sexta-feira, 29 de julho de 2016

Delcídio corre risco de voltar à prisão por descumprir acordo. Oficiais de Justiça não encontraram o ex-senador no endereço indicado.

Morando em Campo Grande, o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido) corre o risco de voltar à prisão por descumprir regras impostas pelo STF (Supremo Tribunal Federal) para que ele fosse solto. Delcídio ficou preso por cerca de três meses e foi liberado em fevereiro pelo Supremo sob condição de cumprir uma espécie de prisão domiciliar e, de 15 em 15 dias, comparecer em juízo.

O MPF (Ministério Público Federal) informou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que Delcídio violou as medidas cautelares impostas a ele em troca de liberdade. Na petição, os procuradores afirmaram que ex-senador deixou de comparecer à Justiça quinzenalmente, conforme ficou decido no alvará de soltura, segundo informações da Agência Brasil.

“O fato de o beneficiário não haver cumprido o dever de colaborar com o Judiciário, ao menos na respectiva defesa, autoriza, em tese, o afastamento da respectiva liberdade”, diz o parecer do Ministério Público de 27 de julho. A palavra final será do ministro Teori Zavascki.

“No caso, o restabelecimento da custódia só pode ser determinado pela própria autoridade judiciária da qual emanou a ordem de prisão provisória, o ministro Teori Zavascki, relator, no Supremo Tribunal Federal, do Agravo Regimental na Ação Cautelar n° 4.039, expediente que deu origem a este”, diz o MP.

Pelas regras, o ex-senador deveria comparecer, a cada 15 dias, na 12ª Vara Federal, em Brasília. Até o início de junho, Delcídio deveria ter comparecido pelo menos seis vezes ao local. Ele não foi nenhuma.

A situação de Delcídio se agravou quando, sem sucesso, os oficiais de justiça não conseguiram localizá-lo, embora estivesse em “recolhimento domiciliar integral”, de acordo com a decisão de Teori. Ao ser solto, Delcídio informou uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, como seu endereço fixo na cidade.

Em 4 de julho, um oficial de justiça foi ao local. Ele não estava lá. Ninguém morava no local. “Deixei de proceder a intimação de Delcídio Amaral Gomes, segundo o caseiro, que se disse chamar Arlindo, informou que o imóvel não tem moradores e falou que não estava autorizado a dizer quem era o seu proprietário.” O oficial de justiça ainda registrou que duas pessoas testemunharam o ato

Defesa - Sem citar a manifestação do MPF, espontaneamente a defesa do ex-senador enviou nesta quinta-feira (28) ofício ao ministro para afirmar que Delcídio do Amaral está em sua residência em Campo Grande e só retornará a Brasília no dia 9 de agosto.

Prisão - A prisão do senador foi embasada em uma gravação apresentada à Procuradoria-Geral da República por Bernardo Cerveró, filho do ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró. Segundo a procuradoria, o senador ofereceu R$ 50 mil por mês para Cerveró e sua família, além de um plano de fuga.

Conforme os procuradores, o objetivo de Delcídio era evitar que o ex-diretor fizesse acordo de delação premiada. Os fatos ocorreram em uma reunião da qual participaram Bernardo Cerveró, o ex-advogado de Cerveró, Edson Ribeiro, e o então senador Delcídio do Amaral.

InfoJus BRASIL: Com informações do portal Campo Grande News

Homens invadem casa de oficial de Justiça em Mogi das Cruzes (SP)

O assalto foi praticado, às 23h15, do último dia 23, na casa do oficial de justiça Jaime Ribeiro Cardoso de Oliveira, na Vila Oliveira, mas somente nesta quarta-feira (27) ele procurou os policiais, de plantão, no Distrito Central, para comunicar o crime. Ele afirmou ao escrivão Mauro Kato que dois bandidos o ameaçaram de morte e roubaram uma mochila com vários mandados expedidos pelo Tribunal de Justiça.

