terça-feira, 7 de maio de 2013

TJMT: Curso integra e forma oficiais de justiça

Cinqüenta e sete oficiais de Justiça de 33 comarcas do interior de Mato Grosso participam do “Treinamento Introdutório – Integração e Formação”, na Escola dos Servidores, em Cuiabá. As aulas começaram nesta segunda-feira (6 de maio) e seguem até sexta-feira (10 de maio), durante todo o dia. Os servidores foram nomeados em fevereiro.

A preparação tem como foco promover a integração e a socialização do colaborador do Poder Judiciário oferecendo informações básicas referentes à estrutura organizacional e legislações pertinentes para melhor desempenho profissional.

A formação visa ainda capacitar o novo servidor para desempenhar suas funções de forma correta, sem vícios, orientando sobre as atividades desenvolvidas na secretaria das varas e juizados, de modo que seu desempenho profissional traga qualidade e eficácia à prestação jurisdicional.

O curso introdutório é obrigatório conforme estabelece a Resolução nº 126 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Lei nº 8.814, de 15 de janeiro de 2008. Esta última normativa legal instituiu o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração (SDCR) dos servidores do Judiciário de Mato Grosso.

Os servidores em treinamento prestam serviço nas comarcas de Santo Antônio do Leverger, Vila Bela da Santíssima.Trindade, São José dos Quatro Marcos, Porto Esperidião, Marcelândia, Nova Ubiratã, Feliz Natal, Terra Nova do Norte, Vera, Cláudia, Apiacás, Paranaíta, Matupá, Guarantã do Norte, Nova Monte Verde, Nova Canaã do Norte, Peixoto de Azevedo, Alta Floresta, São José do Rio Claro, Sapezal, Alto Garças, Pedra Preta, Alto Taquari, Paranatinga, Campinápolis, Aripuanã, Brasnorte, Tabaporã, Colniza, Cotriguaçu, Porto Alegre do Norte, Ribeirão Cascalheira e Querência.

Confira aqui o conteúdo programático. 
 
Fonte: TJMT

segunda-feira, 6 de maio de 2013

SP: Audiência sobre despejo de Promotores e Procuradores dos fóruns não tem acordo

 
Reunião termina sem acordo e com ânimos exaltados

O possível desalojamento dos membros do Ministério Público de São Paulo continua sem definição. Depois de duas horas, reunião de conciliação entre a Procuradoria-Geral de Justiça, a Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo e o Conselho Nacional de Justiça exaltou os ânimos de todos, mas não chegou a nenhum resultado.

O encontro aconteceu na tarde desta segunda-feira (6/5), na sala da Presidência do TJ. As três entidades se reuniram a portas fechadas para discutir despacho do presidente do tribunal, desembargador Ivan Sartori, que determinou a todos os membros do MP que ocupam salas em varas e fóruns que as desocupem. Contrário à decisão de Sartori, o procurador-geral de Justiça, Márcio Elias Rosa foi ao CNJ contestar a ordem. O relator é o conselheiro Guilherme Vasi Werner, também presente à reunião.

A decisão de Sartori veio pela necessidade de o Judiciário de São Paulo ampliar sua capacidade de atendimento. O plano do presidente é melhorar a estrutura da primeira instância, mas para isso precisa ampliar as varas e fóruns e instalar novos cartórios. Daí a necessidade de “desalojar” 532 promotores e 1.290 servidores de 58 prédios forenses, segundo a conta do MP de São Paulo.

Márcio Rosa reclama que o TJ não deu tempo hábil para que os promotores deixem os espaços que ocupam nos espaços nas varas, fóruns e cartórios. Ele também alega que o TJ invadiu sua competência, como procurador-geral, ao tratar da ocupação de espaços físicos por procuradores. Uma das soluções sugeridas por Ivan Sartori é que o MP passe a ocupar prédios próprios, mas Márcio Rosa afirma que ainda seria necessário avaliar as consequências jurídicas e orçamentárias da proposta.

Portas fechadas

Como não houve acordo, a solução encontrada por Márcio Elias Rosa foi ir ao CNJ. Lá ele alegou que para realojar os promotores em prédios próprios, seria necessário investi R$ 2,9 bilhões. "A situação de risco iminente gerada pela atitude unilateral da Presidência do TJ repercute e repercutirá diretamente na continuidade da prestação de serviços à comunidade, pelo Ministério Público, e por parte do próprio Poder Judiciário", afirmou Rosa, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

O encontro desta segunda foi para uma tentativa de acordo, mas deixou a todos irritados. O conselheiro Guilherme Werner lamentou o resultado. “A ideia era que as partes pudessem chegar a um acordo espontâneo, mas infelizmente isso não foi possível desta vez. Espero que haja outra reunião, porque também espero que o CNJ não tenha que apreciar esses argumentos”, disse o conselheiro, depois da conversa.

A pedido de Werner, a reunião aconteceu a portas fechadas. Jornalistas e membros da Associação Paulista do Ministério Público (APMP) foram proibidos de acompanhar as negociações, apesar de o TJ e a PGJ terem autorizado, e até pedido, que todos estivessem presentes.

Márcio Elias Rosa saiu da reunião visivelmente contrariado e não quis falar com a imprensa. O presidente do TJ, sem sair de sua sala, disse achar melhor que apenas o conselheiro Werner, julgador imparcial, desse declarações por ora.
InfoJus BRASIL: Com informações da Revista Consultor Jurídico

Comarcas da Paraíba têm defasagem de oficiais de Justiça

O SINDOJUS-PB atua de forma constante na busca de melhores condições de trabalho para a categoria, porém, os problemas encontrados são muitos e abrangem toda classe em nível nacional. As reivindicações são lógicas, o que deixa claro a necessidade do reconhecimento dos órgãos competentes de que é preciso oferecer qualidade de trabalho para que a atividade do servidor seja desempenhada com responsabilidade.

As reivindicações da categoria, assim como os riscos da profissão se tornaram inerentes do ofício. A falta de um maior comprometimento com a difícil realidade por qual passa cada Oficial de Justiça no exercício da função prejudica o seu desempenho. As necessidades são urgentes e precisam ser supridas, como é o caso da defasagem de Oficiais de Justiça nas várias Comarcas do estado. A situação existente é um sério problema que precisa de toda a atenção do TJPB.

