terça-feira, 1 de outubro de 2013

PEC 190/07 poderá ser votada hoje, a partir das 19 horas na Câmara dos Deputados


Apenas dois requerimentos para votação em regime de urgência de projetos de lei estão na agenda que antecede a apreciação da PEC 190/07, em segundo e último turno no plenário da Câmara Federal.

Um deles é o que trata da minirreforma eleitoral na Câmara, cujo texto já foi aprovado pelo Senado. Este item da agenda legislativa foi responsável por derrubar a pauta de quarta-feira (25) e impediu a votação da PEC 190.

A sessão extraordinária de 01/10/2013 (hoje) começa às 19 horas e a PEC 190 é o terceiro item da agenda de votações do dia. Veja aqui.

Perseguição a oficial de Justiça foi tema de Audiência Pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais

Denúncias contra magistrado são relatadas em Espera Feliz
A comissão obteve esclarecimentos sobre denúncias de assédio moral, abuso de poder, violação de direitos  humanos e outras garantias funcionais em Espera Feliz - Foto: Ricardo Barbosa

Servidores públicos e moradores do município da Zona da Mata reclamam de assédio moral e sexual.

Denúncias de assédio moral e sexual e improbidade administrativa que teriam sido cometidas pelo juiz substituto do Juizado Especial da Comarca de Pará de Minas, Rômulo dos Santos Duarte, nortearam audiência pública da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) realizada em Espera Feliz (Zona da Mata) nesta quinta-feira (26/9/13). A reunião, que foi requerida pelo deputado Sargento Rodrigues (PDT), aconteceu da Câmara Municipal.

O oficial de justiça Ivo Luiz de Souza Duarte ressaltou que, há dois anos, passa pela situação e contou que lida com dois processos administrativos disciplinares. “Fui afastado de minhas atividades por 120 dias e impedido de entrar no prédio do fórum, sob a alegação de que eu era perigoso”, disse. Ele falou que fez denúncias em relação ao magistrado e que, depois disso, começou a ter outros problemas. O oficial disse que está com depressão e faz tratamento psiquiátrico.

Ivo afirma que foi perseguido pelo
magistrado - Foto: Ricardo Barbosa









Ele relatou ainda que teve que passar por inúmeras perícias e acabou ficando afastado por seis meses. Depois de retornar ao trabalho, Duarte falou que o magistrado voltou a persegui-lo. Ele citou ter sido taxado de vagabundo e também teria sido repreendido com a alegação de que deveria fazer um trabalho com mais capricho, apesar de ter feito a atividade como deveria ser.

O oficial contou também que em uma reunião o juiz teria falado que os funcionários eram como lixo, inclusive o escrivão Fernando Tadeu Lanes, que está afastado há quase dois anos. Ivo contou que o escrivão não quis ajuizar nenhuma ação e que também recebeu um processo administrativo. O oficial contou o caso da servidora Aparecida Oliveira Martins, que teria sido impedida de atender ao telefone porque o juiz não gostava da voz dela. O magistrado também teria taxado os funcionários de serviços gerais de mentirosos. “Muitos têm medo do Poder Judiciário e do magistrado”, acrescentou.

Defesa - O presidente da comissão, deputado Durval Ângelo (PT), disse que o juiz mandou uma carta justificando sua ausência na reunião e falando que, antes de ser o responsável pela comarca, Ivo já tinha processo administrativo, o que foi confirmado pelo oficial. O magistrado também disse na carta que há cerca de 20 processos judiciais contra Ivo, o que ele negou. Segundo o oficial, há dois processos contra ele em que o magistrado alega que foi ameaçado por ele.

O deputado também questinou o oficial sobre a perda que ele teve do porte de arma de fogo. Ele justificou que esse fato também decorre de toda a situação, em que alegaram que ele seria perigoso. Outra questão apontada por Durval Ângelo é que foi relatada uma possível atitude de prevaricação por parte de Ivo, que muitas diligências de responsabilidade dele não foram feitas, impedindo que audiências fossem feitas. Ivo justificou a questão dizendo que a informação parte de um amigo do magistrado.

