segunda-feira, 3 de março de 2025

Programação do 5º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça - V CONOJUS



📍 Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá-MT.

DIA 26/03/2025 – QUARTA-FEIRA

PROGRAMAÇÃO

NOTURNO

18h00min – CREDENCIAMENTO

19h00 – CERIMONIA DE ABERTURA

20h00 – Lançamento do Livro – Oficialato de Justiça – Reflexões sobre inovação profissional e o uso de ferramentas tecnológicas no Poder Judiciário

21h00min – COQUETEL e APRESENTAÇÃO CULTURAL

27/03/2025 – QUINTA-FEIRA

PROGRAMAÇÃO

MATUTINO

08h00 – CREDENCIAMENTO

08h30min – APRESENTAÇÃO CULTURAL

09h00 – Conferência de Abertura: Oficial de Justiça Agente de Inteligência e Resolução n. 600 – CNJ

Palestrantes: Conselheiro Marcello Terto – CNJ

           Eleandro Alves – Presidente Sindojus  – GO

Mediador: Steven Coronado – Oficial de Justiça – TJMT

10h00 – COFFEE BREAK

10h30min – Inteligência artificial na área jurídica

Palestrantes: Conselheiro Ulisses Rabaneda – CNJ

Dr. André Reis Lacerda – Juiz de Direito TJGO

Mediador: Edson Alviano – Oficial de Justiça – TJMT

11h15min – Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD

Palestrante:  Velenice Dias de Almeida

Mediador: Marcos Antônio Detoffol – Oficial de Justiça – TJMT

12h00 – ALMOÇO

VESPERTINO

13h30min – REGISTRO DE PRESENÇA

14h00 – Painel: A Relevância do Oficial de Justiça para cumprimento das medidas protetivas e o enfrentamento da violência contra a mulher

Palestrante: Dra. Alice Bianchini

Mediadora: Eloina Bomfim – Oficiala de Justiça TJMT

15h30min – COFFE BREAK

16h00 –  Palestra: Oficial de Justiça: importante agente de intermediação entre o judiciário e a sociedade

Palestrante: Jorge Luiz Tadeu Rodrigues – Desembargador TJMT  

         Emerson Cajango – Juíz Auxilar da Presidência – TJMT

Mediador: Wilson Wagner Pereira Cardoso de Souza – Oficial de Justiça TJMT

17h00 – Stand up – Fabio Lins

18h00 – ENCERRAMENTO

28/03/2025 – SEXTA-FEIRA

PROGRAMAÇÃO

MATUTINO

08h00 – REGISTRO DE PRESENÇA

08h30min – APRESENTAÇÃO CULTURAL

09h00 – Painel: Assédio Moral e Saúde Mental

Palestrante: Dra. Lis Soboll

Mediadora: Mireni Costa – Oficiala de Justiça – TJMT

10h00 – COFFE BREAK

10h30min – Oficial de Justiça Mediador e Conciliador     
Palestrantes: Dr. Manoel de Sousa Dourado – Desembargador TJPI

                     Dra. Clarice Claudino da Silva – Desembargadora TJMT

Mediador: Wendel Lacerda – Oficial de Justiça – TJMT

11h30min – ALMOÇO

 VESPERTINO

13h30min – REGISTRO DE PRESENÇA

14h00 – Painel: Atuação da Frente Parlamentar dos Oficiais de Justiça no Brasil

Palestrantes: Deputado Federal Coronel Meira

Mediador: João Batista Fernandes de Sousa – Presidente FESOJUS-BR

15h00 – Painel: Atuação das entidades representativas da categoria dos Oficiais de Justiça

Palestrantes: FESOJUS, FENASSOJAF, AFOJEBRA, ASSOCIAÇÕES e Dr. Belmiro

16h00min – COFFE BREAK

16h30min – Configurados para amar e vencer

Palestrante: Fernando Bacelar

17h30min – Encerramento das palestras, Sorteios, Agradecimento à Comissão Organizadora e  Divulgação do VI CONOJUS e IX ENOJUS

19h00 – FESTA DE ENCERRAMENTO – V CONOJUS


Fonte: FESOJUS

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

PORTE DE ARMA: Presidente da Câmara envia PL 4256 para análise final nas comissões


Nesta segunda-feira (24), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, encaminhou o Projeto de Lei nº 4.256/2019 para análise conclusiva nas Comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Finanças e Tributação e Constituição e Justiça e de Cidadania.

O PL, de autoria do senador Esperidião Amin (PP/SC), propõe alterações no Estatuto do Desarmamento, permitindo o porte de arma para agentes de segurança socioeducativos e oficiais de justiça.