As informações colhidas pelo SINDOJUS-PB com servidores do Fórum confirmaram também a falta de Oficiais de Justiça em determinadas Comarcas, a exemplo de Barra de Santa Rosa, situação em que o único servidor que tem a sua disposição é lotado da Comarca de Pocinhos. A Comarca de Coremas passa por problema ainda maior por não dispor de nenhum Oficial de Justiça.

O SINDOJUS-PB buscou informações com o setor responsável do TJPB para se certificar dos dados obtidos sobre a defasagem e a falta de Oficiais de Justiça nas Comarcas. A resposta foi enfática ao informar e afirmar que em todas as Comarcas do estado existem Oficiais de Justiça.

As informações repassadas pelo TJPB contradizem a realidade constatada nas Comarcas. O problema da deficiência de servidor compromete a qualidade do serviço e gera sérias consequências. Uma reivindicação antiga da categoria para amenizar o problema é a realização de concurso para Oficiais de Justiça. O último ocorreu em 2003.

Em reunião ocorrida no dia 07 de fevereiro com a presidente do TJPB, desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti, na qual estiveram presentes representações de todas as categorias de servidores do Judiciário estadual paraibano, a presidente assumiu o compromisso de que o primeiro concurso a ser realizado na sua gestão seria para Oficiais de Justiça. Passado o tempo da reunião, os fatos contrariaram a promessa da presidente. O concurso anunciado pelo site do TJPB foi para Juiz e não para Oficiais de Justiça. Diante de tal informação, o SINDOJUS-PB expressa toda a sua insatisfação com a atitude da presidente por não priorizar a necessidade da classe e por voltar sua atenção para um concurso que já foi realizado no ano passado.

Perante o compromisso assumido, mas colocado em segundo plano pela presidente do TJPB, a categoria dos Oficiais de Justiça se coloca em situação de emergência com a necessidade de preenchimento de cargo. É necessário que as ações anunciadas deixem de ser promessas e passem a ser realidades. A categoria precisa e muito do reconhecimento e da valorização do ofício.

Ciente de toda dificuldade, o SINDOJUS-PB se coloca firme, forte e atuante nos objetivos da classe. Os entraves podem não favorecer a atividade do servidor, mas o interesse do sindicato em reverter a situação motiva cada ação comprometida com a concretização de um trabalho sólido na representatividade dos anseios da categoria.

Fonte: SINDOJUS/PB

Cinco oficiais de Justiça são presos na região de Bauru

Atualizado às 20h33
Imagem: JCNet
Cinco oficiais de Justiça que trabalhavam no fórum de Bauru foram presos nesta segunda-feira (6) suspeitos de participar de suposto esquema de cobrança de propina para cumprimento de mandados de busca e apreensão de carros financiados e não pagos. 

A operação do núcleo de Bauru do Gaeco (grupo da Promotoria que investiga o crime organizado) também prendeu uma advogada e três empresários suspeitos de integrar o grupo. As prisões ocorreram em Bauru e em Jaú. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados. 

Segundos a investigação, que durou oito meses, as financeiras contratavam escritórios de advocacia para recuperar os carros que, apesar de terem sido financiados, não haviam sido pagos. Esses escritórios repassavam a tarefa para terceiros, que pagavam para que os oficiais de Justiça cumprissem os mandados de busca e apreensão com rapidez. 

As supostas propinas, segundo o Ministério Público, variavam de R$ 300 a R$ 750 por veículo apreendido, e eram pagas há oito anos. 

Os detidos estão sendo investigados por suspeita de corrupção ativa, corrupção passiva e formação de quadrilha. 

Um dos oficiais de Justiça é suspeito ainda de envolvimento com traficantes, compra de votos e outros crimes eleitorais supostamente cometidos nas eleições municipais do ano passado. Ele concorreu ao cargo de vereador, segundo promotores do Ministério Público. 

De acordo com a Promotoria, a advogada foi liberada durante a tarde por ter colaborado com as investigações. 

A Justiça determinou o afastamento dos funcionários públicos do cargo. 

O Tribunal de Justiça de São Paulo informou que tomou conhecimento da situação nesta segunda-feira (5) e que os fatos estão sendo apurados administrativamente. O TJ informou que o juiz corregedor a quem os servidores estão subordinados tomará as medidas cabíveis no caso. 

Segundo o TJ, não haverá prejuízo ao serviço judiciário porque as tarefas destes oficiais de Justiça serão executadas por outros funcionários. 

InfoJus BRASIL: com informações do jornal Folha de S. Paulo

Oficiais de Justiça, advogada e empresários são presos em operação do Ministério Público em Bauru

Atualização: 06/05/2013 às 12:40

Cinco oficiais de Justiça, uma advogada e três empresários foram presos, em Bauru, na manhã desta segunda-feira (6), durante operação realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, com apoio da Polícia Militar (PM). A quadrilha é acusada de cobrar propina para cumprimento de mandados de busca e apreensão de veículos financiados e não pagos. Nove mandados de busca domiciliar e de prisão foram cumpridos. A mesma operação também foi realizada em Jaú (47 quilômetros de Bauru).

A Polícia Militar (PM) apoiou o (Gaeco) durante a ação, que começou por volta das 5h, com 11 viaturas e 28 policiais. A ação visa investigar e coibir possíveis desvios de corrupção.
Segundo o JCNet apurou, diversos notebooks e computadores com arquivos pessoais dos investigados foram apreendidos, além de uma pistola 765.

Durante a investigação, que durou cerca de oito meses, foi apurado que oficiais de Justiça, em conluio com terceiros, agiam no interesse de empresas de cobrança, financeiras e escritórios de advocacia, em um esquema de corrupção no interior do Fórum de Bauru, segundo o qual recebia, de forma contínua, de R$ 300,00 a R$ 750,00 para cada veículo localizado e apreendido de forma ágil.
Os valores eram recebidos em espécie e também por cheques. A operação, batizada de “Injustiça”, levou à prisão de cinco oficiais de justiça, uma advogada e três empresários. Eles serão investigados pela prática de corrupção ativa e passiva e formação de quadrilha.

Um dos funcionários é investigado acusado de manter ligação com narcotraficantes de Bauru, bem como pela prática de compra de votos e diversos outros crimes eleitorais cometidos à época das eleições municipais de 2012.

O Poder Judiciário de Bauru determinou, além da prisão dos funcionários, a suspensão do exercício do cargo de todos os agentes públicos envolvidos. A ação teve apoio da Polícia Militar de Bauru e vem ao encontro da missão institucional do Ministério Público de investigar e combater atos de corrupção dentro do Poder Público.

