sexta-feira, 15 de abril de 2016

Em Anápolis-GO, oficial de Justiça tem veículo roubado enquanto cumpria mandado

A diretoria do SINDJUSTIÇA repudia a agressão sofrida pelo oficial de Justiça lotado na comarca de Anápolis,Wesley Coelho Souza, que teve o veículo roubado na manhã desta quarta-feira (13), enquanto cumpria ordens judiciais, no Setor Alto Bela Vista. O sindicato oferece apoio irrestrito ao filiado, colocando-se à disposição. O SINDJUSTIÇA informa também que quem possuir alguma informação sobre o Ford Focus, prata 2012, placa NLF-8139, pode entrar em contato pelo telefone (62) 3224-4458.

O oficial Wesley Coelho foi abordado por dois indivíduos armados assim que desceu do veículo para cumprir diligência em uma casa. Em seguida, os assaltantes levaram o automóvel com todas ordens judiciais que ele cumpriria no dia. Wesley registrou boletim de ocorrência, mas até a tarde desta quinta-feira (14) ainda não haviam notícias sobre o veículo.


Estamos consternados com tamanha violência e falta de segurança. Repudiamos toda e qualquer ameaça contra os oficiais de Justiça, braço do Judiciário na efetivação das ordens judiciais. (Fábio Queiroz, presidente do SINDJUSTIÇA)
Por entender que a atividade dos oficiais de Justiça é de extrema periculosidade e o adicional de risco de vida e insalubridade não condizem com as necessidades funcionais destes servidores, o SINDJUSTIÇA formalizou junto ao Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO) os ofícios de n° 50/2014, protocolado sob nº 4886411 e n° 57/2014, sob prolocolo n° 4903561, requerendo, respectivamente, a majoração do risco de vida de 10% para 100% e pedido administrativo referente ao adicional de insalubridade. Na época, a Diretoria de Recursos Humanos se manifestou favorável ao aumento do risco de vida. No entanto, ambos os processos foram arquivados. O SINDJUSTIÇA estuda novos pedidos para atender as necessidades funcionais na categoria pela melhoria das condições de trabalho.

InfoJus BRASIL: com informações do Sindjustica (GO)

Tribunal de Justiça do Ceará aprova projeto de lei que unifica nomenclatura dos oficiais de Justiça

O Pleno do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) aprovou projeto de lei que unifica a nomenclatura da categoria dos oficiais de justiça. Agora, o documento será encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa do Estado.

O projeto foi aprovado nessa segunda-feira (11/04) e atende a pedido feito pelos próprios oficiais, durante negociações para o encerramento da paralisação dos servidores. De acordo com o documento, os analistas judiciários responsáveis pela execução de mandados passam a ter a nomenclatura Oficial de Justiça – Nível Superior.

Os atuais servidores que ocupam os cargos de oficial de justiça avaliador permanecem posicionados na carreira de nível médio, com a nomenclatura Oficial de Justiça – Nível Médio.

Ainda segundo o projeto, a unificação da nomenclatura não implicará novo enquadramento, sendo mantida a diferenciação pelo nível de escolaridade entre as carreiras redenominadas.

Segundo a proposta, essas alterações não implicarão acréscimo remuneratório ou extensão de vantagens financeiras, o que não causará impacto financeiro ao TJCE.

InfoJus BRASIL: Com informações do TJCE

quinta-feira, 14 de abril de 2016

9º CONOJAF: Assessor jurídico abordará sobre o porte de arma para os oficiais de Justiça

O assessor jurídico da Fenassojaf, advogado Rudi Cassel, especialista em Direito do Servidor Público, também participará do 9º Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça (Conojaf) e irá comandar a palestra “Atividade de Risco, Aposentadoria Especial e Porte de Arma”, três assuntos que há muito vem gerando preocupações aos Oficiais de todo o país. 

Em sua explanação, Dr. Rudi abordará, dentre outros pontos, o impacto da concessão do direito de porte de armas para a garantia de segurança da categoria na efetivação das ordens judiciais.

Além da palestra comandada por Rudi Cassel, o 9º Conojaf traz uma série de temáticas que permeiam o exercício dos Oficiais de Justiça. 