Também oficial de justiça, Chrystian Lima dos Santos relatou que também tem problemas com o magistrado. Por isso, postulou ação indenizatória contra ele, que já teria, em 2011, ofendido os funcionários e falado palavras de baixo calão. Depois disso, o magistrado teria entrado com uma ação contra ele como se o oficial houvesse ameaçado o magistrado. Santos contou que foi notificado, encaminhado para fora do prédio com escolta policial, assim como Ivo, e impedido de voltar ao prédio.

O oficial também falou que foi assediado sexualmente pelo juiz. “Ele perguntou se eu queria sair com ele e passou a mão na minha perna. Ele falou que, se eu contasse para alguém, iria me perseguir”, informou. O deputado Durval Ângelo também questionou o oficial sobre a existência de mais de 60 processos contra ele. Santos falou que, em trabalho, há cerca de 28 processos.

Moradores fazem outras denúncias

O pintor Moisés da Silva Goulart disse que, em 2012, também foi assediado pelo magistrado em um restaurante da cidade. Ele contou que o juiz o favoreceu em uma ação para tentar ter um relacionamento com ele, que se negou. “Se não forjaram nada contra mim é porque tenho pessoas que me ajudam”, disse.

O morador de Espera Feliz Bruno Samuel de Oliveira dos Reis disse que também é preciso trazer outras questões relativas ao juiz. Segundo Bruno, o magistrado teve conhecimento de compra de votos nas últimas eleições feita por conhecido dele e não resolveu a questão.

Para o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais (Sindojus), Wander da Costa Ribeiro, é importante ouvir os trabalhadores do Judiciário. Ribeiro se disse envergonhado por trabalhar no Tribunal de Justiça de Minas Gerais que, segundo ele, tem oprimido os servidores não só na comarca de Espera Feliz. “O primeiro compromisso desse juiz deveria ser com a sociedade. Não são só o Ivo e o Chrystian que recebem ameaças. Desde que ele tomou posse na comarca, trata de forma desrespeitosa os funcionários”, disse. Ele pediu aos deputados ajuda para que os fatos sejam esclarecidos.

Comprovação - A advogada da Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis), Daniela Petruceli, que representou o juiz na reunião, disse que gostaria de ver as provas de tudo o que foi alegado contra o magistrado. “Foram apresentados muitos fatos e poucos foram comprovados”, ressaltou. De acordo com ela, houve sindicância para apurar as denúncias e ninguém relatou nenhum fato na ocasião. Ela reforçou que a corregedoria não fechou os olhos para a situação, tanto que houve sindicância. Quanto ao assédio sexual, ela diz que é um crime difícil de comprovar, que deve ser condiderado, mas que apenas falar não é o suficiente.

Deputados defendem apuração dos fatos


O deputado Durval Ângelo falou sobre carta

que o juiz mandou para justificar sua

ausência na reunião - Foto: Ricardo Barbosa
O deputado Durval Ângelo relatou o papel da comissão em ouvir as denúncias. “Não estamos julgando nem condenando ninguém, mas a comissão nunca se furta de abordar temas difíceis e espinhosos. Para construir o estado democrático de direito, não podemos temer nenhuma discussão”, afirmou.

O deputado Sargento Rodrigues destacou o papel da comissão em fiscalizar e cobrar informações sobre tudo o que chega a ela. Ele ressaltou que é autor da Lei Complementar 116, de 2011, que dispõe sobre a prevenção e punição do assédio moral na administração pública estadual. “Essa lei veio para resguardar o servidor do ponto de vista hierárquico”, acrescentou.

Ele reforçou que o Sindojus soube de denúncias sobre desvios comportamentais, além de prática de assédio moral, abuso de poder, arbitrariedade e falta de ética profissional em relação ao juiz. Em uma reunião, como contou, o magistrado teria ofendido todos os servidores afirmando que “a prestação de serviço era um lixo”, além de ter utilizado palavras de baixo calão.

O deputado Rogério Correia (PT) disse que não é a primeira vez que há denúncias desse tipo envolvendo magistrados. “Também é função do Legislativo fiscalizar esse tipo de situação. Há legislação que aborda o assunto”, relatou. De acordo com o parlamentar, o assédio moral tem se agravado no serviço público.

