quarta-feira, 11 de julho de 2012

GOIÁS: Corregedora estabelece que mandados de prisão cível serão cumpridos por oficiais de Justiça


Ofício circular da Corregedoria Orienta aos Magistrados com competência na área cível a fazer cumprir mandados de prisão por oficiais de Justiça, não mais encaminhando-os à polícia Judiciária.

A Corregedora-Geral de Justiça do TJGO, através do ofício Circular 97/2012, de 28 de junho de 2012, orienta os juízes de Goiás a fazer cumprir os mandados de prisão de natureza civil por oficiais de justiça, não mais encaminhando-os à polícia judiciária.

No entanto, a Corregedora de Justiça não mencionou nenhum procedimento de segurança para os oficiais de Justiça, assim, os meirinhos, que não tem porte de arma ficarão jogados à própria sorte.

O Estado de Goiás possui dezenas de comarcas de pequeno porte onde os oficiais de Justiça trabalham e moram, dessa forma será comum o oficial de Justiça encontrar nos supermercados, padarias e outros lugares os réus que eles prenderam e que já tenham sido soltos.

Veja o inteiro teor da orientação da Corregedora-Geral do TJGO: 


Ofício Circular n° 97/2012-DIP
         Goiânia, 28 de junho de 2012.




Senhores Magistrados:

Considerando a necessidade de estabelecer um controle por parte deste órgão correicional das prisões cíveis decretadas;

Considerando os termos do Artigo 143, inciso I do Código de Processo Civil que atribui o oficial de justiça a responsabilidade em fazer pessoalmente as prisões;

Considerando o disposto no artigo 94, inciso IV Código de Organização Judiciária do Estado de Goiás, segundo o qual incumbe ao oficial de justiça efetuar prisões, sem prejuízo da atuação da polícia;

Considerando, finalmente, o know how decorrente da implementação do Banco Nacional de Mandados de Prisão, instituído na forma da resolução 137/2011 do Conselho Nacional de Justiça, regulamentada no âmbito da Justiça do Estado de Goiás pela Portaria Conjunta n° 02/2012 e ofícios circulares.

A Corregedora-Geral da Justiça orienta aos senhores magistrados com competência na área cível a fazer cumprir os mandados de prisão de natureza civil por oficiais de justiça, não mais encaminhando-os à polícia judiciária.

Atenciosamente,


Desembargadora BEATRIZ FIGUEIREDO FRANCO
Corregedora-Geral da Justiça

CNJ: Publicada a resolução n.º 153 que garante antecipação da indenização das despesas dos oficiais de Justiça

Resolução do CNJ referente as despesas com transportes dos Oficiais de Justiça
Estabelece procedimentos para garantir o recebimento antecipado de despesas de diligências dos oficiais de justiça.

(Disponibilizada no DJ-e nº 119/2012, em 09/07/2012, pág. 40-41)


RESOLUÇÃO Nº 153, DE 06 DE JULHO DE 2012

Estabelece procedimentos para garantir o recebimento antecipado de despesas de diligências dos oficiais de justiça.

O PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA, no uso de suas atribuições constitucionais e regimentais,

CONSIDERANDO a necessidade de regular os procedimentos de desembolso inerentes às despesas de diligências dos oficiais de justiça nas ações judiciais que envolvam a Fazenda Pública, o Ministério Público e os beneficiários da assistência judiciária gratuita;

CONSIDERANDO que as despesas com diligências de oficiais de justiça não se confundem com custas judiciais;

CONSIDERANDO a necessidade de garantir aos oficiais de justiça o recebimento justo, correto e antecipado das despesas com diligências que devam cumprir;

CONSIDERANDO a decisão do plenário do Conselho Nacional de Justiça, tomada no julgamento do Pedido de Providências 0000830-73.2012.2.00.0000, na 148ª Sessão Ordinária, realizada em 5 de junho de 2012;

RESOLVE:

Art. 1º Os Tribunais devem estabelecer procedimentos para garantir o recebimento antecipado do valor necessário para o custeio de diligência nos processos em que o pedido seja formulado pela Fazenda Pública, Ministério Público ou beneficiário da assistência judiciária gratuita, pelo oficial de justiça.

Art. 2º Os Tribunais devem incluir, nas respectivas propostas orçamentárias, verba específica para custeio de despesas dos oficiais de justiça para o cumprimento das diligências requeridas pela Fazenda Pública, Ministério Público ou beneficiário da assistência judiciária gratuita.

