quarta-feira, 5 de junho de 2019

Oficial de Justiça aposentado lança livro em Pernambuco nesta quarta-feira

O Oficial de Justiça aposentado Alcides Soares Mendes lança, nesta quarta-feira (05), o livro “Vagões da Memória”.

A cerimônia acontece às 17 horas, na sede do TRT da 6ª Região, localizada à Av. Cais do Apolo nº 739, bairro do Recife, na capital pernambucana.

Nascido no sertão da Paraíba, o autor é formado em direito pela Universidade Regional do Nordeste, tendo exercido por aproximadamente 40 anos o cargo de Oficial de Justiça Avaliador Federal.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: Com informações da Fenassojaf

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Presidente da Fesojus visita Oficiais de Justiça do TJDTF

O presidente da Fesojus, João Batista Fernandes, visitou na última sexta-feira, dia 31 de maio, os 113 Oficiais de Justiça do TJDFT que estão recebendo curso de qualificação em Avaliação Patrimonial de Bens. Na oportunidade, em sua explanação, ele parabenizou a categoria pela instrutória e aproveitou o momento para ressaltar a necessidade de empenho dos Oficiais de Justiça na luta pela Aposentadoria Especial.

João Batista pediu a colaboração da categoria, uma vez que ainda não há nada em concreto que aponte para o atendimento dos parlamentares no tocante à reforma da previdência que está em curso, que seja favorável à categoria. Lembrou que a Fesojus, semanalmente, faz-se presente no Congresso Nacional e os Oficiais de Justiça do TJDFT vem sendo parceiros nas visitas aos Parlamentares, demonstrando a periculosidade das atividades de risco que enfrentam.

“Nossa comissão apresenta aos parlamentares um farto dossiê dos crimes praticados contra oficiais de justiça em todo Brasília, que segundo as estatísticas, ultrapassam proporcionalmente, os crimes cometidos contra policiais federais e militares”, informa. Corroborando com o presidente da Federação, também a Instrutora do curso, Oficiala Asmaa Hendawy, mostrou aos presentes um laudo feito por médico do trabalho e técnico em segurança do trabalho, onde estes profissionais atestam o elevado grau de risco diário amargado pelo oficialato brasileiro.

Fonte: www.fesojus.org.br

Audiência Pública debate projeto que classifica atentado contra agentes de segurança de terrorismo

Oficial de Justiça diretor da Afojus foi convidado para compor a mesa de debates

Gurgel: proposta vai preservar as vidas dos agentes de segurança

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado realiza audiência pública nesta quinta-feira (6) para debater o Projeto de Lei 443/19, que classifica de ato terrorista o atentado contra a vida de policiais, bombeiros, militares e integrantes da Força Nacional ou de seus familiares até o terceiro grau. Ainda segundo o projeto, também será terrorismo portar fuzil, granada e demais armas de emprego coletivo.

O debate atende requerimento apresentado pelos deputados Santini (PTB-RS) e Capitão Alberto Neto (PRB-AM). O projeto é de autoria do deputado Gurgel (PSL-RJ).

Foram convidados para a audiência:

- Alexandre Abrahão Dias Teixeira, juiz-presidente do III Tribunal do Júri do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro;
- Luciano Vaccaro, promotor de Justiça e coordenador do Centro de Apoio Operacional Criminal e de Segurança Pública; 
- Felipe Santa Cruz, presidente do Ordem dos Advogados do Brasil (OAB);
- Jayme Martins de Oliveira Neto, presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB);
- Deolindo Paulo Carniel, presidente da Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais;
- Joselito Bandeira Vicente, diretor legislativo da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil; 
- Fernando Ferreira de Anunciação, presidente da Federação Sindical Nacional de Servidores Penitenciários; 
- Marcos de Almeida Camargo, presidente da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais;
- Luís Antônio Boudens, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais;
- Cel. Marlon Jorge Teza, presidente da Federação Nacional de Entidade de Oficiais Militares Estaduais; e
- André Luiz Gutierrez, presidente da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis.

O projeto original não consta a categoria dos oficiais de Justiça, entretanto certamente será analisado pelos parlamentares a inclusão desta categoria que também exerce atividade relacionada à segurança pública.

Hora e local
A audiência será às 9 horas, no plenário 6.

InfoJus Brasil: Com informações da Agência Câmara Notícias.