O Congresso acontece de 7 a 9 de setembro, no Castro’s Park Hotel, em Goiânia, com realização da Fenassojaf e Assojaf/GO.

Clique Aqui para ver a programação.

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

PORTE DE ARMA: Senador José Medeiros recebe oficiais de Justiça para tratar do PLC 030/2007

Nesta quarta-feira, 13/04, os oficiais de Justiça Joselito Bandeira Vicente (Sindojus-PB), Conceição Leal (Assojaf-DF e Fenassojaf), Daniela Pontual (Aojus-DF) e Edinaldo Gomes da Silva Dino (Aojus-DF e Sindojus-DF) estiveram reunidos com o Senador José Medeiros (PSD-MT) para tratar do PLC 030/2007 que prevê o porte de arma para os oficiais de Justiça e outras categorias. 

Na oportunidade, os oficiais de Justiça solicitaram ao Senador José Medeiros que apresentasse emenda de redação, colocando os oficiais de Justiça em inciso separado das demais categorias contempladas no PLC 030/2007 tendo em vista a atividade de risco diferenciada exercida pelas categorias. O Senador José Medeiros disse reconhecer que atividade do oficial de Justiça é de risco e que seu parecer será favorável ao porte de arma para o oficialato de Justiça e que provavelmente será apresentado até a próxima sexta-feira (15/04).

Atualmente o PLC (Projeto de Lei da Câmara) n.º 030/2007 está na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal sob a relatoria do Senador José Medeiros. O PLC já foi aprovado na Câmara dos Deputados e ainda vai ser analisado na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e plenário do Senado e se houver apenas emenda de redação não retorna à Câmara dos Deputados indo direto para sanção presidencial.

Os oficiais de Justiça agradeceram ao senador José Medeiros pelos relevantes serviços prestados à população brasileira, especialmente no que se refere a um serviço público de qualidade, agradecendo ainda o aparte do parlamentar no pronunciamento do Senador Paulo Paim (PT-RS) de 29 de março do corrente ano em que ambos os parlamentares defenderam medidas de segurança para os oficiais de Justiça.

No dia 12/04 os oficiais de Justiça Joselito e Dino visitaram vários gabinetes de senadores da CDH solicitando apoio para aprovação do PLC 030/2007 explanando a situação de risco em que se encontra o oficialato de Justiça.

Abaixo segue o pronunciamento do Senador Paulo Paim e aparte do Senador José Medeiros defendendo medidas de segurança para os oficiais de Justiça.


InfoJus BRASIL

quarta-feira, 13 de abril de 2016

CNJ: Publicada resolução que atualiza estrutura de segurança do Judiciário

As normas sobre o funcionamento do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário foram atualizadas pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com a publicação, nesta segunda-feira (11/4), da Resolução 218/2016. Aprovado em plenário na sessão do dia 15 de março, o texto altera a Resolução 176/2013 para facilitar o funcionamento do Comitê Gestor de Segurança, além de reativar o Departamento de Segurança e Inteligência do Poder Judiciário.

A primeira alteração, no Artigo 2, facilita a composição e as atividades do Comitê Gestor de Segurança. Além de aumentar a participação de um para dois conselheiros (para atuar em substituição da presidência nos casos de ausência ou impedimento), a mudança resultou na redução do número de integrantes. “Na redação original era um comitê muito grande, com 20 integrantes, e muito difícil sua constituição”, explicou o relator, conselheiro Fernando Mattos, na ocasião da votação do texto em plenário.

O novo texto determina que o Comitê Gestor de Segurança seja formado por dois conselheiros, um juiz auxiliar da Corregedoria e um juiz auxiliar da Presidência, além de magistrados representantes das Justiças Estadual, do Trabalho, Federal e Militar da União e um servidor efetivo do quadro permanente do Poder Judiciário. O artigo ainda detalha método de escolha dos representantes do Comitê e algumas regras – os magistrados indicados, por exemplo, não podem pertencer ao mesmo estado da federação, e devem integrar a Comissão de Segurança do respectivo tribunal.