O projeto inicialmente contemplava apenas os agentes de segurança socioeducativos, mas, graças à mobilização das entidades representativas dos oficiais de justiça no Senado, foi apresentada e aprovada uma emenda pelo senador Marcos Rogério (PL/RO), garantindo a inclusão dos oficiais de justiça no direito ao porte. A medida exige comprovação de capacidade técnica e aptidão psicológica.

Além disso, a emenda de Rogério estabelece isenção de taxas para a obtenção do porte e flexibiliza a exigência de idade mínima de 25 anos, permitindo que oficiais de justiça abaixo dessa faixa etária tenham acesso à arma para defesa no exercício da profissão.

A decisão de Hugo Motta de encaminhar o projeto sem apensamentos foi comemorada pelas entidades da categoria, pois permite que o texto aprovado no Senado siga diretamente para deliberação final nas comissões da Câmara.

Se aprovado nas comissões da Câmara, o projeto de lei seguirá diretamente para sanção presidencial.


InfoJus: o portal dos oficiais de Justiça do Brasil

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

PJU: STF forma maioria pelo NS para Técnico Judiciário


O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria a favor da mantenção do nível superior para ingresso na carreira de Técnico Judiciário em concursos do Judiciário Federal. O julgamento teve início no dia 14 de fevereiro.

Além do relator, Cristiano Zanin, outros cinco ministros foram favoráveis ao requisito do nível superior, contra três votos que defendiam o retorno do nível médio para ingresso no cargo. Dessa forma, a decisão do STF parece estar formada, já que a manifestação dos dois ministros restantes não seria capaz de reverter o placar.

Votaram a favor da manutenção do nível superior para o cargo de Técnico os seguintes ministros:Cristiano Zanin (relator)
  • Dias Toffoli
  • Cármen Lúcia
  • André Mendonça
  • Nunes Marques
  • Luiz Fux

Veja também quais foram os ministros que votaram contra o nível superior, ou seja, a favor da volta do nível médio como requisito de ingresso no cargo de Técnico:
  • Alexandre de Moraes
  • Flávio Dino
  • Gilmar Mendes
Vale lembrar que o tema chegou ao STF por meio da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 7709), que visava anular a exigência do nível superior para cargos de Técnico, voltando ao requisito anterior, de nível médio.

A ADI alega que os artigos n° 2 e n° 3 da Lei 14.591/2022, responsável por alterar a escolaridade do cargo de Técnico de nível médio para superior em concursos da Justiça Federal, são considerados inconstitucionais porque resultam de incursão ilegítima sobre a esfera da iniciativa legislativa reservada da PGR.

É importante mencionar que a ADI 7710, que julga a inconstitucionalidade do nível superior para Técnicos do MPU (Ministério Público da União), ainda não está em pauta. No entanto, através do voto do ministro Dias Toffoli, favorável ao nível superior, é possível inferir que sua decisão será a mesma nesta ADI, já que o ministro é relator na ADI 7710.

InfoJus Brasil: com informações do portal Direção Concursos

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Oficiais de Justiça intimam ex-presidente Bolsonaro na sede do PL sobre denúncia da PGR

Oficiais de Justiça cumpriram o mandado e entregaram a contrafé diretamente ao ex-presidente na sede do partido, em Brasília


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi intimado pessoalmente na tarde desta quarta-feira (19/2) na sede do Partido Liberal, em Brasília, sobre a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A informação foi confirmada pela defesa de Bolsonaro ao Metrópoles. Ele terá 15 dias para responder à denúncia, conforme prevê a Lei 8.038/1990, que regula o trâmite de processos penais no Supremo Tribunal Federal (STF).

A intimação ocorreu durante uma reunião na sede do partido. Oficiais de Justiça cumpriram o mandado e entregaram a contrafé diretamente ao ex-presidente.

Denúncia da PGR

O texto de Paulo Gonet foi endereçado ao STF na noite de terça-feira (18/2). O ex-presidente e outras 33 pessoas foram denunciadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada.

Os envolvidos, que integravam o antigo governo, também foram denunciados por dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima e deterioração de patrimônio tombado.

A denúncia ao Supremo ocorre após a força-tarefa da PGR analisar inquérito da Polícia Federal com mais de 884 páginas sobre as investigações que levaram ao indiciamento de 40 pessoas, no total.

TJMA abre inscrições para evento do Dia do Oficial de Justiça

Programação do dia 25 de março terá palestra com certificação pela Esmam, lançamento de livro e discussão de desafios, oportunidades, uso de novas tecnologias e rumos da categoria


São 200 vagas disponíveis e certificação pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam)
foto/divulgação: Luiza Dias


Estão abertas, a partir desta quarta-feira (19/2) até 17 de março, pelo sistema Tutor, por meio da plataforma Sentinela, as inscrições para o evento comemorativo ao Dia do Oficial de Justiça, a ser celebrado pelo Poder Judiciário do Maranhão em 25 de março, com palestra e lançamento de livro, no Auditório Desembargadora Madalena Serejo, no Fórum de São Luís. São 200 vagas disponíveis: 100 para oficiais e oficialas de justiça; 50 para servidores e servidoras; e 50 para o público externo. A modalidade será presencial, com duas horas-aulas e certificação pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam).

