segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

Folha de S. Paulo: Senado quer ampliar aposentadoria especial a profissões de risco

Lobby por regras mais brancas na Previdência pode beneficiar de vigilantes a comissários e pilotos de avião


Sob pressão de categorias, o Senado articula retomar a discussão e votar no início dos trabalhos legislativos o projeto de lei que cria regras especiais de aposentadoria para algumas profissões, como vigilantes. 

A proposta é vista com ressalvas pelo governo diante do lobby de diversas carreiras por benefício semelhante. 

Para aprovar a reforma da Previdência, em outubro, o Ministério da Economia teve de ceder e deixou uma brecha para regras especiais de aposentadoria em caso de profissões de risco, como vigilantes armados e guardas municipais. 

Hoje, não existem condições diferenciadas para essas categorias. No entanto, a equipe econômica quer que uma lei defina critérios claros para que um trabalhador se enquadre em grupo de risco. 

A versão original, elaborada pelo governo, era mais enxuta e previa regras mais amenas para vigilantes, guardas noturnos e guardas municipais. 

Mas, assim que o texto chegou ao Senado, líderes de partidos de oposição e independentes ao Palácio do Planalto ampliaram a lista de categorias que poderiam ser beneficiadas. 

Mineiros, profissionais em contato com amianto, eletricistas expostos a alta tensão, metalúrgicos e vigilantes não armados passaram a ser beneficiados no projeto relatado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). 

Agora, a medida sofre pressão de outras categorias, como motoboys, oficiais de justiça e aeronautas. 

A ampliação dos beneficiados tende a elevar o impacto negativo do projeto para as contas públicas. 

Amin planeja uma reunião técnica já na segunda-feira (3). A ideia é fazer um balanço das demandas setoriais e discutir, ainda em fevereiro, o assunto com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), líderes partidários e o governo. 

O relator estima que a votação da proposta na Casa ocorra até março. “Tenho me reunido com algumas categorias para ouvir os argumentos. Mas só vou incluir ou excluir alguma categoria após conversar com todos envolvidos”, disse o relator. 

O acordo, fechado em outubro, previa que as regras especiais para vigilantes e guardas seriam aprovadas até a promulgação da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que endureceu os requisitos de aposentadoria e pensão de trabalhadores da iniciativa privada e servidores públicos. 

A reforma da Previdência entrou em vigor em novembro, mas, até hoje, o projeto está parado no Senado —o Congresso volta do recesso legislativo nesta segunda. 

Um trecho da PEC vedava a criação de requisitos diferenciados para que trabalhadores de ocupações perigosas se aposentassem. 

Diferentes categorias, como vigilantes, entram na Justiça alegando que, por causa da periculosidade, têm direito a se aposentar mais cedo. E juízes geralmente concedem esses benefícios ao comparar esses profissionais a quem trabalha exposto a agentes nocivos, como mineiros. 

Atualmente, existe uma aposentadoria especial apenas para quem tem atividade de risco à saúde

O senador Paulo Paim (PT-RS) fez campanha para derrubar o trecho da PEC que impedia requisitos diferenciados para profissionais expostos a periculosidade. A investida teve apoio, por exemplo, do MDB, maior bancada do Senado. 

O acordo com líderes da Casa previa aprovação rápida do projeto de lei para delimitar quem poderá ter critérios diferenciados de aposentadoria diante do risco da profissão. 

Mas a proposta, na avaliação de técnicos, pode acabar se tornando uma forma de o Congresso aprovar bondades para mais setores do que aqueles negociados no ano passado. 

Entre as categorias representadas com maior força na comissão está a de serviços aéreos embarcados, que inclui comissários de bordo e pilotos.

Fonte: Folha de S. Paulo

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Oficial de Justiça tem direito a compensação ou pagamento de horas trabalhadas em regime de plantão

Oficial de Justiça Avaliador Federal foi removido do Tribunal Regional Federal da 4ª Região para a Seção Judiciária de Uberaba (MG) por motivo de acompanhamento de cônjuge. No TRF-4, o servidor adquiriu o direito à compensação de 34 dias relativos à serviços prestados em plantão judiciário. Contudo, quando requereu a compensação junto à Administração do TRF-1, teve-a negada ao argumento de que o deferimento do pedido estaria condicionado ao sistema de banco de horas e que os extratos juntados pelo autor seriam insuficientes, pois conteriam tão somente os dias trabalhados.

