arranjo sindical do Judiciário paulista passa a contar com três entidades distintas:

  • Sindicato União, com base estadual;

  • Sintrajus, com base territorial intermunicipal específica;

  • Sindojus-SP, que mantém representação exclusiva dos Oficiais de Justiça, categoria diferenciada com enquadramento próprio.

O deferimento encerra uma disputa administrativa que se arrastava há vários anos, quando o processo de registro foi objeto de impugnação. Após tutela judicial e confirmação de mérito, o Ministério concluiu a análise técnica e incorporou o Sintrajus ao sistema sindical, passando a constá-lo formalmente no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais.

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Atualizado em 09/12/2025 às 12:45 horas

sábado, 6 de dezembro de 2025

CNJ manda tribunais informarem ações de capacitação e aparelhamento dos Oficiais de Justiça

Tribunais foram intimados e terão 15 dias para detalhar medidas, conforme determinação do Conselho Nacional de Justiça

Movimento nacional busca mapear estrutura, riscos e medidas adotadas pelos tribunais após reconhecimento legal da vulnerabilidade da atividade

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) determinou, nesta sexta (05/12), que todos os tribunais brasileiros, com exceção do Supremo Tribunal Federal, prestem informações detalhadas sobre as medidas adotadas para aparelhamento, capacitação e proteção dos Oficiais de Justiça. A ordem, assinada pelo conselheiro Guilherme Feliciano, foi expedida no âmbito do Pedido de Providências n.º 0004591-58.2025.2.00.0000, instaurado a pedido da Afojebra, Fesojus (Fenojus) e Fenassojaf.

A decisão cobra dos tribunais dados objetivos sobre duas frentes distintas:

  1. cumprimento das medidas já determinadas pelo CNJ em 2020, no Procedimento de Comissão n.º 0001870-85.2015.2.00.0000, que tratou da segurança institucional dos Oficiais de Justiça;

  2. avaliação das providências adotadas a partir da Lei n.º 15.134/2025, que reconhece expressamente a condição de vulnerabilidade desses servidores no exercício da função.

Pelo despacho, os tribunais têm 15 dias para informar ao CNJ:

  • quais mecanismos de capacitação e cursos específicos de segurança foram ofertados aos Oficiais de Justiça;

  • quais protocolos, tutorias, manuais ou ações de prevenção foram criados;

  • se houve fornecimento de equipamentos de proteção individual e tecnologia voltada à segurança da atividade externa (como coletes balísticos, dispositivos de pânico e acompanhamento policial em diligências de risco);

  • quais providências concretas estão sendo implementadas com base na nova legislação federal.

O despacho também encaminha o processo ao gabinete responsável pelo acompanhamento da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário (Resolução CNJ 435/2021), com o objetivo de integrar as informações e monitorar o cumprimento nacional da norma.

Segundo a decisão, a exposição a risco não é episódica, tampouco restrita a determinadas regiões, mas inerente à atividade externa de execução judicial, que envolve localização de pessoas, cumprimento de ordens mandatórias, atos constritivos, conflitos familiares, execuções de despejo, penhoras e situações sensíveis que colocam o profissional em contato direto com partes em litígio.

O CNJ reconhece ainda a existência de crescimento expressivo de episódios de violência contra Oficiais de Justiça, motivo pelo qual o tema foi tratado anteriormente, em 2020, com determinações formais aos tribunais – que, segundo as entidades requerentes, não foram plenamente executadas até hoje.

O despacho enfatiza que a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário e a recente Lei 15.134/2025 tornaram indispensável a adoção de medidas concretas, permanentes e padronizadas para a proteção desses profissionais. A atuação judicial, segundo o relator, tem caráter preventivo e institucional, exigindo planejamento, monitoramento e padronização nacional.

Ao final, o conselheiro Guilherme Feliciano afirma que o acompanhamento periódico permitirá ao CNJ identificar lacunas, avaliar riscos e promover ajustes futuros, garantindo execução uniforme das diretrizes de segurança em todo o Judiciário.