A programação de 25 de março prevê a abertura do evento às 9h; seguida, às 9h30, da palestra “Ressignificações para o Oficialato de Justiça Nacional – Desafios e Oportunidades na Era Digital: Olhar para o presente, mirar no futuro da profissão”, que terá como palestrante a oficiala de justiça Érica Sakaki, do TRT da 5ª Região, e também doutoranda em Direito, influenciadora digital e fundadora do Instagram @‌vidadeoficial.

Às 10h30, será a vez do lançamento do livro “Vida de Oficial – Era só uma intimação”, do oficial de justiça da Central de Mandados de São Luís e escritor Nonato Reis. Com representatividade nacional, o livro aborda as histórias e situações envolvendo o cumprimento de ordens judiciais. A obra tem a parceria de Érica Sakaki e colaboração de oficiais de justiça de todas as regiões. Por fim, debate e encerramento do evento, previsto para as 11h.

A palestra será voltada para oficiais e oficialas de justiça, desembargadores, desembargadoras, juízes, juízas, servidores e servidoras do Tribunal de Justiça do Maranhão, parceiros, parceiras institucionais, convidados e convidadas.

O evento é coordenado por Charles Glauber da Costa Pimentel (supervisor da Central de Mandados da Comarca da Ilha) e Jaciara Monteiro Santos Rodrigues (oficiala de justiça do TJMA).

OBJETIVOS

O objetivo da programação comemorativa é analisar o impacto da tecnologia digital na atuação dos oficiais e oficialas de justiça. Serão abordados os desafios e oportunidades decorrentes do uso de novas ferramentas e sistemas digitais no trabalho da categoria. Também há a intenção de capacitar profissionais para o uso eficiente das novas tecnologias, com apresentação e discussão das melhores práticas para o uso de ferramentas digitais, visando otimizar o trabalho dos oficiais e oficialas de Justiça e aumentar a eficiência da prestação jurisdicional.

Outro objetivo é analisar a Resolução CNJ nº 600/2024. A norma, publicada no dia 13 de dezembro de 2024, amplia as atribuições dos oficiais e oficialas de justiça, permitindo que eles tenham acesso direto a sistemas informatizados do Poder Judiciário para a localização de pessoas e bens.

PROMOVER REFLEXÃO

O evento tem ainda o intuito de promover a reflexão sobre o futuro da profissão. Serão debatidas as tendências tecnológicas que moldarão o futuro do trabalho de oficiais e oficialas de justiça, bem como as habilidades e competências necessárias para o sucesso profissional na era digital. Fomentar o debate sobre a importância da valorização profissional, com discussão de estratégias para valorizar a carreira dos/das profissionais, reconhecendo a importância do seu papel na sociedade e no sistema judicial.

Por fim, divulgar a nova obra literária de Nonato Reis, para celebrar a produção literária dos servidores e das servidoras e apresentar à sociedade a realidade e a importância da profissão de oficial de justiça.

Agência TJMA de Notícias
asscom@tjma.jus.br
(98) 2055-2024

InfoJus: com informações do TJMA

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

FESOJUS celebra criação do SINDOJUS-RO e reforça luta contra a precarização do Judiciário


Oficiais de Justiça de Rondônia criam sindicato em meio a desafios e desvalorização da categoria

A Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil (FESOJUS-BR) celebrou a criação do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Rondônia (SINDOJUS-RO), oficializado na última segunda-feira (11). A entidade representa um marco na luta da categoria no estado, especialmente diante das dificuldades enfrentadas pelos oficiais de justiça, como a precarização das condições de trabalho e a retirada de direitos promovida pelo Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).

O presidente da FESOJUS-BR, João Batista Fernandes, destacou a importância do fortalecimento da categoria em Rondônia e reafirmou o compromisso da federação com a nova entidade sindical:

“A criação do SINDOJUS-RO é uma luta que a gente já vinha travando há algum tempo. A federação, junto com os colegas de Rondônia, já vinha discutindo essa necessidade, e agora conseguimos materializá-la. Esperamos um fortalecimento ainda maior da categoria, agora com uma entidade já afiliada à FESOJUS-BR. O Tribunal de Justiça de Rondônia tem adotado ações que buscam precarizar o Judiciário e retirar direitos dos colegas, e a criação do SINDOJUS-RO, com a Galdiana à frente, representa um passo fundamental para reverter esse cenário. Tenho certeza de que muitas vitórias virão, garantindo o restabelecimento dos direitos e das condições de trabalho que todos merecem.”