Segundo o Boletim de Ocorrência registrado por ordem do delegado José Carlos dos Santos Alvarenga, os marginais arrombaram o portão, sendo que ao ouvir o barulho o oficial de Justiça se apressou em abri-lo e foi dominado de imediato, pois os um dos criminosos gritou: “Entre logo que eu estou armado”. De imediato, retiraram os documentos do carro da vítima. O crime será informado nesta sexta-feira (28) ao Setor de Investigações.

InfoJus BRASIL: Com informações do Jornal "O Diário"

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Governador de Mato Grosso recebe representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça

Atualmente, Mato Grosso conta com 750 profissionais da área que atuam em 75 comarcas

O governador Pedro Taques recebeu, na manhã desta quinta-feira (28.07), representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus-MT), juntamente com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques. O encontro teve como pauta a possibilidade de elaboração de dois projetos de lei, sendo um relacionado à redução de impostos em casos de aquisição de veículos para os profissionais da área no Estado e outra para que os automóveis sejam também considerados de utilidade pública.

Atualmente, Mato Grosso conta com 750 oficiais de Justiça que atuam em 75 comarcas. De acordo com o vice-presidente do Sindojus, Luiz Arthur de Souza, os profissionais utilizam veículos pessoais para o cumprimento de mandados e os carros chegam a ter vida útil de no máximo dois anos.

“Temos comarcas em Mato Grosso, em que o oficial chega a percorrer de 300 a 400 quilômetros para cumprir um mandando. Situação deste tipo acontece em Colniza. Em Comodoro, por exemplo, onde os profissionais também atendem a cidade de Rondolândia, há casos em que é preciso percorrer até 900 quilômetros, passando por Porto Velho (RO). Esses trajetos são feitos mais de uma vez por semana devido ao volume de mandados”, explicou Souza.

O vice-presidente do Sindicato ainda destacou que a parceria do Poder Executivo, para encaminhar a pauta à Assembleia Legislativa, é de grande importância. “Estamos bastante otimistas em relação a este encaminhamento por parte do governador Pedro Taques. É um projeto que já existe em outros estados brasileiros, como o caso de Goiás, Tocantins e Ceará. Atualmente, somos a única categoria de servidores públicos no país que utiliza veículo próprio para trabalho”.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, a solicitação da categoria será encaminhada à Câmara Fiscal, da Secretaria de Estado de Fazendo, para que sejam analisados os impactos econômicos da formalização deste projeto de lei. “Após esta análise, vamos fazer uma agenda ampliada com a categoria. Esta é uma classe de relevância muito grande ao Judiciário, pois é um dos meios em que o cidadão também tem acesso a este Poder. Estamos aqui atentos ao que a categoria está pleiteando e vamos auxiliá-la”.

InfoJus BRASIL: Com informações do portal "24 Horas News"

Assojaf/RS requer preenchimento de cargos vagos de oficiais de Justiça no TRT da 4ª Região

A Assojaf/RS protocolou, na sexta-feira (22), pedido junto ao Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, para o preenchimento de cargos vagos de Oficiais de Justiça no Regional.

De acordo a Associação, atualmente existem seis vacâncias do cargo, “número que tende a crescer com o deferimento dos pedidos de aposentadoria ora em curso, bem como futuras que muito provavelmente ocorrerão com a anunciada/ esperada reforma da previdência”.

No protocolo, o presidente da Assojaf, Eduardo de Oliveira Virtuoso, destaca que, segundo a Lei nº 12.475/2011, foram criadas 17 varas com a previsão de apenas um Oficial de Justiça, “contrariando a recomendação existente no próprio tribunal de dois Oficiais por vara”.

“Assim, é necessário criar por lei novos cargos, notadamente para atender varas que possuem somente um Oficial, como são os casos de Arroio Grande, Nova Prata, Santa Vitória, apenas para exemplificar”, completa.

Virtuoso ainda chama a atenção para a designação de um Analista Judiciário – Área Judiciária, lotado na Unidade Judiciária de Encantado, como Oficial de Justiça Avaliador Ad Hoc. “Tal situação referida expõe a urgência em nomear servidores da carreira, a fim de suprir o déficit de serviço já existente”.