Diretores da Afojus/Fojebra se reúnem com o Corregedor Nacional de Justiça


Diretores da Associação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojus), se reuniram na segunda-feira, 03, com o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins.

O objetivo da reunião foi tratar da atual situação em que vivem os Oficiais de Justiça em todo Brasil. Edvaldo Lima, diretor da entidade nacional, falou sobre as condições insalubres de trabalho que a categoria vivencia em todo o país. “A falta de suporte estatal para o cumprimento das determinações é extremamente grave. Existe um folclore desenvolvido por alguns tribunais de que o Processo Judicial eletrônico substituirá o Oficial de Justiça, diferentemente, o que se vê é um aumento estratosférico na distribuição de mandados, inclusive nas varas de violências domesticas, explicou Lima”.

Outro fator discutido, foi a extinção do cargo em alguns Tribunais, como manobra para retirar direitos adquiridos, como pretende fazer o Tribunal de Justiça do Tocantins. Mario Rosa, Presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Pará (Sindojus-PA), repassou ao corregedor a importância da extinção de Oficiais de Justiça Ad-Hoc em todos os Tribunais. Segundo os Diretores da Associação Nacional, a falta de padronização poderá comprometer a implementação da resolução 219 do CNJ. 

Após ouvir os dirigentes sindicais o Corregedor Nacional informou que tomará as providencias o mais breve possível, assim como, se colocou à disposição da Afojus/Fojebra para futuras deliberações.

InfoJus Brasil: Com informações da Afojus/Fojebra

Inovação: Oficiais de justiça realizam conciliação em Maceió


O Poder Judiciário alagoano segue avançando em sua atuação. A ação inovadora, desta vez, ocorreu através da categoria dos oficiais de justiça, que protagonizou a primeira conciliação do Estado realizada por estes profissionais deslocando-se até as partes.

O procedimento contou com a participação de dois oficiais de justiça, Jorge Henrique de Alencar e Gustavo Luiz Francisco de Macêdo, da parte ré, que estava em débito com o condomínio onde residia, e do representante legal da unidade habitacional.

A conciliação foi um sucesso, aproximando efetivamente o Poder Judiciário de seus jurisdicionados. As partes elogiaram a iniciativa inovadora. “A Justiça bateu na porta da sociedade e disse estou aqui”, enfatizou Gustavo Macêdo, Coordenador da Central de Mandados da Capital.

As conciliações têm o papel de desafogar as demandas do Poder Judiciário e contribuir para solução de problemáticas na raiz da questão.

Oficiais de justiça, Gustavo Luiz Francisco de Macêdo e Jorge Henrique de Alencar

Projeto de Lei

No caso específico de conciliação realizada por oficial de justiça, importante ressaltar que existe um projeto na Câmara Federal (PL 9609/18), de autoria do deputado paraibano Efraim Filho (DEM-PB), que altera o Código de Processo Civil (Lei 13.105/15) para atribuir ao oficial de justiça à incumbência de realizar conciliações e mediações no âmbito de processos judiciais.

No entanto, Alagoas largou na frente, a Lei Estadual 7889/2017 que disciplina a carreira dos servidores do Judiciário alagoano, de forma inovadora, trouxe em seu bojo essa previsão, atribuindo aos oficiais de justiça, em seu quadro de competências, o uso de meios consensuais para soluções de conflitos (conciliação/medição).

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Alagoas (Sindojus/AL), Cícero Filho, destacou a importância da proatividade do oficialato alagoano, que contribui para um Judiciário cada vez mais moderno e eficaz. “É esse o Judiciário, célere, objetivo e antenado com a modernidade, que a sociedade deseja”.

O presidente da entidade classista ainda salientou que em breve o Poder Judiciário de Alagoas estará inovando ainda mais com o uso de um aplicativo por oficiais de justiça para solução de conflitos através de conciliações. “Esse projeto tem o apoio da presidência do TJ/AL e da Corregedoria-Geral da Justiça”, destacou Cícero Filho.

Em Brasília

O deputado federal Efraim Filho (DEM-PB), autor do Projeto de Lei 9609/18, disse que “o oficial de Justiça se destaca como elemento mais capacitado e menos dispendioso para o Judiciário na consecução da conciliação e mediação”.

Efraim Filho afirmou ainda que, “sendo graduados em Direito, esses servidores encontram-se aptos a realizar conciliações e mediações”. Além disso, destacou que a proposta não implicará aumento de custos para os tribunais, uma vez que os oficiais de justiça já compõem o quadro de pessoal, não gerando despesas acessórias para o orçamento.

