quarta-feira, 11 de outubro de 2023

CNJ: Relatório da Justiça Intinerante Cooperativa na Amazônia Legal destaca trabalho dos Oficiais de Justiça


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou o relatório final da Primeira Edição da Justiça Cooperativa da Amazônia Legal e destacou o trabalho desenvolvido pelos Oficiais de Justiça do Pará e as sugestões para o aprimoramento da sistemática de trabalho desenvolvido pela categoria.

Para Edvaldo Lima, que coordenou a equipe de Oficiais de Justiça, o trabalho desenvolvido pela equipe trouxe uma nova visão sobre a capacidade do Oficial de Justiça em resolver crises e buscar resultados alinhado ao uso da tecnologia, aperfeiçoando os procedimentos nas diligências, já utilizados durante o mutirão do Projeto SANAR-TJPA. 

Os Oficiais que fizeram parte da equipe foram: Edvaldo Lima Junior, Ronaldo Pampolha, Bruno Damasceno, Chrysthian Bernardes e Hamadan Pacheco. 


InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-PA

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Sindojus-MT aciona CNJ para impedir contratação de Oficiais de Justiça “ad hoc” e pede realização de concurso

Reprodução




Sindojus entra com pedido para impedir contratação de Oficiais de Justiça “ad hoc” e pede realização de concurso

O Sindicato dos Oficiais de Justiça/Avaliadores do Estado de Mato Grosso (Sindojus/MT) impetrou com Procedimento de Controle Administrativo (PCA), com pedido liminar, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), para suspender Portaria 1293/2023 do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) que permite que qualquer outro servidor de outros poderes ou mesmo que não sejam efetivos, possam a assumir o cargo de oficial “ad hoc”.


O Sindojus/MT apontou que em 31 de agosto deste ano, o CNJ suspendeu os efeitos da Portaria n. º 1105/2023, emitida pelo TJMT, para realização de um processo seletivo simplificado para a contratação temporária de oficiais de justiça no âmbito do Poder Judiciário do Estado.

Porém, segundo a entidade, ao invés emitir portaria para realização de concurso, a presidente do Judiciário, desembargador Clarice Claudino da Silva, publicou no Diário da Justiça Eletrônico (DJE) que circulou em 21 de setembro, a Portaria 1293/2023, regulamentado de forma ilegal a contratação de oficiais de justiça “ad hoc”.

O Sindicato cita que “não existe no Judiciário Mato-grossense a previsão de existência de contratação de Oficiais de Justiça Ad Hoc”. “O que existe é na COJE Lei 4964/85 a possibilidade de o Juiz nomear Oficiais Ad Hoc em casos específicos determinados na Lei, mas não existe a possibilidade de o Presidente do Tribunal regulamentar a contratação, ou seja, regulamentar o quê? Se não existe Lei que permita a contratação”, diz trecho do pedido.

O Sindojus/MT apontou que a função de Oficial de Justiça é permanente e não é possível à contratação “Ad Hoc” para exercer o cargo de forma permanente como quer fazer o Judiciário de Mato Grosso, “eis que a doutrina mais abalizada afirma que a contratação Ad Hoc deve ser apenas para alguns atos específicos, porém não pode ser contratado de forma permanente mesmo que seja por tempo determinado”.

O Sindicato frisou que Portaria 1293/2023 não tem previsão legal, assim como não fixou o tempo em que os Oficiais de Justiça deverão ser contratados.

“É de se considerar que desde 2012, data do último concurso para Oficial de Justiça, foram realizados somente na magistratura 02 concursos em que foi contratado em torno de 70 Juízes, ou seja, a carga de mandados e o serviço somente aumentaram, sem contar que a não realização de concurso levaram a aposentadoria de vários Oficiais de Justiça diminuindo a força de trabalho”, sic procedimento.

Ao final, destacou que o poderia atrapalhar a realização do concurso público para contratação de Oficiais de Justiça seria a questão financeira, no entanto, conforme restou demonstrado, o Tribunal de Justiça tem recursos e pode realizar o certame.

“Assim Excelência, diante de todo o exposto, requer: A concessão em caráter LIMINAR urgente para que o Tribunal de Justiça determine a paralisação da contratação previsto na Portaria 1293/2023 disponibilizado na edição 11549 de 21/09/2023 para que outra portaria seja editada, com previsão do devido concurso público. No Mérito requer o cancelamento da Portaria 1293/2023, caso necessário, seja emitido outra portaria contendo os requisitos legais, quais sejam: a duração do contrato, bem como a resolução através da edição do concurso público para Oficiais de Justiça no menor espaço de tempo possível, com a participação efetiva do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de Mato Grosso, bem como da Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil”, diz pedido do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Mato Grosso.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-MT e Fesojus

Diretoria da Fenassojaf realiza primeira reunião da Gestão 2023/2025


A diretoria da Fenassojaf realizou, na tarde desta quinta-feira (05), a primeira reunião da gestão 2023/2025.

Na abertura, a presidenta Mariana Liria agradeceu a presença de todos e reafirmou o compromisso da nova direção em promover um trabalho conjunto e fortalecido em prol das demandas dos Oficiais de Justiça em todo o Brasil.

