sábado, 10 de dezembro de 2011

MATO GROSSO: Oficial de Justiça é preso por porte ilegal de arma de fogo

Oficial de Justiça é preso em Querência por porte ilegual de arma de fogo - Fonte Querência Em Foco

Durante operação de prevenção a roubo a banco em Querência,foi abordado um veiculo marca MMC – L200 placas JZV – 3766 – Querência – MT foi encontrada atrás do banco traseiro uma arma de fogo, sendo que o condutor e suspeito Raimundo francisco Nunes ( conhecido popularmente como Chicão ) argumentou que a arma é fruto de um mandato judicial e que a mesma estava dentro de um caminhão e não era dele.

Diante do fato, o mesmo foi encaminhado para a delegacia onde foi ouvido e após pagar a fiança no valor de cinco salários minimo foi liberado. Vale lembrar que já é segunda vez em que o mesmo é abordado por porte ilegal de arma de fogo em nosso municipio A ocorrencia foi atendida Pela Polícia Militar.

Por: Redação

Fonte: AOJUSTRA

10/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste sábado

Pais inadimplentes e escolas com mensalidades a receber poderão fazer negociações por meio de um conciliador, escolhido pela Justiça, a partir do início de 2012.A informação está na reportagem publicada na edição deste sábado do jornal Folha de S. Paulo.
A medida está prevista para valer no país todo, do ensino infantil ao superior. Em São Paulo, o sindicato dos colégios e o Tribunal de Justiça defendem a ideia. Deve haver dias específicos para tratar das dívidas de educação, como em um mutirão, na unidade da Justiça na Barra Funda.

Manifestação de repúdio
O jornal Folha de S. Paulo, neste sábado, repercute a nota que Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou para criticar a intenção do Conselho Nacional de Justiça de regulamentar a participação de magistrados em eventos patrocinados por empresas privadas em resorts e hotéis de luxo. A entidade diz estar indignada e perplexa com a possibilidade do CNJ "limitar direitos e garantias expressamente previstos no texto constitucional". Segundo o presidente de Ajufe, Gabriel Wedy, a proposta contraria o direito de liberdade de associação.

Semi-transparente
Após 11 anos de briga na Justiça, a Assembleia Legislativa de São Paulo divulgou na edição deste sábado do Diário Oficial a relação completa de servidores da Casa. A lista pode ser vista no site do Diário Oficial (a partir da página 16 até a página 60). A relação, no entanto, não informou o salário dos servidores, um dos dados pedidos pelo estadão.com.br em protocolo oficial enviado à Assembleia na quinta-feira, 10 de dezembro, para que a lista fosse divulgada. A lista informa a lotação dos funcionários e a movimentação por setores. A luta na Justiça pela divulgação da lista completa com nomes e funções dos quase 4 mil servidores da Casa começou há 11 anos. Na última decisão, a Justiça paulista ordenou que o Legislativo divulgasse a lista em “periódico oficial”. A Casa aguardava a notificação da decisão para divulgar a lista. As informações são do jornal Correio Braziliense.

Servidora suspeita
O jornal Correio Braziliense noticiou que a Polícia Federal investiga o furto de pelo menos R$ 5 milhões por uma servidora da 2ª Vara do Trabalho, em Brasília. A fraude foi descoberta por acaso na última semana depois de uma advogada perceber uma movimentação atípica em um processo que ela acompanha e questionar o tribunal. As apurações preliminares mostraram que a funcionária transferia o dinheiro de depósitos judiciais para a sua conta bancária, a do companheiro e a de familiares e amigos. A Corregedoria do Tribunal Superior do Trabalho já foi comunicada e irá acompanhar as investigações da PF e do próprio tribunal regional.

O Blog do Fred publicou neste sábado que o  Plenário do Conselho Nacional de Justiça determinou a abertura de sindicância para apurar “possível infração disciplinar” cometida pelo desembargador Paulo Alfeu Puccinelli no pagamento de precatórios do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. Além da abertura da sindicância, os conselheiros determinaram a suspensão do pagamento de precatório no valor de R$ 18 milhões. A decisão foi tomada na 140º sessão ordinária do CNJ. A relatora do caso é a corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon.

Revista Consultor Jurídico, 10 de dezembro de 2011

Poder de juízes em novo CPC gera reclamação

Deuses e escravos 

"O novo Código de Processo Civil transforma juízes em deuses e advogados em escravos." Com essa frase de efeito, o professor de Direito Antônio Cláudio Costa Machado critica o novo CPC, afirmando que este dá a juízes poderes demais.

Para Machado, os esforços para aprovar o novo código rapidamente empobrecem os debates sobre ele e tiram energia do que o professor considera a real necessidade para acabar com o mau funcionamento do Judiciário: um choque de gestão administrativa.

A voz de Machado foi uma das que ecoaram no auditório com pouco mais de 20 pessoas da Assembleia Legislativa de São Paulo no último dia 9, quando desembargadores, advogados e deputados debatiam o novo CPC.

O professor não foi o único a dizer que o Brasil não precisa de um novo código. Para Milton Paulo de Carvalho, que representou a Academia Paulista de Letras Jurídicas, o Código de 1973 "é um dos mais avançados do mundo e poderia ser, no máximo, aprimorado. Não substituído".