Fonte: Ascom Sindojus

sábado, 1 de junho de 2019

AOJESP realiza Encontro Estadual dos Oficiais de Justiça de São Paulo: Um Novo Olhar

A AOJESP realizou no último sábado (25/05) o Encontro Estadual dos Oficiais de Justiça de São Paulo: “Um novo olhar”, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP). O evento contou com a participação de servidores de mais de 40 comarcas de todas as partes do estado - que lotaram o plenário Paulo Kobayashi - e registrou a presença do ex-Governador do Estado, Márcio França; do ex-Presidente do TJSP, Des. Ivan Garisio Sartori; do Deputado Estadual Caio França; dos palestrantes Deputado Federal Prof. Luiz Flavio Gomes e Gustavo Macêdo, Diretor Jurídico do SINDOJUS-AL. Fizeram parte da composição da mesa o Coordenador Geral do Movimento Acorda Sociedade, Nery Junior e também os dirigentes de entidades do Poder Judiciário Federal: Marcos Trombeta (ASSOJAF/SP), Guilherme Topan (ASSOJAF-15) e João Paulo Zambom (SINDIQUINZE). Participaram também do encontro a Coordenadora Estadual do Movimento Acorda Sociedade - MAS, Dirce Namie Kosugi e o suplente de Deputado Federal e Oficial de Justiça lotado em Ribeirão Preto, Ricardo Silva. 

  
A mesa de trabalhos foi composta pelos seguintes participantes (da esquerda p/ a direita): Coordenador Geral do Movimento Acorda Sociedade, Nery Junior; Guilherme Topan (ASSOJAF-15); Marcos Trombeta (ASSOJAF/SP); ex-Governador do Estado Márcio França; Mário Medeiros Neto (Presidente da AOJESP); ex-Presidente do TJSP, Des. Ivan Garisio Sartori; Deputado Estadual Caio França; Deputado Federal Prof. Luiz Flavio Gomes e João Paulo Zambom (SINDIQUINZE). 

Após a composição da mesa, o evento iniciou-se com o Hino Nacional e logo em seguida os componentes da mesa fizeram breve saudação aos presentes, encerrando o momento com cumprimentos aos participantes por parte do Presidente da AOJESP, Mário Medeiros Neto. Na sequência, abriram-se as homenagens: Os primeiros homenageados foram os atores que fizeram com que toda essa história pudesse passar do sonho para a realidade: os Oficiais de Justiça do TJSP. Em seguida foram homenageados os Oficiais de Justiça que tanto buscaram durante anos a conquista do requisito de Nível Superior para ingresso ao cargo mas que, por capricho do destino, faleceram antes de usufruirem desse benefício. Esses servidores foram homenageados no plenário pela representação da memória da Oficiala de Justiça Sônia Olinda Tavares Floriano, que acompanhava os colegas com determinação e infelizmente faleceu durante o trâmite do processo no legislativo. 


InfoJus Brasil: Com informações da Aojesp

sexta-feira, 31 de maio de 2019

Oficial de Justiça grávida de 8 meses morre após passar mal no Fórum de Sorocaba

Parto emergencial foi feito, mas bebê não resistiu. Natália Dias Cesco, de 34 anos, teve uma parada cardiorrespiratória durante o horário de trabalho, chegou a ser socorrida pelo Samu e levada à UPA do Éden.

Oficial de Justiça grávida de 8 meses morre após passar mal no Fórum de Sorocaba; bebê não resistiu — Foto: Arquivo pessoal

Uma oficial de Justiça grávida de 8 meses morreu nesta quinta-feira (30) após passar mal durante o horário de trabalho no Fórum de Sorocaba (SP).

De acordo com Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), responsável pelos primeiros socorros à paciente, o bebê também não resistiu.

Segundo testemunhas, Natália Dias Cesco, de 34 anos, teve uma parada cardiorrespiratória no corredor do Fórum, por volta das 16h de quinta-feira.

Natália Cesco morreu após passar mal no trabalho em Sorocaba — Foto: Reprodução/Facebook

O Samu foi acionado e encaminhou uma ambulância de suporte avançado, com um médico e enfermeiro, para atender a ocorrência.

No local, a equipe do Samu fez os procedimentos de primeiro socorro à paciente, inclusive, tentou reanimá-la por cerca de de 30 minutos, sem sucesso.