Art. 3º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


Ministro Ayres Britto
Presidente

(Disponibilizada no DJ-e nº 119/2012, em 09/07/2012, pág. 40-41)

Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, suspendeu nesta terça-feira (10/7) liminar que impedia a divulgação do salário dos servidores públicos federais de forma individualizada na internet. A decisão atende a um pedido protocolado pela Advocacia Geral da União contra a decisão cautelar da 22ª Vara Federal do Distrito Federal que proibiu a divulgação de informações sobre os rendimentos dos servidores públicos federais, no âmbito dos três Poderes da República. A notícia está nos jornais O Globo, DCI e Folha de S.Paulo.

Fogo no fórum
Os jornais Agora São Paulo e Folha de S.Paulo informam que criminosos invadiram o Fórum João Mendes, no centro de São Paulo, na madrugada de domingo (8/7), atearam fogo a processos e fugiram levando dois computadores e objetos de funcionários. O fogo atingiu três prateleiras do cartório da 5ª Vara Cível, no sexto andar do edifício, que lida com ações como contratos de imóveis, bancários, indenizações, falências, ações de despejo e contra planos de saúde. Nenhum dos processos é digitalizado e apenas a movimentação processual é publicada no site do Tribunal de Justiça.

Propaganda antecipada
Como noticia o jornal O Globo e o portal Terra, o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, foi multado pela quinta vez por propaganda eleitoral antecipada. A Justiça Eleitoral fixou em R$ 15 mil a punição pelo candidato ter colocado no ar antecipadamente um site para cadastro de eleitores e uma conta no Twitter. Os endereços foram divulgados na convenção do partido, no dia 24 de junho. A Lei Eleitoral liberou o início da propaganda eleitoral em 6 de julho.

Sopa de siglas
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso se disse "preocupado" com o que vê como uma dissolução das visões partidárias no Brasil e no mundo, resumindo as agremiações a meras siglas em meio à disputa para a formação de alianças nas eleições. "Agora cada um vai buscar maximizar suas chances eleitorais, sem se preocupar muito com o que vai acontecer depois, e muito menos se há choques entre as visões dos partidos", disse o ex-presidente. "Os partidos estão crescentemente sendo só siglas." A notícia está no jornal Folha de S.Paulo.

Crédito revertido
Os criadores, abatedores e outras indústrias correlatas à criação e ao abate de aves e suínos do Estado de Minas Gerais, a partir de agora, passam a ter uma nova possibilidade de utilização do saldo credor acumulado de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na aquisição de freezers. O crédito acumulado do ICMS recebido pelo estabelecimento  industrial fabricante dos refrigeradores será utilizado para deduzir o valor do seu ICMS a pagar. A notícia é do jornal Valor Econômico. 

Corte na conta de luz
A presidente Dilma Rousseff deve anunciar, no próximo mês, a desoneração da conta de energia para grandes empresas. A alíquota do PIS/Cofins, que incide sobre a conta de energia elétrica, será praticamente zerada, informa o Valor Econômico. O governo também pretende extinguir alguns encargos embutidos no preço, como a Reserva Global de Reversão (RGR), a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), entre outros.

BNDES livre de multa
O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) cancelou uma autuação de R$ 21,8 milhões contra a Fundação de Assistência e Previdência Social (Fapes) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A multa foi aplicada por falta de pagamento de PIS entre 1996 e 2000. A entidade já havia se livrado da autuação fiscal em julgamento de turma ordinária do Carf. A Fazenda Nacional, no entanto, recorreu e, por maioria de votos, a Câmara Superior da 3ª Seção do conselho decidiu não conhecer do recurso, diz o jornal Valor Econômico. O Carf é a última instância administrativa para a discussão de multas aplicadas pela Receita Federal.

Divisão de opiniões
Sancionada sem vetos pela presidente Dilma Rousseff, a nova Lei da Lavagem de Dinheiro (12.683/12) divide juristas e delegados de Polícia porque o artigo 17-D da norma prevê que em caso de indiciamento de servidor público, ele deve ser afastado, sem prejuízo de remuneração e demais direitos previstos em lei, até que o juiz competente autorize, em decisão fundamentada, o seu retorno. Quem informa é o jornal O Estado de S. Paulo.

Parlamento suspenso
O Supremo Tribunal Constitucional do Egito congelou, nesta terça (10/7), o decreto emitido pelo presidente Mohamed Morsi que reconvocou o Parlamento do país, anteriormente dissolvido pela corte. No domingo, oito dias após tomar posse, Morsi, ex-integrante da poderosa Irmandade Muçulmana, ordenou a reconvocação da câmara baixa do Parlamento. A sessão ocorreu nesta terça e foi curta com duração de apenas cinco minutos. Em votação rápida, a Casa concordou em buscar uma opinião legal sobre a decisão que invalidou as últimas eleições, informam os jornais O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense.