Mariana repassou informes sobre a participação da Associação Nacional no VII ENOJUS em São Paulo, onde as entidades nacionais (Fenassojaf, Fesojus-BR e Afojebra), além da União Internacional (UIHJ), firmaram compromisso público de atuação conjunta pelos Oficiais. “Nessa linha, temos trabalhado conjuntamente em favor das pautas no Congresso Nacional e outros órgãos”, disse.

A presidenta também abordou as ações ocorridas em Brasília entre os dias 26 e 29 de setembro pela instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça e pelos temas relacionados à segurança no cumprimento dos mandados. “Todos aqui sabem que essa é uma bandeira antiga e de defesa incansável da Fenassojaf”, completou.

Os diretores debateram, ainda, a integração da Associação Nacional na campanha pela derrubada do veto nº 25/2022 relativo ao PL 2342 e a aprovação da legalidade do pagamento acumulado da VPNI e GAE.

O vice-presidente Neemias Ramos Freire falou sobre a atuação da Fenassojaf na tentativa de manutenção das emendas ao PL 2342/22, na semana que antecedeu a sanção do projeto, em um intenso trabalho realizado também em Brasília.

25º Congresso Internacional – Rio 2024

O diretor de Relações Internacionais Malone Cunha integrou a reunião da Romênia onde participa, como representante da UIHJ, de uma conferência da Associação Romena de Oficiais de Justiça na Universidade Ovidius, em Constança. Malone explicou que a realização do 25º Congresso Internacional – Rio 2024 foi um dos temas tratados na reunião de diretoria da UIHJ e que o evento já tem recorde de inscrições para o período.

“Estamos a sete meses do maior evento de Oficiais de Justiça do mundo e já temos 310 inscritos de cerca de 36 países”, destacou.

Nesta sexta-feira (06), o diretor enviou um vídeo com mais explicações sobre o evento em Constança e que chama a atenção para que os Oficiais de Justiça do Brasil que ainda não se inscreveram para o 25º Congresso, preencham o formulário e estejam neste grande evento!


InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Sinpojud protocola pedido para realização de mutirão de cumprimento de mandados na comarca de Feira de Santana


O presidente Manuel Suzart e as diretoras Carmem Maria e Maria Lenilda protocolaram, na tarde desta terça-feira (10), no Tribunal de Justiça da Bahia, um Pedido de Providências (TJ-ADM-2023/64377), onde o Sinpojud solicita o envio de um grupo de trabalho temporário, para realizar um mutirão, com o objetivo de agilizar o cumprimento de mandados judiciais, que estão pendentes, na comarca de Feira de Santana.

O Sinpojud salienta, que o município possui mais de 600 mil habitantes, com um fluxo de processos muito grande, um elevado número de mandados a cumprir e a comarca conta com apenas 63 Oficiais de Justiça, o que torna a realização do trabalho, quase impossível.

“Esta informação chegou até o nosso conhecimento. Nós confirmamos a situação e de imediato começamos a tomar providências. Hoje estamos protocolando o pedido da realização de um mutirão, na comarca de Feira de Santana, para agilizar o cumprimento dos mandados pendentes e, assim, desafogar o trabalho dos Oficiais de Justiça de Feira, que estão enfrentando uma rotina impossível de ser concretizada.”, explicou Manuel Suzart.

No mesmo pedido, o Sinpojud solicita que seja aberto o edital de remoção para a comarca de Feira de Santana, dando oportunidade para os servidores e servidoras que queriam se transferir, possam compor o quadro funcional do fórum da Cidade.

InfoJus Brasil: com informações do Sinpojud

sexta-feira, 6 de outubro de 2023

Família de oficial de Justiça morto em serviço deve ser indenizada

2ª Turma do STJ reconhece a responsabilidade da União por omissão na morte do servidor no exercício de suas funções


O oficial de Justiça Francisco Pereira Ladislau Neto foi morto por disparos de arma de fogo e atropelamento quando tentava intimar a parte ré para uma audiência trabalhista. Após o acontecimento, sua família demandou judicialmente procurando a indenização por danos morais diante da omissão em evitar o dano causado.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região entendeu não haver culpa da União pelo não fornecimento de medidas de proteção ao oficial de justiça durante o exercício de suas funções. No entanto, o Superior Tribunal de Justiça reverteu esse entendimento.

Para a 2ª Turma do STJ, nos termos do voto da relatora, Ministra Assusete Magalhães, a trágica morte do servidor foi causada pela ausência de adoção de medidas de segurança para a sua proteção, principalmente para prevenção de eventuais agressões das partes.

Assim, aplicou-se a previsão constitucional que assegura ao servidor público o direito à redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de segurança.

Para a advogada Aracéli Rodrigues, do escritório Cassel Ruzzarin Santos Rodrigues, “diversas medidas poderiam ter sido tomadas a fim de evitar o dano, como o fornecimento de colete a prova de balas e a possibilidade de cumprimento de mandados em dupla, além da criação de um banco de dados integrado com a Justiça Estadual, por exemplo, que há anos vem sendo sugerida pelo Sisejufe.”

