Sandra Gladys |
Nos doze anos de exercício profissional, inclusive em comunidades tidas como violentas, a exemplo do bairro São José, a Oficiala de Justiça Sandra Gladys Carvalho nunca havia sido vítima de tamanha violência, como a que denuncia ter sido submetida no último sábado, no bairro do Bessa, considerado nobre.
Através de boletim de ocorrência lavrado na 12ª Delegacia Distrital da Capital, ela declarou que após intimar a odontóloga Janaína Campos de Alcântara em sua residência para uma audiência no Juizado Especial Criminal da Capital, a mesma, acompanhada da mãe e de um homem, tentou através de safanões, arrancar do seu pescoço a identidade funcional e arrebatar-lhe o mandado judicial, sob alegação de invasão ao prédio, chegando a rasgar-lhe as vestes.
Indefesa
Afastada das atividades para tratamento médico e ainda bastante traumatizada, Gladys disse nunca esperar que isso acontecesse, tanto que nunca se precaveu, portando qualquer tipo de arma ou spray de pimenta. “Estou dormindo à base de tranquilizantes e me sinto assustada, com receio de toda vez ao bater numa porta, alguém tentará me agredir”, afirmou.
Mesmo assim, ela não cogita passar a dar expediente interno, pois fez concurso para ser Oficiala de Justiça e espera que Tribunal dê condições para que possa cumprir o seu. “Não precisamos nos afastar das funções e sim ter condições de exercê-las”, destacou.
Apoio do Sindicato
Assim que tomou conhecimento do fato, o Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba pôs toda a estrutura necessária à disposição de Gladys, para adoção de todas as providências cabíveis nas esferas cível, criminal e administrativa, inclusive através de representação junto ao Conselho de Classe ao qual pertence a acusada dos crimes de desacato, agressão, lesão corporal e constrangimento ilegal.
O secretário-geral Joselito Bandeira garantiu que a entidade solicitará à Comissão de Segurança do TJ-PB mais agilidade no atendimento às reivindicações de curso de capacitação e defesa pessoal e equipamentos de proteção individual não letais para os Oficiais de Justiça, como colete balístico e gás de gengibre. “Apelaremos também ao CNJ, pois também já fui vítima de agressão no exercício da função e essas práticas não podem continuar se repetindo”, concluiu.
InfoJus BRASIL: Fonte: Cândido Nóbrega
A perigosa atividade dos oficiais de justiça, submetidos á idiotice geral reinante por aí
ResponderExcluirOs Oficiais e oficial as precisam mesmo de apoio, orientação e suporte psicológico constante, pois tais reações são imprevisíveis. Acredito na eficácia de um bom treinamento e diálogo constante com os colegas para fortalecer a capacidade de lidarmos com conflitos.
ResponderExcluirComplementando, não acredito que armas resolvam, mas um bom curso de defesa pessoal dá alguma segurança sem nos expor a mais riscos.
ExcluirComplementando, não acredito que armas resolvam, mas um bom curso de defesa pessoal dá alguma segurança sem nos expor a mais riscos.
ExcluirOs Oficiais e oficial as precisam mesmo de apoio, orientação e suporte psicológico constante, pois tais reações são imprevisíveis. Acredito na eficácia de um bom treinamento e diálogo constante com os colegas para fortalecer a capacidade de lidarmos com conflitos.
ResponderExcluirAcredito que uma arma a pessoas já fica intimidada só no fato da outra pessoa vêr que está armada jamais faria isto sou a favor do porte pra estas pessoas
ResponderExcluirAcredito que uma arma a pessoas já fica intimidada só no fato da outra pessoa vêr que está armada jamais faria isto sou a favor do porte pra estas pessoas
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