Madeira ilegal
O Ministério Público Federal  denunciou à Justiça uma madeireira e cinco pessoas como responsáveis pela extração ilegal de 64,5 mil metros cúbicos de madeira na reserva extrativista Renascer, no noroeste do Pará. O volume das mais de 23 mil toras é suficiente para carregar 2,5 mil caminhões., informa O Estado de S. Paulo.

Cassação de Demóstenes 
Considerado até março por colegas como um dos principais quadros do Congresso e cogitado até para uma eventual candidatura à Presidência da República nas eleições de 2014, Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO) deve entrar nesta quarta (11/7), para a história como o segundo senador cassado no país por quebra de decoro parlamentar. A votação está prevista para começar às 10h e não há previsão de hora para acabar, informam os jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo e O Globo.

Acesso à informação salarial
A pedido da Advocacia-Geral da União, o Supremo Tribunal Federal  suspendeu, na noite desta terça (10/7), liminar  que impedia a divulgação do salário dos servidores públicos federais de forma individualizada. A ação foi julgada pelo presidente do STF, Carlos Ayres Britto, e publicada no final da noite no site da Corte, informam os jornais O Estado de S. Paulo e Correio Braziliense.
Revista Consultor Jurídico, 11 de julho de 2012

terça-feira, 10 de julho de 2012

MINAS: Servidores exigem que TJMG pague direitos aprovados em lei

  
Administração Pública

A exigência de curso superior para os próximos concursos para oficial de Justiça, bem como a equiparação salarial dos oficiais de nível médio com os de curso superior; o pagamento de gratificação de chefia a contadores e escrivães. O cumprimento dessas medidas, já contempladas pela Lei Complementar 105, de 2008, foi exigido pelos presidentes de três sindicatos de servidores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Eles participaram de reunião da Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que debateu o assunto nesta terça-feira (10/7/12), a requerimento do deputado Sargento Rodrigues (PDT).

Foi ainda aprovado na reunião o parecer ao Projeto de Lei (PL) 3.298/12, do TJMG, que concede o reajuste de 5,1% aos vencimentos dos servidores do Judiciário do Estado. A aprovação foi aplaudida pelo público da reunião, formado exclusivamente por servidores judiciários, munidos de cartazes com as reivindicações da categoria.

Também presente à audiência, Leonardo Militão, advogado de dois dos sindicatos presentes, o Sindojus/MG e Sinjus/MG, acusou o Tribunal de utilizar dois pesos e duas medidas para tratar de questões funcionais. Segundo ele, ao mesmo tempo em que insiste em não cumprir as medidas legais alegando limitações orçamentárias, o TJMG estaria pagando a desembargadores parcelas de diferenças salariais retroativas. Militão disse que, recentemente, um único desembargador teria recebido cerca de R$ 300 mil referentes a essas diferenças.

O deputado Sargento Rodrigues (PDT) lamentou a ausência de um representante do TJMG na reunião. Ele solicitou ao recém empossado presidente do órgão, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, que adotasse uma postura mais democrática e de maior aproximação com os servidores. O parlamentar explicou que o Projeto de Lei Complementar que originou a LC 105 foi votado em 2008, já prevendo a exigência de curso superior nos concursos do TJ, o que atendia à recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Ainda no projeto, continuou Rodrigues, ficou definido que, no prazo de 120 dias, o Tribunal encaminharia um projeto sobre as gratificações para cargos que exercessem atividades de chefia. Só que, atendendo a pedido do presidente do TJ à época, o governador vetou essas medidas. “Mas a Assembleia, de maneira soberana, derrubou os vetos”, destacou. Ainda assim, conforme relatou o deputado, o presidente do TJ pediu ao governador para entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) contra o projeto e o próprio TJ concedeu liminar favorável à ADIN.

Já o deputado Rogério Correia (PT) destacou que havia várias demandas pendentes dos servidores, e além das citadas ele enfatizou a não implementação, até o momento, da data-base da categoria. Correia denunciou ainda o baixo valor pago aos oficiais de Justiça pelas diligências: apenas R$ 6,50 na área urbana e R$ 8,50 na zona rural, sendo que esses servidores vão aos locais para intimar pessoas utilizando veículo próprio. O parlamentar lamentou também “mais um índice negativo" para Minas Gerais: “Nosso Estado está em 21º lugar no Brasil quanto aos salários da área da Justiça”.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado (Sindojus/MG), Wander da Costa Ribeiro, afirmou que estava decepcionado com o TJ, “uma casa que deveria cumprir as leis, mas que não tem feito isso, infelizmente”. Indignado, ele informou que já haviam se passado 1400 dias após a aprovação da lei e o Tribunal teimava em não cumpri-la.

A presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça de 1ª Instância do Estado (Serjusmig/MG), Sandra Margareth Silvestrini, lembrou que os três sindicatos ali reunidos estavam em estado de greve para exigir o cumprimento da lei pelo TJMG. Ela também questionou o argumento de falta de recursos, comumente utilizado pela direção do órgão para não cumprir as determinações legais. “Em 2011, a magistratura conquistou o direito ao vale-lanche e o Tribunal pagou imediatamente. Para isso, eles não alegam problema orçamentário”, indignou-se.

Ela se contrapôs ao argumento do presidente do TJ de que os servidores teriam um plano de carreira invejável. De acordo com a dirigente, isso seria teoria, porque na prática, o plano não funciona, pois para vários cargos, não há vagas a serem preenchidas, o que impede a ascensão funcional.

Sobre a atividade dos oficiais de Justiça, Sandra constatou que em várias comarcas, oficiais de nível técnico e de nível superior cumprem as mesmas tarefas, mas, apesar disso, têm salários e planos de carreira diferentes. Por fim, ela denunciou que em muitas diligências feitas por oficiais, a parte interessada paga o valor pelo serviço e o TJMG, em vez de pagar ao oficial, depositaria o dinheiro em um fundo.

O coordenador do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2ª Instância do Estado (Sinjus/MG), Robert Wagner França, argumentou que foi negociada, em 2011, com a direção do Tribunal, a proposta de um reajuste escalonado. “Recursos existem para pagar o reajuste; o que falta é o Tribunal priorizar gastos”, sentenciou. Nesse aspecto, Robert França lembrou que os juízes têm obtido na Justiça o direito a uma série de benefícios, muitos deles não respaldados pela Constituição Federal. “Somos contra o pagamento de vale alimentação e de auxílio moradia, sem necessidade, para juízes, entre outros 'direitos' que eles têm conquistado”, posicionou-se.

Nessa linha, também o advogado Leonardo Militão, avaliou que o problema do TJMG é de gestão. Ele disse que os desembargadores têm se valido da chamada parcela autônoma de equivalência, que equivaleria a diferenças salariais retroativas, incluindo auxílio moradia, vale lanche e outros. Em muitos casos, a retroatividade se estendeu até 1990. Para Militão, como a composição remuneratória dos desembargadores atualmente é ilegal, a grande dificuldade do TJ hoje é se explicar. “O Estado repassou R$ 20 milhões para pagamento de diligências e o Tribunal gastou R$ 10 milhões; onde está o resto?”, questionou o advogado, que colocou à disposição da comissão as mais de 10 denúncias formuladas pelo sindicato.

Sobre a greve dos servidores de 2ª instância, Militão informou que foi realizada audiência de conciliação no CNJ, mas o Tribunal não cumpriu o que foi acordado e afirmou que cortaria os dias parados. Diante dessa ação, o sindicato recorreu ao Supremo Tribunal Federal, que, segundo o advogado, reconheceu a legalidade da greve, considerando ilegal cortar os dias parados.

Ao final da audiência pública, o deputado Sargento Rodrigues apresentou um requerimento a ser aprovado na próxima reunião da comissão. Nele, o parlamentar solicita o envio de pedido de providências ao CNJ para que determine ao TJMG: a implementação dos direitos conquistados pelos servidores, em especial, os garantidos nos artigos 57, 63 e 67 da LC 105, bem como a regularização do ponto dos servidores que aderiram à greve e o cumprimento das promoções verticais atrasadas.


Fonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais

RODÔNIA: Polícia Civil prende novamente acusado de matar Oficial de Justiça

 
No dia 06(seis) de julho de 2012, policiais Civis da Delegacia de Homicídios de Porto Velho cumpriram mandado de prisão preventiva em desfavor do sitiante Nelson Souza Barros, 37 anos, suspeito do assassinato do servidor do Tribunal de Justiça de Rondônia, Baltazar Rossato, 56 anos, Oficial de Justiça lotado no cartório distribuidor do Fórum Cível de Porto Velho.

O fato aconteceu em abril e após investigações, Nelson Sousa Barros foi apontado como principal suspeito do crime, pois a vítima havia arrendado o pasto da propriedade de Nelson , situada no KM 56, da BR 319, colocando 100 (cem) cabeças de gado naquele local, no entanto, teria descoberto que Nelson havia vendido, sem sua autorização, 11 (onze) cabeças de gado, motivo pelo qual decidiu transferir o rebanho para outro local.