A identidade dos nove presos não foi divulgada.

InfoJus BRASIL: com informações do JCNet

Operação do Gaeco prende oficiais de Justiça e empresários em Bauru

 
Investigação aponta esquema de propina na recuperação judicial de carros.

Operação foi realizada em 7 locais diferentes da cidade e também em Jaú.


Nove pessoas, entre elas cinco oficiais de Justiça de Bauru (SP), foram presas em uma operação que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) fez na manhã desta segunda-feira (6), em sete locais diferentes da cidade e também em Jaú.

Eles são suspeitos de receber propina para agilizar processos de busca e apreensão de veículos. Segundo o Gaeco, o grupo era investigado há anos. Ainda de acordo com as informações, a operação começou ainda de madrugada e contou com o apoio de 28 policiais e 11 viaturas da Polícia Militar.

Diversos equipamentos eletrônicos foram apreendidos durante o cumprimento dos oito mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira. Durante a apreensão, uma pistola 765 foi encontrada em um dos locais e encaminhada para a delegacia.

Segundo o Gaeco, além dos oficiais de Justiça, foram detidos empresários e pessoas ligadas a financeiras por estarem envolvidos no esquema de corrupção. Todos os envolvidos serão ouvidos na sede do Gaeco em Bauru.
 
Fonte: G1

SP: Oficiais de Justiça e advogados na mira da polícia em Bauru

 
Polícia investiga suposta cobrança de propina em ações de busca e apreensão de veículos

A Polícia Militar (PM) apoiou o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta segunda-feira (6), em uma operação para cumprir oito mandados de busca domiciliar e de prisão a oficiais de Justiça e advogados de Bauru. Segundo o JCNet apurou, a ação visa investigar e coibir possíveis desvios de corrupção. A suspeita é de que havia cobrança de propina para fazer buscas de veículos.

A operação começou por volta das 5h e contou com o apoio de 11 viaturas da PM e 28 policiais. Ainda segundo o JCNet apurou, diversos notebooks e computadores com arquivos pessoais dos investigados foram apreendidos, além de uma pistola 765.

Dos oito mandados, cinco seriam a oficiais de Justiça e três a advogados e localizadores. A mesma operação está sendo feita em Jaú (47 quilômetros de Bauru).

Até o momento, não foi divulgado o número de pessoas detidas e nem a identidade delas.

Fonte: JCNet

domingo, 5 de maio de 2013

CEARÁ: Faltam equipamentos para central de mandados eletrônicos no Forum do Crato

Com o objetivo de automatizar a distribuição e movimentação das ordens judiciais, o Tribunal de Justiça do Ceará disponibilizou na internet o sinal para informatizar a Central de Mandados Eletrônicos da Comarca do Crato, que funcionará integralmente ao Sistema Processual SPROC, oferecendo maior agilidade e controle dos mandados expedidos e cumpridos, alem de fornecer informações sobre a produtividade dos oficiais de justiça através de relatórios gerenciais. A implantação se deu pelo Serviço de Organização e Métodos em parceria com o Serviço de Atendimento ao Usuário da Secretaria de Tecnologia da Informação do TJCE. Gabriela Alencar Antero, responsável pela Central de Mandados da Comarca do Crato, explicou que o trabalho dos servidores na COMAN ainda vem sendo feito manualmente e que agora passará a ser informatizado, assim que o sistema for efetivado, facilitando o desempenho profissional dos dez oficiais de justiça que trabalham na Central. Conta Gabriela que os servidores foram qualificados e capacitados ao participaram de treinamentos promovidos pelo Tribunal de Justiça do Estado. Ela explicou também que a entrega dos mandados aos oficiais para cumprimentos acontecerá de forma mais rápida e com a exigência de cumpri-los em prazos determinados vez que, hoje a maioria desses documentos é emitida sem data estabelecida.

O sistema de informatização da Central de Mandados Eletrônicos foi instalado em  comarcas de alguns municípios da Região Metropolitana de Fortaleza, a exemplo de Caucaia e Maracanaú. Na Comarca do Crato foi implantada, mas ainda não está funcionando por falta de equipamentos, tais como, computadores, etiquetas e leitores digitais, mas que já foram solicitados pelo diretor interino do Fórum, juiz Romel Melo Veras e que o sinal na internet já está disponibilizado pelo Tribunal de Justiça. Explicou a coordenadora que o sistema eletrônico em nada vai contribuir na celeridade de julgamento dos processos e ficará restrito apenas aos serviços de controle da central.

Falando em nome dos oficiais de justiça da Comarca do Crato, Francisco Manoel Gino Feitosa ( Dote ), avalia a automatização da Central como positiva, por oferecer mais agilidade, segurança e eficiência no momento do cumprimento de mandados. Para ele, o oficial de justiça deve ser um profissional extremamente preparado para lidar com as situações que envolvem um serviço de natureza externa e que sua atuação nas ruas deve ser totalmente isenta porque, ali, ele representa o juízo. Diante de tanta responsabilidade no exercício da função, o oficial de justiça precisa está muito bem informado sobre o que está recebendo e entregando, explicou Dote, considerando a informatização da Central de Mandados como objeto importante no cotidiano de seus profissionais. Dentre as funcionalidades do sistema é possível contabilizar, por oficial de justiça, todos os mandados distribuídos desde sua implantação, alem de indicar, qual o oficial é o responsável pela zona de atuação onde será executada a diligencia, apenas informando o endereço em que ela seja cumprida, concluiu Dote.

Por: Wilson Rodrigues
Radialista/Repórter
Membro do Blog do Crato e Portal de Notícias Chapada do Araripe

InfoJus BRASIL: Com informações do Blog do Crato

Fenojus realiza o I Encontro Regional dos Oficiais de Justiça em João Pessoa-PB

A capital João Pessoa-PB sediou hoje, 3, o I Encontro Regional dos Oficiais de Justiça, promovido pela Fenojus juntamente com a Sindojus-PB, contando com a participação de representantes do Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Pará.

O objetivo principal do evento foi preparar a realização do I Enojus – Encontro Nacional dos Oficiais de Justiça que será realizado de 5 a 7 de setembro de 2013 na Paraíba. A ocasião propiciou também um rico debate sobre a preocupante situação da categoria em alguns Estados, relacionada à remuneração através de custas e subsídio, bem como a extinção do cargo de oficial de justiça em Sergipe e no Paraná. É necessário uma ampla articulação nacional dos oficiais de justiça para fazer frente ao desmonte da remuneração e do cargo, concluiu João Batista Fernandes.