O projeto do novo código, em tramitação na Câmara dos Deputados, contém, segundo Carvalho, "ofensas gravíssimas" à liberdade, que ele considera marca do atual CPC. Isso se dá, por exemplo, em artigo que possibilita ao juiz prestar tutela sem que seja necessário pedido da parte.

"Nenhum juiz deverá prestar tutela se uma parte não requerer. Não se meta o Estado onde não é chamado, pois isso constitui violência."

Para Carvalho, o projeto do CPC se assemelha mais a um código judiciário do que a um código de processo. "É um código estatal de jurisdição, diz como ela atua e como a ela devem se dirigir os jurisdicionados."

Transtornos para adaptação

A seccional de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil também se posicionou contrária ao novo código. O advogado Clito Fornaciari Júnior, que representou a entidade no evento, afirmou que a construção do projeto não se deu de forma democrática.

"O atual CPC tem ideias mais liberais do que esse que a gente está discutindo, que estão colocando sob um rótulo de democrático. Na elaboração do projeto, o ministro [Luiz] Fux percorreu o Brasil inteiro só falando sobre o projeto, sem ouvir ninguém."

O advogado argumenta que a adoção de um novo código levará transtornos a profissionais do Direito. Segundo Fornaciari, grande parte dos advogados atua em situação precária, e a mudança traria transtornos para adaptação, como ele afirma ter ocorrido em 1973, quando o atual código entrou em vigor.

Para exemplificar a situação dos profissionais, ele citou o foro regional da Freguesia do Ó, em São Paulo, que já funciona com processos digitais. "A grande maioria dos advogados que militam naquele foro não tem os instrumentos para mandar petição online. Muitos ainda usam a máquina de escrever."

Durante o evento em São Paulo o deputado federal Sérgio Barradas Carneiro (PT-BA), relator do Projeto de Lei 8.046/2010, que propõe o novo código, apresentou o projeto e seus avanços, como criação e supressão de instrumentos visando a maior celeridade da Justiça.

Barradas contou que está viajando por todo o país recolhendo sugestões para melhoria do código. Na segunda-feira (12/12), o deputado deverá receber as propostas de alteração do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso.

Leia aqui a íntegra no projeto do novo CPC.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

09/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta

Os jornais Estado de Minas, O Globo e Folha de S.Paulo informam que, em meio a negociações com aliados e sob protesto da oposição, o governo conseguiu avançar no Senado com a Emenda Constitucional que prorroga a Desvinculação das Receitas da União até 2015. Os senadores aprovaram, em primeiro turno, o texto que renova esse mecanismo, permitindo que o governo gaste como quiser 20% de suas receitas. A DRU perde a validade no dia 31 de dezembro, e o governo corre contra o tempo para aprovar a prorrogação antes do dia 23, quando começa o recesso parlamentar.

Recuperação judicial
Uma decisão da 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça confirmou que a suspensão dos atos praticados contra uma empresa em recuperação judicial deve valer a partir da data da concessão do pedido pelo juiz, e não do dia em que foi ajuizado o processo. Apesar de os artigos 6º e 52 da Lei de Recuperação Judicial estabelecerem a suspensão das execuções e cobranças a partir da aceitação do pedido pelo juiz, o artigo 49 da mesma lei dá margem a outra interpretação. Nesse último dispositivo, a norma diz que estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos. As informações são do jornal Valor Econômico.

Reavendo o prejuízo
No último ano, a Advocacia-Geral da União entrou com 2.343 ações na Justiça pedindo de volta R$ 2,14 bilhões desviados dos cofres públicos por práticas de corrupção, conta o jornal O Globo. Dos processos, 664 são contra prefeitos e ex-prefeitos, 429 contra servidores públicos e ex-servidores e 644 contra empresas privadas. Os dados referem-se ao período de 1 de dezembro de 2010 a 30 de novembro deste ano. No mesmo período, foram recuperados R$ 329,9 milhões, referentes a ações ajuizadas em anos anteriores.

Terceirizados
A aprovação pelo Congresso de normas que definam mais claramente a natureza do trabalho terceirizado foi o tema do seminário "Terceirização, evolução e marco legal", em Brasília. De acordo com o jornal Valor Econômico, o conteúdo desse projeto de lei já recebeu 25 propostas na Câmara dos Deputados nas últimas duas décadas, a PL 4.330 é de autoria do deputado Sandro Mabel (PR-GO). O Brasil se aproxima da marca de 11 milhões de trabalhadores formais em atividades terceirizadas - com vários outros milhões, nunca recenseados, no mercado informal - sem ter ainda uma legislação específica sobre o assunto.

Só em 2012
De acordo com o jornal Zero Hora, o vice-presidente e ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto, afirmou que o julgamento para definir a valida da Lei do Ficha Limpa para as eleições de 2012 deve ficar para o próximo ano. Segundo o ministro, antes de concluir a apreciação das três ações que tramitam na Corte sobre a validade da legislação, o Supremo deve decidir o caso Jader Barbalho. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal indeferiu a candidatura dele ao Senado com base na Ficha Limpa. No entanto, ele entrou com recurso.