A fundação do SINDOJUS-RO ocorreu durante uma assembleia em Porto Velho, onde foram aprovados o Estatuto Social da entidade e eleita a primeira diretoria para o triênio 2025-2027. A categoria, que atua em uma das comarcas de maior extensão territorial do país, enfrenta desafios como deslocamentos longos, violência e falta de estrutura adequada para o cumprimento de mandados.

A presidente empossada do SINDOJUS-RO, Galdiana dos Santos Silva, destacou que o sindicato surge para dar voz exclusiva aos oficiais de justiça do estado e garantir uma representação forte e combativa:

“Criamos o SINDOJUS-RO para atender o clamor da categoria, que vem sendo açoitada em seus direitos nos últimos anos, com a retirada de muitos deles. Diante da necessidade de uma representação eficaz e próxima, que entenda as minúcias da carreira, a categoria decidiu fundar seu sindicato próprio. Agora, com uma diretoria composta exclusivamente por oficiais de justiça, iremos buscar nosso espaço de direito.”

A ata de fundação do SINDOJUS-RO registrou a aprovação unânime do estatuto pelos membros presentes e a eleição dos integrantes da diretoria executiva e do conselho fiscal. Durante a assembleia, também foi consignado um reconhecimento à atuação do oficial de justiça Rafael Campanha na defesa da categoria enquanto integrante do SINJUR-RO.

A FESOJUS-BR reforça seu compromisso em apoiar a nova entidade e trabalhar em conjunto para garantir que os direitos dos oficiais de justiça de Rondônia sejam respeitados.

Confira a nominata da diretoria eleita do SINDOJUS-RO (2025-2027):

Diretoria Executiva:
Presidente: Galdiana dos Santos Silva
Vice-Presidente: Jediael da Silva Almeida
Diretor Financeiro: Marlon Antonio Pastro
Diretor Jurídico: Denis Soares de Oliveira
Secretário: Tarso Azevedo Cardoso

Conselho Fiscal:
1º Conselheiro Fiscal: Francisco Carlos Soares
2º Conselheiro Fiscal: Guilherme Cesar Benitez
3º Conselheiro Fiscal: André Luiz Damacena Ferreira

A FESOJUS-BR reafirma seu apoio ao SINDOJUS-RO e à luta dos oficiais de justiça de Rondônia, que agora contam com uma entidade própria para fortalecer suas reivindicações.

InfoJus: com informações da Fesojus

Presidente do TJCE diz que compartilha da visão do sindicato da necessidade de ampliação do quadro de Oficiais de Justiça

Neste primeiro encontro, o presidente Vagner Venâncio apresentou a diretoria do Sindojus ao chefe do Judiciário cearense e algumas proposituras da categoria dos Oficiais de Justiça

Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

“O Oficial de Justiça é parte essencial dentro da engrenagem do Poder Judiciário, se tirar uma das peças não funciona”, afirmou o presidente do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), desembargador Heráclito Vieira Neto, na primeira reunião com a diretoria do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), realizada na última quinta-feira (13), nas novas instalações da sede do Judiciário cearense, no bairro Cambeba. A fala ocorreu depois de o presidente Vagner Venâncio informar que ainda será realizada uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para definir a pauta de reivindicações a ser protocolada junto à administração do TJ, mas que uma demanda fundamental é a necessidade de ampliação do quadro de Oficiais de Justiça.

O representante da categoria iniciou sua fala destacando o compromisso do sindicato de continuar os trabalhos pautado pelo diálogo, pela fundamentação e firmeza na defesa das demandas inerentes aos Oficiais de Justiça, seguindo a política de sempre que apresentar uma demanda ou problema, apontar soluções. “Se trouxermos uma propositura para a administração, a gente traz uma alternativa de saída, essa é a nossa prática e a gente vai continuar dessa forma”, frisou.

Assim como na reunião com a Secretaria de Gestão de Pessoas (SGP), a diretoria falou da necessidade de criação de uma Central Especializada nos mandados oriundos dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar, principalmente nas comarcas de entrância final, com servidores capacitados para atender a esse público, fortalecendo a rede de proteção à mulher vítima de violência doméstica e familiar, com intuito de reduzir a revitimização e o feminicídio.