Organização do evento

Parabenizamos o Sindojus-PB na pessoa de seu presidente Antonio Carlos Morais pela impecável organização e programação de atividades, que contou com palestra motivacional proferida pelo senhor Valdolirio Santos Soares, diretor executivo da Atos – Assessoria e Treinamento. O palestrante mostrou formas de integração da categoria, focando nos exemplos dados pelos próprios participantes da reunião, que expressaram, um por um, os seus sentimentos com relação ao cargo.

InfoJus BRASIL: com informações do site da FenoJus

sábado, 4 de maio de 2013

TJPA aplica pena de censura a juiz que incentivava desistência de ações

 
Autonomia da vontade

Por tratar de forma descortês vítimas de violência doméstica e influenciar na vontade de cada uma induzindo-as à desistência dos processos, o juiz Roberto Andrés Itzcovich, da 3ª Vara da Comarca de Barcarena, no Pará, recebeu pena de censura pelo Tribunal de Justiça do estado. O juiz ainda foi condenado por negligência, por não promover sessão do Tribunal do Júri durante três anos.

Itzcovich ainda foi acusado de causar constrangimento às vítimas de violência doméstica por reunir todas ao mesmo tempo em um único ambiente para esclarecer os termos da Lei Maria da Penha e as consequências de dar prosseguimento às ações. Mas, ao analisar essa acusação, o Pleno do TJ-PA constatou que não houve violação.

De acordo com o Pleno, não há “inviolabilidade da vida privada das ofendidas até porque as explicações coletivas e/ou genéricas, sem adentrar no mérito da causa, feitas antes da denúncia e da formalização da ação penal, não se confundem com a audiência individual que ele efetivamente realizava do caso perante o representante ministerial”.

Porém, ao analisar os autos, o relator do processo disciplinar, desembargador Leonam Godim da Cruz Junior, afirmou que nessas reuniões de esclarecimento o juiz violou o artigo 3º do Código de Ética da Magistratura, que diz: "A atividade judicial deve desenvolver-se de modo a garantir e fomentar a dignidade da pessoa humana, objetivando assegurar e promover a solidariedade e a justiça na relação entre as pessoas".

De acordo com o processo, durante as audiências preliminares, o juiz sugeria às vítimas a desistência da ação. Segundo o depoimento da promota de Justiça Vyllya Costa Barra Sereni, que acompanhou uma dessas audiências, o juiz, ao sair da sala de audiência, passou a conversar com algumas mulheres que estavam no corredor, afirmando que as ações não iam dar em nada e que elas deveriam desistir. Outro depoente confirmou o relato, afirmando também que o juiz se dirigia às vítimas dizendo que elas poderiam desistir do processo, não representando contra o agressor. Segundo o depoente, após o juiz sugerir a desistência do processo, quase a totalidade das vítimas desistiam.

“É possível constatar a inobservância do artigo 3º do Código de Ética da Magistratura Nacional, pelo juiz processado, na condução da audiência com as vítimas de violência doméstica, de certa forma influenciando as ofendidas à renúncia do direito de ação, maculando o princípio da autonomia da vontade que, em linhas gerais, é o poder dos indivíduos de suscitar, mediante manifestação de vontade, efeitos reconhecidos e tutelados pela ordem jurídica”, concluiu o relator Leonam Godim da Cruz Junior.

Negligência

No Procedimento Administrativo Disciplinar, o juiz Roberto Andrés Itzcovich foi acusado de não promover sessões do Tribunal do Júri na comarca durante três anos. O juiz se defendeu alegando que a falta de sessões começou antes de ele assumir a titularidade da Vara. Ele juntou documentos comprovando que, por exemplo, de 2000 a 2006, não houve uma única sessão.

Para o desembargador relator, “tal circunstância relativa aos anos anteriores sem sessão do júri não afasta a responsabilidade do magistrado requerido de seu múnus; vez que as atribuições genéricas da função são individualizadas por cada um dos membros do poder jurisdicional, dentro de seu controle subjetivo de praticar os atos, de forma que não estamos julgando a responsabilidade dos outros magistrados que passaram na vara sem reunir o Conselho de Sentença, mas do processado”.

Além disso, o juiz, em sua defesa, alegou que a falta de sessões desde que assumiu a Vara ocorreu em razão do período eleitoral e da precária estrutura física da sala do fórum destinada às sessões. Segundo Itzcovich, as sessões só puderam voltar a ser feitas após uma reforma no local.

Contudo, documentos apresentados por membros do Ministério Público mostram que a revogação das sessões de julgamento pelo Tribunal do Júri “teve como justificativa a necessidade de serviço e/ou atualização dos endereços dos réus pelo Ministério Público, sem que fosse pela precária estrutura física do salão do Tribunal do Júri ou quaisquer outros casos de força maior”.

Diante do caso, o desembargador relator concluiu ser “indiscutível a reiterada negligência do processado no cumprimento do dever, por ter deixado de realizar sessões do Tribunal do Júri durante aproximadamente três anos depois de assumir a titularidade da 3ª Vara Penal da Comarca de Barcarena; assim como, o seu procedimento incorreto no exercício da função judicial referente a sua conduta na reunião com as vítimas de violência doméstica, merecendo a devida censura”. A maioria do Pleno da corte, no entanto, não concordou com o entendimento e afastou a punição do juiz nesse quesito.

Clique aqui para ler a decisão.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 4 de maio de 2013

sexta-feira, 3 de maio de 2013

STF derruba decisão sobre diárias de viagem a juiz em SC

Conflito de competências

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki suspendeu, por meio de liminar na Reclamação 15.636, decisão de juiz da Vara Federal do Juizado Especial Cível e Previdenciário de Itajaí (SC), que determinou o pagamento de diárias de viagens a serviço a um juiz em valor igual ao daquelas dos membros da carreira do Ministério Público, na mesma circunstância. O relator entendeu que o caso em questão envolvia interesses gerais da magistratura e, portanto, deveria ser julgado pelo STF.