OPINIÃO
Tanto faz
Decisivo para desempatar o julgamento sobre a posse ou não de Jader Barbalho na cadeira de senador, o voto da nova ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, não fará diferença no placar da decisão sobre a validade constitucional da Lei da Ficha Limpa, acredita Dora Kramer, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo. “É que o ministro Marco Aurélio Mello já está decidido, e tem dado sinais públicos disso, a votar em favor da constitucionalidade da lei. Isso quer dizer que se o assunto voltasse a ser examinado antes da posse da ministra que ocupará a 11ª vaga, ainda assim o resultado seria, no mínimo, de seis a quatro em prol da exigência de ficha limpa para candidatos a cargos eletivos”, diz.

COLUNAS
Deixa pra lá
Da coluna “Ancelmo Gois”, do jornal O Globo: “Ontem, no TJ do Rio, um garçom com 16 anos de casa na empresa terceirizada Nova Rio, foi flagrado quando furtava R$ 7 mil da bolsa de uma juíza. Ninguém quis ir à delegacia. O acusado foi demitido e a magistrada e o TJ preferiram abafar o caso”.

Normas para recreação
O Conselho Nacional de Justiça deverá regulamentar a participação de magistrados em eventos patrocinados por empresas privadas em resorts e hotéis de luxo, informa o Blog do Fred, do jornal Folha de S.Paulo. “Estão ficando muito comuns encontros com poucas palestras ou objetivos culturais, e mais com o tom de recreação", diz a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon. O assunto deve ser decidido em 2012.

Investigações retomadas
O Blog do Fred informa ainda: “Entidades de defesa dos direitos humanos, familiares de mortos e desaparecidos políticos e ex-presos políticos entregarão nesta sexta-feira (9/12) à Subprocuradora-Geral da República Raquel Dodge, em Brasília, representações criminais, solicitando a investigação de casos de execuções sumárias, torturas, violações sexuais, desaparecimentos forçados durante a ditadura militar por agentes públicos e privados em nome da repressão”.

Revista Consultor Jurídico, 9 de dezembro de 2011

FENASSOJAF: notícias

PRESIDENTE E DIRETORES DA FENASSOJAF PRESENTES EM BRASÍLIA ONTEM PARA DEFENDER NA CTASP A INCLUSÃO DOS OFICIAIS NO PL QUE TRATA DA APOSENTADORIA ESPECIAL

No dia de ontem, 07/12/2.011, no Anexo 2, plenário 12 da Câmara de Deputados em Brasília/DF, deveria ter se realizado a audiência pública da CTASP (Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público).

Dissemos “deveria” porque apesar da reunião ter se realizado o projeto de lei que trata da aposentadoria especial e de enorme interesse dos Oficiais de Justiça e que era o segundo item da pauta do dia, foi retirado desta a pedido do deputado Ronaldo Nogueira do PDT/RS.

STJ: É ilegal portaria que estabelece toque de recolher para menores

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou ilegal portaria editada pela Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Cajuru, município do interior de São Paulo, que determinava o recolhimento de crianças e adolescentes encontrados nas ruas, desacompanhados de pais ou responsáveis, à noite e em determinadas situações consideradas de risco. 

O relator do habeas corpus pedido contra a portaria, ministro Herman Benjamin, afirmou que o ato contestado ultrapassou os limites dos poderes normativos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 

Para o ministro, é preciso delimitar o poder normativo da autoridade judiciária, estabelecido pelo ECA, em comparação com a competência do Poder Legislativo sobre a matéria. O ministro reconheceu como legítimas as preocupações da juíza que assinou a portaria. No entanto, a portaria é ato genérico, de caráter abstrato e por prazo indeterminado. 

O habeas corpus foi impetrado pela Defensoria Pública de São Paulo em favor das crianças e adolescentes domiciliados ou que se encontrem em caráter transitório dentro dos limites da comarca. 

O debate sobre a questão teve início com a edição da Portaria 01/2011 da Vara da Infância e da Juventude do município. O ato determinou o recolhimento de crianças e adolescentes nas ruas, desacompanhados dos pais ou responsáveis nas seguintes hipóteses: após as 23h; próximos a prostíbulos e pontos de venda de drogas; na companhia de adultos que estejam consumindo bebidas alcoólicas; mesmo que em companhia dos pais, quando estejam consumindo álcool ou na companhia de adultos que consumam entorpecentes. 

Para a Defensoria Pública estadual, a portaria constitui verdadeiro "toque de recolher", uma medida ilegal e de interferência arbitrária, já que não é legal ou constitucional a imposição de restrição à livre circulação fixada por meio de portaria. 

A Câmara Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) havia negado habeas corpus. Daí o pedido ao STJ. Inicialmente, o ministro relator entendeu que não seria o caso de concessão de liminar. Ao levar o caso a julgamento na Segunda Turma, o habeas corpus foi concedido por decisão unânime. 

Processo: HC 207720
Fonte: Superior Tribunal de Justiça

São Paulo: Oficial de Justiça morre ao saltar de ponte na rodovia Presidente Dutra

DIA DA JUSTIÇA, 08 DE DEZEMBRO, 12:30 HORAS: SUICÍDIO DE UMA OFICIAL DE JUSTIÇA.