A coordenadora do Núcleo de Oficiais de Justiça do Sisejufe (Nojaf) e presidenta da Fenassojaf, Mariana Liria, reforça a importância da decisão, que faz justiça à memória de Francisco. “Quando estive na missa de sétimo dia do Francisco, os colegas estaduais que atuavam em Barra do Piraí contaram que sabiam que aquele destinatário tinha histórico de agressão a oficial de justiça e portanto não iam aquele endereço sem a polícia. Em meio a tanta dor, a sensação de que poderíamos ter evitado essa perda foi a que doeu mais… senti como se tivesse sido um parente meu. Perdemos Francisco para a falta de informação, para a falta de condições de trabalho, para o descaso com a nossa profissão. Enquanto dirigente de suas entidades representativas, meu papel é não deixar a sua memória morrer e batalhar para que nunca mais outras famílias tenham que passar pelo que a dele passou”, afirmou a dirigente.

No Encontro do Coletivo do Oficiais de Justiça da Fenajufe (COJAF), em abril deste ano, Mariana lembrou o assassinato de Francisco no debate sobre o uso de ferramentas eletrônicas, mais especificamente na garantia da segurança dos oficiais de justiça, na preparação das diligências. Assista neste link.

InfoJus Brasil: com informações do Sisejufe


A União ainda pode recorrer. (Agravo em recurso especial Nº1778479 – RJ)

Diretoria da AMB encontra-se com representantes de Oficiais de Justiça


Associações esperam juntar esforços em prol de projetos em comum

A Diretoria da AMB se encontrou nesta quinta-feira (28) com representantes dos Oficiais de Justiça. Foram discutidos projetos que afetam o Poder Judiciário e que podem beneficiar as carreiras.

"A gente acredita em uma sinergia de esforços com as pautas da Magistratura, porque a gente acredita que existem mais convergências do que divergências", disse Mariana Liria, Presidente da Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (Fenassojaf), que conversou com o Presidente da AMB, Frederico Mendes Júnior, logo após a participação dele em audiência pública no Senado Federal.

Além do Presidente da AMB, estavam presentes o Dirigente da Federação das Entidades Sindicais de Oficiais de Justiça do Brasil (Fesojus), Luís Arthur, e o Diretor do AMB Lab, Juiz Max Nunes.

InfoJus Brasil: com informações da Associação dos Magistrados do Brasil

Entidades nacionais do Oficialato de Justiça firmam compromisso público de atuação conjunta em defesa da categoria


A Fenassojaf, a Fesojus-BR e a Afojebra participaram do último painel programado para o VII Enojus, ocorrido nos dias 21 e 22 de setembro em São Paulo.

A explanação aconteceu por meio dos respetivos presidentes, que firmaram um compromisso público de atuarem conjuntamente na defesa dos interesses dos Oficiais de Justiça.

Durante a apresentação, a presidenta da Fenassojaf Mariana Liria falou sobre a Associação Nacional ao público presente, com a composição de 24 entidades estaduais e do Distrito Federal e uma direção que contempla representação de mulheres, negros, LGBT e pessoas com deficiência, destacando a importância dessa pluralidade.

A presidenta da Associação demonstrou, ainda, o intenso trabalho da entidade contra a desjudicialização da execução civil e apresentou a agenda legislativa com as principais proposições de interesse dos Oficiais de Justiça que tramitam no Congresso Nacional.

O empenho da Fenassojaf pela segurança no cumprimento dos mandados e o reconhecimento da atividade de risco foi outra ação destacada pela dirigente durante sua apresentação no VII Enojus.

Mariana também fez um chamamento a que mais Oficialas de Justiça participem das direções de todas as entidades. E complementou apontando vários momentos do trabalho conjunto com as demais entidades nacionais em Brasília.

A UIHJ, representada pelo também dirigente da Fenassojaf Malone Cunha, integrou o painel com destaque, mais uma vez, para a importância do 25º Congresso Internacional que será realizado no Rio de Janeiro nos dias 5 a 7 de maio.

Malone fez um breve relato da atuação recente da União Internacional em questões de interesse dos Oficiais de Justiça no Brasil e reforçou a relevância da realização do maior evento dos Oficiais do mundo ser sediado, pela primeira vez, em um país da América Latina.

João Batista, pela Fesojus, e Mário Medeiros, pela Afojebra, destacaram a importância da atuação conjunta das três entidades nacionais e da UIHJ.

Segundo Mariana Liria, “o Enojus foi um evento de organização impecável e de conteúdo técnico-científico excelente! E avaliamos de maneira muito positiva esse momento em que as três entidades nacionais se alinham não apenas nas nossas pautas gerais mas em ações concretas cotidianas, em decisões cada vez mais coletivas! Essa sinergia de esforços tem imenso potencial de trazer mais vitórias para o nosso segmento”.

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Sindojus-PB viabiliza a oficiais de justiça curso sobre redação de certidões, autos e laudos

Sindojus-PB viabiliza a Oficiais de Justiça curso sobre redação de certidões, autos e laudos - Foto: Divulgação


Entre os próximos dias 16 de outubro a 6 de dezembro, oficiais de justiça terão a oportunidade de aperfeiçoar conhecimentos e dirimir dúvidas sobre algo que é fundamental no seu dia-a-dia: redação e legislação na modelagem de certidões, autos e laudos, através de um curso que será ministrado pelos tutores e também OJ’s Noberto Carneiro e Ana Maria Marques.