O juiz autor da demanda requereu o pagamento da diferença entre o que havia recebido como juiz e o que os membros do MP, com base no artigo 227, inciso II, da Lei Complementar 75/93, ganhariam sob o mesmo título. Para condenar a União, autora do recurso, ao pagamento da diferença requerida, o juízo de primeiro grau firmou sua competência para julgar a causa. Foi entendido que a jurisprudência do Supremo não reconhece sua competência originária quando a controvérsia envolver vantagens, direitos ou interesses comuns à magistratura e quaisquer outras categorias funcionais.

Razões da União

A União alega, entretanto, que não caberia ao juízo de primeiro grau julgar o caso. Sustenta que é aplicável aos autos a conclusão a que o Supremo chegou no julgamento de Questão de Ordem na Ação Originária 1.569, relatada pelo ministro Marco Aurélio, em tema similar. Nesse caso, a corte reconheceu competência originária da União para julgar ação sobre ajuda de custo a ser paga na remoção de juiz, semelhante ao pleito de pagamento de diárias a serem pagas por viagens a serviço, objeto da Reclamação agora em curso no Supremo.

Liminar concedida

Ao conceder a liminar, o ministro Teori Zavascki observou que a jurisprudência do STF está consolidada no sentido de não reconhecer sua competência originária quando a pretensão deduzida em juízo for comum a outros servidores públicos fora da magistratura. Lembrou, neste contexto, da decisão do STF no julgamento de Agravo Regimental interposto na RCL 2.136, relatada pelo ministro Celso de Mello.

Naquele caso, segundo ele, o STF afastou a competência originária porque a situação de comunhão jurídica em torno do benefício contestado concerne à globalidade dos servidores públicos, civis e militares do Estado da Bahia, em conformidade com lei estadual baiana.

Entretanto, segundo o ministro, “não é essa a situação dos autos”. Na sentença de primeiro grau, contestada pela União, o juiz reclama o pagamento de diárias em simetria constitucional existente entre as carreiras da magistratura e do Ministério Público. Mas essa simetria, derivada do artigo 124, parágrafo 4º, da Constituição Federal, somente se estabelece, de acordo com o relator, entre as carreiras do MP e da magistratura. Isso significa que nenhuma outra categoria, que não a dos magistrados, poderia deduzir pretensão semelhante. “Inaplicável, portanto, os precedentes referidos”.

O ministro entendeu, também, que a União tem razão em sua alegação de que, embora a hipótese diga respeito a uma situação particular, toda a magistratura tem interesse, ainda que indiretamente, no julgamento favorável da causa, por envolver uma tese de direito de caráter comum a todos os magistrados em situações semelhantes.

Por fim, ele informou que, em consulta ao sítio eletrônico da Justiça Federal em Santa Catarina, pôde constatar que os autos do processo lá em curso, envolvendo o pagamento das diárias, já se encontram conclusos ao relator da turma recursal. Segundo Zavascki, essa também é razão a recomendar a concessão de liminar. Com informações da Assessoria de Imprensa do STF.

Leia aqui a decisão monocrática sobre a RCL 15.636.

Fonte: Revista Consultor Jurídico, 3 de maio de 2013

Notíciário Jurídico - 03/05/2013

A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta-feira

O Supremo Tribunal Federal decidiu, nesta quinta-feira (2/5), por maioria, que empresa ou pessoa física que entra com Mandado de Segurança pode desistir da ação a qualquer momento, mesmo se a outra parte discordar da desistência. O entendimento foi firmado em repercussão geral. Para advogados, a questão processual é importante e pode impactar as ações já em andamento. Normalmente, segundo eles, quando o mandado de segurança proposto por um contribuinte é negado, o Fisco alega que ele não pode mais desistir da disputa. No julgamento, os ministros consideraram que o Mandado de Segurança é um remédio garantido na Constituição contra ilegalidades ou abuso de poder do Estado. "Entendo que nada impede a desistência a qualquer tempo e independentemente de anuência da parte contrária. Eventual má-fé do cidadão [com a desistência] deve ser coibida a partir de outros instrumentos", afirmou a ministra Rosa Weber. As informações são do jornal Valor Econômico.

Lei Antidrogas
O governo deve apresentar nesta sexta-feira (3/5) uma proposta alternativa ao Projeto de Lei do deputado Osmar Terra (PMDB-RS) que trata da intensificação das penalidades para traficantes de drogas. Atualmente, a lei prevê cinco anos de reclusão como pena mínima para o delito, o que seria aumentado para oito anos. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, contudo, quer que esse acirramento da lei valha, apenas, para aqueles ligados a organizações criminosas, não para pequenos traficantes. A principal alegação do ministério para que a pena fosse abrandada em casos específicos, é a superlotação dos presídios. "Insistimos que o pequeno traficante é tão nocivo quanto o grande, porque dissemina a droga igual", destacou Terra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Manutenção do julgamento
Responsável pela acusação no processo do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou que não vê possibilidades de mudanças no resultado da sentença. "Tem muitas decisões que só cabe [aos réus] se conformar", disse Gurgel. "Não estamos cuidando de decisão de primeiro grau, estamos cuidando de uma decisão do Supremo. Não é nenhum absurdo que essa decisão do plenário do Supremo seja definitiva." Para o procurador-geral, não há chances de prosperar na corte o pedido para que o presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, seja afastado da relatoria do caso. "Com todo respeito, não acho que tenha nenhuma consistência na pretensão de afastar o ministro Joaquim Barbosa da relatoria. O regimento de forma nenhuma dá base a essa pretensão". As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Recurso à OEA
O prazo para a Corte Interamericana de Direitos Humanos analisar eventual recurso contra o julgamento do mensalão, estratégia defendida por parte dos réus, é de pelo menos seis anos. A Corte, com sede na Costa Rica, é ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA). Um militante da Juventude do PT protocolou na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), na sede da OEA, em Washington, recurso alegando que o julgamento foi político e impediu a ampla defesa dos réus. O trâmite médio de um processo na CIDH é de pelo menos cinco anos. Se a comissão encontrar violação, emite uma recomendação. Caso ela não seja atendida, o processo pode chegar à Corte, único órgão jurisdicional do sistema. Nela, as decisões levam, em média, 18 meses. A Corte não tem poder para rever as sentenças do STF. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Royalties para a educação
Em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (2/5) foi publicada mensagem na qual a presidente Dilma Rousseff encaminha ao Congresso Nacional um projeto de lei que trata da destinação de todos os royalties do petróleo para a educação. A mensagem, datada de 30 de abril de 2013, não traz o conteúdo do projeto de lei. O Diário Oficial informa apenas que a presidente encaminhou aos parlamentares o texto da nova proposta, iniciativa que ela já havia anunciado durante pronunciamento exibido nesta quarta-feira (1º/5) em cadeia nacional de rádio e TV. As informações são do portal G1.