Desembargador Heráclito se compromete a manter espaço de diálogo

No que diz respeito à ampliação do quadro, o desembargador Heráclito informou que a gestão está ciente, mas que é importante a intervenção e a fala do sindicato, pois reforçam o ponto de vista da administração, inclusive, para pleitear junto ao executivo incremento orçamentário, possibilitando criar mais vagas e realizar concurso público para Oficial de Justiça. Salientou, porém, que “está faltando de um tudo”: magistrado, técnico, analista, Oficial de Justiça e que, neste momento, não teria conhecimento e nem capacidade para dar uma resposta sobre essa solicitação, e se comprometeu a manter esse espaço de diálogo não só com o Sindojus, mas com todas as entidades representativas de servidores e magistrados.

O novo presidente do TJ deixou claro que o que está em jogo é o interesse da sociedade, o interesse público e, se tiver algum pleito que não possa atender, adiantou que não vai ficar dando “banho Maria”. Acrescentou ainda que, se a decisão não atender aos interesses da categoria, existe recurso administrativo e outras saídas. “Aqui eu não estou atuando como julgador, estou aqui como gestor. Tenho essa compreensão de que aqui estamos todos juntos: servidores; magistrados; colaboradores, como o pessoal gosta de chamar; leigos; estagiários; temos que conciliar os interesses, que em determinadas situações são conflituosos”, pontuou.

Ele acrescentou, no entanto, que se compromete a não fazer promessa vazia e nem decidir nada só. “Se for de não atender a um pedido, não vou ficar enrolando e vocês avaliam. Se for preciso tomar alguma medida na esfera administrativa ou judicial eu vou encarar isso com a maior naturalidade, podem ter certeza” comentou. No que diz respeito ao trato com o Sindojus, o chefe do Judiciário disse que manterá o contato direto com a entidade, por meio do presidente Vagner Venâncio.

Novas unidades são criadas sem a previsão de vagas para Oficiais de Justiça, adverte o vice-presidente do Sindojus

Para dar uma ideia da falta de compreensão da necessidade de se ter Oficiais de Justiça, Edisoneudson Guerra, vice-presidente do Sindojus, mencionou que foi criada uma nova Vara do Júri em Fortaleza, com a previsão de vagas para técnicos e analistas, desconsiderando a criação de vagas para Oficiais de Justiça.


“É imprescindível ter Oficial de Justiça no Júri, vamos ter agora a continuação do Júri do Curió, que deverá durar de dez a 12 dias, e o quantitativo de oficiais e oficialas das Varas do Júri é totalmente insuficiente, então a Central de Cumprimento de Mandados de Fortaleza é que terá de ceder Oficiais de Justiça para todos esses Júris. Se forem dez dias, vão ser 20 oficiais”, ressaltou.

O desembargador Heráclito afirmou que compartilha com a visão do sindicato da necessidade de ampliação do quadro de Oficiais de Justiça e frisou que está pensando não só na categoria ou em um pleito do sindicato, mas na necessidade.

Dirigentes chamam a atenção para a carência de Oficiais de Justiça também em Fortaleza

A carência de oficiais em Fortaleza foi outra demanda tratada. O diretor Jurídico Carlos Eduardo Mello informou que há dez anos não é realizado concurso de remoção na Capital. No período de 2014 a 2024, 40 Oficiais de Justiça deixaram o cargo, sendo 29 por aposentadorias, 7 falecimentos e 4 exonerações, sem que houvesse a devida reposição. Disse ainda que Fortaleza está com 15 rotas sem Oficiais de Justiça e, dos 119 oficialas e oficiais que estão aptos a se aposentar (que recebem abono de permanência), 62 (52,1%) são da Central de Mandados de Fortaleza.

Na contramão do crescimento da produtividade e da criação de novas unidades no Judiciário cearense, Carlos Eduardo Mello salientou que o quantitativo de Oficiais de Justiça no TJCE vem sofrendo diminuição ao longo dos anos. Enquanto o quadro atual é formado por 646 (conforme dados de dezembro de 2024 do Portal da Transparência), em 2015 eram 723, significa que são 77 Oficiais de Justiça a menos nas ruas para dar efetividade às decisões judiciais que já dez anos, apesar do concurso que fora realizado em 2022.

Diretor Jurídico reforça a importância de realização de um concurso mais robusto, com maior número de vagas

O diretor Jurídico destacou que o problema do último concurso é ele que só previu 10 vagas, mais 60 do cadastro de reservas. Informou ainda que dos 70 possíveis novos oficiais e oficialas, apenas 33 continuam na carreira. Ainda teria, portanto, mais 30 para serem convocados(as), pois ao todo foram 40 nomeados(as). Existe um requerimento administrativo do sindicato solicitando que seja analisada a viabilidade jurídica para que esses(as) que estão além do cadastro de reservas possam assumir, diante da necessidade e urgência de reposição de vagas em todo o Estado.