Requerimentos - O deputado Sargento Rodrigues anunciou que vai apresentar requerimentos para envio de notas taquigráficas dessa audiência pública para o Conselho Nacional de Justiça, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, o Conselho Nacional do Ministério Público e o corregedor-geral de Justiça, para que sejam tomadas as providências cabíveis.

“Entendemos que, inicialmente, havia denúncia de dois servidores, mas percebemos que a questão é mais complexa. As denúncias são graves e dizem respeito a assédio moral e improbidade administrativa, porque pessoas foram beneficidas em processos judiciais em que o juiz foi o responsável”, finalizou.

Consulte o resultado da reunião.

Fonte: Assembleia Legislativa de Minas Gerais

VÍDEO: oficial de Justiça é agredida ao intimar comerciante em Juiz de Fora/MG

Oficial de justiça entrega intimação e é agredida em shopping de Juiz de Fora

Uma comerciante atacou e jogou no chão uma oficial de justiça, dentro de um shopping em Juiz de Fora. A agressora tinha acabado de receber uma intimação para depor sobre denúncia de lesão corporal.

Clique AQUI para assistir o vídeo da reportagem da TV Alterosa (MG)

Nota de agradecimento

O blog InfoJus Brasil vem a público agradecer a Notorium Eventos, na pessoa do coordenador Acadêmico, Sr. Allan Chistyan, pela valiosa colaboração com este site. A Notorium Eventos vem se tornando uma das maiores empresas de eventos do país e realizando grandes congressos na área jurídica.

Vale lembrar ainda que a Notorium Eventos, a Federação Nacional dos Oficiais de Justiça do Brasil - Fenojus e o Sindicato dos Oficiais de Justiça do Ceará, Sindojus-CE, fecharam parceria e em todos os eventos realizados pela empresa terão desconto de 50% para os oficiais de justiça de todo o Brasil, enquanto durar os termos da parceria.

Um dos próximos eventos da Notorium é o 1º Congresso Intercontinental de Direito Civil, que será realizando em Natal/RN, nos dias 16, 17 e 18 de outubro de 2013.

Visite a página da Notorium Eventos e confira: www.notoriumeventos.com

domingo, 29 de setembro de 2013

ATENÇÃO! PEC 190/07 na pauta extraordinária de terça (1)


Apenas dois requerimentos para votação em regime de urgência de projetos de lei estão na agenda que antecede a apreciação da PEC 190/07, em segundo e último turno no plenário da Câmara Federal.

Um deles é o que trata da minirreforma eleitoral na Câmara, cujo texto já foi aprovado pelo Senado. Este item da agenda legislativa foi responsável por derrubar a pauta de quarta-feira (25) e impediu a votação da PEC 190.

A sessão extraordinária de terça-feira (1) começa às 19 horas e a PEC 190 é o terceiro item da agenda de votações do dia. Veja aqui.

Fonte: FENAJUD

Sancionada e Publicada Lei que garante Livre Estacionamento para os Oficiais de Justiça da Comarca de Teresina

Após muitas embates promovidos na Câmara Municipal de Teresina e no Executivo Municipal, o prefeito Firmino Filho sancionou a lei que garante o livre estacionamento para os Oficiais de Justiça que estejam em diligência na comarca de Teresina.

Segundo o Diretor Presidente do SINDOJUS/PI, Adriano Costa Brandão, será mais um instrumento que facilitará o cumprimento das determinações judiciais, desonerando o servidor público que se encontra no exercício da função pública.
 
Nos próximos dias será marcada reunião com os dirigentes da Secretaria de Transporte Municipal para tratar sobre o cadastramento e identificação dos veículos.

A diretoria do SINDOJUS/PI agradece todo o empenho e disposição da Vereadora Graça Amorim.

TEXTO DA LEI:

O Prefeito Municipal de Teresina, Estado do Piauí

Faço saber que a Câmara Municipal de Teresina aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica permitido aos oficiais de justiça lotados na Comarca de Teresina, quando em cumprimento de diligência para o Poder Judiciário, livre estacionamento e parada de seus veículos particulares no local da prestação do serviço.

Parágrafo único. Poderão, ainda, os oficiais de justiça, na hipótese prevista no caput deste artigo, estacionar seus veículos particulares nas vagas destinadas aos veículos oficiais e de polícia.

