Apenas um dia após o caso de violência contra uma Oficiala de Justiça em Caxias do Sul, um novo episódio de desrespeito a uma profissional da categoria ocorreu na quarta-feira (21), em Passo Fundo.
A trabalhadora cumpria um mandado de busca e apreensão de veículo, o qual estava estacionado em frente à imobiliária em que atua o proprietário do automóvel, quando foi desacatada e teve o seu celular arrancado pelo homem. O irmão do agressor estava no local e tentou entrar no carro, iniciando luta corporal com o representante do banco que acompanhava a oficiala. Após ingressar no automóvel e avançar com ele sobre a calçada em que estavam os presentes, o homem fugiu com o veículo.
A Abojeris repudia veementemente os ataques. Na quarta-feira (20), a associação comunicou o TJRS sobre o caso de Caxias do Sul e se reuniu com o Serviço de Inteligência do Judiciário (SIJ) para elaborar medidas de segurança à categoria. Uma das propostas é a criação de um protocolo de segurança em situações de risco. Para a Abojeris, a resposta ágil da administração do TJRS em relação aos incidentes será essencial para garantir as condições necessárias para a categoria desempenhar suas atividades.
Em um país com índices alarmantes de violência de gênero, não é coincidência que as vítimas em ambos os incidentes sejam mulheres. Não é possível permitir que elas sofram agressão de qualquer natureza, seja em casa ou no exercício da profissão. Os casos reforçam a urgência em fortalecer tanto políticas públicas quanto a categoria. A Abojeris permanecerá vigilante e combativa a qualquer tentativa ou prática de violência contra Oficiais e Oficialas de Justiça e convoca toda a sociedade ao mesmo.
A União dos Oficiais de Justiça do Brasil (UniOficiais) lançou o Sistema Argos – uma ferramenta nacional de registro de crimes e danos contra Oficiais de Justiça no exercício das atividades ou em função delas, a qual funciona de forma virtual. Para registro de ocorrências basta acessar o portal https://www.argos.unioficiais.org.br. O sistema emitirá relatórios e estatíscas, possibilitando que as entidades e tribunais adotem medidas para reduzir os ricos da atividade.
InfoJus: com informações da Abojeris
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