Carlos Eduardo Mello chamou a atenção para a necessidade, quando da realização do próximo certame, de que seja um concurso mais robusto, tanto em relação ao número de vagas previsto no edital quanto ao cadastro de reservas. “A gente observa que esses primeiros colocados passam rapidamente em outros concursos e nós temos 50 cargos vagos, o que não traria nenhum impacto orçamentário”, frisou.

Dentro das discussões sobre a reestruturação das carreiras, os dirigentes reforçaram que a Reunificação e a Isonomia dos 61 são pleitos que vão estar sempre na mesa do debate, e que em outro momento apresentariam essas demandas ao gestor, para que tome conhecimento.

“O nosso grande grito de socorro hoje é por mais Oficiais de Justiça e um concurso público robusto, com 75 vagas e mais 100 do cadastro de reservas, nessa perspectiva. A gente observa que a todo instante chegam magistrados e magistradas solicitando mais Oficiais de Justiça, a Secretaria de Gestão de Pessoas pedindo oficiais e oficialas para designações temporárias, o que não resolve, porque desfalca de onde ele veio, então para a finalidade, para a efetivação da prestação jurisdicional o que a gente sempre busca passar para a administração é que não está bom, que o quantitativo está muito aquém”, reiterou Carlos Eduardo Mello.
Os últimos concursos para Oficial de Justiça do TJCE ocorreram em 2008, 2014 e 2022. “Vamos ver se esse intervalo diminui”, comentou o desembargador Heráclito Vieira Neto. O gestor acrescentou que tem dois concursos públicos “engatilhados” e assegurou que o de Oficial de Justiça é algo que a administração terá que olhar. “Não posso dizer nada agora em relação ao quantitativo, se vão ser 30, 60 vagas, mas toda a atenção está voltada para isso”, complementou.

Sindicato sugere criação de cargos de gestão nas Centrais de Mandados

Com relação à administração das Centrais de Cumprimento de Mandados Judiciais (Ceman’s), o diretor de Comunicação Luciano Júnior observou que de todas as centrais das comarcas de entrância final, a única que tem cargo de gestão é a Ceman de Fortaleza, e reforçou a importância de ter Oficiais de Justiça na gestão das centrais, os quais possuem competência e conhecimento da realidade do trabalho desempenhado por oficialas e oficiais de Justiça para estarem à frente dessa função. Além da não previsão de um cargo de gestão, acrescentou que maior parte das centrais são geridas por pessoas que não compõem o quadro do TJ.

Sobre a questão levantada, o presidente do Tribunal de Justiça afirmou que poderia aprofundar essa questão, “porque ela merece”, e que pode-se pensar em um projeto, tendo como base a Ceman de Fortaleza, para ser aplicado em outras unidades. Disse que em outro momento seria marcada uma reunião envolvendo a equipe para tratar especificamente desse assunto, que envolve uma questão de gestão.

AGE para definir a pauta da categoria deverá ocorrer em março

No próximo mês de março, o Sindojus deverá realizar uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para que a categoria possa deliberar a pauta de reivindicações a ser protocolada junto à nova administração do TJCE. Na avaliação do presidente Vagner Venâncio, foi uma reunião muito positiva, para apresentar a diretoria do sindicato, desejar sucesso ao desembargador na gestão à frente do Judiciário alencarino e apresentar algumas proposituras da categoria.

Além do desembargador Heráclito Vieira Neto, participaram do encontro o presidente do Sindojus, Vagner Venâncio; o vice-presidente Edisoneudson Guerra; os diretores Carlos Eduardo Mello; Luciano Júnior; Glauber Maia; Nilmar de Aquino; Ana Karmen Fontelene; e Virgínia Gurgel, além do Oficial de Justiça Fábio Chagas; e do Assessor Jurídico do sindicato, Márcio Cavalcante.

InfoJus: com informações do Sindojus-CE

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

V CONOJUS: Oficiais de Justiça debatem desafios da profissão e o impacto da inteligência artificial


Entre os dias 26 e 28 de março de 2025, o Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá/MT, será palco do V Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça (CONOJUS). O evento, que já se consolidou como um dos mais importantes encontros da categoria, traz como tema central "Oficiais de Justiça 5.0 - Carreira Essencial à Justiça e os Desafios da I.A.".

Organizado pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Mato Grosso (SINDOJUS-MT) e pela Federação Sindical dos Oficiais de Justiça do Brasil (FESOJUS), o congresso reunirá profissionais de todo o país para debater os desafios e avanços da carreira. Entre os principais temas a serem abordados estão a valorização profissional, segurança, saúde no exercício das funções e as mudanças trazidas pela inteligência artificial no sistema judiciário.