Mesmo assim, ela foi levada pelo Samu para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Éden, onde foi feita uma cesariana de emergência, mas a criança não resistiu.


O corpo de Natália deve ser encaminhado ainda nesta sexta-feira (31) para Presidente Prudente (SP), cidade onde a família dela mora, e onde será velado e enterrado no cemitério Parque da Paz.


Natália Cesco morreu após passar mal no Fórum de Sorocaba — Foto: Reprodução/Facebook

Falta de assistência médica

Diante do anúncio da morte da oficial de Justiça, funcionários do Fórum de Sorocaba passaram a reclamar da falta de assistência médica no prédio, que registra grande volume de circulação de pessoas diariamente.

Uma funcionária - que pediu para ter a identidade preservada - conta que essa não foi a primeira vez que uma pessoa passa mal no prédio. Segundo ela, todos os dias alguém pede por atendimento médico, mas essa foi a primeira morte registrada no local.

"Se houvesse uma enfermaria com um médico no prédio, essa colega e seu bebê poderiam ter tido uma chance. O tribunal gasta em sistema de segurança ou tecnologia, mas a preocupação com a saúde dos funcionários e do público que frequenta os fóruns é zero", comenta.

A escrevente Cristiane Carvalho dos Santos, que presenciou o momento em que a oficial de Justiça passou mal, reforça a necessidade de uma ambulatório médico no Fórum de Sorocaba.

"Tentaram de tudo para reanimá-la, mas ninguém ali tinha o preparado adequado para a situação. Fizeram boca a boca, tudo que podiam para ajudar enquanto o resgate não chegava. Talvez, se ela tivesse tido os primeiros socorros adequados rapidamente, o final teria sido outro", lamenta.

InfoJus Brasil: Com informações do G1

quarta-feira, 29 de maio de 2019

O risco inerente às atividades dos oficiais de Justiça é fato inconteste e não pode ser negligenciado

Conversava com uma colega oficiala de justiça por meio de áudios e textos de um aplicativo e no último áudio ela dizia que estava em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, logo depois da ponte de Palmas, e que o sinal era ruim. Então, de repente ouço uma sequência de estampidos parecidos com disparos de arma de fogo e ao final a expressão exclamativa “Vixe Maria!”. Pronto fora alvejada, é o que me veio. Tentei contato e nada... o telefone já não respondia.

Contatei de imediato outro colega e passei-lhe a informação já com a preocupação da ocorrência do pior. Numa dessas coincidências extraordinárias da vida o avistei quando ligava pela segunda vez, aproximei e assim pude passar-lhe a preocupação de uma maneira que só estando presente pode ser transmitida. Na minha frente tentou fazer contato com a oficiala e, nada. Ao ouvir o áudio novamente percebeu a gravidade da situação e correu para o fórum no intuito de mobilizar mais colegas e as autoridades. Fora alvejada, foi também o que veio a ele.

Essa sequência de fatos e percepções poderiam passar desapercebidas se fossem outras as circunstâncias porque vivem os oficiais de justiça do Estado do Tocantins. Como já alardeado pelos meios de comunicação, locais e nacionais, pretende o Tribunal de Justiça extinguir os cargos de oficial de justiça e escrivão ao argumento simplista e reducionista da contenção de gastos. Pretende também retirar dessa classe (oficial) a Gratificação por Atividade de Risco (GAR) por meio de uma comissão que avaliaria a necessidade ou não dessa gratificação.

O Tribunal de Justiça desconsidera que o risco é inerente à atividade dos oficiais de justiça e de alguns servidores como, por exemplo, os que lidam na área criminal e nas varas da infância e juventude (escrivães, técnicos, psicólogos, assistentes sociais, etc). Para os oficiais de justiça o risco é perene pelo fato de ser ele o materializador das decisões judiciais, o longa manus do Estado/Juiz. A maioria das decisões judiciais carrega em si a dualidade subjetiva agradar/desagradar e cabe objetivamente ao oficial de justiça a comunicação e materialização delas; daí, decorre o risco, pois nem sempre a reação de quem a decisão desagradou será parcimoniosa e resiliente.

É perigoso transferir as atribuições que são próprias do oficial de justiça a outro servidor sem a devida preparação, sem o devido cuidado. O oficial de justiça está preparado para o cumprimento de seu mister. Sabe agir desde a citação à uma reintegração de posse. Por exemplo, tem-se noticias de abusos cometidos em reintegração de posse levada a efeito por outro servidor.

