quinta-feira, 8 de julho de 2021

Afojebra reúne-se em Assembleia Geral e debate assuntos importantes para os oficiais de Justiça


A Diretoria da Associação Federal dos Oficiais de Justiça do Brasil -  AFOJEBRA  no dia 06 de julho de 2021, reuniu-se em Assembleia Geral Extraordinária em Brasília e contou com a participação de diretores de entidades do oficialato de 10 Estados a fim de deliberar sobre pontos importantes para a categoria. Os dirigentes debateram sobre a mudança de perfil profissional do Oficial de Justiça e as articulações necessárias junto ao Congresso Nacional, CNJ e demais autoridades.

O Diretor Jurídico Adjunto da associação, oficial de Justiça Gustavo Macedo, apresentou a minuta de um projeto que além de melhorar a atuação do Oficialato de Justiça, irá ainda reduzir a demanda acumulativa e reincidente de mandados judiciais.

Já o presidente da AFOJEBRA, Edvaldo Lima, lembrou que a mudança na atuação do Oficial de Justiça está baseada em um tripé entre o Judiciário, entidades representativas e categoria. "A atual forma de cumprimento de ordem judicial é contraproducente e merece um aperfeiçoamento". 

Mário Neto, vice-presidente da federação ponderou sobre a importância de buscar forma alternativa para amenizar os efeitos da proposta de reforma administrativa (PEC 32) na hipótese de aprovação da proposta. O diretor alerta que a Afojebra é totalmente contra a atual proposta de reforma administrativa, mas deve atuar com cautela em face da atual conjectura do país. Mário Neto informou ainda que foi aberto prazo para emendas na Comissão Especial que debate a PEC e a entidade não poderia deixar passar o prazo sem um contribuição efetiva.

A secretária geral da Afojebra Claudete Pessoa pontuou que a luta da categoria pelo reconhecimento como carreira típica de estado é anterior à PEC 32 e se faz necessário que a nossa entidade busque todos os meios para este reconhecimento efetivo em âmbito nacional.

O secretário geral adjunto Luís Claudio informou que a Afojebra se consolidou com entidade representativa e por conta desse espaço entende que se faz necessário o aperfeiçoamento do intercâmbio das pautas comuns com outras entidades.

O diretor financeiro Cássio Prado submeteu a prestação de contas aos participantes da assembleia, sendo aprovada por unanimidade.

A Diretoria da Afojebra aprovou a atuação da federação junto ao Congresso Nacional pela inclusão da categoria em projeto de lei que trata da isenção de IPI e já está em tramitação.

A diretoria da Afojebra, parabenizou a Associação dos Oficiais de Justiça do Paraná (ASSOJEPAR) pelos 50 anos de existência.  Foi apresentada parte da programação de um evento de comemoração dos 50 anos da ASSOJEPAR a ser realizado em Foz do Iguaçu nos dias 23 e 24 de setembro, com a participação de autoridades e oficiais de Justiça de todo o país. As inscrições para o evento será divulgado em breve.

InfoJus Brasil: Com informações da Afojebra

terça-feira, 6 de julho de 2021

Sindojus-PB garante cumprimento integral de revisão salarial a Oficiais de Justiça da Paraíba

A juíza da 2ª Vara de Fazenda Pública de João Pessoa, Silvana Pires Moura Brasil, julgou procedente Ação coletiva de cobrança ajuizada pelo Sindicato dos Oficiais de Justiça da Paraíba e condenou o governo do estado a pagar a toda a categoria dos Oficiais de Justiça o percentual de 8,5% de majoração dos vencimentos referentes ao mês de janeiro de 2016 e nos demais meses se não pagos, com juros e correção monetária, bem como ao pagamento de honorários advocatícios.

O Sindojus-PB, fundamentou o pedido, através do advogado João Alberto Cunha Filho, diante do descumprimento da Lei estadual n. 10.634/2016 (que revisou em 8,5% e 1,5% os percentuais de revisão desses vencimentos, respectivamente, no mês de janeiro e a partir de outubro de 2016).