A segunda alteração reativa o artigo 5 para instituir no CNJ o Departamento de Segurança e Inteligência do Poder Judiciário, que atuará sob a supervisão do Comitê Gestor. Entre as atividades previstas estão o recebimento de pedidos e reclamações de magistrados sobre o tema, supervisão de tratativas envolvendo segurança nos tribunais, facilitar tomada de decisões e supervisionar medidas de proteção a magistrados e familiares.

Acesse aqui a Resolução 218.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

terça-feira, 12 de abril de 2016

Aojus-DF e Sindjus-DF realizam manifestação durante a inauguração do Fórum de Águas Claras (DF)

Na tarde desta segunda-feira (11/04/2016), a Associação dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal (Aojus-DF) realizou um ato na inauguração do Fórum de Águas Claras (DF) para protestar contra o descaso do Tribunal de Justiça com os diversos crimes praticados contra  Oficiais de Justiça e com a defasagem da indenização de transporte. 

Com efeito, desde janeiro a associação solicitou uma reunião urgente com a presidência do TJDFT para resolver o problema da violência contra os Oficiais de Justiça, mas nem satisfação a Aojus recebeu. Ou seja, diante do fechamento do diálogo por parte da Administração, o ato se tornou absolutamente necessário para que a categoria fosse ouvida e providências sejam adotadas antes que algo de mais grave ocorra com algum Oficial de Justiça.

Do mesmo modo, no final do ano passado, a Presidência do TJDFT mais uma vez optou por não reajustar a indenização de transporte dos Oficiais de Justiça, apesar da sua completa insuficiência para o cumprimento dos mandados. Por essa razão, também a manifestação se mostrou imprescindível para a cobrança do respeito ao servidor por parte da Administração. 

O presidente da Aojus-DF, Gerardo Alves Lima Filho após o ato declarou: "Somos sempre abertos ao diálogo. No entanto, quando a Administração adota o caminho do fechamento do diálogo com as entidades e da violação do direito dos servidores, não poupamos medidas para impedir a permanência da conduta abusiva."

Segundo Gerardo Lima, o ato já surtiu resultado positivo. "Fomos informados de que o próximo presidente, que toma posse no dia 22/04, receberá a AOJUS no início do seu mandato para buscar o atendimento das demandas dos Oficiais. Ademais, cogita-se o estabelecimento de reuniões mensais com o Presidente, de maneira a sempre acompanhar as dificuldades experimentadas pelos Oficiais." 

O ato foi realizado em parceria com o Sindjus. O Sindicato cobrou também o pagamento dos 14,23% para todos os servidores e a reversão da portaria de compensação das horas da greve. 

InfoJus BRASIL: Com informações da Aojus/DF

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Oficial de Justiça é ameaçado ao tentar cumprir mandado em Limeira/SP

O Oficial de Justiça, João Carlos Scurachio Machado, foi ameaçado e teve o veículo depredado enquanto tentava cumprir um mandado para avaliação de imóveis na zona rural da cidade de Limeira/SP. 

Segundo relato do Oficial, no dia 17 de março, ele seguiu pela zona rural daquela cidade com o objetivo de encontrar o sítio no qual faria a avaliação de terras. No meio do caminho, ao avistar um trator com um senhor de aproximadamente 60 anos de idade e um rapaz de 30 anos, parou para obter informações sobre a propriedade.

Machado conta que parou do lado do trator para perguntar se os homens sabiam onde ficava o sítio. O homem mais velho questionou o motivo pelo qual o Oficial gostaria de saber sobre a propriedade e, “ao ouvir a resposta, a expressão deste senhor mudou totalmente, tendo um ataque de fúria, descendo do trator, pegando pedras grandes que estavam ao solo, e vindo com as mesmas em punho alto em direção ao meu veículo, gritando que eu não iria fazer avaliação nenhuma, momento em que eu fechei os vidros do veículo e referido senhor deu a volta no carro em direção ao vidro do motorista e continuou me ameaçando, dizendo que eu não iria fazer nada, ameaçando quebrar o vidro do veículo com as pedras em punho e avisando que era para eu sair dali”, lembra.