A determinação do CNJ inaugura uma nova fase institucional: pela primeira vez, todos os tribunais terão de apresentar dados oficiais e verificáveis sobre a proteção dos Oficiais de Justiça, permitindo diagnóstico nacional e eventual responsabilização em caso de omissão.


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Oficial de Justiça do TRT-SP morre após caminhão-betoneira tombar sobre carro na Grande São Paulo

Imagem: portal ESHOJE

O oficial de Justiça João Márcio Pietralonga Fernandes, de 41 anos, morreu na tarde desta quinta-feira (4) após um caminhão-betoneira tombar sobre o carro em que ele estava, na Rodovia Prefeito Bento Rotger Domingues, em Itapecerica da Serra, região metropolitana de São Paulo. A colisão resultou na morte de três pessoas e deixou outras duas vítimas em estado grave, segundo o Corpo de Bombeiros.

O acidente ocorreu por volta das 14h30, quando a betoneira perdeu o controle em uma curva e tombou sobre o automóvel que trafegava em sentido oposto. O carro ficou completamente esmagado, e os dois ocupantes — o oficial de Justiça João Márcio e o motorista particular — morreram no local.

Segundo relato das equipes de emergência, a força do impacto rompeu a mureta de contenção e exigiu o uso de uma retroescavadeira para erguer a betoneira e iniciar o resgate. O helicóptero Águia, da Polícia Militar, foi acionado para socorrer as vítimas em estado grave que estavam no caminhão.

De acordo com informações das autoridades, três mortes foram confirmadas no local e outras duas pessoas, incluindo um homem de 25 anos com amputação traumática, foram encaminhadas para o Hospital das Clínicas.

Natural do Espírito Santo, João Márcio era formado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e morava em São Paulo havia mais de dez anos. Servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP), ele atuava como oficial de Justiça há uma década.

Segundo familiares, João se deslocava a trabalho quando ocorreu o acidente. O TRT-SP informou que o servidor era reconhecido pelo compromisso profissional e também por seu envolvimento em atividades esportivas dentro da instituição.

Em nota, o Comitê Olímpico do TRT2 disse que João era “uma presença cuja luz irradiava em cada corredor, em cada quadra, em cada momento compartilhado”, ressaltando seu legado profissional e afetivo.

Seu pai, Geraldo Magella, lamentou profundamente a perda:

“Estamos todos sem chão. Meu filho aprendeu a amar São Paulo, deixou amigos queridos e um legado de vida e trabalho a ser seguido. Digno, honesto, bom filho, bom amigo, enfim, era muito especial.”

A família viajou a São Paulo para a liberação e o traslado do corpo. O velório acontecerá neste sábado (6), às 12h, seguido de sepultamento às 16h45, ambos no Cemitério Parque da Paz, em Ponta da Fruta, Vila Velha (ES).

A rodovia ficou totalmente interditada durante os trabalhos de resgate, sem rotas alternativas disponíveis. A liberação do tráfego começou já de madrugada, após remoção dos veículos pelo guincho.


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quarta-feira, 3 de dezembro de 2025

CNJ barra delegação de citações e intimações a cartórios extrajudiciais

Conselho Nacional de Justiça aponta ausência de base legal para a transferência das atribuições

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu que tribunais não podem delegar a cartórios extrajudiciais a prática de atos de comunicação processual, como citações, intimações e notificações. A deliberação ocorreu no julgamento do Pedido de Providências nº 0003506-08.2023.2.00.0000, que tratava de proposta destinada a permitir a execução desses atos por serviços notariais e de registro.

A decisão, assinada pelo corregedor nacional de Justiça, Mauro Campbell Marques, concluiu que não existe previsão legal para a delegação e que a medida viola a competência privativa da União para legislar sobre processo. O CNJ determinou, ainda, que todos os tribunais se abstenham de editar ou manter atos normativos que prevejam a transferência dessas atribuições.