A carga horária será de 30h/aula e as aulas serão síncronas, às terças e quintas-feiras, de 17 de outubro a 14 de novembro, das 19h às 21h e de 29 desse penúltimo mês do ano, às segundas e quartas-feiras, no mesmo horário.

O presidente do Sindojus-PB, Joselito Bandeira, afirmou que esse curso é mais um fruto da parceria da entidade com o Tribunal de Justiça, Escola Superior da Magistratura e Corregedoria Geral de Justiça, que objetiva qualificar e aprimorar os serviços realizados pelos oficiais de justiça.

“O curso visa levar qualidade ao trabalho do Oficial de Justiça, principalmente nos casos de elaboração de certidões, autos e laudos. Tudo fundamentado nas normas em vigência como o CPC, CPP, Lei n⁰ 9099, Resoluções do CNJ e TJPB” destacou Noberto Carneiro. Ele destacou que essa é uma ótima oportunidade para poder repassar o que já pesquisou e aperfeiçoou ao longo de anos exercendo o cargo de oficial de justiça.

Já para Ana Maria, no que se refere ao módulo V (Língua Portuguesa/Redação), tem como objetivo refletir junto aos colegas sobre os fatores da textualidade (coerência, coesão, intencionalidade, aceitabilidade), na elaboração de certidões, autos, laudos, como também trocar experiências, pois entende que muitos colegas podem contribuir bastante com suas vivências.

InfoJus Brasil: com informações do Portal F5 Online

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Livro Oficial de Justiça - Elementos para Capacitação Profissional ganha 4ª edição

A 4ª edição do livro Oficial de Justiça - Elementos para Capacitação Profissional foi lançada pelos Oficiais de Justiça Marcelo Araújo de Freitas e José Carlos Batista Júnior. Clique aqui para adquirir


A profissão do Oficial de Justiça está em constante evolução, acompanhando o mundo jurídico, o desenvolvimento da sociedade e da tecnologia. Em muitas situações do dia a dia de diligências surgem problemas jurídicos e práticos para os quais queremos colaborar com soluções.

Pensando no aprimoramento profissional e em fornecer elementos ao oficialato os oficiais de Justiça Marcelo Araújo de Freitas e José Carlos Batista Júnior criaram a página https://www.oficialdejustica.com.br/ como uma central de apoio, onde o Oficial encontrará recursos para capacitação além de materiais para download e utilização gratuita.

O site é uma extensão do livro Oficial de Justiça - Elementos para Capacitação Profissional, agora em sua 4ª edição. O texto aborda diversos temas do nosso cotidiano e trata de aspectos técnicos e humanos na busca de uma formação integral do profissional. A nova edição foi totalmente reestruturada para servir como um manual de consulta prática tratando dos principais temas da profissão. Além de atualizada de acordo com as novidades regulamentares, legislativas e jurisprudenciais, agregou reflexões sobre a redefinição da carreira a partir da utilização dos recursos eletrônicos e ampliou o capítulo dos atos de força e procedimentos especiais para contemplar colegas dos diversos ramos do Direito.

Livro: Oficial de Justiça - Elementos para Capacitação Profissional, 4ª edição
Autores: Marcelo Araújo de Freitas e José Carlos Batista Junior
Preço: R$ 99,00 (já incluídas as despesas de envio por correspondência registrada)
Forma de pagamento: Pix, cartão de crédito ou boleto bancário por meio do PagSeguro


InfoJus Brasil: com informações do portal www.oficialdejustica.com.br e colaboração de José Carlos Batista Junior

Sinjutra recebe visita da presidente do TRT-PR


Servidores e integrantes da nova diretoria do Sinjutra receberam na sede do sindicato, na terça-feira (3), a presidente do TRT-PR, desembargadora Ana Carolina Zaina. Ela esteve acompanhada do diretor-geral, o servidor Sandro Alencar Furtado. Também estiveram no sindicato o servidor Eduardo Rocha, secretário-geral da presidência, e a servidora Gláucia Luciana Luvison, sua assessora.

A magistrada, que não pôde comparecer à cerimônia de posse da nova diretoria do Sinjutra (em 28 de setembro) por estar em Brasília, disse que não poderia encerrar a gestão em que esteve à frente do TRT da 9ª Região sem vir pessoalmente saudar o Sinjutra pelas eleições, desejando-lhe o maior sucesso na nova gestão.

“Os servidores, e como consequência a entidade que os representa, são pilares do tribunal. Para que o serviço jurisdicional se dê com qualidade é preciso que o todo funcione. O tribunal é um todo”, afirmou.

A presidente elogiou a forma como, nos últimos anos, as pautas de interesse dos servidores foram levadas à administração, apontando que, ao apresentar as demandas o sindicato não faz da reivindicação uma bandeira de ordem pessoal, mas sempre como fruto de um interesse coletivo.

A magistrada disse que, ao encerrar sua gestão, reconhece e agradece pela forma sempre respeitosa empregada neste período pela coordenação do Sinjutra em suas relações com a administração. Em dezembro, a desembargadora deixa a presidência do tribunal, quando assume a presidência da Escola Judicial.