A AOJESP foi comunicada às 16:15 horas desta quinta-feira (08/12) de que uma Oficial de Justiça do Fórum de Santana havia se suicidado. Imediatamente a AOJESP tomou providências sobre o fato, telefonando para o 19º Distrito da Vila Maria. O delegado informou que a servidora saltou de uma ponte na Rodovia Presidente Dutra.

A indignação é um sentimento que toma conta da diretoria da entidade há muito tempo pela omissão do Tribunal de Justiça, da Corregedoria Geral, do Órgão Especial, dos assessores da presidência e do corregedor geral. A AOJESP tem levado há muito tempo os fatos opressores que ocorrem nos cartórios e, ultimamente, nas Centrais de Mandados. O Oficial de Justiça passou a ser uma máquina de trabalho, onde cada um trabalha por três. O argumento do Tribunal é sempre o mesmo: “NÃO TEMOS VERBA”.

Entretanto, justamente hoje, dia da Justiça, os jornais de São Paulo tiveram a coragem de divulgar fatos de corrupção dentro do Tribunal de Justiça de São Paulo, que há muito tempo os servidores comentam. A diferença é que uma denúncia feita por um simples servidor não tem a mesma força de convencimento que as feitas pela grande mídia. 

Nossa revolta, nossa indignação, nosso inconformismo com este fato em que a colega Lucimeire Mansano, no auge do desespero, colocou fim à própria vida, se volta contra o próprio Tribunal de Justiça, onde atuam pessoas individualistas, egoístas, ciosas de poderes nas mãos, que, para nós, têm a maior parte da culpa pela morte desta colega.

A omissão está regulamentada pela lei como crime. O Tribunal de Justiça está inserido nesta culpa, posto que eles acompanham as denúncias feitas pelos Oficiais de Justiça e por centenas de servidores cartorários que adquirem doenças no ambiente de trabalho. Ambiente atrasado, retrógrado, insalubre e pesado, onde a superada hierarquia funcional exerce pressão tal sobre os que trabalham que aí está o resultado.

Se tivéssemos jornais destemidos, com profissionais altivos, bastaria visitar os cartórios do Fórum Criminal da Barra Funda, do Fórum Cível na Praça João Mendes e os onze Fóruns Regionais para constatarem as péssimas condições de trabalho à que estão submetidos os servidores. Até mesmo poderiam acompanhar os Oficiais de Justiça nas diligências em locais perigosos e insalubres para checarem as centenas de mandados que esses profissionais são obrigados a diligenciar com prazos exíguos.

Mesmo a produtividade sendo impossível, existem juízes que não tem a mínima consideração e abrem processos administrativos contra esses trabalhadores. Este é o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Quem visualiza o prédio, à noite, iluminado pelo prefeito de São Paulo, só pode admirar a belíssima obra de Ramos de Azevedo: “Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”.

Fonte: AOJESP

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Juízes paulistanos receberam R$ 1 milhão de uma vez só


Um grupo formado por 17 integrantes da cúpula do Tribunal de Justiça de São Paulo que está sob investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) pode ter recebido ilegalmente R$ 17 milhões dos cofres públicos em 2010, informa reportagem de Flávio Ferreira, publicada na Folha desta quinta-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Os corregedores do CNJ colheram indícios de que o dinheiro foi usado para pagar de uma vez R$ 1 milhão a cada um dos juízes, a pretexto de resolver uma antiga pendência salarial da categoria. 

Os 17 juízes tinham direito a receber pelo menos parte desse dinheiro, mas os pagamentos foram feitos em condições privilegiadas, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as investigações. 

Outros integrantes da cúpula do tribunal paulista e juízes da primeira instância que também têm direito a esses pagamentos recebem o dinheiro em parcelas mensais de pequeno valor. 

Há indícios de que os pagamentos que chamaram a atenção do CNJ foram autorizados pelo então presidente do tribunal paulista, o desembargador Antonio Carlos Viana Santos, que morreu em janeiro. 

OUTRO LADO
 
O TJ-SP informou que não se pronunciará sobre a suspeita de pagamentos ilegais até o fim da inspeção do CNJ. A reportagem procurou os advogados de familiares de Viana Santos. Eles disseram desconhecer o caso e não se manifestaram. 

Fonte: Folha de S. Paulo

08/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta quinta

Eleições no TJ-SP
Como noticiou a revista Consultor Jurídico, em uma reviravolta, o Tribunal de Justiça de São Paulo elegeu o desembargador Ivan Ricardo Garisio Sartori para um mandato de dois anos (2012-2013) na presidência. Em uma eleição de dois turnos, ele bateu o atual presidente José Roberto Bedran por 164 votos a 147. "Sabia que havia uma disputa equilibrada", disse Sartori. O colégio eleitoral é formado por 353 desembargadores, informa o jornal Folha de S.Paulo. No primeiro turno, Sartori recebeu 148 votos, um a mais que Bedran.