Ainda de acordo com João Carlos, sem saber o que se passava, ele não saiu do local com medo que o senhor jogasse a pedra no vidro. “Eu tentei ainda falar para o referido senhor ter calma, inclusive o rapaz do trator também fez o mesmo naquele momento”.

Durante o ato agressivo do senhor, a filha dele, Érica Flaviane Boscheiro Pastori, de 31 anos, foi até o local para ver o que acontecia e, ao ser informada pelo pai sobre a presença do Oficial de Justiça, também ficou enfurecida e com pedras nas mãos, começou a ameaçar o servidor. 

“Ela gritava alto, dizendo que eu não iria fazer nada e levantando o punho com as pedras, deu ordem para que eu saísse de dentro do carro. Enquanto isso, referido senhor foi para a parte traseira do carro e a moça deu a volta e foi pedir para o motorista do trator para desloca-lo para a parte de trás do meu veículo, com o propósito de impedir minha saída daquele local, o que o rapaz se recusou a fazer”.

João Carlos Scurachio Machado relata que tentou sair daquela situação quando começou a dar marcha a ré no veículo. “A moça percebeu meu movimento e se dirigiu também para a parte traseira do veículo, onde o pai já se encontrava, e um dos dois bateu forte com a pedra no vidro vigia do porta-malas, que se arrebentou e abriu um pequeno buraco, por causa da folha de insulfilme que o recobria. Ato contínuo, referido senhor, começou a tirar com as próprias mãos pedaços do vidro traseiro, para aumentar o buraco da parte quebrada, dando a entender que queria entrar no veículo”.

Com a integridade física em risco, o Oficial de Justiça não teve outra alternativa senão seguir em frente com o carro e, depois de andar por cerca de 800 metros, parou em uma plantação de laranjas. Machado conta que entrou com o veículo no meio do laranjal, desligou o motor e ficou escondido ali por quase uma hora e meia. 

Enquanto isso, ele acionou a Polícia Militar e também os colegas da Central de Mandados de Limeira. “Escutei barulho de trator durante este tempo, motivo pelo qual não sai dali, até que pedi para a Polícia Militar, através do meu aparelho celular, para avisar alguma viatura que estivesse à minha procura para acionar a sirene, pois não sabia se as pessoas que tinham me ameaçado, tentado me agredir e danificado meu carro talvez pudessem estar armadas e ter fechado a saída daquele sítio. Quando escutei barulho de sirene, arrisquei sair, indo até a casa que ficava na baixada da estrada, onde acabei me deparando com uma viatura da Polícia Rodoviária, momento em que começaram a chegar as demais viaturas, bem como colegas meus de trabalho”.

O senhor que ameaçou o Oficial de Justiça foi identificado como Osvaldo Milton Boscheiro. Quando a Polícia Militar chegou no local só encontrou o filho dele, Luiz Eduardo Boscheiro. O rapaz informou que o pai comprou os imóveis, objeto de avaliação do mandado, de uma empresa que teria entrado em processo de falência, motivo pelo qual não teriam sido registrados em nome de Osvaldo Milton. 

Durante o registro do Boletim de Ocorrência, o Oficial de Justiça não quis que a PM fizesse buscas pelas redondezas a fim de encontrar Osvaldo e Érica.

Os Oficiais Anderson e Lincoln (de Limeira) e Paulo Garcia (de Americana) estiveram no sítio para socorrer João Carlos. Após os procedimentos policiais, todas as pessoas foram liberadas.

InfoJus BRASIL: Com informações da Fenassojaf

Projeto encaminhado pelo Judiciário piauiense concede adicional de periculosidade para Oficiais de Justiça

A Assembleia Legislativa do Estado do Piauí (Alepi) recepcionou, no último dia 5, dois projetos de Lei Complementar do Judiciário, alterando o plano de cargos e remuneração dos servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí e mudando os valores do adicional de insalubridade e de periculosidade, que não recebem reajuste desde 25 de agosto de 2008.

No primeiro projeto, o de número 4, é proposta a alteração dos quadros I e XV, anexo III, da lei complementar nº 115, mudando a composição dos cargos dos gabinetes dos desembargadores, complementando o quadro de servidores comissionados.