Embora tratando-se de visita de cortesia, alguns aspectos pontuais foram abordados, oportunidade em que a coordenação do Sinjutra também um agradecimento à desembargadora pelo reconhecimento do direito ao reajuste do reembolso referente ao auxílio-saúde. A solicitação foi feita pelo sindicato e atendida pela presidência.

A magistrada elogiou ainda o processo de eleição pelo qual passou o Sinjutra e parabenizou a nova diretoria que assumiu o sindicato. Concluiu a visita dizendo que, para ela, foi de especial importância visitar o Sinjutra neste momento marcante para a história do sindicato.

InfoJus Brasil: com informações do Sinjutra

Posse solene da nova diretoria executiva marca início de ciclo de reestruturação do Sinjutra (PR)


O prédio escolhido para a realização da solenidade é histórico e o momento também. Após um longo período sem poder escolher seus representantes, os servidores da Justiça do Trabalho do Paraná celebraram, nesta quinta (28), a posse solene da nova diretoria executiva, que ocorreu no salão nobre do setor de Ciências Jurídicas da Universidade Federal do Paraná, localizado na Praça Santos Andrade.

Conhecido como prédio histórico da UFPR, palco de inúmeras manifestações da sociedade civil paranaense, é um dos locais mais simbólicos da cidade e do estado, sendo construído em 1913, ano seguinte à fundação desta que é a primeira universidade federal do Brasil.

“O dia 28 de setembro de 2023 simboliza mais uma data histórica para o SINJUTRA, pois encerra o ciclo das festividades com o início de uma nova fase do Sindicato, após a realização da posse solene da nova diretoria”, ressalta o coordenador-geral Bruno Costa.

Participaram do evento servidores e servidoras do TRT-PR e representantes de entidades importantes como Fenajufe, Sintrajufe/RS, Sinjuspar/PR, Sindijus/PR, FENASSOJAF, ASSOJAF/PR ATTPR, UNE, UPE, APUF/PR, SindMPU/PR, Sinap/PR, Instituto Edésio Passos e escritório Zornig e Andrade Advogados Associados.

A Fenajufe, entidade fundamental nas conquistas da categoria e da qual o Sinjutra faz parte, esteve representada pelo coordenador Fabrício Loguércio, dirigente também do Sintrajufe/RS.

A posse solene do Sinjutra também foi prestigiada pelos desembargadores do TRT da 9ª Região Arion Mazurkevic, vice-presidente do órgão, e Eliázer Antonio Medeiros.

Para o coordenador-geral Bruno Costa, a participação de diversos setores no evento é motivo de orgulho e esperança para o novo ciclo que se inicia. “Na posse solene prestigiada por diversos servidores, autoridades e representantes de outras entidades coletivas, foi possível perceber e sentir um sentimento de orgulho, esperança e renovação nos presentes. Esperamos que esse sentimento cresça e se espalhe por todas as unidades do Tribunal, contagiando servidores, magistrados, terceirizados e todos aqueles que militam na ‘NOSSA JUSTIÇA’”.

Miguel Sándor Szöllözi, também coordenador-geral, ressaltou o objetivo da atual gestão em fortalecer o vínculo com e entre os servidores e com as entidades afins para o reconhecimento e para a valorização do servidor e do serviço público.

Em nome de todos os integrantes da nova diretoria, Miguel firmou o compromisso de desempenhar o mandato com dedicação, honestidade, transparência e respeito aos valores democráticos. “Nós nos propomos a realizar esse mandato com maior boa vontade, com a maior honestidade, com a maior transparência, com o maior respeito a todas as ideias e a todas as pessoas. Porque esse respeito é a base daquilo que compõe o valor mais importante na nossa caminhada, que são os valores da democracia”.

Na avaliação do coordenador de política sindical José Augusto Hammerschmidt, a nova direção tem muitos desafios, mas o momento também é repleto de otimismo na busca por melhorias para a qualidade de vida do servidor. “Com a eleição, a responsabilidade da nova diretoria em trazer melhorias para os servidores da Justiça do Trabalho do Paraná é grande. A nossa situação enquanto categoria na conjuntura atual tem as suas dificuldades, mas a boa vontade da diretoria eleita vai além. Iremos conseguir muitas conquistas e avanços”.

InfoJus Brasil: com informações do Sinjutra

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Câmara aprova alterações no marco legal das garantias de empréstimos; acompanhe

Deputados aprovaram 37 das 50 emendas do Senado; texto segue para sanção. Função de Agente de Inteligência Processual dos oficiais de Justiça foi retirada.

Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

João Maia, relator do projeto

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (3) várias emendas do Senado ao projeto de lei que reformula regras sobra a garantia real dada em empréstimos, como hipoteca ou alienação fiduciária de imóveis. A proposta será enviada à sanção presidencial.

O Plenário seguiu parecer do relator, deputado João Maia (PL-RN), e aceitou 37 das 50 emendas do Senado. A principal mudança foi a exclusão do serviço de gestão de garantias que o texto aprovado no ano passado pela Câmara criava.

Esse serviço faria a gestão dessas garantias e de seu risco, o registro nos cartórios no caso dos bens imóveis, a avaliação das garantias reais e pessoais, a venda dos bens se a dívida for executada e outros serviços.