Limites do CNJ
O Supremo Tribunal Federal antecipou, na tarde desta quarta-feira (7/12), diversas questões que podem surgir no julgamento de ações que discutem os limites da atuação do Conselho Nacional de Justiça. De acordo com o jornal Valor Econômico, no caso principal, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) defende que a Corregedoria do CNJ somente pode abrir processos contra magistrados acusados de irregularidades depois de esgotadas as investigações nas corregedorias dos tribunais estaduais. Diante da polêmica, os ministros vêm adiando o julgamento da questão há meses.

Juízes intimidados
O jornal Correio Braziliense informa que, relator do processo que será o divisor de águas para o futuro do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, afirmou que o CNJ tem intimidado a atuação dos magistrados. A declaração foi feita durante a análise de um outro processo, protocolado por um juiz contra uma determinação do Conselho que obrigou todos os magistrados brasileiros a se cadastrarem no Bacen Jud. O sistema do Banco Central permite ao juiz solicitar informações sobre movimentações bancárias e determinar o bloqueio de contas.

Excesso de poderes
Segundo o jornal O Globo, a Advocacia-Geral da União pediu ao Conselho Nacional do Ministério Público o afastamento e a substituição do procurador Felício Pontes, do Ministério Público Federal do Pará, nos processos que envolvem a construção das usinas hidrelétricas de Belo Monte, no rio Xingu, e de São Luiz dos Tapajós, no rio Tapajós. Para a AGU, o procurador está extrapolando as atribuições legais do Ministério Público. A reclamação disciplinar tem como base vídeos publicados no site YouTube que mostraram o procurador orientando índios da etnia Xikrin a exigirem mais dinheiro de indenização da empresa responsável pela construção de Belo Monte.

Toque de recolher é ilegal
Medida adotada por juízes em várias cidades brasileiras como forma de reduzir a violência entre jovens, o chamado toque de recolher recebeu decisão contrária do Superior Tribunal de Justiça. A corte concedeu Habeas Corpus a adolescentes de Cajuru (SP) invalidando a regra que vigorava na cidade desde 2010. Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a decisão atendeu a uma ação da Defensoria Pública de São Paulo, que é contra uma portaria da Justiça local que proibiu que adolescentes desacompanhados dos pais ou responsáveis ficassem nas ruas após as 23h.

Patrocínio e magistratura
Uma resolução do Conselho Nacional de Justiça limitará a participação de magistrados em seminários, congressos e cursos patrocinados ou integralmente pagos por empresas privadas, conta o jornal Estado de Minas. O acúmulo de casos em que juízes participaram de encontros patrocinados por quem tem processos na Justiça levou a Corregedoria Nacional de Justiça a preparar a "Resolução do Convescote". A Corregedoria não quer que se repitam eventos que colocaram em dúvida a isenção e imparcialidade de magistrados.

Cadastro obrigatório
Como informa o jornal Valor Econômico, o Supremo Tribunal Federal considerou válida a decisão do Conselho Nacional de Justiça de obrigar todos os magistrados do país, que atuam na área de execução, a se cadastrar no Bacenjud. O sistema eletrônico do Banco Central permite aos juízes fazer a penhora de valores online, facilitando o processo de execução. Eles solicitam informações sobre a movimentação bancária dos correntistas e, com base nela, determinam o bloqueio de contas.

TJ-SP na mira do CNJ
Um grupo formado por 17 integrantes da cúpula do Tribunal de Justiça de São Paulo que está sob investigação do Conselho Nacional de Justiça pode ter recebido ilegalmente R$ 17 milhões dos cofres públicos em 2010, informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo. Os corregedores do CNJ colheram indícios de que o dinheiro foi usado para pagar de uma vez R$ 1 milhão a cada um dos juízes, a pretexto de resolver uma antiga pendência salarial da categoria.

COLUNAS
Devassa do CNJ
Da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo: “A devassa do Conselho Nacional de Justiça na folha de pagamento do TJ (Tribunal de Justiça) de SP vai se estender por todo o país. Levantamento do órgão identificou mais de 50 magistrados e servidores, da ativa e aposentados, que tiveram movimentações financeiras atípicas. A investigação será realizada em outros 21 tribunais. Os próximos a ser fiscalizados serão o Tribunal Regional do Trabalho de Campinas e o TJ da Bahia”. As informações também estão no jornal DCI.

Venda de sentenças
De acordo com o Blog do Fred, do jornal Folha de S.Paulo, “a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça recebeu denúncia criminal oferecida contra o desembargador Francisco de Assis Betti, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região pela suposta prática dos crimes de corrupção passiva, formação de quadrilha e exploração de prestígio de forma continuada. O colegiado decidiu, ainda, afastar o magistrado do exercício do cargo até o término da instrução da ação penal. A providência, que já foi adotada pela Corte Especial em outras oportunidades, deve-se à gravidade dos delitos atribuídos ao desembargador federal no exercício da função judicante”. As informações também estão nos jornais Estado de Minas e Correio Braziliense. Leia mais aqui na ConJur.