Com isso ficam criados 3 cargos de consultor jurídico especial de gabinete, um cargo de chefe de gabinete, dois de assistente técnico administrativo e mais um das funções de assessor judiciário de gabinete, assessor de padronização e revisão de acórdãos, atendente auxiliar e oficial assistente.

No segundo projeto, o de número 5, fica estabelecido que os servidores que desempenham atividades com habitualidade em locais insalubres ou em contato com substância tóxica ou radioativa fazem jus a adicional de insalubridade no valor de R$ 360. Aos ocupantes da carreira de oficial de justiça e avaliador, no exercício efetivo de suas atribuições, será pago um adicional de periculosidade também no valor de R$ 360.

Pela proposta fica estabelecido que os valores da indenização serão corrigidos por ato do presidente do Tribunal de Justiça e seus efeitos serão retroativos a 1º de março de 2016, com as despesas decorrentes à conta de dotações orçamentárias próprias do Poder Judiciário.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Alepi

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Tribunal de Justiça do Amazonas promove curso de Avaliação de Bens para oficiais de Justiça

O Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em parceria com o Sindicato dos Oficiais de Justiça (Sindojus-AM), representado pela Oficial Mariêda Mancilha, promoveu o curso de capacitação "Avaliação de Bens à Luz do Novo CPC" com 24 horas/aulas. O curso foi realizado no decorrer desta semana. 

O Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas, se comparados com demais estados, é um dos Tribunais que melhor remunera seus Oficiais de Justiça. Atualmente a Central Única de Mandados é Coordenada pelo Juiz Coordenador Dr. Rennie Stones, o qual encampou um processo de valorização em prol dos Oficiais de Justiça, inclusive defendendo a igualdade e isonomia da categoria, defendendo ainda a especialização de mão-de-obra nos processos judiciais. 

 A capacitação em Avaliação de Bens, garante ao jurisdicionado, peças bem elaboradas com bens avaliados dentro das técnicas necessárias, além de baratear os custos do processo para as partes e ainda garantir maior celeridade processual, uma vez que os Magistrados recorrerão aos servidores do próprio judiciário para realização das perícias de Avaliação e Vistoria. 

Atualmente os Oficiais de Justiça do Estado do Amazonas recebem o valor fixo de R$ 1.000,00 (um mil reais) para cumprimento mandados expedidos nos feitos da Justiça Gratuita, Defensoria Pública e Ministério Público e para pagamento dos processos que não são abrangidos pela Justiça Gratuita, incluindo as Fazendas Públicas, os valores de diligências são depositados antecipadamente pelas partes em um fundo, gerido pela Central de Mandados e Sindicato e depois rateados entre os Oficiais de Justiça ao final de cada mês, em igualdade de condições. Com esse critério de indenização de diligências os Oficiais de Justiça chegam a receber do rateio, a média de cerca de R$ 2.700,00 (dois mil e setecentos reais), a isso somado os R$ 1.000,00, ou seja, aproximadamente R$ 4.000,00 por mês, a título de indenização de transporte, e segundo o Juiz Coordenador, os Oficiais de Justiça do TJAM são os melhores ressarcidos no País pelo uso do veículo particular (com toda a manutenção) a serviço do Judiciário. Além desse rateio e do valor fixo de mil reais, a Central de Mandados acumula 20% dos depósitos das diligências feitas no decurso de cada mês, para dividir para os Oficiais de Justiça nos meses de julho e dezembro cuja verba acumulada garante nesses dois meses do ano, o valor de R$ 5.000,00, fora o valor do rateio normal e do fixo. Assim, de fato são os Oficiais de Justiça com o melhor ressarcimento das despesas de locomoção e essa melhoria deu-se após a implantação da Central Única de Mandados na Capital, cuja coordenação é realizada por um magistrado. 

O curso "Avaliação de Bens à Luz do Novo CPC" foi ministrado pela Oficial de Justiça do Pará, Asmaa Abduallah Hendawy e o total de 112 oficiais de Justiça do TJAM, da Capital e do interior, foram capacitados, incluindo também as alterações do NCPC em relação aos Oficiais de Justiça.


Homem quase atropela oficial de Justiça para não ter carro penhorado e acaba preso. Veja o vídeo.