“Ocorre que, conforme exemplificado no contra cheque anexo, a Lei Estadual, acima citada, foi descumprida, em face de não ter sido pago o percentual ajustado (8,5%), no mês de janeiro/2016, tão somente, a partir de fevereiro/2016”, destacou a magistrada em sua decisão.

Os diretores-presidente e jurídico do Sindicato, Joselito Bandeira e Alfredo Miranda destacaram o significado da decisão, extensiva não apenas aos filiados, mas a toda a categoria e acrescentaram que a luta continua pelo cumprimento relativo aos últimos quatro anos, da Lei n. 9.788, de 8 de junho de 2012 (que estabelece data-base para a revisão geral da remuneração dos servidores públicos estaduais do Poder Judiciário).

“Resultados assim só são possíveis, graças à determinação e dedicação dos que fazem o Sindojus-PB, daí a importância de aqueles colegas que ainda não se filiaram, fazê-lo, para tornar nossa entidade cada vez mais forte e representativa”, concluíram.

Fonte: Cândido Nóbrega

TRT-10: Oficiais de Justiça do Regional cumprem mandados ordinários de forma remota durante pandemia

A Portaria Conjunta nº 5/2021, do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), suspendeu o retorno às atividades presenciais no âmbito justiça trabalhista do Distrito Federal, inclusive para os Oficiais de Justiça, em razão das medidas de prevenção à covid-19. Com isso, o cumprimento dos mandados ordinários que exigem diligência externa está suspenso e condicionado à retomada do trabalho presencial.

Os Oficiais de Justiça, contudo, permanecem em sobreaviso para os mandados de urgência, desde que assim expressamente indicadas pelo juiz ou desembargador, sem prejuízo da atuação em diligências que possam ser realizadas por meio de sistemas eletrônicos, conforme prevê o artigo 17 da RA 30/2020.

Nestes casos de realização de diligências presenciais para cumprimento de mandados urgentes, os oficiais seguem todas as recomendações de higiene e prevenção – como uso de máscara facial e álcool em gel. Para dar mais segurança e proteção aos oficiais de justiça, os mandados que precisem ser cumpridos presencialmente não necessitam, obrigatoriamente, da coleta da assinatura do destinatário. Basta registrar, por certidão, a ciência.

Virtual

Como alternativa para dar prosseguimento à prestação jurisdicional, os Oficiais de Justiça estão trabalhando em sistema de home office, com o cumprimento de diversos mandados por meios eletrônicos. Citações, intimações, penhoras de salários, bloqueios de créditos, são alguns exemplos de diligências realizadas de forma remota e que resultaram em mais de 19 mil ordens judiciais cumpridas ao longo da pandemia.

Com as medidas de isolamento social, o Núcleo de Mandados Judicial (NUMJU) tem realizado suas rotineiras reuniões por meio virtual, além da efetivação de diligências por meio do cumprimento da ordem, de forma remota, sem a necessidade de deslocamento do oficial de justiça. De acordo com o chefe do Núcleo, Luiz Antonio, em razão da necessidade de isolamento, muito dos destinatários das diligências, incluindo empresas e órgãos públicos, passaram a fornecer espontaneamente seus contatos, como e-mails e whattsApp, para recebimento virtual das ordens judiciais.

Ressaltando a importância da Justiça do Trabalho, principalmente nesse contexto de pandemia, Luiz Antonio entende que o cumprimento dos mandados da forma mais célere possível faz muita diferença para os trabalhadores que acionam o Judiciário em busca de seus direitos.

Vacinação contra covid-19

Os Oficiais de Justiça do TRT-10 no DF foram incluídos no grupo prioritário do Plano de Vacinação Contra a covid-19 do Distrito Federal, especialmente por ser uma categoria que trabalha presencialmente no cumprimento das variadas ordens judicial de natureza urgente e prioritária fora das dependências dos Foros. além disso, na realização das diligências externas os Oficiais estão em contato com diversas pessoas (exequentes, executados, entre outros) durante todo o dia, aumentando o risco de contaminação e, consequentemente, de transmissão do novo coronavírus.

A 1ª dose da vacina da Astrazeneca/Oxford foi aplicada em 26 de junho último, na Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano. A 2ª dose está prevista para ser aplicada em setembro, quando então a imunização terá a eficácia pretendida.

