Atentado ao Judiciário
Homens
armados e encapuzados invadiram o fórum de Nova Serrana (MG),nesta
segunda-feira (2/1), renderam quatro servidores e atearam fogo em duas
salas da vara criminal. Cidade de 73 mil habitantes, Nova Serrana está a
124 quilômetros de Belo Horizonte. De acordo com informações do jornal Estado de Minas,
antes de trancar os funcionários em uma sala, eles exigiram ser levados
até o local onde eram guardados os processos que tramitam em segredo de
Justiça.
Representante da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), que conversou com juízes de Nova Serrana nesta terça-feira (3/1), afirmou que os dois homens que invadiram o local, perguntaram pela sala dos processos conclusos, que aguardam sentença. O incêndio deixou cerca de 500 processos total ou parcialmente queimados. Ninguém se feriu na ação e os assaltantes fugiram com o carro de uma das servidoras.
O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, lamentou o ocorrido. “Esse caso reedita o que aconteceu no fórum de Taiobeiras, em dezembro de 2010, e o que já aconteceu por falta de segurança em outros fóruns de Minas”, afirmou o magistrado. Bruno Terra acredita que os atentados ao Judiciário serão sanados tão logo sejam adotadas medidas severas, que dependem de iniciativa legislativa e do próprio Judiciário, como a criação de um serviço de policia própria para o ambiente forense, treinada especificamente para esse tipo de demanda.
O juiz que estava de plantão na comarca, Kleber Oliveira, disse que a estrutura do fórum é a mesma de todos os fóruns do interior e, apesar de ter vigilância armada, não há sistema de câmeras, por exemplo. Para ele, a participação da Amagis nestes momentos mostra o apoio da entidade em situações excepcionais como esta. “A presença é essencial e é um grande fator de fortalecimento da própria instituição e do Poder Judiciário”, disse.
A invasão do fórum de Nova Serrana se soma a outras tentativas de intimidação aos magistrados mineiros. No fim do ano passado, o juiz Flávio Prado Kretli, de Teófilo Otoni, recebeu ameaças do crime organizado. Há menos de seis meses, o juiz Flávio Schmidt, de Muzambinho, foi alvo de ataques pessoais em razão de uma decisão proferida por ele.
Em dezembro de 2010, o fórum de Taiobeiras, no Vale do Jequitinhonha, também foi vítima de incêndio. A juíza Marcela Decat teve seu gabinete invadido e incendiado. Em Janeiro de 2010, a juíza Daniele Rodrigues Teixeira, de Ervália, também sofreu ameaças. Com informações da Assessoria de Imprensa da Amagis.
Representante da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), que conversou com juízes de Nova Serrana nesta terça-feira (3/1), afirmou que os dois homens que invadiram o local, perguntaram pela sala dos processos conclusos, que aguardam sentença. O incêndio deixou cerca de 500 processos total ou parcialmente queimados. Ninguém se feriu na ação e os assaltantes fugiram com o carro de uma das servidoras.
O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, lamentou o ocorrido. “Esse caso reedita o que aconteceu no fórum de Taiobeiras, em dezembro de 2010, e o que já aconteceu por falta de segurança em outros fóruns de Minas”, afirmou o magistrado. Bruno Terra acredita que os atentados ao Judiciário serão sanados tão logo sejam adotadas medidas severas, que dependem de iniciativa legislativa e do próprio Judiciário, como a criação de um serviço de policia própria para o ambiente forense, treinada especificamente para esse tipo de demanda.
O juiz que estava de plantão na comarca, Kleber Oliveira, disse que a estrutura do fórum é a mesma de todos os fóruns do interior e, apesar de ter vigilância armada, não há sistema de câmeras, por exemplo. Para ele, a participação da Amagis nestes momentos mostra o apoio da entidade em situações excepcionais como esta. “A presença é essencial e é um grande fator de fortalecimento da própria instituição e do Poder Judiciário”, disse.
A invasão do fórum de Nova Serrana se soma a outras tentativas de intimidação aos magistrados mineiros. No fim do ano passado, o juiz Flávio Prado Kretli, de Teófilo Otoni, recebeu ameaças do crime organizado. Há menos de seis meses, o juiz Flávio Schmidt, de Muzambinho, foi alvo de ataques pessoais em razão de uma decisão proferida por ele.
Em dezembro de 2010, o fórum de Taiobeiras, no Vale do Jequitinhonha, também foi vítima de incêndio. A juíza Marcela Decat teve seu gabinete invadido e incendiado. Em Janeiro de 2010, a juíza Daniele Rodrigues Teixeira, de Ervália, também sofreu ameaças. Com informações da Assessoria de Imprensa da Amagis.
Revista Consultor Jurídico, 4 de janeiro de 2012