As preocupações registradas no inicio deste texto não são tolas e vãs. Elas revelam o grau de estresse em que está submetida essa classe de servidores, pois já tivemos uma série de violências registradas contra oficiais de justiça em nosso Estado e até assassinato em Miracema (até hoje sem deslinde). Extinguir não é o caminho, a valorização sim. 

Ainda bem que as percepções iniciais não passaram disso. A oficiala depois de um longo período incomunicável, enfim, respondeu aos amigos e contou que o barulho similar a tiros eram de uma cadeira que se partiu em vários pedaços provocando sua queda e os estampidos ouvidos. 

*Janivaldo Ribeiro Nunes é escrivão judicial e coordenador geral da Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados (Fenajud)

Foto: Divulgação

InfoJus Brasil: Com informações do portal Conexão Tocantins

Arapiraca: oficial de justiça é alvo da criminalidade

O oficial de Justiça alagoano Aloísio Menezio de Oliveira, 62 anos, foi assaltado no município de Arapiraca durante o exercício de sua função.

No momento do ocorrido, o oficial de justiça se deslocava para o cumprimento de uma ordem judicial, quando foi abordado pelo criminoso que de posse uma arma de fogo, ameaçando a vida do agente público, anunciou o assalto. O caso foi comunicado à Polícia Civil, que confeccionou um Boletim de Ocorrência.

A vítima informou aos agentes da PC que foram levados sua moto, uma Honda vermelha, placa OHF-1817, um aparelho celular de cor preta, um capacete e sua carteira com uma quantia em dinheiro.

“Fui à delegacia e relatei todo o caso. Acho muito difícil, mas espero que minha moto seja recuperada o mais rápido possível”, disse o oficial.

De acordo com Aloísio Menezio, até o momento a Polícia Civil não entrou em contato para lhe informar se houve algum avanço na investigação. O crime foi cometido, segundo o agente do Poder Judiciário, por um homem armado, de cor clara, de aproximadamente 1,60 de altura e cerca de 30 anos.

O caso aconteceu na última quarta-feira (22).

terça-feira, 28 de maio de 2019

Oficiais de Justiça de Imperatriz (MA) discutem sobre desafios e valorização da carreira

Oficiais de Justiça que atuam no polo judicial de Imperatriz, no Sul do Maranhão, estarão reunidos, até terça-feira (28), no Auditório da OAB, para discutir sobre os desafios, conquistas e a valorização da carreira. A programação foi aberta na quinta-feira (23), com curso de Segurança Pessoal no Cumprimento de Mandados, ministrado pelo formador Hipólito Cardozo.

Até o dia 28 de maio, os oficiais participam de palestras e cursos de capacitação, com enfoque na atividade prática e atualização jurídica, necessárias para o bom desempenho da função.

O evento, promovido pela Diretoria Judiciária do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), tem o apoio da Escola Superior da Magistratura (ESMAM). Nesta segunda-feira (27) o desembargador Lourival Serejo, vice-presidente da Corte, acompanhou as atividades e falou sobre a importância do trabalho desenvolvido pelos servidores, agilizando a entrega da prestação jurisdicional.

Também estiveram presentes a diretora judiciária, Denise Batista; o diretor-geral do TJMA, Mário Lobão, desembargador João Santana; e os juízes Adolfo Pires da Fonseca Neto, diretor do Fórum de Imperatriz; e Mário Henrique, titular da Vara de Execuções Penais daquela comarca.

No local, estão expostas fotos que mostram a atuação dos oficiais, no painel “O Cotidiano do Oficial de Justiça: Retratos da Realidade”, com imagens que representam momentos específicos da atuação dos servidores em todo o Estado.

A semana de valorização tem como objetivo contribuir para o aprimoramento dos oficiais de Justiça e resgatar o valor histórico da profissão milenar, que ao longo dos anos vem ganhando novas características e atribuições, conforme as inovações legislativas e exigências sociais.

O projeto teve início no mês de março, na Comarca da Ilha de São Luís, e ocorrerá também nos demais Polos Regionais até o mês de outubro deste ano, com alcance em todas as comarcas do Maranhão.

DILIGÊNCIAS E TECNOLOGIAS 

Nos dias 27 e 28, os servidores participam do curso Novas Práticas para um Novo Tempo, ministrado pelos professores José Carlos Batista Júnior e Marcelo Araújo de Freitas. Na capacitação os profissionais terão acesso às inovações da área, através de conteúdo que aborda sobre a redefinição e valorização da carreira, conciliação e pacificação Social e as novas legislações.