Posição do sindicato nacional dos oficiais de Justiça Federais

O SINDOJAF, sindicato nacional dos Oficiais de Justiça Federais, manifestou-se indicando que citações, intimações e notificações integram o núcleo essencial da atividade jurisdicional. Para a entidade, a delegação a agentes externos ao Judiciário, sem base legal expressa, comprometeria a segurança jurídica e a legalidade do processo, além de fragilizar garantias fundamentais das partes.

No mesmo procedimento, a UniOficiais/BR atuou como terceira interessada, defendendo:

  • a importância técnica da atuação dos Oficiais de Justiça;

  • o risco de precarização dos atos processuais;

  • a necessidade de preservar a segurança jurídica.


Entidades associativas nacionais e federação sindical

As entidades associativas nacionais e a federação nacional acompanharam o julgamento e sustentaram entendimento convergente ao do CNJ.

A AFOJEBRA, a FESOJUS-BR e a FENASSOJAF destacaram que a delegação comprometeria a segurança jurídica e afastaria atividade típica do Judiciário.

O presidente da AFOJEBRA, Mário Medeiros Neto, afirmou que a deliberação resulta de atuação institucional contínua contra iniciativas de desjudicialização sem amparo legal e reiterou que retirar atribuições do Judiciário enfraquece a proteção ao cidadão e aumenta a possibilidade de disfunções no serviço público.


Fundamento jurídico da decisão

No voto, o CNJ assentou que os atos de comunicação processual integram o direito processual, matéria de competência legislativa da União. O Código de Processo Civil e o Código de Processo Penal já indicam de forma expressa os agentes competentes — entre eles, os Oficiais de Justiça — para a prática desses atos. A criação de novas modalidades por atos infralegais foi considerada usurpação da competência do Legislativo federal.


Alcance nacional

A orientação do CNJ tem aplicação em todo o país e impede iniciativas locais que pretendam delegar comunicações processuais por via administrativa. Qualquer alteração nesse modelo, segundo o entendimento fixado, depende de lei federal.


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terça-feira, 2 de dezembro de 2025

COJAF analisa desafios orçamentários e legislativos dos Oficiais de Justiça


Foi encerrado no domingo (30) o 14º Encontro Nacional do Coletivo Nacional de Oficiais e Oficialas de Justiça Avaliadores Federais (COJAF), realizado em formato híbrido nos dias 29 e 30 de novembro. O encontro reuniu representantes de diversas unidades da Federação em dois dias de painéis, oficinas e debates voltados à carreira, às condições de trabalho e ao papel dos Oficiais de Justiça no Poder Judiciário da União (PJU).

A programação foi estruturada em dois grandes eixos temáticos: “Carreira, Estrutura e Valorização” e “Carreira, Condições de Trabalho e Função Pública”, com extensa participação presencial e por videoconferência de representantes sindicais de praticamente todas as regiões do país.


Abertura institucional e início dos painéis

O evento teve início na manhã de sábado (29) com a abertura institucional, leitura do regimento interno e coordenação dos trabalhos pelas dirigentes Juliana Santana Rick e Eusa Maria de Oliveira Braga Fernandes.

O primeiro painel abordou o tema “O Fórum Permanente de Gestão da Carreira e os desafios da valorização dos Oficiais de Justiça no novo modelo de estrutura do PJU”, com exposição sobre o funcionamento do fórum, sua natureza consultiva e o papel da representação institucional nas discussões sobre a reestruturação das carreiras.


Tecnologia, inteligência processual e ressignificação da função

Ainda no período da manhã, o segundo painel tratou da ressignificação da atividade dos Oficiais de Justiça na Era Digital, com enfoque em inovação tecnológica, inteligência artificial e preservação do elemento humano na execução judicial.

Foram debatidos:

  • O uso de sistemas próprios de inteligência artificial no Judiciário;

  • A necessidade de capacitação técnica dos servidores;

  • A inteligência processual como instrumento de apoio à atividade do Oficial de Justiça;

  • A modernização dos procedimentos sem descaracterização da função essencial do cargo.