Ao final, a Assojaf/RS enfatiza que a existência de unidades onde existe apenas um Oficial de Justiça prejudica, sobremaneira, a jurisdição local, considerando a necessidade de férias, licenças, além da natural sobrecarga de demandas destinadas a apenas um Oficial.

Clique aqui para ver o pedido da Assojaf/RS
InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

Oficial de justiça é agredido e roubado em Atibaia (SP)

Quando percebeu o roubo, questionou a loira e então chegou um homem que o encarou e o ameaçou

Imagem ilustrativa
Um oficial de justiça de 50 anos foi vítima de agressão e roubo na noite de terça-feira, dia 19, no terminal rodoviário da Avenida Industrial Walter Kloth, no Jardim Imperial, conforme os registros do B.O. 5161, no plantão policial.

Segundo a vítima, os marginais, um casal, levou sua carteira com documento pessoal, cartão benefício e 200 reais em dinheiro.

O oficial de justiça procurou o DP informando que na noite do dia 19, quando parou no terminal rodoviário do Jardim Imperial por volta da 20h, teve sua atenção tirada por uma mulher loira que se aproximou puxando conversa. Segundo a vítima, a mulher rapidamente bateu sua carteira e o celular que estavam no bolso de trás da calça. A vítima contou ainda que não teve tempo de questionar qualquer coisa, foi logo sendo agredida pelo suposto marido da ladra, sendo jogado no solo. O suposto casal aproveitou e fugiu levando o celular e a carteira da vítima.

InfoJus BRASIL: Com informações do Portal "O Atibaiense"

Oficiais de Justiça na Bahia ameaçam não trabalhar nas eleições

Os oficiais de Justiça da Bahia ameaçam não trabalhar nas eleições municipais deste ano caso o Tribunal Regional Eleitoral do estado não cumpra resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Em entrevista ao Bocão News, o presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Bahia (Sindojus), Itailson Farias, contou que solicitou uma reunião com o desembargador Mário Alberto Hirs, presidente do TRE baiano, para que um acordo entre a categoria e o órgão seja firmado.

Segundo ele, os oficiais que trabalham para o TJ-BA só podem atuar nas eleições se houver afastamento das atividades no tribunal estadual e o pagamento das diligências, R$92,96 por mandado. O que não tem ocorrido, conforme o Itailson Farias.

“Os magistrados têm pressionado os oficiais a trabalharem, mas nós não temos essa obrigação se não houver o afastamento e o pagamento. Querem nos dar apenas R$ 300,00. Não temos, como esse valor, pagar as despesas dos descolamentos. Espero que o presidente do TRE-BA nos escute e não fique enrolando. Não podemos trabalhar de graça”, disse o sindicalista, ressaltando que cabe ao juiz solicitar ao TJ-BA o afastamento do servidor para ficar à disposição do TRE-BA.

InfoJus BRASIL
Fonte: Bocão News

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Oficial de Justiça dá voz de prisão ao ex-senador Suplicy por tentar obstruir reintegração de posse

Suplicy é detido em protesto contra reintegração e liberado após 3 horas

Ex-senador do PT foi levado para o 75º Distrito Policial.

Eduardo Suplicy é carregado por policiais militares após protestar contra reintegração de posse (Foto: Uriel Punk/Futura Press/Estadão Conteúdo)

O ex-senador e candidato a vereador pelo PT Eduardo Suplicy, 75, foi detido nesta segunda-feira (25) pela Polícia Militar (PM) após protestar contra reintegração de posse na Zona Oeste de São Paulo. Ele foi levado ao 75º Distrito Policial (DP), no Jardim Arpoador. Ele foi liberado às 14h30, após ficar cerca de três horas detido.