O manuseio do processo eletrônico, recursos de produtividade, novas formas de comunicação eletrônica, o uso dos convênios e bancos de dados, a informação eletrônica na instrução processual e as ferramentas de informática a serviço do oficial também fazem parte do treinamento.

Os oficiais conhecerão ainda os procedimentos em diligências especiais, a intervenção judicial na esfera privada e os limites do uso da força, analisados em casos reais. No último dia da programação, serão feitas oficinas sobre avaliação patrimonial, enfatizando técnicas aplicadas aos imóveis, além da fundamentação legal pelo novo CPC e confecção do auto de avaliação.

InfoJus Brasil: Com informações do TJMA

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Oficiais de Justiça participam de curso de Avaliação de Bens no TJDFT

Mais de 110 Oficiais de Justiça do Distrito Federal participam, desde esta segunda-feira (27), do curso de Avaliação de bens à luz do Código de Processo Civil (CPC), oferecido pelo TJDFT. 

O treinamento acontece até a próxima sexta-feira (31), das 14h às 18h, com um total de 20h/aula, sendo ministrado pela especialista em avaliação de bens Asmaa AbduAllah Hendawy, Oficial de Justiça lotada no Tribunal de Justiça do Pará.  

Os principais tópicos abordados ao longo da semana serão a avaliação de veículos, imóveis urbanos e rurais, máquinas e equipamentos, bem como o regramento destinado a elaboração da construção do valor dos bens avaliados.

O treinamento tem como objetivo qualificar os 113 Oficiais de Justiça participantes na elaboração de laudos de avaliação de bens, laudos de vistoria, pareceres técnicos e respostas aos quesitos apresentados pelos magistrados, com clareza e domínio das técnicas e regras e ainda com conhecimento mercadológico de forma a contribuir sobremaneira para interpretação das peças e segurança nas avaliações dos bens subjudices evitando-se a anulação destes atos em virtude do desconhecimento das normativas que norteiam tais perícias.

A realização do curso de Avaliação de bens era uma antiga reivindicação do Sindojus-DF para a qualificação dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Fonte: Sindojus-DF

domingo, 26 de maio de 2019

Oficiais de Justiça de Minas Gerais relatam sobre situações de risco durante o cumprimento de seus mandados


Na segunda matéria “OFICIAL DE JUSTIÇA – ATIVIDADE DE RISCO #2” da campanha a qual aborda os perigos diários sofridos pelos Oficiais Mineiros, publicada em 20/05/19, o SINDOJUS/MG solicitou aos membros da categoria que encaminhassem depoimentos de situações em que vivenciaram alguma situação de risco enquanto trabalhavam.

Após a postagem, foram relatados pelos OJA’s nos grupos de Whatsapp do Sindicato diversos casos de ameaças à sua segurança e consequências destes perigos para sua saúde física e mental.


“Um breve depoimento. Todos nós já vimos pela TV reportagens que mostram ações espetaculares, com inúmeras viaturas e com participação de várias corporações policiais, civis, militares e até PRF. Essas operações visam a prisão de criminosos perigosos, com grande poder de reação e que estão alojados em locais de difícil acesso. Pois bem. O acusado é preso, colocado à disposição da justiça (no jargão da mídia especializada) e, eventualmente, consegue sua liberdade provisória, por exemplo. Uma vez o inquérito policial culminando com a instauração de um Processo Judicial, quem vai lá proceder aos atos concernentes ao referido processo? O Oficial de Justiça. Vai só, desarmado, sem colete, ao encontro daquele que mobilizou o mencionado aparato policial cinematográfico. A qualquer hora, fins de semana ou feriados. É isso!”


“Eu estou afastado com síndrome do pânico. Não consigo mais ir para a rua cumprir diligência. Já sofri intimação de vários menores em bairros perigosos. Estou gastando com médico e remédios que custam caro.”

“O trabalho em si não é ruim, o problema é lidar com as situações difíceis e não termos respaldo. A palavra de “vagabundos” vale mais que a fé pública do Oficial, dificultando muito nosso trabalho. Lidar com pessoas é complicado.”