Diante da negativa administrativa, ajuizou-se ação para o reconhecimento do direito à compensação de horas, diante da comprovada realização de atividades em regime de plantão.

Após perder o processo na primeira instância, o autor recorreu e obteve decisão favorável sendo reconhecido que, se à época em que o autor prestou o serviço em regime de plantão não era exigido o registro das horas, mas tão somente dos dias, não se pode limitar seu direito em razão de prova impossível de ser produzida, garantindo ao servidor seu pedido de compensação e, em caso de impossibilidade, a conversão em pecúnia.

Para o advogado da causa, Rudi Cassel, da Banca Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, “A alegação de que as horas de plantão não poderiam ser pagas por não haver previsão legal não se sustenta, na medida em que, se o Poder Público se valeu da energia e força de trabalho do servidor, haverá que lhes dar a merecida contraprestação, vedado que está o enriquecimento sem causa”.

Cabe recurso.
Processo n° 0017251-60.2014.4.01.3400
2ª Turma Recursal da Seção Judiciária do Distrito Federal

Fonte: Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues Advogados

sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Oficiais de justiça de Roraima decidem não cumprir mandados em penitenciária agrícola devido à crise sanitária

Decisão foi comunicada ao presidente do Tribunal de Justiça de Roraima, desembargador Mozarildo Cavalcanti

Créditos: Da redação Quinta-feira , 30 de Janeiro de 2020 16:41

Presidente do Sintjurr, Luis Cláudio de Jesus, - Divulgação


Os oficiais de justiça de Roraima não vão cumprir mandados de intimação, alvarás e outras demandas na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (30) devido à crise sanitária no maior presídio do estado.

Representantes do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sintjurr) e do Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojerr) comunicaram a decisão ao presidente do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR), desembargador Mozarildo Cavalcanti, e ao juiz auxiliar da Corregedoria, Breno Coutinho.

De acordo com o presidente do Sintjurr, Luis Cláudio de Jesus, o motivo é a grave crise sanitária que se agravou na unidade nos últimos dias. Dezenas de presos foram internados no Hospital Geral de Roraima (HGR) com infecções generalizadas e outras doenças. A situação, segundo Jesus, representa risco aos oficiais, às famílias e a toda sociedade.

"O oficial entra no presídio, tem contato direto com os presos, sem equipamentos, sem qualquer tipo de proteção. Saindo de lá vai para a rua fazer contato com outras pessoas. Ou seja, nós corremos o risco de ser vetores, condutores de algum tipo de problema de saúde, visto as inúmeras enfermidades causadas por fungos, bacilos e bactérias, dentro do presídio", justificou.

A Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR), o Ministério Público (MPRR) e Ordem dos Advogados do Brasil em Roraima (OAB-RR), entraram na Justiça com pedido de interdição da Pamc e os novos presos sejam transferidos à Cadeia Pública de Boa Vista. A juíza Joana Sarmento aguarda manifestação do Estado para tomar uma decisão.

Luis Cláudio informou que o Tribunal de Justiça deve buscar uma solução para o problema junto ao governo estadual, para que os mandados possam continuar a ser entregues de uma outra forma ou que haja novo meio de intimação para comparecimento dos presos às audiências.

"Uma alternativa seria o cumprimento do envio do mandado via malote digital ou a requisição de apresentação dos presos ao diretor do presídio", apontou.

CITADO

Em nota, o TJRR informou que em reunião realizada no início da tarde de hoje, o sindicato comunicou o fato à presidência, que "atuará em conjunto com a Corregedoria do TJRR e com o próprio sindicato para implementar rapidamente uma solução que preserve a saúde desses servidores e que, ao mesmo tempo, assegure a normalidade dos serviços judiciais".Fonte: Da redação

Fonte: Roraima Em Tempo

Presidente do TRF4 recebe Associação dos Oficiais de Justiça do Rio Grande do Sul

O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador federal Victor Luiz dos Santos Laus, recebeu na tarde de hoje (30/1) a nova diretoria da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Rio Grande do Sul (Assojaf/RS).

A reunião teve como objetivo tratar sobre um processo administrativo referente à possibilidade de cumulação da Vantagem Pessoal Nominalmente Identificada (VPNI) com a Gratificação de Atividade Externa (GAE) retribuída aos oficiais de justiça.