Por volta das 06(seis) horas da manhã do dia 14(quatorze) de abril de 2012, manhã do crime, Baltazar se deslocava no seu veículo GM/Corsa Sedam com destino à sua fazenda localizada no KM 96 para preparar a transferência do gado da fazenda de Nelson para a fazenda de um conhecido na Linha Triunfo, em Candeias do Jamari/RO.

Uma testemunha que passava por volta das 06 (seis) horas da manhã pelo local do crime na   BR319, KM70 , em área pertencente à cidade de Canutama – AM, avistou Baltazar fora do carro em companhia de um homem com a mesma compleição física de Nelson e por volta das 06:30 horas do mesmo dia, o dono de uma propriedade próxima ao local ouviu 05 (cinco) disparos de arma de fogo, em seguida, o barulho idêntico ao da motocicleta do  suspeito, uma vez que seu ruído é diferente das demais motocicletas, pois possui o escapamento furado.

O corpo do Oficial de Justiça foi encontrado sem vida, alvejado por quatro tiros no interior do seu veículo. Nada havia sido levado da vítima, apenas a chave do carro.

Em virtude dos fatos a Justiça de Rondônia expediu mandado de prisão temporária de trinta dias contra Nelson e a Polícia Civil encontrou no sítio do acusado duas armas de fogo e várias munições. A prisão temporária do acusado foi cumprida durante o período de trinta dias no Presídio de Médio Porteem Porto Velho-RO. Após o prazo legal o suspeito foi posto em liberdade. 

 A 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho/RO determinou que a competência para apuração e eventual ação penal, quanto aos fatos envolvendo o homicídio perpetrado contra a vítima é da comarca de Canutama/AM, para onde os autos foram remetidos, bem como o inquérito policial que apura o fato.

O M.M. Juiz da Comarca de Camutama/AM expediu um novo mandado de prisão, desta vez, preventiva contra o acusado e o Promotor de Justiça, Dr. Gerson de Castro Coelho (Titular da Promotoria de Lábrea/AM, respondendo pela Promotoria de Canutama/AM), em razão da dificuldade de pessoal e acesso à localidade, solicitou os bons préstimos da Polícia Civil de Rondônia no sentido de dar cumprimento ao Mandado de Prisão Preventiva decretada contra Nelson Souza Barros, o que foi de pronto atendido pela Delegada de Polícia Leisaloma Sousa Silva Carvalho, responsável pela Delegacia de Homicídios.

 Em 06(seis) de julho de 2012 os agentes de polícia da Delegacia de Homicídios de Porto Velho deram fiel cumprimento ao referido Mandado, sendo Nelson preso, apresentado na Delegacia de Humaitá/AM e encaminhado ao presídio daquele município, onde ele ficará à disposição da Justiça do Amazonas até seu julgamento. 

Fonte: ASCOM/PCRO - Secretaria de Segurança

Homem assassinado em Aracaju pode ser oficial de Justiça


A notícia abaixo foi publicada em vários sites, inclusive no site da AOJESP, dando conta do assassinato de um oficial de Justiça em Aracju, mas não há confirmação de que realmente a vítima era oficial de Justiça.

Link da notícia: http://www.f5news.com.br/noticia.asp?ContId=5769

Outros links:
http://aojesp.jusbrasil.com.br/noticias/3176519/oficial-de-justica-e-assassinado-em-aracaju
http://www.infonet.com.br/cidade/ler.asp?id=130985&pagina=1


Homem é assassinado ao lado do filho de 2 anos

Ele estava em casa quando o bandido lhe deu um tiro na cabeça


Por Márcio Rocha

No início da manhã desta terça-feira (10), no bairro Veneza, aconteceu um homicídio que vitimou o ficial de justiça Wagner Alves da Silva, de 31 anos. Segundo informações de populares, o homem estava na porta de sua residência em companhia de seu filho de dois anos, quando três homens em duas motocicletas chegaram e chamaram-no ao portão. Ao sair para atender, o homem foi atingido por um tiro de revólver na cabeça.

Informações da polícia indicam que a vítima era funcionário de um escritório de advocacia e que o crime teria sido motivado por vingança. Um homem, proprietário de um bar nas redondezas, informou que a ação foi rápida e os elementos fugiram em alta velocidade em direção à saída de Aracaju. A vítima foi socorrida por vizinhos e levada no fundo de uma caminhonete para o Hospital de Urgência de Sergipe (HUSE). Ao chegar, foi confirmado o seu óbito.

O corpo de Wagner foi transferido para o Instituto Médico Legal (IML), para ser necropsiado e liberado para sepultamento.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Homem mata Oficial de Justiça e mais três pessoas na Alemanha após receber ordem de despejo

 Profissão de Risco

A violência contra oficiais de justiça não é apenas um agravante da realidade brasileira, ela é também motivo de preocupação em outros países. Desta vez o atentado aconteceu na cidade de Karlsruhe, na Alemanha.  Inconformado com a ordem de despejo um homem de 49 anos se revoltou e matou quatro pessoas, inclusive o Oficial de Justiça que cumpria o mandado judicial.