Art. 2º São requisitos essenciais para que os oficiais de justiça possam beneficiar-se do disposto nesta lei:

I – estar cumprindo mandado judicial local;

II – cadastrar o veículo junto ao órgão competente do Executivo Municipal;

III – identificar o veículo por meio de placa ou adesivo afixado no painel dianteiro.

§ 1º Sempre que solicitado, o oficial de justiça deverá apresentar ao agente de trânsito mandado judicial que comprove estar cumprindo diligência no local de estacionamento, conforme disposto no inciso I deste artigo.

§ 2º O oficial de justiça poderá cadastrar até 02 (dois) veículos, para fins do disposto no inciso II deste artigo, e, em caso de substituição desses, ficará responsável pela atualização do respectivo cadastro.

§ 3º A elaboração e a escolha do local de confecção da placa ou adesivo referidos no inciso III deste artigo serão de responsabilidade do órgão de trânsito do Executivo Municipal, através de seu órgão competente.

§ 4º Poderá ser constituída, se o Poder Público assim entender, uma comissão formada por 03 (três) oficiais de justiça, a ser composta, se possível, por um da Justiça Federal, um da Justiça do Trabalho e um da Justiça Estadual, indicados por associação ou sindicato da referida categoria profissional, se houver, para elaboração do modelo da placa ou do adesivo.

§ 5º Os custos para confecção e afixação da placa ou adesivo referidos no inciso III do art. 2º desta lei serão de responsabilidade do Oficial de Justiça interessado ou da associação que o mesmo fizer parte.

Art. 3º O tempo limite para a permanência na vaga pelo veículo particular do oficial de justiça será de até 01 (uma) hora diária contínua no mesmo local, podendo ser prorrogada desde que comprovada a demora no cumprimento da diligência, e esta não seja ocasionada pelo próprio oficial.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Teresina (PI), em 23 de agosto de 2013.

FIRMINO DA SILVEIRA SOARES FILHO
Prefeito de Teresina

LUCIANO NUNES SANTOS FILHO
Secretário Municipal de Governo

Lei de autoria da Vereadora Graça Amorim, em cumprimento à Lei Municipal nº. 4.221/2012.


Fonte: SINDOJUS/PI

Oficiala de justiça do Ceará publica livro sobre Direito Constitucional

 
 Eugênia Maria focaliza a dignidade da pessoa humana no Estado Democrático de Direito

A oficiala de justiça Eugênia Maria de Holanda Campos, lotada na Coman de Fortaleza, publicou estudo intitulado “Os Direitos Sociais no Estado Democrático de Direito”. A obra focaliza a dignidade da pessoa humana e os instrumentos materiais e processuais que asseguram a efetividade e aplicabilidade dos direitos sociais. Trata-se de uma obra doutrinária que comprova mais uma vez o alto grau de qualificação da categoria dos oficiais de justiça.

Eugênia Maria nasceu em Fortaleza-CE, é engenheira civil, pedagoga, bacharela em Direito e pós-graduada em Direito Constitucional. Antes de ser oficiala de justiça, Eugênia Maria foi engenheira da Superintendência de Obras do Estado do Ceará – Soec, diretora técnica da Empresa Cearense de Telecomunicações – Ecetel e diretora administrativa da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado do Ceará.

Sem fins lucrativos

Segundo Eugênia Maria, “a obra não tem finalidades comerciais”, mas busca a divulgação do conhecimento jurídico entre os operadores do Direito.
 
Fonte SINDOJUS/RN

InfoJus BRASIL

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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Oficial de justiça ganha ação contra o prefeito de Petrolina/PE

Com o apoio da assessoria jurídica do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Pernambuco (Sindjud-PE), a oficial de justiça Killiam Moma Borges Sobreira Brandão obteve exito na Ação Indenizatória proposta contra o prefeito de Petrolina, município do Sertão de Pernambuco, em outubro de 2012. De acordo com sentença do juiz Bel. Francisco Josafá Moreira, decretada no último dia 13 de setembro, Júlio Lóssio foi condenado a indenizar a servidora pública por danos morais em R$ 50 mil e a se retratar publicamente.