Fonte: TRT-10

Extraído do Site do Sindojus-DF (UniOficiais)

Homem que assumiu ter matado oficial de justiça com 12 facadas tem júri marcado para outubro

AMAPÁ

Ted Beânio Ramos foi morto dentro de casa em setembro de 2020, em Laranjal do Jari. Réu disse que tinha interesse financeiro e revelou que os dois tinham um caso.

Por Fabiana Figueiredo, G1 AP — Macapá

Faca usada no crime foi deixada sobre a cama do oficial de justiça — Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Justiça marcou para as 9h do dia 1º de outubro o júri popular de um homem de 19 anos pela morte do oficial de justiça Ted Beanio Costa Ramos, de 49 anos, assassinado com 12 facadas em 2020, no Sul do Amapá. O réu confessou autoria do assassinato à polícia e também ao Judiciário durante a fase de instrução processual.

O caso chocou na época a população de Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá. Ao ser detido, o homem relatou que matou o oficial por interesse financeiro e revelou que os dois tinham um relacionamento.

Ted trabalhava no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e atuava em Laranjal do Jari. Ele também é irmão da ex-prefeita de Pracuúba, Belize Conceição Ramos.

Ted Beânio, oficial de justiça foi morto em Laranjal do Jari em 2020 — Foto: TJAP/Divulgação

A pronúncia, procedimento que define que um réu vai a júri popular, foi assinada pelo juiz Davi Kohls, da Comarca de Laranjal do Jari, no dia 11 de maio.

O réu vai responder por homicídio qualificado (por motivo torpe, motivo fútil, por meio cruel, e ainda com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima), furto e também por fraude processual.

Conforme pontuou Kohls na sentença, o acusado confessou ter dado 12 golpes de faca em Ted e afirmou em juízo ter destruído o aparelho celular da vítima com a intenção de eliminar provas. Ele também assumiu que levou da casa da vítima uma sacola com moedas e cédulas, após o assassinato.

O homicídio

Os crimes ocorreram na noite de 19 de setembro de 2020, na casa do oficial de justiça. Conforme as alegações finais do Ministério Público (MP) do Estado, o réu e a vítima estavam juntos na residência, quando o homem desferiu as facadas no tórax, clavícula e jugular.

"Ele [o réu] desceu para pegar a faca e colocou embaixo do travesseiro e disse que a vítima estava tentando forçar uma relação", contou na época do crime o delegado Rômulo Viégas, responsável pela prisão do acusado.

Logo após as facadas, ele teria furtado uma sacola com moedas e cédulas de R$ 2 da vítima - esse material foi encontrado pela polícia próximo ao local do crime, em área de mata. E em seguida, destruiu o celular de Ted, "a fim de que ninguém visse as mensagens que trocavam entre si, com o fim de produzir efeito em processo penal ainda não iniciado, e induzir o juiz a erro".

Prisão

Delegado Rômulo Viegas, da Polícia Civil de Laranjal do Jari — Foto: Reprodução

O réu foi preso horas após o crime, dentro da casa da mãe. Em depoimento, ele revelou à polícia que estava com Ted apenas por vantagens financeiras. Disse que era jogador de futebol e buscava no oficial dinheiro para comprar itens como chuteiras e acessórios.

"Ele confessou que tinha matado o Ted. Em interrogatório disse que tinha relacionamento, onde o relacionamento era com fins financeiros. Tendo em vista que é atleta e queria chuteira e alguma vantagem. Disse que não gostava do Ted, e que sua companhia era unicamente financeira", detalhou Viégas.

A polícia chegou até o acusado em função de um ferimento no braço que ele sofreu enquanto esfaqueava o oficial. O suspeito foi ao hospital e mentiu a um guarda municipal dizendo que havia sido assaltado.

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Manual de Segurança para Oficias de Justiça do TJ da Bahia


O Tribunal de Justiça da Bahia publicou manual de segurança específico para para Oficiais de Justiça. A Associação Federal do Oficiais de Justiça do Brasil, parabeniza o Tribunal baiano pela iniciativa. Na oportunidade a entidade enaltece o brilhante trabalho desenvolvido pelo Sr. Itailson Farias e toda diretoria do Sindojus-BA, pelo engrandecimento da categoria em seu estado.