O fato aconteceu quarta-feira (06 de julho), quando o oficial de justiça que iria executar o despejo se dirigiu até o local acompanhado de um chaveiro, do novo proprietário do imóvel, da antiga dona que também era namorada do assassino e de um funcionário público que seria testemunha do cumprimento do mandado.

Segundo o relato do policial, o acusado recebeu a todos na sala da casa e se dirigiu até o quarto, retornando com uma pistola. O primeiro a ser atingido por dois tiros na perna foi o oficial que se recusou sentar no sofá. O assassino não satisfeito obrigou o chaveiro a amarrar o oficial ferido e o atual proprietário da residência, em seguida liberou o funcionário público para ele relatar a polícia a sua intenção de matar a todos. E assim cumpriu a sua promessa, assassinou os quatro reféns e se suicidou .

A insegurança, atual companheira dos oficiais de justiça se faz presente aqui e  atravessa fronteiras. Independente de serem no Brasil ou na Alemanha, as agressões e atentados são fatos preocupantes.. Partindo para a realidade do nosso país, estes episódios estão cada vez mais corriqueiros. A inércia das autoridades competentes que podem fazer algo para mudar esta situação também oferecem riscos a estes profissionais que exercem o seu ofício com seriedade e profissionalismo. Os Oficiais de Justiça se tornam vítimas e reféns de seus algozes e da falta de providências enérgicas e imediatas a serem tomadas.

Míria Maria
Assessora de Imprensa

Fonte: SINDOJUS - PB

domingo, 8 de julho de 2012

08/07/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste domingo

Reportagem da edição deste domingo (8/7) de O Globo avalia a Proposta de Emenda Constitucional em trâmite na Câmara dos Deputados que retira do Ministério Público o poder de conduzir investigações. Defendida por entidades de classe de policiais, a iniciativa preocupa membros do Ministério Público. Um dos pontos mais graves, na avaliação de procuradores e promotores, é que investigações em curso passem a ser consideradas inválidas pela Polícia. A reportagem cita ainda levantamento feito pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) em 15 estados que mostrou que o MP teve papel decisivo em operações contra crimes praticados por políticos e autoridades nos últimos anos. A previsão é que a proposta seja vota em agosto na Câmara.

Bolsa-paletó
O Estado de S. Paulo deste domingo (8/7) informa que o Ministério Público, por meio da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, pretende mobilizar seus membros em todo o estado para repetir a iniciativa levada a cabo na Assembleia Legislativa: botar um fim no chamado “auxílio-paletó”, pagamento de benefício que, na prática, corresponde ao 14º e 15º salários. A intenção é fazer um levantamento nas câmaras dos 644 municípios paulistas para descobrir em quais delas a verba inconstitucional é paga a vereadores. A ação do Ministério Público tem respaldo no artigo 130-A da Constituição Federal e no artigo 6º da Lei Complementar 75/93 (Lei Orgânica do MP) . O agende público que ignorar que seu ato incide em prejuízo ao Tesouro está suscetível de ser acionado judicialmente.

Poder paralelo
O Estadão também traz reportagem sobre a crescente desesperança frente a ineficiência do Poder Público no México em conter o ciclo de decapitações, torturas e atentados imposto pelo narcotráfico no país. A imprensa virou um alvo constante dos criminosos, que, por meio de um poder paralelo, passaram a decidir o que os mexicanos podem ou não saber e a executar jornalistas que não se submetem à “lei de silêncio”. O enviado especial do jornal à Cidade do México ainda informa que nenhum dos candidatos presidenciais, nem mesmo o presidente eleito Peña Nieto, apresentaram propostas para conter o ciclo de violência que acomete o país.

Expectativa de divulgação
Reportagem do Correio Braziliense deste domingo avalia a expectativa do Senado e a Câmara dos Deputados divulgarem, nos próximos dias, os contracheques de seus 21 mil funcionários efetivos e comissionados dentro do que dispõe a Lei de Acesso às Informações Públicas. São 1.576 servidores, identificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que recebem acima do teto constitucional de R$ 26, 7 mil. De acordo com o Correio, os supersalários do Congresso também são objeto da ação que corre na 9ª Vara do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. O Ministério Público Federal já deu pareceres sobre o caso. A reportagem cita ainda como funciona a divulgação dos vencimentos de servidores públicos em outros países, como os Estados Unidos e o Chile, onde salários de funcionários do governo central são divulgados nominalmente.