No início da noite da última quarta-feria (06/04/2016), houve mais um crime praticado contra Oficiais de Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) no cumprimento de um mandado judicial. Com efeito, os Oficiais Cristiano Fructuoso e Gustavo Terra estavam cumprindo um mandado de penhora, avaliação e depósito de um veículo com remoção expedido no plantão, quando o filho da pessoa que estava na posse do bem, seguindo suas orientações, entrou no veículo e arrancou com o carro, quase arrastando o Oficial de Justiça Cristiano e quase atropelando uma testemunha. 

Todavia, na hora da tentativa de fuga, uma viatura da Polícia Militar estava passando pelo local e perseguiu o veículo, resultando em uma colisão traseira. Felizmente, ninguém se machucou, mas foi por muito pouco. 

Dessa vez, contudo, não é necessária uma descrição detalhada, já que o Oficial Gustavo Terra filmou toda a operação. Segue abaixo o vídeo impressionante! 

Os autores dos delitos foram encaminhados para a Delegacia e foi lavrado um TCO por desacato e resistência. Acompanharemos com atenção os desdobramentos do procedimento para que haja punição compatível com o risco a que expuseram os Oficiais de Justiça. 

O oficial de Justiça Gerardo Lima (Presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Distrito Federal - AOJUS) ao tomar conhecimentos dos fatos declarou: "A falta de segurança no trabalho dos Oficiais está alarmante! Continuaremos lutando por providências para mitigar os riscos da perigosa atividade do Oficial de Justiça.".

A AOJUS/DF realizou na data de ontem (07/04/2016) o I Workshop "Repensando a Segurança dos Oficiais de Justiça" que teve a grande participação dos oficiais de Justiça do TJDFT, Justiça Federal, Justiça do Trabalho e de oficiais de Justiça de outros estados da federação. (em breve mais informações do Workshop).

InfoJus BRASIL: Com informações da AOJUS/DF

Professora recebe oficial de justiça com espingarda e acaba presa

O oficial de Justiça Carlos Frederico Mansur foi ameaçado na tarde desta quarta-feira (6), no bairro de Alto Rio Preto, em São Paulo, ao tentar intimar a filha da professora Márcia Elisa Helena. Ao chegar na casa pela terceira vez para cumprir o mandado judicial, o servidor foi recebido pela professora com uma espingarda cartucheira, calibre 36. Carlos Mansur chamou a polícia e a mulher acabou presa. No ato da prisão, ela alegou que estava defendendo a filha, que já havia sido vítima de sequestro.


Fonte: InfoJus BRASIL (com informações da CBN-SP e ASSOJAF/GO)

SANTA CATARINA: Oficial de Justiça de Brusque é agredido

Na última quarta-feira, dia 6 de abril, o Oficial de justiça de Brusque, Washington Luiz Ferreira Júnior, sofreu lesão corporal dolosa enquanto cumpria com sua obrigação profissional. Ao tentar cumprir um mandado na residência de Alécio Francisco Torresani, o Oficial foi brutalmente atacado. Segundo Ferreira, após explicar a Torresani o teor do mandado, o mesmo sem qualquer motivo, atacou-o com chutes e socos. "Cai no chão e foi quando o filho do acusado tirou-o de cima de mim", esclarece o Oficial, informando que não chamou a Policia Militar na hora do ocorrido em função de não haver sinal de celular na área.

Diante do ocorrido, a Diretoria do Sindojus/SC se coloca à disposição do Oficial de Justiça agredido, oferecendo o aparato jurídico necessário. Comentaram que é lamentável que isso ocorra ainda nos dias de hoje com a nossa categoria.

InfoJus  BRASIL: com informações do Sindojus-SC

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Diagnóstico deve subsidiar Política Nacional de Segurança do Judiciário

Preocupado com a segurança de magistrados, servidores e demais cidadãos que circulam nas unidades do Poder Judiciário, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) encaminhou recentemente a todos os tribunais brasileiros um diagnóstico sobre a estrutura, as atribuições e os serviços prestados pela área de segurança institucional de cada unidade judiciária. O diagnóstico, formado por 60 perguntas divididas em seis blocos, deve ser respondido até o dia 11 de abril pelos 91 tribunais e servirá de subsídio para a construção da Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário. Até o momento, mais de um terço dos tribunais encaminharam suas respostas ao Conselho.