Além de palestras com especialistas renomados, o evento contará com debates, painéis interativos e momentos de integração entre os participantes. A expectativa é que o V CONOJUS proporcione um espaço de troca de conhecimento e fortalecimento da categoria, preparando os Oficiais de Justiça para os desafios do futuro.

As inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do site oficial do evento. Para mais informações sobre a programação, inscrições e detalhes do congresso, acesse: www.vconojus.com.br

InfoJus Brasil: o único site especializado em notícias da profissão de oficial de Justiça

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

CJF publica portaria que reajusta a indenização de transporte dos oficiais de Justiça



O Conselho da Justiça Federal (CJF) publicou, nesta quinta-feira (13/02), a Portaria CJF nº 43, de 22 de janeiro de 2025, que estabelece o novo valor da indenização de transporte para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais da Justiça Federal. O reajuste, aprovado pelo Conselho na sessão de julgamentos de 10 de dezembro de 2024, fixa a indenização em R$ 2.289,21, com efeitos financeiros retroativos a 1º de janeiro de 2025.


A decisão atende ao que está previsto no artigo 58 da Resolução CJF nº 4, de 14 de março de 2008, que determina que o valor da indenização de transporte seja fixado por portaria do Presidente do Conselho, respeitando a disponibilidade orçamentária e garantindo a distribuição isonômica entre os Tribunais Regionais Federais e o próprio CJF.

Com a publicação da nova portaria, fica revogada a Portaria CJF nº 441, de 21 de dezembro de 2016, que anteriormente disciplinava o pagamento da indenização de transporte. A vigência da nova portaria está condicionada à autorização da Corregedoria Nacional de Justiça, conforme previsto na Recomendação CNJ nº 31/2019.

A medida representa um pequeno avanço para os Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, que utilizam veículos próprios para o cumprimento de mandados judiciais, muitas vezes percorrendo grandes distâncias e arcando com custos de deslocamento. O reajuste visa garantir maior compatibilidade entre as despesas com transporte e a indenização recebida pelos servidores.

O presidente do CJF, ministro Herman Benjamin, assinou a portaria, dando um pequeno passo em assegurar condições adequadas de trabalho para seus servidores. A atualização da indenização vinha sendo pleiteada por entidades representativas da categoria, que argumentavam que o valor anterior estava defasado em relação às despesas reais com deslocamento.

A categoria aguarda agora a autorização final da Corregedoria Nacional de Justiça para que o reajuste possa ser efetivamente implementado, beneficiando Oficiais de Justiça em todo o país.


InfoJus Brasil: o portal dos oficiais de Justiça do Brasil

PRIVATIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO: Projeto que dá a cartórios poder de cobrar dívidas tem apoio do governo


Uma das prioridades legislativas do governo federal este ano é a aprovação do projeto de lei que dá aos cartórios o poder de cobrar dívidas, o que hoje é feito pelos oficiais de justiça. O PL 6.420/2019, da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está na lista prioritária do governo Lula.

O projeto de lei cria a execução extrajudicial de dívidas, que passaria a ser uma das atribuições dos tabeliães de protesto. O texto "desjudicializa" parte das execuções civis, que são as cobranças de obrigações não cumpridas pelos devedores. O objetivo é facilitar e tornar mais rápida a cobrança de dívidas, desafogando o Judiciário, ou seja, aliviar a sobrecarga de processos judiciais e tornar a execução civil mais rápida e eficaz.

De acordo com o relatório Justiça em Números 2024, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Judiciário brasileiro tem aproximadamente 84 milhões de processos em andamento.

“A desjudicialização dos títulos executivos extrajudiciais e judiciais condenatórios de pagamento de quantia certa representará uma economia de R$ 65 bilhões para os cofres públicos. Objetivando simplificar e desburocratizar a execução de títulos executivos civis e, por conseguinte, alavancar a economia do Brasil, propõe-se um sistema normativo novo, mas já suficientemente experimentado, com êxito no direito estrangeiro”, afirma a senadora na justificação do projeto.

Lentidão

Em sua proposta, Soraya cita números do CNJ, segundo os quais as execuções civis representam 17% de todas as demandas em tramitação na Justiça. Em média, essa tramitação leva 4 anos e 9 meses e, de cada 100 processos, em apenas 15, aproximadamente, a cobrança é bem-sucedida.

"Diante deste cenário caótico, não é difícil concluir que os impactos negativos econômicos são incalculáveis, na exata medida em que bilhões em créditos anuais deixam de ser satisfeitos, impactando diretamente o crescimento nacional", analisa a senadora.

O PL 6.420/2019 chegou ao Plenário do Senado para votação em 2022, quando recebeu relatório do senador Marcos Rogério (PL-RO), mas acabou retornando para análise da CCJ. Em seu voto, o senador propôs que o credor possa escolher se quer cobrar a dívida na Justiça ou no cartório.