Segundo a Polícia Militar, ele foi detido depois que desobedeceu a ordem dos oficiais de justiça de desobstruir a via e teve que ser retirado do local pelos policiais". Suplicy se deitou na rua para impedir a reintegração de posse e chegou a ser carregado por policiais militares. Imagens divulgadas pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB) mostram o momento em que Suplicy se deita com uma moradora na rua para impedir policiais. Veja o vídeo aqui.

Após prestar depoimento, Suplicy disse a jornalistas que relatou ao delegado ter deitado no chão para evitar confronto entre policiais e os moradores. “Havia um grupo de policiais militares avançando com escudos e uma escavadeira que estava avançando logo atrás, e do outro lado estavam os moradores, pelo menos 80", afirmou.

"Começou a haver um encontro daquelas pessoas e os policiais. Eu, então, fiquei com receio de que pudesse haver uma cena de violência quase que incontrolável, então eu falei: ‘Vou me deitar aqui para prevenir e evitar qualquer violência’, E foi isso que aconteceu."

"A truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável"
Facebook de Eduardo Suplicy

Segundo o delegado Gilberto de Castro Ferreira, Suplicy assinou um termo circunstanciado (um tipo de boletim de ocorrência para crimes sem potencial ofensivo) e vai responder por desobediência.

Ele disse ter considerado que não houve excesso da polícia. "Não acredito que houve abuso [policial] porque eu próprio disse a eles: 'Se quiserem, me levem'." Ele só se queixou da maneira como os policiais o pegaram. "Disse: 'Assim vocês vão quebrar meu braço'. E eles diminuíram a força."

Logo após sua prisão, Suplicy afirmou em sua página do Facebook, por meio de sua assessoria da imprensa, que "a truculência da Polícia Militar do governo Alckmin é inaceitável. Se fazem isso com um ex-senador da República, imagine o que sofre a população que tanto precisa de apoio". Mais tarde, também em sua página pessoal, o ex-senador publicou um vídeo em que diz que sua atitude "foi para prevenir atos de violência que estavam para acontecer".

Governo critica

Em nota, a Secretaria da Casa Civil, do governo estadual, disse que “lamenta que o ex-senador Eduardo Suplicy tenha aproveitado a fragilidade de famílias para tumultuar uma reintegração de posse em cumprimento a uma ordem judicial solicitada pela Prefeitura de São Paulo, dona do terreno”.

Segundo a pasta, já tinham sido realizadas três reuniões prévias e parte das 400 famílias já havia se retirado da área. “O ex-senador Eduardo Suplicy insistiu na obstrução da via mesmo após negociação. A oficial de Justiça Vilma Martins Coelho (funcionária do Tribunal de Justiça de São Paulo) deu ordem de prisão ao ex-senador.”

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que “policiais militares do 3º BPChoque e do 16º BPM/M atenderam a ocorrência" e que "manifestantes obstruíram a via com barricadas e atearam fogo em um ônibus". "Um policial militar ficou ferido por estilhaço de bala de arma de fogo".

"A PM informa ainda que o ex-senador Eduardo Suplicy desobedeceu a ordem dos oficiais de justiça de desobstruir a via e teve que ser retirado do local pelos policiais. Ele foi encaminhado ao 75º DP”, diz nota da secretaria.

InfoJus BRASIL: Com informações do Portal "G1 São Paulo"

Confronto em reintegração de posse em SP tem até ônibus incendiado

Os manifestantes montaram barricadas e chegaram a atear fogo em um ônibus para impedir a aproximação da polícia e do oficial de Justiça.

SÃO PAULO - Moradores da Cidade Educandário, bairro da zona Oeste de São Paulo, que realizam um protesto contra um pedido de reintegração de posse de um terreno, entraram em confronto com policiais da Tropa de Choque na manhã desta segunda-feira.

Os manifestantes montaram barricadas e chegaram a atear fogo em um ônibus para impedir a aproximação da polícia e do oficial de Justiça. As chamas já foram controladas. Por volta das 8h, quando a tropa chegou ao local, moradores jogaram pedras nos policias que revidaram com bombas de efeito moral e gás lacrimogênio.