Despejo de procuradores
O procurador geral de Justiça de São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, partiu para o confronto direto ante a ameaça de despejo de 522 promotores e 1.290 servidores do Ministério Público que ocupam salas em 58 fóruns no Estado. Em petição de 14 páginas, Elias Rosa reiterou ao Conselho Nacional de Justiça pedido de liminar para barrar os efeitos do ato do presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Ivan Sartori, que mandou os promotores desocuparem as salas e fixou prazo de 40 dias a até 90 dias para cumprimento de sua ordem. Para o procurador geral, a ordem do presidente do TJ para que os promotores desocupem as salas dos prédios dos fóruns, se executada total ou parcialmente, “gera danos ao patrimônio público, ofende a economicidade e a razoabilidade, de modo a comprometer gravemente o interesse público”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

OAB em defesa dos promotores
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo, Marcos da Costa, disse que "é um equívoco" a medida tomada pela Presidência do Tribunal de Justiça do estado de mandar o Ministério Público desocupar as salas nos prédios forenses que abrigam promotores. "É um equívoco (desalojar os promotores) porque Justiça se faz com magistrados, advogados e promotores", alerta Marcos da Costa. "O fórum é um local que precisa ter espaço para que os profissionais da Justiça, da Advocacia e do Ministério Público exerçam suas missões." As informações são do jornal Estado de Minas.

Mensalão do DEM
O Ministério Público Federal enviou documento ao Superior Tribunal de Justiça no qual reforça as denúncias contra o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e mais 36 acusados de participar do esquema que ficou conhecido como mensalão do DEM. A denúncia já havia sido encaminhada ao STJ em 2012. Agora, a Procuradoria rebate os argumentos dos advogados de defesa e volta a pedir que a ação penal seja aberta para que todos virem réus no processo. De acordo com a denúncia da Procuradoria Geral da República, eles participaram de um esquema de corrupção e pagamento de propina no governo do Distrito Federal, revelado após a deflagração, em 2009, da Operação Caixa de Pandora pela Polícia Federal. Os advogados dos 37 acusados apresentaram uma série de argumentos negando envolvimento dos clientes no suposto esquema de corrupção. Contudo, o Ministério Público afirmou que nenhum argumento apresentado é suficiente para impedir que o STJ acate as denúncias contra os envolvidos. As informações são do portal G1.

Censura no TCE
Os procuradores do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo travam na Justiça uma disputa para acabar com o que chamam de "censura": querem eliminar a proibição de comunicar suspeitas de irregularidades diretamente ao Ministério Público. O tribunal defende que procuradores só podem enviar informações ao Ministério Público por meio dos conselheiros, que são as autoridades máximas do órgão. Procuradores dizem que essa subordinação fere a autonomia da função, estabelecida pela Constituição. Os procuradores conseguiram no Tribunal de Justiça uma liminar suspendendo o veto, mas ela foi cassada no mesmo dia. As informações são do jornnal Folha de S.Paulo.

Cálculo previdenciário
Uma liminar concedida pela Justiça Federal de Osasco(SP) excluiu o ISS e o ICMS da base de cálculo da contribuição previdenciária patronal sobre a receita bruta de uma empresa de tecnologia. Na decisão, o juiz da 2ª Vara Federal de Osasco destacou que há julgamento pendente no Supremo Tribunal Federal sobre a constitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS e da Cofins, "cujos fundamentos são aplicáveis também ao ISS, pois são tributos de mesma natureza sob a competência de entes diversos". Apesar da ação analisada tratar da incidência de contribuições previdenciárias sobre a receita bruta, o juiz entendeu ser "perfeitamente cabível" a aplicação dos conceitos desenvolvidos na ação que tramita no STF. Além disso, acrescentou que o STF, definiu o conceito de faturamento, para fins de incidência da contribuição social. E na definição adotada, o conceito de faturamento ou receita bruta não implica "totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica". Assim, segundo o magistrado, " o fato de o ICMS estar agregado ao preço da mercadoria não lhe retira o caráter de tributo. E se é tributo, não é faturamento ou receita. As informações são do jornal Valor Econômico.

Suspeita de assassinato
O corpo do ex-presidente João Goulart (1961-64), o Jango, será exumado por decisão da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul. A exumação terá acompanhamento de peritos argentinos e uruguaios e ocorrerá nos próximos três meses. A decisão foi tomada em reunião em 24 de abril e confirmada na quinta-feira (2/5). Jango teria morrido vítima de um ataque cardíaco no dia 6 de dezembro de 1976, durante exílio na Argentina. Desde 2007, um inquérito civil público tramita na Procuradoria da República pedindo investigação sobre as causas da morte de João Goulart. Há suspeita que Jango tenha sido assassinado mediante a adição de um cápsula com três tipos de veneno no frasco de medicamentos que ele tomava diariamente para combater problemas cardíacos. As informações foram publicadas no jornal O Globo.

Judiciário argentino
O governo argentino reagiu mal ao pedido da relatora especial da Organização das Nações Unidas (ONU), sobre independência judicial, a brasileira Gabriela Knaul, para que a presidente Cristina Kirchner reconsidere a reforma do Judiciário, cuja primeira lei foi sancionada na última segunda-feira. Em nota, o Ministério de Relações Exteriores classificou de "insólita" a atitude de Knaul e afirmou que as críticas refletem "falta de imparcialidade, de mesura e de equilíbrio". Para a chancelaria argentina, a declaração da relatora foi "um desvio de seu mandato". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prova anulada
O Tribunal de Justiça do Maranhão anulou a segunda etapa do concurso público de juiz, com provas previstas de sexta (3/5) a domingo (5/5). De acordo com o comunicado oficial, a Comissão de concurso decidiu pela anulação do julgamento dos recursos interpostos pelos candidatos contra o gabarito preliminar da primeira etapa e também da relação de aprovados e convocação para a segunda etapa. Em razão disso, o Cespe, organizador do concurso, deverá convocar sessão pública para o julgamento dos referidos recursos, e oportunamente a comissão de concurso publicará a relação dos aprovados e os convocará para a segunda etapa. As informações são do portal G1.