“Verdade. Fora a pressão dos magistrados, MP, escrivães e outros que nunca veem nosso lado. Outro dia fui arrolado como testemunha em um processo criminal (crime de desobediência) de um gerente de banco. Cheguei à audiência e vi que era um mandado que eu havia cumprido(positivamente). Dada a palavra ao MP, ele perguntou se aquela certidão era minha, respondi SIM. Ele perguntou se quem eu havia intimado era aquela pessoa sentada à minha frente, respondi SIM. Pronto final da oitiva. Aí eu pergunto: Onde foi parar a fé pública? Ninguém, ninguém havia levantado dúvida quanto a autenticidade da certidão.”


“Gastrite, síndrome do intestino irritável, dermatite crônica nas mãos e saudades da minha Poços de Caldas. Tudo por estresse. Se não fosse o esporte, acho que já estaria afastado também. Nossa profissão e corrosiva e ninguém vê isso. Se não me engano, alguns anos atrás existiu uma pesquisa (não sei se foi a nível nacional) onde constatava que o maior número de casos de alcoolismo entre os servidores do judiciário é do Oficial de Justiça.”



“Vixi… Será que a esofagite erosiva, gastrite e arritmia cardíaca que arrumei são também por causa do stress? No meu caso preferi continuar trabalhando, não me afastei.”


“Ano passado fui cumprir mandado de busca e apreensão, o filho do réu entrou no carro e deu ré e fugiu. Eu estava em pé atrás do carro. O localizador me puxou senão teria sido atropelada. Fiz BO.”



“Por favor, exponha sua situação e seus problemas no e-mail do sindicato para que ele possa lutar por você. Saiba que assim mais pessoas podem ser ajudadas. Eu também passei por muitas situações ruins e inesperadas. Deus me ajudou. Mas eu que me sentia impotente e fraco. Após tratamento médico superei, mas é difícil superar.”


“Ótima reportagem. E ainda tem Juiz que determina o cumprimento à noite em uma Zona Rural onde colocamos nossa vida em risco.”


“Fui Oficial de Justiça, estou aposentado, mas tive uma agressão contra minha pessoa, no cumprimento de um mandado de busca e apreensão de bens em uma lanchonete na rua São Paulo, centro da capital, onde fui agredido pela proprietária com chutes e pontapés, a agressora foi presa no local, levada a delegacia, feito B.O, virou processo no juizado especial criminal, mas não teve desfecho, pois a acusada tinha pessoas influentes e nunca pagou pelo ato cometido. Esta são as agruras dos Oficiais de Justiça no cumprimento das ordens judiciais.”

Esses relatos são o retrato da profissão no Brasil. Exercer a função é estar suscetível a agressões, espancamentos, assassinatos e atentados contra a vida. Enquanto a categoria dos Oficiais de Justiça não for valorizada, circunstâncias como estas continuarão se repetindo em todo o país.

InfoJus Brasil: Com informações do Sindojus-MG

sábado, 25 de maio de 2019

Oficial de Justiça é vítima de violência ao cumprir ordem de afastamento de agressor do lar conjugal na Bahia

Uma Oficial de Justiça lotada no Fórum João Mangabeira sofreu um atentado durante o cumprimento de uma medida protetiva em Vitória da Conquista. Em contato com o BLOG DO ANDERSON nesta sexta-feira (24), o Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia falou sobre o fato e os procedimentos adotados para a segurança da oficial de Justiça. 


Na tarde dessa segunda feira (20/05/2019), a Oficial de Justiça T.G.T, lotada na central de mandados de Vitória da Conquista, foi vítima de retaliação ao intimar um réu em processo de violência doméstica. O agressor se enfureceu ao tomar conhecimento da ordem judicial que determinou seu afastamento do lar conjugal.

De início, o denunciado tentou burlar o cumprimento da ordem judicial usando vários artifícios, sendo necessário a intervenção policial para efetivar sua retirada do lar conjugal. Concluído o cumprimento do mandado judicial, o agressor, de posse de seus pertences, entrou em seu veículo e de forma deliberada colidiu com o veículo da Oficial de Justiça, estacionado próximo a viatura da PM.

Além de todo o tumulto e violência sofrida pela oficial de justiça na realização do seu trabalho, a delegacia da área estava sem sistema para registrar a ocorrência.

Contudo, horas depois, a oficial de justiça foi advertida pela polícia para que se mantivesse vigilante, pois o agressor estava percorrendo a cidade armado, o que causou desespero na servidora, que só se desfez do pânico após a prisão do agressor.

O sindicato dos oficiais de Justiça solidariza-se com a Oficial de Justiça e já está adotando as providências junto à Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça, além de levar o fato ao conhecimento da Corregedoria Geral do Tribunal.