Com informações da AFOJEBRA

sábado, 3 de julho de 2021

Oficialato de Justiça em Luto: Notícia de falecimento de Leon Prata Neto, diretor da Fesojus e do SindiOficiais-ES

NOTA DE PESAR

É com profundo pesar que a Federação das Entidades Sindicais dos Oficiais de Justiça do Brasil – FESOJUS-BR comunica o falecimento de seu Diretor Segundo Secretário, senhor Leon Prata Neto, ocorrido na manhã de hoje, 03/07/2021.

Nosso irmão Leon sempre lutou bravamente pela valorização do Oficialato de Justiça, seja em âmbito estadual com o Sindicato dos Oficiais capixaba do qual foi um dos fundadores, seja conosco em âmbito nacional.

Sua partida nos deixa um enorme vazio no peito. Não há palavras que possam expressar o sentimento que experimentamos.

Entretanto, as características marcantes do amigo, companheirismo e caráter, nos dão a certeza de que o credenciarão a participar da casa do Pai.

Disse-lhe Jesus: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11:25)

sexta-feira, 2 de julho de 2021

COVID-19: Oficiais de Justiça são incluídos em grupo de vacinação prioritária no Mato Grosso do Sul

O calendário de imunização dos profissionais ficará limitado ao quantitativo de 10% dos lotes recebidos

Morador sendo imunizado contra a covid-19 na Capital. (Foto: Kísie Ainoã)

Dez classes profissionais foram incluídas entre os grupos prioritários de vacinação contra a covid-19, em Mato Grosso do Sul. São eles: profissionais de imprensa, trabalhadores do setor bancário, comércio, oficiais de justiça, colaboradores dos cartórios, motoristas de aplicativos, moto taxistas, taxistas, profissionais de segurança privada e de transporte de valores.

O calendário de imunização dos profissionais ficará a critério de cada município, limitado ao quantitativo de 10% dos lotes recebidos. A inclusão foi deliberada pelo Conselho de Secretários Municipais de MS durante reunião extraordinária da CIB-SUS/MS (Comissão Intergestores Bipartite do Estado de Mato Grosso do Sul) na tarde desta quarta-feira (30), de modo on-line.

“Somos um colegiado, e essa é uma construção de todos os Secretários Municipais e do Secretário Estadual. Entendemos ser importante incluir todos esses novos grupos, e na próxima resolução vamos trabalhar para incluir 100% das doses por faixa etária, de forma democrática, atendendo a todas as famílias sul-mato-grossenses”, comentou o presidente do Conselho, Rogério Leite.

Confira a resolução na íntegra.

O quantitativo de 10% das vacinas pertencentes à CEVE (Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica), destinado à perda operacional poderá, a critério do município, ser empregado para a realização de vacinação dos seguintes grupos:

IV - Profissionais de Segurança Privada e de Transporte de Valores, bem como, vigilantes patrimoniais que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

V - Profissionais de imprensa que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

VI - Trabalhadores do setor bancário que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

VII - Trabalhadores do comércio que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias.

VIII - Oficiais de Justiça em atividade que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

IV - Conselheiros tutelares que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

X – Colaboradores dos cartórios extrajudiciais, notários, registradores que ainda não foram contemplados até a presente data pela vacinação por critério de faixas etárias;

XI – Motoristas de aplicativos, moto taxistas e taxistas.
InfoJus Brasil: com informações CAMPO GRANDE NEWS

CNJ fará gestão do SisbaJud


Reunião entre representantes do Conselho Nacional de Justiça e da Dataprev: SisbaJud passa a ser gerido pelo CNJ - Foto: Gil Ferreira/Agência CNJ

O sistema de busca de ativos e recuperação de crédito (SisbaJud) passará a ser gerido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Desenvolvido pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), o Sisbajud bloqueia valores e ativos mobiliários das instituições financeiras que são fiscalizadas e regulamentadas pelo Banco Central.

O sistema é fruto de um acordo de cooperação técnica firmado entre o CNJ, Banco Central e Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN). A Dataprev ainda vai acompanhar o funcionamento do sistema pelos próximos 60 dias, para garantir sua funcionalidade.