Multas do Ecad
Todas as multas aplicadas nos últimos dez anos pelo Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) a estabelecimentos comerciais vinculados a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas no Paraná (Abrabar) estão anuladas. A decisão foi tomada nesta quinta-feira (2/5) pela 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná . A ação foi movida pela própria Abrabar e ainda cabe recurso à decisão. Segundo argumenta um dos advogados representantes da associação, Fernando Knoerr, como o escritório é uma instituição particular, não faz parte do poder público e não tem fiscais, não podendo, assim, autuar. Com a decisão, o Ecad poderá ser obrigado a devolver os valores pagos em multas nos últimos dez anos. Não foi informado ainda qual seria o valor total das autuações aplicadas no período. As informações são do site Bem Paraná.

Defesa custeada
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprovou o Projeto de Lei 2.065/2013, que prevê que o estado pague os custos da defesa de servidores e autoridades que estejam respondendo na Justiça por atos praticados no exercício do cargo. Para o funcionário ter direito ao auxílio, haverá restrições. Por exemplo, se o estado reconhecer a ilegalidade na ação tomada pelo servidor, não pagará pela defesa dele. Em caso de condenação, o funcionário terá que ressarcir os cofres públicos do valor gasto com advogados. O servidor também poderá optar por usar a defesa gratuita do estado. Se sancionada pelo governador Sérgio Cabral, a medida vai valer para processos posteriores a agosto de 2006. As informações são do jornal Extra.

Boate Bahamas
A Justiça considerou que a boate Bahamas, em São Paulo, está em local permitido. O clube está fechado há cinco anos por decisão da Justiça. A casa foi interditada pela prefeitura em 2007 e perdeu todos os alvarás depois que o poder municipal apontou que o estabelecimento ficava dentro da zona de ruído do aeroporto de Congonhas, onde a construção de hotéis é vetada por regulamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Porém, a Justiça considerou que o Bahamas está em local permitido. Em decisão de 5 de abril, é citado um item do regulamento da própria Anac que permitiria a atividade no setor em que está a boate. Com essa decisão o empresário Oscar Maroni, dono do local, disse que pretende reabrir a casa em breve. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Cadeira perpétua
O juiz da 7ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Eduardo Antonio Klausner deu decisão liminar que garante o acesso de donos de cadeiras perpétuas no estádio do Maracanã durante a Copa das Confederações, em junho, e do Mundial de 2014. O juiz considerou que os autores têm direito adquirido sobre as cadeiras, não sendo passível de suspensão por "lei posterior ou ato do governador". "Direitos adquiridos são constitucionalmente protegidos, nos termos do artigo 5º XXXVI da Constituição Federal, sendo, portanto, as disposições normativas que limitam ou impedem o exercício dos direitos dos autores ilegais e inconstitucionais", afirma o juiz em sentença. Cabe recurso da decisão. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Crime contra jornalista
O Brasil ocupa o 10º lugar na lista de doze países com elevado índice de impunidade para casos de jornalistas assassinados, segundo um relatório divulgado pelo Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ, em inglês). Iraque, Somália e Filipinas lideram a lista. Na América Latina, além do Brasil, Colômbia e México também integram o triste ranking. O índice de impunidade anual do CPJ identifica os países onde jornalistas são assassinados e onde os governos fracassam em sua tentativa de resolver os crimes. A análise do CPJ indica que a violência contra a imprensa se intensificou no Brasil. O CPJ aponta uma série de assassinatos que não foram esclarecidos nos últimos três anos, em particular de blogueiros e jornalistas de meios de comunicação digitais de estados do interior do país. Por isso, depois de ter saído do índice de impunidade em 2010, o Brasil voltou, já que a situação atual "demonstrou que os avanços foram ilusórios" e ainda existem nove assassinatos sem solução. As informações são do portal Terra.

Lei dos domésticos
A nova lei dos domésticos completa um mês em vigor. Poré, uma grande parcela dos trabalhadores — 4,6 milhões, ou 70% do total de domésticos do país — está à margem de qualquer benefício estabelecido pelas novas regras pois não possuem carteira assinada. Ruy Braga, professor da USP e especialista em sociologia do trabalho, diz que o alto grau de informalidade é um problema cultural. "Não se reconhece o doméstico como portador de direitos. Por lei, a responsabilidade da formalização é do empregador." As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Carga tributária
O projeto que unifica gradualmente para 4% a alíquota interestadual do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) pode provocar efeito contrário ao desejado: o aumento da carga tributária ou do endividamento público nos próximos dez anos. Os gastos adicionais da União podem atingir R$ 55,1 bilhões ao ano nos próximos dez anos, ou cerca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), aponta estudo "Reforma do ICMS: muito custo por pouco benefício", conduzido pelos economistas Maílson da Nóbrega, Felipe Salto e Rafael Cortez, da consultoria Tendências. Os economistas avaliam que o governo agiu corretamente ao tentar simplificar ou minimizar os custos da chamada guerra fiscal, mas pecou ao ser incapaz de articular os interesses envolvidos para obter melhor resultado. As informações são do jornal Valor Econômico.

Discriminação de preços
A possibilidade de empresas serem multadas por não discriminar o preço de mercadorias importadas em notas fiscais gerou uma nova corrida ao Judiciário. Desde segunda-feira, diversas companhias e entidades que representam indústrias têm procurado a Justiça para afastar as obrigações acessórias previstas no Ajuste Sinief nº 19, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz). A norma regulamentou a Resolução nº 13 do Senado, cujo objetivo é combater a guerra dos portos. Duas entidades já obtiveram liminares que beneficiam seus associados: a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) e a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). A liminar da Abihpec foi obtida no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Na decisão, a relatora do caso, desembargadora Maria do Carmo Cardoso, considera que a determinação poderá acarretar inclusive a diminuição de investimentos no país. "A publicidade de tais informações revelará segredos comerciais, relacionados diretamente a aspectos competitivos, como é o caso do know-how de cada atividade empresarial" afirma. As informações são do jornal Valor Econômico.

Poder de investigar
Um dos deputados indicados pela Câmara para participar do grupo de trabalho que irá rever a Proposte de Emenda à Constituição (PEC) 37 — que proíbe o Ministério Público de realizar investigações criminais — é réu em ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal. Bernardo de Vasconcellos Moreira (PR-MG), que adota o nome parlamentar de Bernardo Santana, é réu na AP 611, que envolve crimes ambientais, receptação, uso de documento falso e formação de quadrilha. Ele já tentou paralisar a ação, alegando que as apurações realizadas pelo MP de Minas Gerais deveriam ser anuladas. As informações são do Blog do Josias, do portal UOL.