InfoJus Brasil: Com informações do Blog do Anderson e do Sindojus-BA

Presidente da Fesojus defende Aposentadoria por Atividade de Risco durante audiência na Câmara

A Comissão Especial da Câmara dos Deputados responsável pela análise da PEC 6/2019, que trata da reforma da Previdência realizou, nesta quinta-feira (23), audiência pública para o debate sobre categorias que possuem o direito diferenciado de aposentadoria.

O foco dos debates foi sobre a carreira de professores e policiais que apresentaram argumentos que, de acordo com esses profissionais, justificam as regras especiais.

Oficiais de Justiça federais e estaduais acompanharam a audiência em defesa da Aposentadoria por Atividade de Risco. Durante as falas, o presidente da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus), João Batista Fernandes, enfatizou a necessidade da concessão da aposentadoria diferenciada para todo o oficialato.

Para visualizar a participação do Presidente da Fesojus, João Batista, comece a assistir ao vídeo a partir de 01:54:49.


Fernandes destacou o debate promovido para a concessão da aposentadoria aos policiais brasileiros, “só que essas mesmas atribuições da Polícia Militar como busca e apreensão, ordem de arrombamento, prisão de pessoas e coisas, são materializadas pelo Oficial de Justiça que é o materializador das ordens judiciais”, disse.

O presidente da Federação chamou a atenção para os casos de violência praticados contra os Oficiais de Justiça em todo o Brasil durante o cumprimento dos mandados e entregou à mesa o dossiê com o levantamento dos crimes que envolvem Oficiais de Justiça em todas as regiões do país. “Infelizmente, poucas pessoas sabem dos riscos a que os Oficiais de Justiça estão submetidos quando eles colocam suas vidas em perigo, por exemplo, em uma reintegração de posse ou mandado de busca e apreensão”.

“Temos casos de Oficial de Justiça que para cumprir um simples mandado de citação foi espancado e sofreu cárcere privado. Se houver dúvida de qualquer parlamentar aqui sobre a atividade de risco exercida pelo Oficiais de Justiça, eu convido a qualquer um que venha cumprir uma ordem judicial conosco para saber o que é a realidade da vida do Oficial de Justiça. Aqueles que usam a sua vida a serviço do Estado devem ser reconhecidos como tal”, finalizou.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) ressaltou que a aposentadoria diferenciada não é um privilégio para as categorias, “mas sim uma maneira de se evitar que esses servidores, expostos a condições de risco, adoeçam em seus postos de trabalho”.

Alexandre Frota (PSL/SP) também listou os Oficiais de Justiça dentre as categorias que devem ser reconhecidas como atividade de risco.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

Fonte: Sindojus-DF

sexta-feira, 24 de maio de 2019

OFICIAL DE JUSTIÇA: Atividade de risco - parte 2

Quem conhece o trabalho dos Oficiais de Justiça sabe que esta profissão envolve grandes riscos à sua segurança, sendo relatados diversos casos de violência e crimes contra esses servidores em Minas Gerais e em todo o Brasil.

Para aprofundar nesta questão tão importante para a classe, o SINDOJUS/MG está promovendo uma campanha a qual abordará os perigos diários sofridos pelos OJA’s em Minas Gerais.


O Sindojus-MG solicita para aqueles que já sofreram algum tipo de perigo exercendo sua função, encaminhe um depoimento, até o dia 27/05/19, contendo informações sobre quando aconteceu o atentado e qual o tipo de diligência estava sendo desempenhada.

Prisões,
Capturas,
Fiscalizações de prisão domiciliar (mediante expedição de mandados de verificação),
Busca e apreensão de instrumentos ou objetos que constituam corpo de delito
Buscas e apreensão de pessoas e coisas
Conduções coercitivas
Reintegrações de posse
Imissões de posse
Ordem judiciais para afastamento do lar
Cumprimento de medidas protetivas de urgência,
Despejos coercitivos
Outra

Seu depoimento pode ser anônimo ou identificado, podendo ser enviado via vídeo ou áudio, com duração máxima de até 3 minutos, ou por texto.

Nosso canal de contato pelo Whatsapp é 31 9 9891-3583.

Este material é essencial para a conscientização da nossa sociedade em relação à nossa profissão e os obstáculos que nos cercam. Sua participação é fundamental!



Fonte: Sindojus-MG

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