Por outro lado, uma das emendas cria a possibilidade de uso de medidas extrajudiciais para recuperação de crédito por meio de cartórios, permitindo ao credor fazer proposta de desconto por intermédio de tabelionatos de protesto.


InfoJus Brasil: com informações da Câmara dos Deputados.

Fenassojaf divulga relatório das principais ações coletivas impetradas pela associação dos Oficiais de Justiça


A Fenassojaf divulga abaixo o relatório sobre as principais ações coletivas impetradas pela Associação em favor dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais.

Entre os temas em atuação estão o Pedido de Providências que requer o pacote de segurança para os Oficiais de Justiça, nomeações para os aprovados em concursos públicos, isenção de pedágio, regulamentação da Indenização de Transporte e VPNI x GAE.

Segundo o diretor jurídico, Fabio Maia, "a Fenassojaf vem, cada vez mais, cumprindo sua meta de oferecer a mais completa transparência nos procedimentos que adota. Este relatório de ações coletivas ajuizadas pela Associação Nacional passou a ser mensal e será disponibilizado nas redes sociais, nos grupos de whatsapp criados pela nossa entidade e no nosso site. É missão da Fenassojaf debater, atuar e informar nosso(a) associado(a)”.


InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Sisejufe atua em Brasília por pautas dos oficiais de Justiça


A coordenadora do Núcleo dos Oficiais de Justiça (NOJAF) do Sisejufe e presidenta da Fenassojaf, Mariana Liria, esteve, na última semana, em Brasília (DF), para atuação pelas pautas dos oficiais de justiça e o trabalho de mobilização pela Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais.

Em conjunto com as demais entidades nacionais dos oficiais como a Fesojus-BR e Afojebra, Mariana participou de reuniões com parlamentares e representantes do Ministério da Previdência e da Magistratura, em prol da luta pelo reconhecimento da atividade de risco, uma antiga bandeira do sindicato, da Fenajufe e das demais representações.

Na terça-feira (26/9), a coordenadora do NOJAF esteve no Congresso Nacional em uma mobilização pela instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais de Justiça.

Criada no último mês de março, a Frente Mista ainda aguarda a sua instalação oficial na Casa para dar início aos trabalhos.

Na oportunidade, Mariana Liria e os dirigentes da Federação dos Oficiais de Justiça Estaduais (Fesojus-BR) Luiz Arthur de Souza e Associação dos Oficiais de Justiça (Afojebra) Joselito Bandeira estiveram na Comissão de Segurança Pública da Câmara e também no plenário, onde conversaram com os deputados Ricardo Silva (PSD/SP), Coronel Meira (PL/PE) e Sanderson (PL/RS), parlamentares comprometidos com as bandeiras dos oficiais de justiça.

Apoio da magistratura – Em audiência com o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Dr. Frederico Mendes, e com o senador Weverton (PDT/MA), na quinta-feira (28), a coordenadora do Núcleo do Sisejufe e presidenta da Fenassojaf enfatizou o empenho do sindicato e demais representações pelas bandeiras da segurança e reconhecimento do risco da atividade, além das pautas que dizem respeito ao oficialato e que tramitam no Congresso Nacional.

Para Mariana Liria, a ação da semana voltada a reuniões e contatos com parlamentares e entidades da magistratura e do governo são fundamentais para chamar a atenção para os projetos que dizem respeito ao segmento, bem como para a efetivação da instalação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Oficiais.

“A pauta da segurança dos oficiais de justiça sempre foi muito cara ao Sisejufe, através do nosso Núcleo, é deliberação antiga e uníssona entre nós na Fenajufe e objeto de muita mobilização em Brasília ao longo de pelo menos 15 anos. Essa é a nossa trincheira principal, seguiremos trabalhando incansavelmente pelo reconhecimento do risco da atividade”, ressalta a dirigente.

Registros da atuação na semana passada:







InfoJus Brasil: com informações do Sisejufe

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Recorde: Enojus São Paulo tem 572 participantes. Ceará é representado por 20 Oficiais de Justiça

Delegação destacou a sensação de pertencimento que o evento proporcionou, a troca de experiências com oficiais(alas) de todo o país, além do aspecto humano do encontro

Fotos: Luana Lima/Sindojus Ceará

O Ceará participou, nos dias 21 e 22 de setembro, do VII Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil (Enojus), no Club Homes, em São Paulo. O encontro, realizado pela Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo (Aojesp), com apoio institucional da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra), teve recorde de inscritos. Foram 572 oficiais e oficialas estaduais e federais de todos os estados da federação mais o Distrito Federal, com foco na consciência de classe e no redimensionamento das atribuições do Oficial de Justiça.

A mesa de abertura contou com a presença do presidente da Associação dos Oficiais de Justiça de São Paulo (Aojesp), Cássio Prado; do presidente da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil (Afojebra), Mário Medeiros Neto; do presidente da Pública – Central do Servidor, José Gozze; do deputado federal Ricardo Silva (PSD-SP); do deputado estadual Helinho Zanata (PSD) – representando a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp); do juiz assessor da Corregedoria-Geral de São Paulo, Felipe Viaro – representando o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP); do diretor da União Internacional dos Oficiais de Justiça (UIHJ), Malone Cunha; e do superintendente Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, Marcus Alves de Mello.