Sob coordenação do CNJ, a Dataprev desenvolveu o SisbaJud, possibilitando que os dados financeiros sejam utilizados pela Justiça de forma mais célere. O novo sistema traz as funcionalidades que já existiam no BacenJud, o antigo sistema de recuperação de crédito, além de outras melhorias, como a quebra de sigilo bancário, permitindo o acesso à consulta on-line dos relacionamentos bancários do devedor com as instituições financeiras e a “teimosinha”, que faz buscas continuadas por ativos durante 30 dias ou até localizar os valores necessários.

A ferramenta finalizada foi entregue pela Dataprev nesta quarta-feira (30/6). Segundo os dados apresentados pelo presidente da Dataprev, Gustavo Canuto, durante a reunião com o CNJ, Banco Central e PGFN, o SisbaJud já registrou 13,6 milhões de ordens judiciais de bloqueio de valores desde agosto de 2020, e 4,5 milhões de ordens de requisição de informações.

De janeiro a abril de 2021, já foram R$ 881 milhões a mais em transferências para o pagamento de dívidas judiciais, em comparação com o mesmo período de 2020. Do total bloqueado no primeiro quadrimestre de 2021, R$ 6,2 bilhões foram convertidos em transferências para o pagamento aos credores, ante R$ 5,4 bilhões transferidos nos primeiros quatro meses de 2020.

“O SisbaJud possibilita que os dados sejam utilizados pela Justiça e contribui para uma melhor prestação jurisdicional. É uma ferramenta mais moderna que atende à linha estratégica de dar informações de forma mais célere para a tomada de decisão dos juízes”, afirmou o presidente da Dataprev. De acordo com ele, das 200 mil ações ajuizadas referentes ao auxílio emergencial, por exemplo, 60% já foram atendidas por causa da tecnologia. “Nossa missão institucional é utilizar a tecnologia para facilitar o acesso ao direito pleno do cidadão. Com o SisbaJud, garantimos que quem ganhou na Justiça, receba o que tem direito.”

O secretário especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica do CNJ, Marcus Lívio Gomes, ressaltou a importância da parceria entre as instituições para o desenvolvimento da ferramenta, lembrando que o Judiciário está passando por uma transformação digital. “Estamos realizando políticas públicas e de bem comum para nossos cidadãos com parcerias positivas e eficientes.”

O SisbaJud foi considerado uma ferramenta fundamental para a localização de ativos pelo coordenador-geral de Estratégia e Recuperação de Créditos da PGFN, João Grognet. Ele afirmou que os montantes recuperados se tornam recurso público, o que beneficia o país. “Estamos promovendo, via sistema, a justiça fiscal.”

O chefe-adjunto do Departamento de Atendimento Institucional do Banco Central, Eduardo Pontes Carneiro, ressaltou o aprimoramento do sistema como fruto da parceria exitosa entre as instituições. “Agora, o sistema veio para onde deveria: o Judiciário.”

A partir de agora, o CNJ passa a deter o código-fonte do SisbaJud e a fazer correções, adaptações, evoluções e manutenções no sistema de forma autônoma. A Dataprev ainda oferecerá uma garantia de funcionamento por 60 dias.

Fonte: Agência CNJ de Notícias

Oficial de Justiça vai à Vila Belmiro e penhora ônibus do Santos por dívida

Peixe contesta a cobrança da produtora, que foi contratada na gestão de Orlando Rollo

Ônibus do Santos foi penhorado por dívida com produtora Red Vision (Foto: Divulgação)

O ônibus do Santos foi penhorado nos últimos dias na Vila Belmiro por um oficial de justiça para garantir a quitação de uma dívida de R$ 81 mil com a empresa Red Vision, responsável pela produção de um documentário sobre o clube no final do ano passado. O Peixe não quitou as parcelas com a chegada da nova diretoria e gerou o processo.

O ônibus penhorado é da marca Scania, modelo M Polo Parad GVR, ano de fabricação 2000, cor branca e avaliado em R$ 90 mil. A informação foi publicada primeiramente pela UOL Esporte.