Simplificação

O projeto busca simplificar e desburocratizar a cobrança de títulos executivos civis ao propor um novo sistema ao ordenamento jurídico brasileiro, mas já aplicado e bem sucedido em outros países, especialmente na União Europeia, segundo a autora. O texto cria a figura do agente de execução de títulos judiciais e extrajudiciais para atuar e resolver as demandas nos cartórios de protesto, desafogando o Poder Judiciário e desonerando os cofres públicos.

Títulos

Os cartórios de protesto são aqueles que recebem as reclamações de contas, cheques, notas promissórias e outros documentos não pagos, intimam os devedores e, caso não quitem a dívida, registram o protesto. O título é então informado às instituições protetoras do crédito, como SPC e Serasa. Para limpar o nome e ter acesso a empréstimos e outros financiamentos, a pessoa deve pagar a dívida e a taxa do cartório. Esses são títulos extrajudiciais.

No entanto, muitos endividados não pagam e permanecem com o nome sujo. Nesse caso, o credor deve recorrer à Justiça para tentar receber seu dinheiro. São os títulos judiciais.

O problema é que essas ações de execução na Justiça são lentas, caras, numerosas e, às vezes, mesmo ganhando a causa, o devedor não tem patrimônio para arcar com a dívida e o cobrador termina não recebendo.

Como se não bastasse toda a burocracia, esses processos abarrotam o Judiciário, que lida com um volume acumulado de 13 milhões de processos desse tipo, custando aos cofres públicos pelo menos R$ 65 bilhões, segundo estimativas registradas no projeto de Soraya.

Regras

O projeto retira do Judiciário a tramitação da execução de títulos extrajudiciais e o cumprimento de sentença condenatória em quantia certa, delegando-a a um tabelião de protesto que deve atuar segundo o Código de Processo Civil. O tabelião é um profissional concursado, remunerado de acordo com os emolumentos fixados por lei e que tem atuação fiscalizada pelo CNJ e pelas corregedorias estaduais.

Não poderá usar esse novo instrumento quem for incapaz, condenado preso ou internado, pessoas jurídicas de direito público, a massa falida e o insolvente civil (que tem dívidas maiores que seu patrimônio). O credor deverá ser representado por um advogado, que poderá ser gratuito se ele for considerado carente (hipossuficiente).

O procedimento executivo extrajudicial inicia-se com a apresentação do título protestado ao agente de execução, que deverá citar o devedor para pagamento em cinco dias, sob pena de penhora, arresto e alienação. O título executivo judicial somente será apresentado ao agente de execução após o transcurso do prazo de pagamento e impugnação.

Será suspensa a execução na hipótese de não localização de bens suficientes para a satisfação do crédito e, se o credor for pessoa jurídica, o agente de execução lavrará certidão de insuficiência de bens comprobatória das perdas no recebimento de créditos, o que inibirá o ajuizamento de milhares de ações de execução, diz Soraya no texto.

Contraditório

Pelo projeto, o devedor terá direito ao contraditório e à ampla defesa, podendo fazê-lo para tirar dúvidas, impugnar atos praticados pelo agente de execução que possam prejudicá-lo ou por embargos à execução, opostos ao juiz de direito competente.

O agente de execução conduzirá todo o procedimento e, sempre que necessário, consultará o juízo competente sobre dúvidas levantadas pelas partes ou por ele próprio, e poderá requerer providências coercitivas.

As execuções de sentenças de pagamento de pensão alimentícia continuarão a tramitar na Justiça, obrigatoriamente.

Capacitação

O CNJ e os tribunais, em conjunto com os tabeliães de protesto por meio de sua entidade representativa nacional (o Colégio Notarial Brasileiro), promoverão a capacitação dos agentes de execução, dos seus representantes e dos serventuários da Justiça e elaborarão modelo-padrão de requerimento de execução para encaminhamento eletrônico aos agentes de execução.

Também caberá ao CNJ e aos tribunais definir tabelas de emolumentos (remuneração dos serviços notarial e de registro) em percentuais sobre a quantia da execução, assim como disponibilizar aos agentes de execução acesso a todos os termos, acordos e convênios fixados com o Poder Judiciário para consulta de informações, denominada de “base de dados mínima obrigatória”.

Entidades representativas

O Senado recebeu várias manifestações oficiais de entidades sobre o projeto. A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), por exemplo, é favorável à aprovação do projeto.

Outras entidades manifestaram-se contra o texto, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), além de entidades estrangeiras como a Unión de Empleados de la Justicia de la Nación, da Argentina. O projeto já recebeu 25 emendas de senadores e senadoras.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

InfoJus Brasil: com informações da Agência Senado

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