Ao todo, 350 famílias ocupam uma área que pertence à Prefeitura de São Paulo. A reintegração estava prevista para começar às 6h, mas não havia começado a ser cumprida até às 8h30.

Devido ao protesto, segundo a SPTrans, cinco linhas de ônibus foram afetadas e não circulam na região, que fica próxima à rodovia Raposo Tavares. Os moradores dali têm que andar até o km 17 da via para conseguir pegar um ônibus.

Em nota enviada ao “Bom dia São Paulo”, da TV Globo, a Prefeitura informou que as casas foram construídas em uma área de risco, já que estão em um barranco. De acordo com a administração municipal, os moradores foram cadastrados para recebimento do auxílio bolsa-aluguel.

InfoJus BRASIL: com informações do Jornal "O Globo"

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Sindojus-TO pede ao TJ-TO informações sobre gastos com veículos e combustíveis do tribunal

Pedido é para agregar informações junto ao pedido de adequação da Indenização de Transporte dos Oficiais de Justiça

O presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Tocantins (Sindojus-TO), Roberto Faustino, protocolou um ofício, na terça-feira, 19, no Tribunal de Justiça, solicitando ao presidente, desembargador Ronaldo Eurípedes, que o Serviço de Transporte do órgão informe os gastos com manutenção de veículo e combustível, no período de junho de 2015 a junho de 2016 ( média mensal).

O pedido é para que o Sindojus-TO possa agregar as informações ao processo administrativo, que tramita no Tribunal de Justiça, visando a atualização da Indenização de Transporte devida aos Oficiais de Justiça, conforme o art. 28 e SS, da Lei nº. 2.409/2010.

No ofício, é solicitado os dados para os veículos: pálio (Fiat), etios (Toyota) e Spacefox (Wolksvagen) e que o processo administrativo, sobre a atualização da indenização de transporte, conste no sistema SEI, pelo período de um ano, devendo ser prorrogado até o arquivamento do mesmo.

Ainda nesta semana, visando informações para agregar ao processo administrativo, o presidente do Sindojus-TO encaminhou ofício ao Corregedor Geral de Justiça do Estado do Tocantins, desembargador Eurípedes do Carmo Lamounier, solicitando que o órgão informe o 'Relatório de movimento por Oficial de Justiça (todos) no Sistema e-Proc', no período de junho/2015 a junho/2016.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-TO

Folha de S. Paulo: Temer sanciona sem vetos reajuste de 41,5% para Poder Judiciário

Mesmo em meio a um esforço de ajuste fiscal, o presidente interino, Michel Temer, sancionou sem vetos nesta quarta-feira (21) propostas que concedem reajuste salarial de 41,5% para servidores do Poder Judiciário e de 12% para funcionário do Ministério Público. 

As sanções serão publicadas na edição desta quinta-feira (21) do "Diário Oficial da União". Os aumentos fazem parte de pacote de reajustes para diversas categorias do funcionalismo público autorizado pelo governo interino em junho. 

Pela proposta, o aumento para o Poder Judiciário ocorre de forma escalonada em oito parcelas até julho de 2019. Segundo o Ministério do Planejamento, há espaço fiscal para o aumento. 

O impacto da iniciativa, pelos cálculos do governo interino, é de R$ 1,7 bilhão para os cofres públicos ainda em 2016. Para 2017, a previsão é de um impacto de R$ 4,7 bilhões. 

Em 2018, o governo interino projeta gastos de R$ 6,5 bilhões e, em 2019, de R$ 9,3 bilhões. O total acumulado nos quatro anos é de quase R$ 22,3 bilhões. 

Com apoio do governo interino, o Congresso Nacional também aprovou neste ano um aumento de R$ 52,9 bilhões até 2019 para servidores públicos. 

Para o Palácio do Planalto, a elevação enquadra-se na regra de teto para o crescimento dos gastos públicos criada pela nova equipe econômica.

Fonte: Folha de S. Paulo

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