A discussão foi complementada por exposição sobre os impactos das ferramentas eletrônicas de pesquisa patrimonial e de cruzamento de dados na rotina da atividade externa, com destaque para a manutenção do papel do Oficial de Justiça como elo direto entre o Judiciário e o cidadão.


Carreira, estrutura e sustentabilidade funcional

Na parte da tarde, os debates avançaram para o terceiro painel, que tratou da manutenção da carreira e dos impactos das regras orçamentárias sobre a estrutura do Judiciário, incluindo:

  • Limites fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

  • Novo arcabouço fiscal;

  • Restrição à reposição de quadros;

  • Impactos sobre vacâncias e nomeações;

  • Sustentabilidade da força de trabalho.

O quarto painel abriu o segundo eixo e analisou o futuro da carreira sob a ótica da autonomia, reestruturação funcional e valorização institucional, discutindo desde a criação do cargo até as conquistas mais recentes e os desafios para consolidação de uma identidade própria da carreira.


Domingo foi marcado por balanço legislativo e deliberações finais

No domingo (30), o quinto painel apresentou uma análise político-legislativa sobre as pautas dos Oficiais de Justiça para 2026, com foco:

  • Nos projetos já aprovados no Congresso;

  • No impacto do calendário eleitoral;

  • Nos riscos e oportunidades para o próximo ciclo legislativo;

  • Na tramitação de propostas estruturantes que afetam a carreira.

Entre os destaques, foi contextualizada a aprovação, pelo Senado Federal, dos projetos relativos ao reajuste parcial das perdas salariais e à atualização do adicional de qualificação dos servidores do PJU, atualmente em fase de sanção presidencial.

Também foi debatido o Projeto de Lei que trata da criação da figura do “Agente de Execução”, considerada sensível por propor a transferência de atribuições típicas dos Oficiais de Justiça para particulares.

Outro tema relevante foi a atividade de risco e a discussão sobre aposentadoria especial, apontada como pauta relacionada diretamente à segurança jurídica e física da categoria.


Propostas serão encaminhadas para análise da diretoria

Após o encerramento dos painéis, teve início a leitura e discussão das propostas apresentadas pelos representantes estaduais. Como o COJAF possui natureza consultiva e não deliberativa, as proposições aprovadas serão encaminhadas à diretoria executiva para análise e divulgação posterior.


Encerramento e homenagem simbólica

No encerramento, foi lido o poema “Acender a esperança”, por servidora aposentada, simbolizando a união dos participantes e a expectativa por avanços institucionais no próximo ciclo.


Programação oficial

A programação institucional completa incluiu painéis, mesas de debate e intervenções organizadas em dois dias de atividades, com horários e palestras definidos conforme cronograma oficial do evento.


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SINDOJUS-TO elege nova diretoria por aclamação e define comando para o quadriênio 2026–2030

 


Chapa “O TRABALHO NÃO PODE PARAR” assume a direção do sindicato após assembleia virtual realizada em 1º de dezembro

Palmas (TO), 02 de dezembro de 2025 —
Os filiados do SINDOJUS-TO elegeram, por aclamação, a chapa “O TRABALHO NÃO PODE PARAR” para comandar a entidade no quadriênio 2026–2030. A decisão foi tomada durante Assembleia Geral Extraordinária (AGE) realizada nesta segunda-feira, 1º de dezembro de 2025, por meio da plataforma Google Meet, conforme edital de convocação previamente publicado.

Durante a reunião, foi confirmada a regularidade do processo eleitoral e a inexistência de impugnações à chapa inscrita. Com chapa única concorrendo ao pleito, a escolha ocorreu por aclamação, conforme previsto no Estatuto do sindicato.