Pensão de governadores
“Ancelmo Gois”, de O Globo, afirma: “Já está concluída na mesa do ministro Carlos Ayres Britto, do STF, a ação direta de inconstitucionalidade da OAB que pede o fim das pensões a ex-governadores do Rio. O parecer da Procuradoria Geral da República é favorável ao pedido da entidade dos advogados”.
Revista Consultor Jurídico, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Câmara dos Deputados quer aprovar aumento para seus funcionários antes do recesso. Para os servidores do Judiciário: Nada.

Quando o Judiciário se tornar um verdadeiro Poder da República, com a mesma força do Legislativo e Executivo poderá aumentar os salários dos próprios servidores.

Veja a matéria publicada no site www.folha.com.br:


Antes de recesso, Câmara quer aprovar aumento para funcionários

A Câmara dos Deputados prepara para a última semana de votação no plenário antes do recesso parlamentar a aprovação de projetos que criam cargos e de aumento dos salários de seus funcionários.
Os projetos tratarão de três assuntos diferentes. Um, além do reajuste médio de 10% para os servidores, tratará também do plano de carreiras dos servidores comissionados e dos concursados. O aumento pode chegar a 39%. 

Outro será um aporte orçamentário que pode ser usado para o aumento da verba de gabinete. Hoje, cada um dos 513 deputados tem direito a R$ 60 mil por mês para contratar até 25 funcionários. Esse valor pode ser elevado para R$ 80 mil. 

O terceiro projeto tratará da criação de cerca de 60 cargos para para beneficiar o PSD, sigla criada recentemente pelo prefeito Gilberto Kassab. 

Os cargos devem ser criados temporariamente apenas até o final dessa legislatura. Segundo o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), alguns desses cargos devem ser retirados de partidos como o DEM, que perderam deputados recentemente. 

Essas três votações devem acontecer na semana que vem. A última semana antes do recesso deve ser reservada apenas para a realização de sessões do Congresso Nacional, para a votação do Orçamento.

PIAUÍ: Seguranças são presos por agredir oficial de Justiça

Ainda tem Delegados de Polícia Federal que indeferem requerimento de porte de arma para oficial de Justiça. Será que esses Delegados teriam coragem de cumprir um mandado sozinhos e desarmados?

Veja a covardia publicada no site www.portalaz.com.br.

Seguranças espancam oficial de Justiça que cumpria reintegração de posse

Nesta quarta-feira (7), o conflito pela posse de terras na região Sul do Piauí teve mais um episódio que ilustra o desmando e a anarquia que se presencia nos últimos meses nas cidades de Uruçuí, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus. Um oficial de Justiça foi espancado por seguranças particulares ao tentar cumprir uma ordem judicial de reintegração de posse em uma fazenda de Baixa Grande do Ribeiro, cidade localizada a 583 km de Teresina.

Conforme informou ao Portal AZ, o Comandante de Policiamento do Interior, Coronel Jaime Oliveira, três funcionários da empresa de Segurança NSSP foram presos portando uma escopeta e duas pistolas calibre 380. Após a prisão eles foram conduzidos à Polícia Federal, já que a PF é responsável pela autorização de uso de armas por estas empresas.

O Cel. Jaime explicou ainda que antes de cumprir a decisão judicial, o oficial procurou a Policia Militar de Uruçuí para pedir ajuda, mas o comando da PM em Teresina definiu que somente a Cel. Julia Beatriz, coordenadora de Crise está autorizada a acompanhar tais questões. “A região está toda em conflito, estas três cidades, são 200 quilômetros de problema”, definiu Cel. Jaime.

Ele argumentou ainda que o problema na região é uma questão da Justiça, só será resolvido com definição de posse de terras pelo judiciário. Em meio aos conflitos, equipes do Gate e do Rone estão na região há mais de dois meses. “Nossa missão é conter os conflitos, manter a ordem, mas só se resolve o problema judicialmente”, explicou.

Os conflitos

São muitos os conflitos de terra na região. Empresários de São Paulo, Rio Grande do Sul e Paraná montam verdadeiros exércitos particulares para protegerem as terras que dizem ser de suas propriedades.

Neste caso específico em que o oficial de Justiça foi espancado, dois empresários do ramo agroindustrial brigam pela posse de alguns milhares de hectares de terras. As empresas são a Ipê Agroindustrial, do Rio Grande do Sul e a Incol, do Paraná.

Estes empresários contrataram, cada um, as empresas SetSeg Segurança, de Teresina e a NSSP, do Maranhão, para que homens pagos façam a segurança das terras. De porte de armas e impondo os seus interesses particulares, monta-se no Sul do Piauí um esquema de violência agrária que ignora às leis estaduais e nacionais.

STF: todos os juízes são obrigados a ter cadastro no BACEN JUD

Supremo entende que obrigatoriedade de cadastro de juízes no Bacen Jud é válida

Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) considerou válido o ato do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que obrigou todos os juízes do país, com função executiva, a se cadastrarem no sistema Bacen Jud. A decisão foi tomada no julgamento do Mandado de Segurança (MS 27621) impetrado na Corte pelo juiz Roberto Wanderley Nogueira, que questionava a obrigatoriedade.