O Santos contesta o pagamento para a empresa, contratada na gestão de transição do ex-presidente Orlando Rollo na véspera da eleição do ano passado. O ônibus foi oferecido como garantia para poder discutir o mérito do processo, mas que o veículo segue com o clube.

O Santos afirmou à Justiça que o material traz imagem de um país asiático, além de vídeos de gols de fácil acesso na internet e com erros de digitação. O clube solicitou a extinção da execução aberta pela Red Vision. O acordo de R$ 220 mil, assinado por Orlando Rollo, teve entrada de R$ 50 mil paga dois dias antes da eleição presidencial. Outra discussão é sobre o valor total do contrato, com multa de R$ 30 mil.

Assembleia do Sindojus/DF aprova contas e prorroga mandato da atual diretoria e Conselho Fiscal

Os Oficiais de Justiça sindicalizados que estiveram, na noite desta quarta-feira (30), na Assembleia Geral virtual convocada pelo Sindojus-DF aprovaram, com unanimidade, as contas da atual gestão referentes aos exercícios 2019, 2020 e o período entre janeiro e junho de 2021.

Além disso, os presentes acataram a proposta de prorrogação da diretoria, bem como dos integrantes do Conselho Fiscal, pelo prazo de um ano. Na ocasião, o presidente Gerardo Lima esclareceu a abertura de inscrição para as chapas que quisessem concorrer aos cargos, porém, diante da ausência de interessados, o mandato deveria ser prorrogado para a continuidade dos trabalhos em prol dos Oficiais de Justiça em todo o Brasil.

Outros temas como a vacinação dos Oficiais do DF e o balanço da atuação do Sindojus em favor dos associados também foram tratados no encontro.

“Vamos em frente, aprimorando, a cada dia, os serviços oferecidos aos nossos filiados, bem como a nossa mobilização em favor dos Oficiais de Justiça”, finalizou o presidente Gerardo.

Da assessoria de imprensa, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: Com informações do Sindojus-DF

Ministro decide julgar mérito da ação que questiona aposentadoria especial dos oficiais de Justiça e militares de Mato Grosso

Com o “rito abreviado” o ministro submete a ADI diretamente ao Plenário, ou seja, não há análise de liminar, pois é julgado diretamente o mérito da ação

Rojane Marta/VGN

Reprodução

Alexandre de Moraes solicitou informações da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no prazo de dez dias

O ministro do Supremo Tribunal federal, Alexandre de Moraes, adotou o rito abreviado para julgar a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Governo de Mato Grosso contra aposentadoria especial concedida aos oficiais de Justiça e policiais militares do Estado, concedida por meio da Emenda Constitucional Estadual 92/2020 - que institui novas regras para aposentadorias e pensões dos servidores públicos estaduais.

Na ADI, o Governo de Mato Grosso requer medida liminar, para suspender a vigência do artigo 140-A, paragrafo 2º, inciso IV, que prevê a concessão à idade e ao tempo de contribuição diferenciados para aposentadorias de ocupantes dos cargos de oficial de justiça/avaliador, de agente socioeducativo ou de policial civil, policial penal e policial militar, bem como a suspensão do artigo 8º da EC, que cita que os ocupantes dos cargos estaduais das carreiras da Perícia Oficial e Identificação Técnica que tenham ingressado na respectiva carreira até a data em vigor da Emenda poderão aposentar-se voluntariamente, com proventos correspondentes à totalidade da remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria e revisão na mesma data e proporção dos que se encontram em atividade, inclusive em decorrência da transformação ou reclassificação do cargo ou função, quando forem preenchidos, cumulativamente.

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Contudo, com o “rito abreviado” o ministro submete a ADI diretamente ao Plenário, ou seja, não há análise de liminar, pois é julgado diretamente o mérito da ação. Diante disso, Alexandre de Moraes solicitou informações da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, no prazo de dez dias. “Diante da relevância da matéria constitucional suscitada e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, mostra-se adequada a adoção do rito do art. 12 da Lei 9.868/1999, pelo que determino: solicitem-se informações, a serem prestadas pela Assembleia Legislativa do Estado do Mato Grosso, no prazo de dez dias; em seguida, remetam-se os autos ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, para a devida manifestação” diz decisão do ministro.