Supensão inconstitucional
Segue, em Portugal, a polêmica provocada pela decisão tomada esta semana pelo Tribunal Constitucional do país, que declarou inconstitucional a suspensão do pagamento dos subsídios de férias e de Natal a funcionários públicos na ativa ou aposentados. A medida de austeridade, prevista como estratégia para enfrentar a crise financeira e impedir assim que Portugal siga o caminho já trilhado pela Grécia, foi contestada na alta corte do país. Mesmo com o tribunal tendo modulado a decisão para que não fosse aplicada este ano, o acórdão tem sido amplamente criticado. Para os juízes do Tribunal, se a suspensão dos pagamentos fosse declarada inconstitucional ainda em 2012, a meta de deficit acordada com organismos como a União Europeia, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Central Europeu seria posta em sério risco.
O Diário de Notícias deste domingo e seu portal na internet revelam com destaque a contrariedade do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, com a decisão do Tribunal Constitucional português. Em visita oficial à China, o chanceler português manifestou preocupação com os desdobramentos para a política externa do país do acórdão do Tribunal Constitucional. Ainda segundo o Diário de Notícias, o primeiro-ministro de Portugal, Passos Coelho, declarou que a inconstitucionalidade da suspensão dos subsídios "não é desculpa para se deixar de cumprir as metas”.

Recuperação de quantias
O Ministério Público Federal solicitou ao Ministério da Justiça que tome providências para que cerca de US$ 13 milhões depositados na Suíça pelo ex-juiz federal João Carlos da Rocha Mattos sejam repatriados, informa a Folha de S. Paulo. Os recursos estão bloqueados na Suíça. Por conta de desdobramentos da Operação Anaconda, em 2003, ocasião em que o juiz Rocha Mattos foi acusado de comandar uma organização criminosa que negociava decisões judiciais, foi efetivado o bloqueio dos recursos depositados naquele país.
De acordo com a Folha, a recuperação de quantias de origem ilícita depositadas no exterior compete ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério da Justiça. Na solicitação encaminhada ao titular do órgão, Ricardo Saadi, a Procuradoria alega que a Operação Anaconda apurou vários crimes praticados por Rocha Mattos. Ainda segundo a reportagem da Folha, a repatriação depende da condenação transitada em julgado por crime reconhecido pelas autoridades da Suíça como delito relativo a desvio de dinheiro público.

COLUNAS
Sem cotas
Nota da coluna Panorama Político, do jornal O Globo, deste domingo, informa que foi suspenso o concurso da Polícia Federal por não estabelecer vagas para deficientes. Contudo, o concurso para cargos técnicos em segurança e transporte foram mantidos mesmo sem o estabelecimento de cotas.

Preferência ao investigar
O mesmo espaço, em O Globo, revela que integrantes da CPI do Cachoeira estão insistindo em receber da Polícia Federal todos os itens aprendidos na casa de Carlos Augusto Ramos a fim de evitar que a Polícia faça a transferência seletiva de vídeos para os membros da CPI.
Revista Consultor Jurídico, 8 de julho de 2012

sábado, 7 de julho de 2012

07/07/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

Menos blitzes
O Estadão revela ainda que, em São Paulo, após os ataques ocorridos contra policiais militares na capital, em junho, o número de motoristas parados por fiscalizações da lei seca reduziu pela metade. Da média diária de 640 pessoas paradas em blitzes desde janeiro, o índice caiu para 376 justamente entre junho e o dia 2 deste mês, período que coincide com o reforço do policiamento determinado pelo comando da Polícia Militar como resposta aos ataques.

Maluf na corte em Jersey
A Folha de S. Paulo deste sábado informa que a Justiça das ilhas britânicas de Jersey, paraíso fiscal localizado no Canal da Mancha, começou a julgar a ação da Prefeitura de São Paulo que pretende reaver US$ 22 milhões os Paulo Maluf teria desviado durante sua gestão (1993-1996) como prefeito da cidade.

Companheiro de trincheira
Um juiz judeu chamado Ernst Hess, que lutou ao lado de Adolf Hitler durante a Primeira Guerra Mundial, teria sido poupado durante o holocausto por vontade do próprio ‘führer’. A evidência está numa correspondência trazida à tona e assinada por Heinrich Himmler, chefe da SS, a tropa de elite do regime nazista, de acordo com notícia repercutida por agências de notícias ontem e as edições dos principais jornais do mundo deste sábado. No Brasil, a Folha deu destaque ao caso do juíz alemão de origem judaica poupado por Hitler. Quem levantou a hipótese com base na correspondência do chefe da SS foi a historiadora alemã Susanne Mauss.