O Bacen Jud é um sistema eletrônico do Banco Central que permite ao juiz solicitar informações sobre movimentação bancária dos clientes das instituições financeiras e determinar o bloqueio de contas. Nos autos de um Pedido de Providências, o CNJ determinou que todos os juízes do Brasil, com função executiva, deveriam se cadastrar obrigatoriamente no sistema.

De acordo com o autor do mandado de segurança, o ato do conselho fere seu direito líquido e certo à independência funcional, além de afastá-lo da sua função principal, que é de julgar.

Relatora

O julgamento do mandado de segurança teve início em junho deste ano. Na ocasião, a relatora do caso, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, votou pela concessão da ordem. Para ela, o CNJ teria desbordado de sua competência constitucional, prevista no artigo 103-B da Carta da República. Segundo ela, essa determinação do Conselho não teria embasamento legal. O julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Ricardo Lewandowski, que trouxe o caso de volta para o Pleno na tarde desta quarta-feira (7).

Competência administrativa

Em seu voto-vista, o ministro Lewandowski lembrou que a Constituição Federal diz que cabe ao CNJ expedir atos regulamentares no âmbito de sua competência administrativa. E, segundo o ministro, a determinação do CNJ, no sentido de que todos os juízes se cadastrem no Bacen Jud, insere-se nessa competência regulamentar.

De acordo com o ministro, a determinação do Conselho não obriga o magistrado a utilizar o Bacen Jud. Para ele, o julgador é absolutamente livre para determinar a penhora ou se a penhora se dará pelo sistema Bacen Jud. Ao magistrado é garantida sua liberdade de convicção para praticar os atos judiciais, disse o ministro Lewandowski, para quem a determinação do Conselho é exclusivamente no sentido da inscrição no cadastro, sem cunho jurisdicional.

Ao se posicionar favorável ao ato do CNJ, o ministro frisou que se o magistrado quiser continuar usando outros métodos de penhora poderá proceder dessa forma. Mas, se quiser utilizar a ferramenta do Banco Central, terá que estar previamente cadastrado.

Os ministros Dias Toffoli, Ayres Britto, Gilmar Mendes, Celso de Mello e Cezar Peluso acompanharam a divergência aberta pelo ministro Lewandowski, pelo indeferimento do mandado de segurança. Já a relatora, que votou pela concessão da ordem, foi acompanhada pelos ministros Luiz Fux e Marco Aurélio.

MB/AD 

Fonte: STF

APOSENTADORIA ESPECIAL: Votação do PLC 330/2006 é adiada na CTASP

Escrito por EDINALDO GOMES DA SILVA
07/12/2011 às 16:00 horas

Nesta quarta, 07/12, constava na pauta da CTASP - COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO da Câmara dos Deputados, a análise e votação do relatório do Deputado Policarpo (PT/DF) referente a aposentadoria especial dos servidores públicos, PLC 330/2006, entretanto, o projeto foi retirado de pauta e fica para a próxima reunião deliberativa da CTASP. Os oficiais de Justiça estão incluídos no relatório do Deputado Policarpo como uma categoria de servidores públicos que exercem atividades de risco e por isso deverão ter direito a aposentadoria especial.

_____________________________

PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 330/06 - do Sr. Mendes Ribeiro Filho - que "dispõe sobre a aposentadoria do servidor público policial, nos termos do artigo 40, §4º, inciso III, da Constituição Federal, conforme redação da Emenda Constitucional, nº 47, de 05 de julho de 2005". (Apensados: PLP 554/2010 e PLP 80/2011)
RELATOR: Deputado POLICARPO.
PARECER: pela aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 554/10, apensado, com substitutivo, e pela rejeição deste e do Projeto de Lei Complementar nº 80/11, apensado; pela rejeição dos substitutivos adotados pelas Comissões de Seguridade Social e Família, de Constituição e Justiça e Cidadania e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e pela rejeição da subemenda substitutiva adotada pela Comissão de Constituição e Justiça.
RETIRADO DE PAUTA, DE OFÍCIO.

07/12/2011 - Noticiário Jurídico


A Justiça e o Direito nos jornais desta quarta
Na sabatina do Senado para ocupar a 11ª cadeira do Supremo Tribunal Federal, Rosa Maria Weber defendeu medidas para acelerar o cumprimento de decisões judiciais, noticiam os jornais Diário do Nordeste, Estado de Minas e Folha de S.Paulo. Ela elogiou a proposta do presidente da corte, Cezar Peluso, para que condenações sejam cumpridas já a partir da segunda instância. Sua sabatina durou cerca de seis horas, sem que houvesse qualquer polêmica. Leia mais aqui na ConJur.

Celular e direção
Em reportagem, o jornal Correio Braziliense conta que inibir o costume do motorista de dirigir e usar o telefone celular é um desafio que salva vidas, reduz gastos com feridos e, na hipótese menos grave, evita os custos com danos patrimoniais provocados por acidentes de trânsito. No Congresso Nacional, há iniciativas para endurecer a lei. Mas, pelo tempo que as propostas tramitam na Casa, não parecem estar incluídas nas prioridades dos deputados federais. A maioria delas propõe diferenciar as condutas de usar o celular e o fone de ouvido, acoplado à aparelhagem de som.