Abertura do evento.

O deputado Ricardo Silva (PSD-SP), que é presidente de Frente Parlamentar Mista dos Oficiais de Justiça, aproveitou a oportunidade para parabenizar a atuação conjunta das entidades representativas da categoria dos Oficiais de Justiça de todo o país junto ao Congresso Nacional. “Aqui estão os federais, pela Fenassojaf, a Afojebra, a Fesojus e as entidades estaduais que juntas formam esse complexo de defesa das nossas bandeiras”, exaltou o parlamentar.

O anfitrião Cássio Prado, presidente da Aojesp, falou das dificuldades enfrentadas em âmbito local e nacional. “Não é fácil, mas nós não temos o direito de desanimar nessa luta e nessa busca pela preservação de direitos. Não desanimaremos, contamos com todos vocês, não só representantes de entidades, são todos os Oficiais de Justiça juntos, unidos em busca de um propósito maior”, convocou.

Debates

Projetos de lei e as articulações da Frente Parlamentar Mista dos Oficiais de Justiça junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; efetivação da justiça pelo Oficial de Justiça; o papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na construção de políticas judiciárias; desjudicialização da execução civil – inconstitucionalidades do PL nº 6204/2019; assédio moral no serviço público; o judiciário e a modernidade; ética profissional e assédio institucional; os prós e contras da tecnologia e inovação para os Oficiais de Justiça; elementos essenciais da função do Oficial de Justiça; insights sobre redesenho dos serviços dos Oficiais de Justiça; padronização de procedimentos em segurança; e plataforma Mandamus foram os temas abordados no evento.

Na palestra sobre “Judiciário e modernidade”, Ricardo Pereira Júnior, juiz do TJSP, destacou a importância de ouvir as pessoas que fazem parte da engrenagem do Poder Judiciário para atingir resultados satisfatórios à justiça e, principalmente, à sociedade. “Quem sabe dos problemas do Oficial de Justiça é o oficial que está na ponta lidando com a população, que tem necessidades e são essas pessoas que a gente precisa ouvir para ter uma administração que traga resultados satisfatórios”, destacou.

Qual o limite para cumprimento de metas?

Cobranças por metas inalcançáveis, assédio institucional, a invisibilização institucional da categoria dos Oficiais de Justiça pelas Centrais de Mandados Judiciais (Cemans) e a inexistência de um limite para o cumprimento de metas foram alguns pontos abordados pela professora e Oficiala de Justiça Claudete Pessoa, presidente do Sindicato e Associação dos Oficiais de Justiça do Rio de Janeiro (Sindojus/Aoja-RJ), e pelo procurador Jurídico Kheyder Loyola, professor do Curso Damásio e autor de livros pela editora Rideel, na palestra “Ética profissional e assédio institucional”.
“As Centrais de Mandados, que são uma dinâmica eficiente para a instituição, invisibilizaram a categoria institucionalmente. E qual o limite para cumprir essas metas? Qual é o limite de trabalho”, questiona Claudete Pessoa.
Claudete observa que a dinâmica de Central de Mandados, que já está em todo o país, é muito favorável para a instituição e, em vários aspectos, também ao desempenho profissional do Oficial de Justiça, que em vez trabalhar em toda a comarca cumpre as ordens judiciais em trechos, porém, ela alertou que essa dinâmica institucional está sendo utilizada de uma forma que está provocando um adoecimento coletivo da categoria, uma vez que a dedicação integral que o Oficial de Justiça sempre observou agora está em um nível absurdo.

“As Centrais de Mandados, que são uma dinâmica eficiente para a instituição, invisibilizaram a categoria institucionalmente. E como nós trabalhamos na rua, sozinhos, qual o limite para cumprir essas metas? Que metas são essas? Até quando trabalhamos? Qual o volume? Qual é o limite de trabalho, até onde? Além da quantidade, a qualidade da ordem judicial, a dedicação que isso exige”, ponderou.

“Só há saída na oportunidade de mudança”

Um dos momentos mais esperados do evento foi a palestra do filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário Mário Sérgio Cortella. Durante uma hora, ele levou o público a fazer reflexões sobre coisas simples da vida e o comportamento humano. “Há três caminhos para o fracasso: não ensinar o que se sabe; não praticar o que se ensina; e não perguntar o que se ignora”. “É junto dos bons que você fica melhor”. “Só há saída da oportunidade de mudança”. “Aquilo que eu desconheço é a minha melhor parte”. “Passado é referência, mas não é direção” foram algumas frases mencionadas por ele.

Receba bem o Oficial de Justiça

Os riscos que o Oficial de Justiça corre nas diligência, os mandados que ensejam mais violência e a subnotificação dos casos de violência sofridos pela categoria foram os pontos abordados pela Oficiala de Justiça do TRT5 Érika Sakaki, uma das idealizadoras do perfil Vida de Oficial no Instagram, que conta com 13,4 mil seguidores. Ela questionou se a sociedade sabe receber um Oficial de Justiça e defendeu a realização de uma campanha junto à população para que receba bem o Oficial de Justiça.