Estiveram presentes no encontro o presidente da Assojaf/RS, Marcelo Rodrigues Ortiz, a vice-presidente da Assojaf/RS, Carolina Passos dos Santos Zeliotto, e a coordenadora regional da Assojaf/RS, Rosane Felhauer.

Coordenadora Rosane Felhauer (E), desembargador federal Victor Laus, vice-presidente Carolina Zeliotto e presidente Marcelo Ortiz

Fonte: TRF4

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Enquete: Lema dos Oficiais de Justiça do Brasil


O portal InfoJus Brasil lança a enquete para escolha do lema dos Oficiais de Justiça do Brasil, composta por três palavras.

Somente membros da carreira de oficiais de Justiça estaduais ou federais devem votar.

A enquete realizada nas redes sociais aponta como lema favorito DEUS, JUSTIÇA e LEI.

A pesquisa no portal Infojus com início nesta data (30/01/2020) e terá a data final o dia 29/02/2020.

As palavras sugeridas são: Deus, Justiça, Lei, Ordem, Comprometimento, Honestidade, Dedicação e Discrição.

O próprio oficial de Justiça poderá sugerir outras palavras.

Clique AQUI e vote agora. Escolha apenas três palavras.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Deputado afirma que procurador não recebeu notificação de oficial de Justiça seguindo orientação do presidente da AL-BA

Reforma da Previdência no estado da Bahia

Assembleia Legislativa da Bahia

O deputado estadual Soldado Prisco (PSC) afirmou, em entrevista ao BNews nesta terça-feira (28), que o procurador da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) não recebeu a notificação do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) sobre a suspensão da tramitação da PEC da Previdência a pedido do próprio presidente, Nelson Leal (PP), que o orientou a não receber o documento do oficial de Justiça.

"Conversamos com o procurador da Casa. O oficial de Justiça foi até ele, que é o rito, e o procurador disse que foi orientado pelo próprio presidente a não receber a notificação", afirmou.

Em nova liminar concedida pela desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Dinalva Gomes Laranjeita Pimentel, a PEC 159/2020 que trata da reforma da previdência estadual teve seu calendário de tramitação suspenso. O deputado estadual Prisco foi o autor do mandado de segurança, cuja liminar foi deferida na noite da segunda-feira (27).

"Os deputados do PT criticaram a reforma federal, que foram feitas mais de 10 audiências públicas, criada comissão especial, não houve atropelo do processo, e aqui...No próprio projeto não consta os gastos, o rombo que o governo justifica pra falar", reclamou.

Fonte: BNews

PARANÁ: Situação dos Oficiais de Justiça de Cianorte é preocupante

Há tempos o Sindijus-PR vem alertando o Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) a respeito da deficiência do quadro de servidores, principalmente no 1º grau. E isso se agrava cada dia mais. E não é diferente a situação em que se encontram os Oficiais de Justiça de carreira e também dos Técnicos Judiciários designados para a função de oficial, uma vez que a demanda de mandados para cumprimento só aumenta, inclusive nas comarcas que possuem apenas um servidor.

Por essa razão, o Sindicato vem se manifestar no expediente SEI 0108942-89.2019.8.16.6000, para que sejam tomadas providências na questão dos oficiais, principalmente na comarca de Cianorte, onde a situação é grave.

A questão da estrutura de servidores do Tribunal é regida pelo Decreto 761 do TJPR, entretanto, o que vem ocorrendo em Cianorte com relação aos de Oficiais de Justiça, é que referido Decreto não está sendo cumprido pela administração. E, em razão disso, os servidores estão em número reduzido, muito abaixo ao necessário para dar conta da demanda de trabalho.

O Sindijus-PR ressalta que esse problema tem que ser revolvido com urgência, antes que mais servidores adoeçam por causa do stress que sofrem, com a pressão para cumprir um volume absurdo de trabalho. Assim, preocupado com a saúde do servidor, e para que a população tenha uma melhor qualidade no serviço público, o Sindicato, pelo SEI 0118462-73.2019.8.16.6000, requer que seja designado de forma urgente mais servidores para compor a Central de Mandados da comarca.