Novo TSE
Sem grande alarde, será inaugurada na próxima semana em Brasília a nova sede do Tribunal Superior Eleitoral. A obra começou em 2007, custou R$ 327 milhões e foi projetada por Oscar Niemeyer, autor dos projetos dos principais prédios públicos da capital federal. De fora, o edifício lembra outras grandes obras do Judiciário, como o Superior Tribunal de Justiça e o Tribunal Superior do Trabalho, que ficam na mesma região do novo TSE e também consumiram milhões de reais, contam os jornais Estado de Minas e O Estado de S. Paulo.

Estatísticas sobre prisão
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o governo federal implantará um sistema nacional de estatísticas criminais e tornará obrigatório aos Estados o seu abastecimento periódico. A unidade da federação que se recusar a fornecer seus dados, ou informá-los de maneira incorreta, terá bloqueado o recebimento de verbas federais de segurança, estimadas em R$ 1 bilhão ao ano. Hoje, o país não tem um banco confiável. Parte dos estados se recusa a repassar informações criminais. Não há, também, uma padronização.

COLUNAS
Presidente do TRE-RJ
Do “Blog do Fred”, do jornal Folha de S.Paulo: “O Conselho Nacional de Justiça decidiu, por maioria, nesta terça-feira (6/12) abrir Processo Administrativo Disciplinar contra Luiz Zveiter, presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro e desembargador do Tribunal de Justiça estadual. O magistrado é suspeito de favorecer a incorporadora Cyrela em processo judicial no qual é questionada a titularidade da empresa sobre um terreno na Barra da Tijuca”. A notícia também está no jornal DCI.

Horário de funcionamento
Ainda de acordo com o “Blog do Fred”, “o CNJ anulou decisões do Tribunal de Justiça de Goiás que limitaram o horário de funcionamento do Judiciário goiano e a jornada de trabalho dos servidores a sete horas diárias, entre 12h e 19h. O plenário aprovou por unanimidade o relatório do conselheiro Bruno Dantas, que considerou procedente recurso da seccional goiana da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO)  e determinou o restabelecimento imediato do horário integral de funcionamento da Corte e de todas as suas unidades: de 8h às 18h”.

Troca de abacaxis
Segundo a coluna “Ancelmo Gois”, do jornal O Globo, “a 16ª Delegacia de Polícia, na Barra, no Rio, está para enviar à Justiça um inquérito por violência doméstica em que um casal de idosos (ele com 75 anos, ela com 70) se agrediu com... abacaxis. A vovó, xingada, jogou um abacaxi no vovô, que revidou com outro. Há até fotos das “armas do crime” no inquérito”.

Toque de recolher
Segundo a colunista Mônica Bergamo, “o Superior Tribunal de Justiça concedeu Habeas Corpus em favor de crianças e adolescentes de Cajuru (298 km de SP), onde um toque de recolher os impedia de andar nas ruas sem os pais depois das 23h. O recolhimento foi questionado pela Defensoria Pública”.

OPINIÃO
Legislação penal
O criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira escreve no jornal O Estado de S. Paulo que “a teatralização do fato criminoso impede que a sociedade aprenda com o próprio crime a adotar comportamentos adequados que possam evitar ou diminuir sua incidência e minimizar seus efeitos. A análise do crime, das suas circunstâncias e, especialmente, das suas causas não consta da pauta da mídia e das preocupações da sociedade. Parece que o relevante é punir, e não evitar o crime”.

Revista Consultor Jurídico, 7 de dezembro de 2011

CNJ manda TJGO mudar horário de funcionamento do Judiciário goiano

Veja a notícia extraída do site do TJGO:

TJGO recorrerá de decisão do CNJ que envolve novo horário do Judiciário goiano

06/dez/2011
Texto: Myrelle Motta

Por entender que a decisão de âmbito administrativo proferida na tarde desta terça-feira (6) pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre a suspensão do novo horário do Judiciário goiano, que passou a ser das 12 às 19 horas desde 1º de agosto, extrapola a sua competência, uma vez que a questão está sub judice, ou seja, sob a análise do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Vítor Barboza Lenza, assegurou que irá recorrer, por meio de mandado de segurança, a Corte superior. No pronunciamento oficial, Lenza lembrou que o mérito da ação interposta pela Ordem dos Advogados do Brasil ainda não foi apreciado pelo STF, cujo relator é o ministro Luiz Fux, e que em sede liminar o colegiado já rejeitou pedido da OAB.

Em 22 de junho deste ano, a Corte Especial, por meio da Resolução nº 11, de 22 de junho deste ano, estabeleceu que a partir de 1º de agosto o novo horário de funcionamento do Judiciário goiano, foi estabelecido em sete horas ininterruptas, já adotadas pela maioria dos tribunais brasileiros. Contudo, o expediente forense das 8 às 18 horas, que abrange os protocolos judiciais e administrativos, bem como outros setores que prestam serviços essenciais à Justiça, permaneceu inalterado. A resolução editada pelo colegiado foi regulamentada pelo Decreto Judiciário nº 2.341, de 7 de julho de 2011, assinado por Vítor Lenza.

Fonte: PORTAL DO TJGO - www.tjgo.jus.br

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