Amigo da Corte

O Sindicato dos Oficiais de Justiça de Mato Grosso ingressou com pedido de “Amicus Curiae”, para colaborar na ação. O Sindicato informa que é o representante legal de todos oficiais de Justiça de Mato Grosso, e nesta qualidade tem a adesão de 90% da categoria como filiados, e como recebe todos os dias cobranças e indagações sobre a aposentadoria especial de seus associados, detém interesse em acompanhar a causa ante a relevância da matéria e de sua repercussão social, tendo em vista o impacto que dela poderá advir a todos oficiais de Justiça do Estado.

Segundo o Sindicato, a “norma concedeu aos oficiais de Justiça avaliadores do Estado de Mato Grosso a tão sonhada aposentadoria especial em razão do exercício de atividade de risco”, e que a Emenda Constitucional 92/2020 foi devidamente analisada e aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado, portanto não houve nenhum vicio capaz de tornar tal norma inconstitucional.

Ainda, o Sindojus/MT argumenta que oficiais de Justiça do Estado de Mato Grosso, conseguiram através de processo legislativo sem nenhum vício, a aposentadoria especial, por ter sido considerado que a categoria exerce atividade de risco equiparada ao de Policial e assim restou cumprido a decisão do STF nas Ações impetradas pelos Sindicatos Representantes das Categorias de Oficiais de Justiça.

“Todos sabem que as atividades dos Oficiais de Justiça são de risco, basta dizer Excelência contextualizando a atual conjuntura que os Oficiais de Justiça foram os únicos servidores que foram obrigados a enfrentar a Pandemia para cumprir mandados, seja urgentes ou não tão urgentes, os Oficiais de Justiça encararam todas as dificuldades inerentes à doença, porém se mantiveram na ativa para cumprir as decisões judiciais, veja Excelência que mesmo na Pandemia as questões de saúde, por exemplo, se agravaram e, quem tinha a missão de levar as decisões judiciais aos demandados? Claro os Oficiais de Justiça. Neste Supremo Tribunal Federal, também houve decisões liminares onde restou determinado o cumprimento de ordem do Supremo pessoalmente e neste caso podemos citar a decisão de Vossa Excelência na prisão do Deputado Daniel Silveira em que os mandados foram cumpridos por Oficial de Justiça que muito embora o cumprisse por e-mail, os mandados de prisão, afastamento do lar, reintegração de posse somente podem ser efetuadas pessoalmente, portanto está caracterizado o risco da atividade do Oficial de Justiça” argumenta.

Para o Sindojus/MT, a liminar requerida pelo Governo do Estado, para suspensão da norma, poderá causar prejuízos caso seja aplicada.

“Não foi demonstrados os riscos efetivos, eis que a norma somente pode ser aplicada após a edição de Lei Complementar o que data máxima vênia ainda não foi editada, portanto resta afastado o perigo de demora, quanto ao requisito da fumaça do bom direito, não há que se cogitar de inconstitucionalidade da norma constitucional estadual já que a norma foi editada de forma legal de transparência cristalina e aprovada na casa de Leis conforme determina seu Regimento Interno para aprovação de Emenda Constitucional, portanto não há que se falar em inconstitucionalidade da norma Constitucional. Ora os Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, aprovaram diretamente o direito por Emenda Constitucional, até para que o quórum fosse qualificado não restando nenhuma dúvida sobre o processo legislativo que levou a aprovação da emenda constitucional que aprovou a aposentadoria especial para os Oficiais de Justiça que exercem sem duvida nenhuma a atividade de risco. Ante ao exposto, esperando ter contribuído com esta corte para o melhor desenlace do tema, desde já requer seja negada a liminar requerida e no mérito seja julgado totalmente improcedente a ADI proposta, requerendo desde já a inclusão do Sindojus como amicus curiae” pede.

MT: Oficiais de Justiça levam sofás, frigobar e até lenços da casa de ex-deputado

Retirada de bens ocorre para pagar dívida de R$ 1,2 milhão de José Riva com empresário Chico Badotti

WELINGTON SABINO
Da Redação


Diversos móveis da mansão da família Riva, situada no bairro Santa Rosa, em Cuiabá, foram “confiscados” na manhã desta quinta-feira (1º), durante cumprimento de uma ordem judicial relativa a um processo de cobrança de dívida. Dentre os objetos levados estão quatro sofás, frigobar, peças de armários e até lenços.