Ao final da assembleia, a Comissão Eleitoral declarou oficialmente eleita a nova diretoria, após cumprimento de todas as formalidades exigidas. Segundo a organização, a AGE transcorreu sem intercorrências e contou com participação dos filiados presentes.


Composição da Diretoria Executiva eleita

Presidente — Hugo Pinto Corrêa
Vice-presidente — Irom Ferreira Araújo Júnior
Secretário-geral — Elciane Alex Francino
Diretora financeira — Janete de Almeida Gomes
Diretor jurídico — Cristiano Rodrigues de Aquino
Diretora de aposentados — Sara Souza Jácome
Diretor de assuntos sindicais e sociais — Hermes Lemes da Cunha Júnior


Conselho Fiscal

Membros efetivos
Kélcio Cunha Freitas
Jânio Moreira Freitas
Christyanne de Oliveira Silva

Membro suplente
Susley Braga Costa


Posse

A posse da nova diretoria está prevista para o dia 1º de fevereiro de 2026, em data e formato que serão divulgados posteriormente pela entidade.


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Paulo Sérgio de Souza é eleito presidente do Sindojus-MT com 99% dos votos para o quadriênio 2025–2029

 

Chapa “O Trabalho Continua, A União se Renova” vence eleição eletrônica e nova diretoria tomará posse em 19 de dezembro

O Sindojus-MT concluiu nesta sexta-feira (28) o processo eleitoral que definiu a nova Diretoria Executiva e o Conselho Fiscal para o quadriênio dezembro de 2025 a dezembro de 2029. O Oficial de Justiça Paulo Sérgio de Souza, cabeça de chapa da composição intitulada “O Trabalho Continua, A União se Renova”, foi eleito presidente com 99% dos votos válidos.

A eleição foi realizada por voto eletrônico, secreto e individual, no período das 11h às 17h, com apuração imediata e divulgação do resultado pela Comissão Eleitoral logo após o encerramento da votação. Conforme previsto no Estatuto e no Regimento Eleitoral da entidade, a posse da nova diretoria está marcada para o dia 19 de dezembro de 2025.


Manifestação do presidente eleito

Após o resultado, Paulo Sérgio de Souza afirmou que a gestão será orientada pela continuidade administrativa, responsabilidade institucional e inovação.

“Assumo a presidência do Sindojus-MT com o compromisso de dar continuidade ao trabalho responsável e dedicado que vem sendo construído ao longo dos últimos anos. A nova gestão seguirá firme na defesa das pautas prioritárias da categoria, como a busca por uma remuneração compatível com as atribuições de nível superior, o chamamento de mais efetivos e a superação do déficit de Oficiais de Justiça que ainda é realidade em grande parte das comarcas. Ao mesmo tempo, queremos avançar em projetos inovadores que fortaleçam o trabalho do Oficial de Justiça e reafirmem sua importância para o funcionamento do Judiciário”, declarou.

O presidente eleito também agradeceu a confiança dos filiados:

“Agradeço profundamente a cada filiado e filiada que depositou seu voto de confiança na nossa chapa. Essa vitória expressiva nos inspira e nos responsabiliza. Trabalharemos com diálogo, transparência e compromisso para honrar cada voto recebido e seguir construindo um Sindojus-MT forte, unido e cada vez mais representativo”.


Avaliação da atual gestão

O atual presidente da entidade, Jaime Osmar Rodrigues, avaliou que o resultado reflete a confiança da categoria na condução dos trabalhos ao longo do mandato que se encerra.

“Com todas as etapas conduzidas de forma pública e transparente, o Processo Eleitoral 2025 confirma a união da categoria. A eleição da chapa única com 99% dos votos reforça a confiança no trabalho realizado e a continuidade da representatividade dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso”, afirmou.