OPINIÃO
Sem precedentes
Em artigo publicado no jornal Valor Econômico, o professor de Direito Constitucional na USP Virgílio Afonso da Silva afirma que a decisão do Supremo Tribunal Federal, “que bloqueou o debate no Senado sobre as novas regras de acesso dos partidos políticos à TV e ao fundo partidário, é muito mais chocante” do que o projeto aprovado na Comissão de Constituição e Justiça. Segundo Virgílio da Silva, a decisão do ministro Gilmar Mendes “é algo que parece não ter paralelo na história do STF e na experiência internacional. Ao bloquear o debate sobre as novas regras partidárias, Gilmar Mendes simplesmente decidiu que o Senado não poderia deliberar sobre um projeto de lei porque ele, Gilmar Mendes, não concorda com o teor do projeto”. Mendes não conseguiu apontar absolutamente nenhum problema procedimental, nenhum desrespeito ao processo legislativo por parte do Senado. O máximo que ele conseguiu foi afirmar que o processo teria sido muito rápido e aparentemente casuístico”. O professor afirma que a decisão do ministro Dias Toffoli de pedir explicações à Câmara sobre o projeto é também é sem precedentes. “É no mínimo irônico que, na mesma semana em que acusa a Câmara de desrespeitar a separação de poderes, o STF tenha tomado duas decisões que afrontaram esse princípio de forma tão inequívoca”


Fonte: Revista Consultor Jurídico, 3 de maio de 2013

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Presidente da Fenassojaf é eleito para a nova diretoria da Fenajufe

Foto: Janaína Rochido
O presidente da Fenassojaf, Joaquim Castrillon, foi um dos coordenadores eleitos para compor a nova diretoria da Fenajufe empossada na madrugada desta quarta-feira (1º).

Depois de um congresso histórico, realizado no Tauá Resort em Caeté/MG, a posse dos eleitos encerrou os trabalhos do 8º Congresso Nacional da Fenajufe (Congrejufe).

Este pode ser considerado um congresso histórico, em todos os sentidos: em seu aniversário de 20 anos, a Fenajufe se desfiliou da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e teve um processo eleitoral inédito, que terminou decidido pelo plenário, madrugada adentro.

Depois da apuração dos votos, a Comissão Eleitoral constatou um empate entre duas das quatro chapas concorrentes – o que influencia o sistema de proporcionalidade previsto no Regimento Eleitoral. Para sanar a questão, o plenário foi consultado e decidiu-se, por 252 votos favoráveis, pela criação de um 18º cargo (de coordenador executivo) de caráter transitório, para esta gestão.

Além do presidente da Fenassojaf, outros colegas Oficiais de Justiça também fazem parte da coordenação da Fenajufe que, com o resultado, passam a integrar, ainda mais, o trabalho conjunto em benefício da categoria do Judiciário e MPU.

Confira a composição da nova diretoria e conselho fiscal da Federação:

TJMG e sindicatos acertam reposição dos dias da greve

 
 O juiz auxiliar da Presidência do TJMG Renato César Jardim (de costas), na reunião com
membros do Tribunal e representantes dos sindicatos – Fotos: Laura Zschaber (SINJUS/MG)

Na terça-feira, 30, foi realizada, no TJMG, reunião entre representantes do Tribunal e dos três sindicatos (SINDOJUS/MG, SINJUS/MG e SERJUSMIG) para definição da forma de reposição dos dias de trabalho paralisados durante a greve dos servidores da 1ª e 2ª Instâncias da Justiça estadual. O SINDOJUS/MG foi representado pelo presidente Wander da Costa Ribeiro e pelo diretor administrativo Jonathan Porto Galdino do Carmo.

Na reunião, ficou acertado que, conforme previsto na proposta formalizada pelo Tribunal na reunião de negociação do dia 18 de abril e aceita pela categoria na assembleia geral que deliberou pela “suspensão” da greve, em 24 de abril, “com relação aos oficiais de justiça a compensação se dará através de cumprimento dos mandados, de forma a ser definida com a respectiva direção do foro, considerando os mandados represados, num prazo máximo de 60 dias, e considerando-se ainda que os mandados novos deverão ser cumpridos no prazo legal”. 

O SINDOJUS/MG orienta todos os oficiais de justiça a seguirem rigorosamente essa determinação. O oficial de justiça que não obedecer tal prazo terá descontados dos seus vencimentos os dias paralisados. Caso tenham dúvidas, entrem em contato com o Sindicato, para os devidos esclarecimentos.

Veja AQUI a íntegra da ata de reunião da última terça-feira. Lembrando que, conforme se pode verificar ao final da ata, as proposições acertadas na reunião serão submetidas à consideração final do presidente do TJMG, desembargador Joaquim Herculano Rodrigues, com a sugestão de que sejam consolidadas em ato normativo (portaria da Presidência).

Fonte: SINDOJUS/MG

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Sindojus/MT defende nível superior para valorizar oficiais de Justiça

 
Representantes do Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso (Sindojus/MT) defendem a implantação do nível superior para a categoria. As negociações com o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador Orlando Perri, começaram em 12 de março deste ano, 12 dias após a posse do magistrado na Presidência.

A iniciativa foi tomada em conjunto com o presidente da Federação dos Oficiais de Justiça do Brasil, João Batista, na apresentação do projeto De Valorização da Categoria dos Oficiais de Justiça.“Cabe ressaltar que, na esfera da Justiça Federal e em 21 Estados da Federação, o nível superior para o cargo já foi implantado. E aqui em Mato Grosso não vai ser diferente, pois, o Comitê Gestor já está como exigência o nível superior, é questão de tempo, pois não há obstáculo jurídico”, destaca o presidente do Sindojus/MT, Eder Gomes de Moura.

Representante de aproximadamente 650 profissionais no Estado, ele lembra a resolução número 48/2007 do Conselho Nacional de Justiça que exigia o nível superior, mas que acabou revogada pelo pleno do CNJ.“Este projeto prevê benefícios para todos os Oficiais de Justiça em exercício, bem como os aposentados, é fundamental para a luta por melhor remuneração. Trata-se de uma prioridade do sindicato”, reforça o presidente do Sindojus/MT. 

Fonte: SINDOJUS/MT

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