Homenagem ao Corinthians
Um juiz substituto da 2ª Vara do Trabalho em Campo Grande registrou suas palavras de homenagem à conquista do título Libertadores da América pelo Corinthians em ata durante o início de uma audiência na quinta-feira, informa a Folha deste sábado. O juiz determinou ainda que cópia da ata fosse enviada ao presidente do Corinthians, Mario Gobbi. Segundo o jornal, o Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região informou que, a Corregedoria deveria “tomar providências cabíveis em relação à atitude do juiz Márcio Alexandre da Silva.

Despreparo inconstitucional
De acordo com o Estadão, a Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de São Paulo entrou com uma ação para tentar impedir a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de lidar com a população de rua da cidade. A ação pede, ainda, indenização de R$ 20 milhões por conta agressões cometidas contra moradores de rua, despreparo dos guardas municipais ao abordar cidadãos sem moradia e a inconstitucionalidade da lei municipal que estabeleceu a competência da CGM para operar com mendigos. O dinheiro da ação seria destinado a um fundo de interesses difusos para a reparação de danos morais coletivos da população de rua.

Acima do teto
Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revela que, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a folha salarial de abril, divulgada na internet, indica que de um total 370 de magistrados, entre ativos e inativos e mesmo pensionistas, 322 receberam valores acima do teto constitucional , que é de R$ 26,7 mil. Em Mato Grosso, os valores pagos variaram entre R$ 27 mil e R$ 68 mil. Em Sergipe, 190 magistrados aparecem recebendo valores acima do teto, enquanto que em São Paulo, 381.

OPINIÃO

Função desviada
Ainda em seu espaço de opinião, o Estadão avalia informações levantadas pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça em investigações promovidas nas Justiças estaduais, que revelam que os tribunais com maior acúmulo de processos são justamente aqueles em que há um alto índice de funcionários deslocados de seus cargos. De acordo com o levantamento, são 2.638 serventuários judiciais fora de seu cargo de origem. O recordista é o Tribunal de Justiça de Goiás, com 304 funcionários de primeira instância trabalha
Revista Consultor Jurídico, 7 de julho de 2012

sexta-feira, 6 de julho de 2012

CNJ: Publicadas novas regras do Judiciário para divulgar remuneração na internet

A Resolução 151 do Conselho Nacional de Justiça, que determina a divulgação nominal da remuneração recebida por servidores e magistrados de todo o Judiciário na internet, foi publicada nesta sexta-feira (6/7) no Diário de Justiça. As novas regras valem para todos os tribunais brasileiros, com exceção do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverão publicar, além da remuneração base, as vantagens, subsídios, indenizações e diárias recebidas no mês. O objetivo é garantir o cumprimento da Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011).

O documento altera o texto da Resolução 102 do Conselho, que desde 2009 regulamenta a publicação das informações relativas à estrutura remuneratória do Judiciário nos portais da transparência das Cortes. Com a mudança, os tribunais terão que identificar na planilha dos dados sobre remunerações o nome e a unidade na qual o servidor ou magistrado efetivamente presta seus serviços. O antigo texto excluía a necessidade de identificação nominal dos beneficiários. As alterações foram aprovadas na sessão plenária do CNJ realizada esta semana.

Os valores referentes a indenizações (auxílios alimentação, pré-escolar, saúde, moradia, natalidade, entre outros), vantagens pessoais (adicional por tempo de serviço, quintos, décimos, etc) e diárias recebidas no mês também terão que ser divulgados, conforme estabelece a resolução. O mesmo vale para subsídios pagos a titulo de função de confiança ou cargo em comissão ocupado pelo servidor, além das chamadas vantagens eventuais, que incluem, por exemplo, indenização de férias, serviços extraordinários, pagamentos retroativos, entre outros. Ao final da tabela, é preciso indicar ainda os descontos realizados em folha, como o referente a imposto de renda e previdência pública, assim como o rendimento líquido da pessoa no mês.

Os tribunais têm até o dia 20 para se adequar às novas regras, já que é esse o prazo estabelecido pela Resolução 102 (artigo 4º) para que as informações referentes ao mês anterior sejam atualizadas no portal. As mudanças no texto foram propostas pelo grupo de trabalho criado pelo presidente do CNJ, ministro Ayres Britto, para regulamentar a Lei de Acesso à Informação (Lei 12.527/2011). “Somente com a divulgação do nome e do subsídio será possível que a sociedade exerça efetivo controle social,” afirmou o presidente da Comissão, conselheiro Wellington Saraiva, após a aprovação das propostas pelo Plenário do Conselho.


Fonte: Agência CNJ de Notícias

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