Pâmela Mendes Leony

Fonte: Sindijus-PR

Assojaf/PE e Fenassojaf se reúnem com o presidente do TRF-5 para tratar da VPNI e GAE

Dirigentes da Assojaf/PE se reuniram, nesta quarta-feira (29), com o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5), Desembargador Vladimir Carvalho, para tratar sobre o processo em tramitação no CJF referente à cumulação da VPNI e GAE aos Oficiais de Justiça.

Durante o encontro, os representantes entregaram memoriais que embasam a legalidade do pagamento questionado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Segundo informações da Associação, o Desembargador foi receptivo e ouviu atentamente as ponderações apresentadas, se comprometendo a estudar o assunto com profundidade antes de proferir o voto no Conselho da Justiça Federal.

A Fenassojaf participou do encontro representada pelo coordenador da Região Nordeste I, Isaac de Souza Oliveira. De acordo com ele, “as ponderações do presidente do TRF-5 no sentido de aprofundar os estudos sobre o tema reforçam nossa convicção e esperança de que prevalecerão a legalidade e a segurança jurídica”, avalia.

Além do coordenador da Federação, participaram da reunião o presidente da Assojaf/PE Cláudio Siqueira, a vice-presidente Rouseane Letícia, o diretor suplente Laercio e o conselheiro Aurélio de Lima. Os Oficiais de Justiça André Ventura, Antônia e Ana Paula Maravalho também acompanharam a conversa desta quarta-feira.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com informações da Assojaf/PE

Diretoria da Fenassojaf lamenta falecimento de ex-presidente da Assojaf/MG

A diretoria da Fenassojaf lamenta o falecimento da Oficial de Justiça aposentada do TRT da 3ª Região, Flávia Maria Vilaça Gomes da Silva, ocorrido nesta quarta-feira (29) em Balneário Camboriú (SC).

A Oficial de Justiça foi presidente da Assojaf/MG entre os anos 2005 e 2007 e também compôs a direção daquela entidade na gestão 2009/2011 e, posteriormente, entre 2015 e 2019.

Segundo o presidente Neemias Ramos Freire “a perda da nossa colega Flávia Vilaça nos faz refletir sobre a brevidade da vida. Foi uma lutadora em defesa dos Oficiais de Justiça. Não teve tempo de aproveitar a sua aposentadoria. Estará sempre na memória dos seus colegas e amigos de Minas Gerais e de todo o Brasil”.

Para a atual presidente da Assojaf/MG Paula Drumond Meniconi, além de uma representante do oficialato, Flávia Vilaça era uma amiga. “Eu perdi uma grande amiga e alguém em que eu sempre busquei muito apoio, tanto no exercício da profissão como na vida”. Bastante emocionada, Paula destacou a relação de amizade com a aposentada. “A Flávia era uma pessoa com quem eu tinha uma relação de afeto muito importante”, finalizou.

A diretoria da Fenassojaf lamenta profundamente a morte da colega e ex-presidente da Associação de Minas Gerais; e envia condolências a toda a família e amigos da Oficial de Justiça.

O velório e sepultamento irão ocorrer em Santa Catarina, local onde Flávia morava.

Flávia, presente!

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo com informações da Assojaf/MG

Fonte: Fenassojaf

Segurança dos Oficiais de Justiça é tema de curso promovido pelo TRT-2

A Escola Judicial, em parceria com a Secretaria de Segurança Institucional da 2ª Região realizará, no dia 4 de março, o curso “O cumprimento de mandados judiciais e a segurança dos Oficiais de Justiça”.

O treinamento atende solicitação feita pela Aojustra e tem o objetivo de apresentar a estrutura da Secretaria de Segurança e explicar as formas e os meios de cooperação existentes, além de transmitir orientações de ações preventivas para a atuação dos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados.

O conteúdo programático engloba legislações do Conselho Superior da Justiça do Trabalho e do TRT sobre a possibilidade de apoio da segurança aos Oficiais de Justiça, bem como as atividades da Secretaria de Segurança Institucional, violência e prevenção, conduta defensiva, equipamentos menos letais, planejamento no cumprimento dos mandados, pedido de apoio e soluções, entre outros.

O curso acontecerá das 15h às 19h, no auditório do Fórum Ruy Barbosa, em São Paulo (SP).

Fonte: Aojustra, com a Fenassojaf

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