Composição da Diretoria Executiva eleita

Diretoria Executiva (2025–2029)

Presidente — Paulo Sérgio de Souza
Vice-presidente — Wendel Lacerda Oliveira
1º Secretário — Luis Carlos Monteiro dos Santos
Diretor Financeiro — Jaime Osmar Rodrigues
Diretor Jurídico — Sebastião Rodrigues de Souza Junior
Diretor Legislativo e de Comarcas — Luiz Arthur de Souza
Diretor Social e de Aposentados — Eder Gomes de Moura
Vice-diretor Financeiro — Marco Antonio Dettofol
2º Secretário — Mireni de Oliveira Costa Silva

Suplentes da Diretoria

Steven Couto Simon Coronado
Macks Moreira do Prado

Conselho Fiscal

Eduardo Cézar Barbosa Siqueira
Herdelice Cruz do N. Calcanhoto
Zenilda Ferreira Santana Biava

Suplentes do Conselho Fiscal

João de Deus Nunes
Hildemares Cruz do Nascimento
Leodemar Nunes da Cunha


Transparência e regularidade do processo eleitoral

A entidade informou que todo o Processo Eleitoral 2025 foi conduzido em conformidade com o Estatuto e o Regimento Eleitoral, com publicação dos atos no Diário Oficial.


Linha do tempo do processo eleitoral

  • 24/10 — Aprovação do Regimento Eleitoral em Assembleia Geral Extraordinária

  • 24/10 — Designação e aprovação da Comissão Eleitoral

  • Publicação em Diário Oficial — Confirmação da Comissão e autorização do Termo de Posse

  • 06/11 — Posse da Comissão Eleitoral e abertura do prazo para registro de chapas

  • 12/11 — Encerramento do prazo e registro de chapa única

  • 14/11 — Homologação da Chapa 01

  • 28/11 — Realização da eleição e divulgação do resultado


Com informações do Sindojus-MT.

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Representatividade paraibana amplia espaço na Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil

 


Participação do SINDOJUS-PB marca eleição da nova diretoria da AFOJEBRA para o triênio 2026–2028

📅 01/12/2025 — 20h02
✍️ Por: Nailson Júnior
🗞️ Fonte: SINDOJUS-PB (Por Cândido Nóbrega)


A eleição da nova diretoria da AFOJEBRA para o triênio 2026–2028 ganhou um brilho particular para a Paraíba. Num cenário de consenso conduzido pela Comissão Eleitoral presidida pelo oficial de justiça paraibano Keppler Christiani Maroja Di Pace, o Estado assegurou duas posições estratégicas: Joselito Bandeira Vicente, reeleito vice-presidente legislativo, e Diarley Johnson, escolhido para integrar o Conselho Fiscal.

Ambos, à esquerda na foto, representam também o SINDOJUS-PB, onde atuam, respectivamente, como diretor-presidente e diretor de mobilização e imprensa.


Unidade e participação no processo eleitoral

A assembleia, realizada em Caraguatatuba e marcada por aclamação, reforçou a unidade das entidades filiadas ao confirmar Mário Medeiros Neto para mais um mandato. O clima de participação foi ampliado com a presença do diretor de cultura do SINDOJUS-PB, Iran Lordão, que atuou como delegado no pleito.

O destaque para a Paraíba evidencia a crescente qualificação de seus quadros e a presença ativa do Estado nos debates nacionais sobre a modernização da categoria.


Presenças que redefinem o rumo da representatividade

A nova composição coloca a Paraíba no centro das discussões estratégicas da AFOJEBRA, sobretudo no diálogo legislativo e na fiscalização institucional, áreas que concentram decisões sensíveis para os Oficiais de Justiça em todo o país.

A eleição, construída em ambiente de maturidade corporativa, projeta maior influência política e técnica para os representantes paraibanos e amplia a capacidade do Estado de contribuir para as pautas que avançam em Brasília.