“A mensagem mais impactante que deve ser proposta é: receba bem o Oficial de Justiça, porque ele é o guardião dos seus direitos, ele vai lhe oportunizar se defender, ele vai fazer essa ponte entre o judiciário e o cidadão, é uma campanha que urge ser feita. Receba bem o Oficial de Justiça, porque ele é um garantidor de direitos”, sugeriu.

Pedido de casamento

Depois da exibição de videoclipe com uma música de autoria de Alcebíades Pimentel, Oficial de Justiça da Paraíba, em homenagem à categoria, o oficial surpreendeu o público com um pedido de casamento à companheira, que foi convidada a subir ao palco do Enojus e, sob forte aplausos, disse sim ao pedido. “Na vida e no amor, tudo começa com um sim. Tendo como testemunha todos os Oficiais de Justiça do Brasil eu digo sim a você, Alcebíades Pimentel, e ao amor”, respondeu arrancando aplausos emocionados do público presente, que ovacionou o casal de pé.

Delegação do Ceará destaca aspecto humano do evento

O Ceará foi representado por uma delegação de 20 Oficiais de Justiça, de 14 comarcas do Estado: Aquiraz, Cascavel, Carnaubal, Fortaleza, Graça, Horizonte, Ibiapina, Maracanaú, Meruoca, Pacatuba, Parambu, Sobral, Tianguá e Uruburetama. Os participantes elogiaram a organização do evento e o excelente nível das palestras. Destacaram também a sensação de pertencimento que o evento proporcionou, a troca de experiências com oficiais de todo o país, além do aspecto humano do encontro.
“Essa sétima edição do Enojus está me surpreendendo. É um evento muito bem organizado e com um nível de palestras excelente”, elogiou Roberto Galindo, Oficial de Justiça de Maracanaú.
Nívea Lopes, Oficiala de Justiça da Central de Cumprimento de Mandados Judiciais (Ceman) de Fortaleza, comentou que o evento focou nas dificuldades enfrentadas no dia a dia da profissão e disse que sentiu empatia na fala dos palestrantes. Para ela, as duas melhores palestras foram a da juíza do TRT2, Patrícia Almeida, sobre assédio moral, e do Oficial de Justiça e professor Vagner Sperone, sobre a essência da atividade do Oficial de Justiça. “Só pela palestra do Sperone já valeu o encontro”, destacou. A palestra do filósofo Mário Sérgio Cortella, por sua vez, uma das mais esperados do evento, a fez refletir sobre a importância de a categoria não ficar parada no tempo.

“Tem muitos colegas que ficam enclausurados no passado, sempre fiz assim, no meu tempo era assim e quando a gente vem para um encontro como esse são tantas informações novas, tantas experiências compartilhadas de outros tribunais, é uma troca. Às vezes a gente fica tão limitado que acha que não pode melhorar. Será que não pode? Será que os nossos chefes não estão dispostos a ouvir a gente?”, indagou.

Roberto Galindo, Oficial de Justiça da comarca de Maracanaú que participou do VI Enojus, no Rio de Janeiro, e do IV Conojus, em Teresina, disse que o que chamou a sua atenção no Enojus São Paulo foi encontro do que foi falado com a realidade, sobretudo, no que diz respeito à enorme quantidade de mandados judiciais para o quadro reduzido de Oficiais de Justiça; bem como as diferenciações entre assédio moral e abuso de poder. Outro ponto que chamou a sua atenção foi o lado humano que foi dado nas palestras. “Essa sétima edição do Enojus está me surpreendendo. É um evento muito bem organizado e com um nível de palestras excelente”, elogiou.


Reflexões sobre o futuro da profissão

Na avaliação de Micheline Carvalho, Oficiala de Justiça da comarca de Pacatuba, o encontro foi uma oportunidade ímpar para discutir e refletir sobre o futuro da profissão diante do avanço tecnológico, das mudanças na legislação e nos processos judiciais. “Novas ferramentas estão surgindo constantemente e os Oficiais de Justiça precisam estar atualizados e preparados para utilizá-las de forma eficiente. O debate acerca dessas inovações possibilita identificar as melhores práticas e adaptá-las às necessidades da profissão no contexto brasileiro”, ressaltou.

Já a Oficiala de Justiça Francisca Evangelista, aposentada da comarca de Parambu, falou da oportunidade de estar com colegas de todo o Brasil. “Foi excelente, todos nós sairemos daqui com uma bagagem maior. De agora em diante participarei de todos os eventos que ocorrerem. Conheci pessoas de muitos lugares e isso é muito rico, são trocas importantes que a gente procura ter não só com as pessoas do Ceará, mas também de outros estados, porque são realidades diferentes e a gente vai trocando experiências, o que nos leva a obter um maior conhecimento”, exaltou.

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará (Sindojus-CE), Vagner Venâncio, destacou que foi um evento rico, com excelentes debates, com destaque para a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoas (LPGD) em face da comunicação dos atos processuais por meio eletrônico, com base nos normativos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e decisões da Suprema Corte a respeito do tema. “O evento foi um sucesso, parabenizo a Aojesp e a Afojebra pela organização do encontro, com palestras importantíssimas”, parabenizou.

InfoJus Brasil: com informações do Sindojus-CE

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