As perguntas, direcionadas a membros da Comissão de Segurança Permanente dos tribunais ou ao responsável pela segurança institucional do órgão, são dedicadas à forma de atuação das unidades de segurança, à coleta de dados referentes à segurança institucional, à estrutura existente nas unidades judiciárias, às ações de segurança do órgão, ao funcionamento das Comissões de Segurança Permanentes e à existência de magistrados em situação de ameaça.

A iniciativa tem por objetivo conhecer e reforçar a estrutura existente hoje, identificar os tribunais de referência em relação à segurança institucional, detectar as principais dificuldades, unificar e padronizar os serviços e equipamentos utilizados.

Segundo a Resolução CNJ n. 176/2013, a Política Nacional de Segurança do Poder Judiciário será formada por diretrizes, medidas, protocolos e rotinas de segurança orgânica, institucional e da informação, que deverão orientar as ações do Sistema Nacional de Segurança do Poder Judiciário (Sinaspj). A Resolução recomenda aos tribunais a adoção de dez medidas mínimas para a segurança, dentre elas o controle do fluxo de pessoas em suas instalações, a instalação de detectores de metais, a disponibilização de coletes balísticos a juízes em situação de risco e o policiamento ostensivo inclusive nas salas de audiência, quando necessário.

Ataque no Fórum do Butantã (SP) - Em nota à imprensa, divulgada nesta quinta-feira (31), o presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, manifestou-se sobre o atentado praticado contra a juíza Tatiana Moreira Lima, que atua na Vara de Violência Doméstica do Fórum do Butantã, zona oeste de São Paulo. A magistrada foi atacada por um vendedor que é parte em um processo em trâmite na Vara. O agressor acabou sendo rendido por policiais e a juíza foi libertada.

Para o ministro, o atentado é motivo de consternação por parte do Poder Judiciário brasileiro, “uma vez que expõe de maneira explícita e cruel a intolerância e a brutalidade que, seguramente, não fazem parte da cultura e das tradições do nosso povo”. O ministro prestou solidariedade à magistrada e disse que todas as providências serão tomadas para garantir a segurança de magistrados, servidores e todos que frequentam as unidades do Poder Judiciário.

Também nesta quinta-feira, cerca de quarenta magistrados reuniram-se no Palácio da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) para prestar solidariedade à juíza Tatiana Moreira Lima. Durante o ato, o presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, se propôs a discutir diretrizes de atuação nas questões que envolvem o acesso aos prédios do Judiciário e a logística de investimentos necessários ao suprimento de problemas de segurança.

Agência CNJ de Notícias

terça-feira, 5 de abril de 2016

Um oficial de justiça é agredido por mês na PB, revela sindicato

Último caso aconteceu quando a oficiala de justiça Gladys Carvalho foi vítima de agressão na tentativa de cumprimento de um mandado de intimação

OTHACYA LOPES

Rizemberg Felipe

Gladys Carvalho foi vítima de agressão no último fim de semana

Pelo menos um oficial de justiça é agredido por mês na Paraíba. O último caso aconteceu no fim de semana, quando a oficiala de justiça Gladys Carvalho foi vítima de agressão na tentativa de entregar uma intimação a uma mulher no bairro do Bessa, em João Pessoa. “Puxaram meu crachá, me arranharam, rasgaram minha blusa, tentaram pegar o mandado das minhas mãos, ameaçaram me processar dizendo que eu tinha invadido o domicílio, seguraram a direção do meu carro para me impedir de sair. A pessoa é ré em um processo de crime contra a honra e eu acho que ela quis descontar em mim”, desabafou. Segundo o diretor do Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba (Sindojus-PB), Joselito Bandeira, o órgão tomará as medidas cabíveis nesse caso e pedirá providências ao Tribunal de Justiça para mais segurança para a categoria.