Declaração do presidente eleito

“A Paraíba tem contribuído com excelentes nomes para a representação dos Oficiais de Justiça do Brasil. Joselito Bandeira é uma unanimidade no trabalho que é a alma das conquistas para os Oficiais de Justiça do país, o trabalho junto ao Congresso Nacional. Iran e Diarley contribuem com uma participação efetiva e votam nas questões de deliberação da diretoria. Keppler conduziu as eleições como presidente da Comissão Eleitoral. A Paraíba sendo decisiva nas decisões da maior entidade de representação nacional dos Oficiais de Justiça”, declarou o novo presidente da AFOJEBRA, Mário Medeiros Neto.

A chegada de Joselito Bandeira e Diarley Johnson à diretoria nacional — cada um em frentes decisivas — traduz o reconhecimento nacional ao trabalho desenvolvido no SINDOJUS-PB e sinaliza um novo ciclo de protagonismo para a Paraíba dentro da Afojebra.


Confira a nova diretoria da AFOJEBRA

Presidente
Mário Medeiros Neto

Vice-presidente Administrativo
Cássio Ramalho do Prado

Diretor Administrativo
Marco Antonio Soares de Albuquerque

Secretário-geral
Luis Cláudio de Jesus Silva

Diretor Secretário-geral
Juliano Costa Bezerra

Vice-presidente Financeiro
Emerson Luiz Ferreira Franco

Diretor Financeiro
Valdir Bueira da Silva

Vice-presidente Legislativo
Joselito Bandeira Vicente

Diretora Legislativa
Patrícia da Silva Almeida

Vice-presidente de Política Associativa e Sindical
James Cley Nascimento Borges

Diretor de Política Associativa e Sindical
Guilherme Afonso Magalhães Nicolau

Vice-presidente Acadêmico
Andrezza Assis de Souza Jácome

Diretor Acadêmico
Carlos Eduardo Oliveira de Mello

Vice-presidente Jurídico
Gustavo Luiz Francisco de Macedo

Diretora Jurídica
Rosane Stepniowski da Silva Gusmão

Vice-presidente de Comunicação
Francisco Vagner Lima Venâncio

Diretora de Comunicação
Simone Stephen de Rezende

Vice-presidente de Desenvolvimento Institucional e Boas Práticas
Marcelo Abeilard Albuquerque Lima Andrade Goulart

Diretor de Desenvolvimento Institucional e Boas Práticas
Edvaldo dos Santos Lima Júnior

Vice-presidente de Liderança Feminina
Claudete Pessôa da Silva

Diretora de Liderança Feminina
Ana Paula de Souza Valente

Vice-presidente Regional Norte
Mário de Jesus Soares Rosa

Vice-presidente Regional Nordeste
Williams Jucelin Viana de Andrade

Vice-presidente Regional Centro-Oeste
Osvaldo Lemos Cardoso

Vice-presidente Regional Sudeste
Vinicius Henrique Carvalho Araújo

Vice-presidente Regional Sul
Arno Roberto Boos


Conselho Fiscal

Itailson Farias Paixão
Diarley Johnson Gonçalves Carolino
José Francisco Campos
Argemiro Ferreira da Silva
Jackson Maia Lima da Costa
José Roberto Correia de Araújo


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Projetos da recomposição salarial e do Adicional de Qualificação do PJU aguardam sanção presidencial


Os Projetos de Lei PL 4750/2025 e PL 3084/2025, que tratam da recomposição linear dos servidores do Poder Judiciário da União (PJU) e da atualização do Adicional de Qualificação (AQ), já aguardam sanção presidencial.

As propostas foram aprovadas pelo Congresso Nacional na última semana e, em seguida, encaminhadas pelo Senado Federal à Casa Civil, concluindo a fase legislativa. Com isso, os textos encontram-se sob análise do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a quem compete sancionar ou vetar as matérias.


O que dispõem os projetos

O PL 4750/2025 trata da recomposição salarial dos servidores do PJU, com impacto direto na estrutura remuneratória da carreira, voltado à correção de perdas acumuladas.

Já o PL 3084/2025 dispõe sobre a atualização do Adicional de Qualificação (AQ), benefício concedido a servidores que comprovam formação acadêmica adicional. O projeto ajusta as regras e os percentuais do adicional, com reflexos sobre a remuneração dos servidores que investem em capacitação e aperfeiçoamento profissional.