A oficial de justiça salienta que após inúmeras tentativas sem sucesso de localizar o prefeito para entrega de uma intimação, a única solução encontrada foi efetuar a diligência no momento em que Julio Lóssio estava participando de um debate político na rádio A Voz do São Francisco. Por orientação dos assessores do prefeito, a servidora aguardou o intervalo do programa para entregar a intimação. Faltavam apenas três dias para o encerramento do prazo para o cumprimento do mandado. Irritado, o prefeito pegou o papel e o exibiu para um jornalista próximo, perguntando se ele queria filmar.

Após a diligência, Killiam Moma recebeu ligações de colegas de trabalho perguntando se era ela que havia cumprido o mandado, pois o requerido estava na rádio A Voz do São Francisco difamando sua pessoa. O episódio se repetiu na rádio Grande Rio AM, onde Julio Lóssio fez novas declarações ofensivas à servidora. Blogs e outros veículos de comunicação aproveitaram o ensejo para, de forma leviana, fazerem referências ao fato. O prefeito de Petrolina alegou que a diligência teria como motivação interesses políticos para criar um clima negativo na cidade em relação a sua candidatura.

A atitude do prefeito Julio Lóssio atingiu frontalmente a imagem da autora, que tem mais de 20 anos de carreira, bem como a do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Além de que a servidora agiu no exercício do seu mister de forma profissional e mais discreta possível. Se o fato se tornou público foi de inteira responsabilidade do próprio requerido.

“Infelizmente este não é um caso isolado nem no Sertão e nem mesmo na Capital. O que há de novo é que a sociedade está cada vez mais atenta e atuante contra os desmandos dos agentes públicos. Os ‘coronéis’ que se cuidem!”, expressou Jesualdo Campos, advogado do Sindicato dos Servidores de Justiça do Estado de Pernambuco, em artigo sobre o caso.
Confira trecho da sentença:

“Ex positis”, ACOLHO, o pedido autoral, com esteio no artigo 269, I do CPC, para: a) condenar o Requerido, Sr. Júlio Emílio Lóssio de Macedo a pagar a título de danos morais a parte autora o importe de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais). O montante da condenação encontra-se atualizado na presente data, conforme entendimento jurisprudencial, devendo incidir doravante juros moratórios de 1% ao mês e correção monetária com base no INPC; b) julgo procedente o pleito de obrigação de fazer, consistente em que o requerido promova publicação escrita, para a retratação, com a divulgação nos blogs e emissoras de rádios nos quais impingiu à autora o cometimento de atos fora do estrito cumprimento de seu mister: c) fixo o prazo de 15 (dias) após o trânsito em julgado, para o cumprimento da obrigação de fazer, sob pena de ser a obrigação levada a efeito e nos termos propostos pela autora, sob as expensas do requerido.

Em razão da sucumbência condeno o requerido a pagar honorários advocatícios, que arbitro em 20% (vinte por cento) do valor da condenação e custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado desta decisão, o que deverá ser certificado nos autos, a parte sucumbente terá o prazo de 15 (quinze) dias para efetuar o pagamento voluntário do montante da condenação, cujo início dar-se-á de forma automática, sob pena de ser-lhe acrescida multa no percentual de 10% (dez por cento) sobre o valor da condenação (CPC, art. 475-J).

Em parelha, após o consumo do prazo de 15 (quinze) dias, aguarde-se em cartório o prazo de 06 (seis) meses para que a parte vitoriosa requeira o cumprimento de sentença e, caso ocorra sua inércia, levem estes autos ao arquivo (CPC, art. 475-J, § 5º).

Petrolina, 13 de setembro de 2013

BEL. FRANCISCO JOSAFÁ MOREIRA
JUIZ DE DIREITO

Com informações SINDJUD-PE

Fonte: Associação dos Oficiais de Justíça Avaliadores Federais em Minas Gerais - http://www.assojafmg.org.br/

Oficial de justiça é atropelado e condutora foge sem prestar socorro


Um oficial de justiça de 52 anos foi atropelado e teve a perna esquerda amputada no bairro Paulo Coelho Machado em Campo Grande. A condutora do veículo conversou com a vítima e depois saiu sem prestar socorro. Agora ele procura a mulher.


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