No caso de Gladys, que está afastada por sete dias do trabalho e com um colar cervical devido aos hematomas das agressões sofridas, o sentimento é de medo. “Eu trabalho há 12 anos como oficiala de justiça e nunca tinha me acontecido isso. Agora estou com medo, sim, de exercer minha função, por perceber que estamos muito desprotegidos”, comentou. Além de Gladys, os 828 oficiais espalhados pelo Estado enfrentam a mesma situação, segundo Bandeira.

Para abordagem aos intimados, os oficiais contam apenas com a coragem como aliada para o exercício do seu trabalho. “Para se ter uma ideia, em um levantamento feito em nível nacional, entre dezembro de 2003 e março de 2016 um total de 25 oficiais foram mortos no país durante o exercício de sua função. Sem falar nos casos de agressões que, somente na Paraíba, chega a pelo menos um por mês”, disse.

Bandeira explicou que o Sindojus-PB tomará as providências cabíveis no caso de Gladys. “O sindicato solicitou a instauração de inquérito policial pelos crimes de constrangimento ilegal e lesão corporal. Faremos uma representação junto ao Conselho de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, porque a mãe da ré se identificou como advogada e também a agrediu, mandando a filha pegar o mandado das mãos de Gladys, representaremos ainda junto ao Conselho Regional de Odontologia, porque ela é odontóloga. Além disso, ingressaremos com ação civil de indenização por danos morais, ação contra o Estado por acidente do trabalho, e comunicaremos ao Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça, pedindo mais medidas de proteção para a nossa categoria”, disse.

A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB) informou que, face a esse caso, o presidente do TJPB, Marcos Cavalcanti de Albuquerque, determinou que seja feito um levantamento de casos como esse. Além disso, a Comissão de Segurança do TJPB se reunirá e durante essa semana estudará providências para dar respostas à categoria.

InfoJus BRASIL: Com informações do Jornal da Paraíba

Oficiala de Justiça vive momentos de terror durante cumprimento de mandado

Sandra Gladys
Nos doze anos de exercício profissional, inclusive em comunidades tidas como violentas, a exemplo do bairro São José, a Oficiala de Justiça Sandra Gladys Carvalho nunca havia sido vítima de tamanha violência, como a que denuncia ter sido submetida no último sábado, no bairro do Bessa, considerado nobre.

Através de boletim de ocorrência lavrado na 12ª Delegacia Distrital da Capital, ela declarou que após intimar a odontóloga Janaína Campos de Alcântara em sua residência para uma audiência no Juizado Especial Criminal da Capital, a mesma, acompanhada da mãe e de um homem, tentou através de safanões, arrancar do seu pescoço a identidade funcional e arrebatar-lhe o mandado judicial, sob alegação de invasão ao prédio, chegando a rasgar-lhe as vestes.

Indefesa

Afastada das atividades para tratamento médico e ainda bastante traumatizada, Gladys disse nunca esperar que isso acontecesse, tanto que nunca se precaveu, portando qualquer tipo de arma ou spray de pimenta. “Estou dormindo à base de tranquilizantes e me sinto assustada, com receio de toda vez ao bater numa porta, alguém tentará me agredir”, afirmou.

Mesmo assim, ela não cogita passar a dar expediente interno, pois fez concurso para ser Oficiala de Justiça e espera que Tribunal dê condições para que possa cumprir o seu. “Não precisamos nos afastar das funções e sim ter condições de exercê-las”, destacou.

Apoio do Sindicato

Assim que tomou conhecimento do fato, o Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba pôs toda a estrutura necessária à disposição de Gladys, para adoção de todas as providências cabíveis nas esferas cível, criminal e administrativa, inclusive através de representação junto ao Conselho de Classe ao qual pertence a acusada dos crimes de desacato, agressão, lesão corporal e constrangimento ilegal.

O secretário-geral Joselito Bandeira garantiu que a entidade solicitará à Comissão de Segurança do TJ-PB mais agilidade no atendimento às reivindicações de curso de capacitação e defesa pessoal e equipamentos de proteção individual não letais para os Oficiais de Justiça, como colete balístico e gás de gengibre. “Apelaremos também ao CNJ, pois também já fui vítima de agressão no exercício da função e essas práticas não podem continuar se repetindo”, concluiu.

InfoJus BRASIL: Fonte: Cândido Nóbrega

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