Expectativa antes do recesso legislativo

Com os projetos já submetidos à sanção, a expectativa no âmbito do Judiciário é que a decisão presidencial ocorra antes do recesso legislativo, previsto para 19 de dezembro. Caso sancionadas, as novas normas poderão ser publicadas ainda em 2025.


Próximo passo: decisão presidencial

Nesta etapa final, o presidente da República pode:

  1. Sancionar integralmente os projetos;

  2. Vetá-los parcialmente; ou

  3. Vetá-los na íntegra.

Enquanto não há manifestação formal, os textos permanecem aguardando decisão do Poder Executivo.


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Oficiais de Justiça federais debatem desafios da carreira em encontro inédito na Justiça Federal do Paraná


A sede Cabral da Justiça Federal do Paraná (JFPR) sediou, nos dias 27 e 28 de novembro, o 1.º Encontro de Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (OJAF). O evento reuniu profissionais de diversas unidades para debater demandas da carreira e participar de workshops voltados a temas como segurança institucional, diligências em áreas rurais, procedimentos operacionais padrão e os impactos da virtualização das relações de trabalho.

Os Oficiais de Justiça foram recepcionados no auditório da instituição pelo juiz federal José Antonio Savaris, diretor do Foro da JFPR. A programação de abertura contou com a presença do conselheiro Guilherme Feliciano, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que abordou o contexto da Justiça 4.0 e os avanços tecnológicos decorrentes da Resolução CNJ nº 600/2024, que assegura aos Oficiais de Justiça o acesso direto e exclusivo aos sistemas eletrônicos de pesquisa e constrição patrimonial do Judiciário.


Diligências rurais, segurança institucional e tecnologia

Na sequência, um workshop conduzido por representantes do INCRA tratou das atualizações e dos desafios práticos das diligências em áreas rurais, destacando aspectos operacionais e logísticos da atuação no campo.

A programação também incluiu palestras sobre segurança institucional e protocolos de atuação, com enfoque em práticas utilizadas por agentes policiais judiciários, e uma apresentação sobre apoio operacional ministrada pelo major Íncare Correa de Jesus, da Polícia Militar do Paraná (PMPR).

No campo da tecnologia, os participantes acompanharam exposição sobre cibersegurança, engenharia social e inteligência artificial, conduzida pelo delegado da Polícia Federal Flúvio Garcia, com orientações voltadas à prevenção de riscos digitais no exercício das atribuições.


Valorização institucional e debate sobre a carreira

Além das atividades técnicas, os Oficiais de Justiça realizaram visita à Sala da Memória da JFPR, onde conheceram aspectos históricos da instituição. Em seguida, houve um espaço dedicado ao debate sobre as demandas e os desafios da carreira, com a participação de magistrados e gestores.

Tomaram parte das discussões o juiz federal Erivaldo Ribeiro dos Santos, secretário-geral do Conselho da Justiça Federal (CJF); os auxíliares da Corregedoria Regional da Justiça Federal da 4ª Região, Tani Maria Wurster e Paulo Cristovão de Araújo Silva Filho; o juiz federal Ricardo Rachid da Silva, titular da 15ª Vara Federal de Curitiba; e o diretor da Central de Mandados (CEMAN), Mário Procopiuk.


Importância do encontro

O evento destacou a relevância do papel dos Oficiais de Justiça na efetivação das decisões judiciais, especialmente em um cenário marcado pela ampliação do uso de sistemas digitais e pela necessidade de atuação segura e técnica em campo.

A iniciativa reforça o espaço de diálogo institucional e a busca pela padronização de procedimentos, além de promover a integração entre os profissionais que atuam diretamente no cumprimento de mandados no âmbito da Justiça Federal.


Com informações da Justiça Federal do Paraná.
Reprodução autorizada, desde que atribuídos os devidos créditos à JFPR.

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