As imagens da retirada dos utensílios da mansão foram registradas e exibidas pela TV Cidade Verde no programa Olho Vivo na Cidade. Dos sofás levados, um deles ficava num varanda e outro ficava na sala da residência. O ex-deputado José Geraldo Riva acompanhou toda a diligência dentro de sua residência para retirada dos móveis.

José Riva, que comandou a Assembleia Legislativa por 20 anos e hoje é delator premiado e réu em dezenas de processos cíveis e criminais, é cobrado de uma dívida de R$ 849 mil do empresário Francisco Carlos Ferres, o Chico Badotti. Ele move uma ação de cobrança contra o ex-deputado estadual por ter recebido três cheques sem fundo. O valor atualizado da dívida chega a R$ 1,2 milhão.

A defesa de Chico Badotti explicou que a dívida é relativa a negócios antigos existentes entre José Riva e o credor. Conforme a defesa de Badotti, a demanda “foi declarada absolutamente lícita pela justiça, tanto é que a diligência está em andamento”. Ele foi questionado sobre a origem das transações, se era relativa à factoring, agiotagem ou empréstimos. “Não é agiotagem não, são negócios lícitos, tanto é que a demanda está sendo viabilizada na Justiça. Então, nada de ilícito na operação” disse o advogado Marcelo Zamboni.

A determinação da penhora dos bens móveis, proferida pelo juiz da 3ª Vara Cível de Cuiabá, Luiz Octávio Saboia Ribeiro, no último dia 28 de junho, autoriza até mesmo o arrombamento da porta da residência e de eventuais cofres que se encontram na casa. O magistrado também determina o uso de força policial para se cumprir a decisão caso exista resistência por parte de Riva.

Chico Badotti tenta receber o pagamento de José Riva pela via judicial, e não vem obtendo sucesso nas ordens de bloqueio e de penhora contra o ex-presidente da Assembleia Legislativa, suspeito de ocultar seu patrimônio para não cobrir a dívida. Diversos recursos já foram ingressados por José Riva no Tribunal de Justiça contestando a ação de cobrança.

O advogado Almino Afonso, que faz a defesa do ex-deputado no processo, alega que os cheques, emitidos em janeiro de 2012, seriam falsos, pois a assinatura constante nos títulos não seriam do empresário. Chico Badotti é proprietário da Invest Fomento Mercantil, uma empresa de factoring, investigada nas operações Sodoma e Bereré, do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco).


InfoJus Brasil: com informações do Portal FolhaMax

Comissão divulga regulamento eleitoral para escolha da nova diretoria da Fenassojaf


A Comissão responsável pelo pleito que elegerá a próxima diretoria e conselho fiscal da Fenassojaf, divulga o Regulamento Eleitoral para o XIII Congresso Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais (CONOJAF), que acontece entre 1 e 3 de setembro.

Conforme divulgado, devido às questões de segurança sanitária ainda impostas pela pandemia do coronavírus, esta será a primeira edição do CONOJAF e Encontro Nacional de Oficiais Aposentados (ENOJAP) totalmente virtual.

Segundo o Regimento, as eleições para a Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da Fenassojaf serão realizadas em 3 de setembro. As chapas que desejarem concorrer aos cargos de direção, bem como os candidatos ao Conselho Fiscal, deverão encaminhar inscrição até às 23:59h do dia 3 de agosto pelo e-mail comissaoeleitoralfenassojaf@gmail.com.

Somente será admitida a apresentação da chapa completa, sendo vedada a inscrição de mais de dois candidatos por associação local para composição da Diretoria Executiva.

A relação das chapas inscritas, assim como os candidatos ao Conselho Fiscal, será divulgada até o dia 5 de agosto nesta página eletrônica.


A Comissão Eleitoral da Associação Nacional é composta por Thiago Duarte Gonçalves (Presidente), Paula Drumond Meniconi, Pietro Coelho Barbosa Valério, Ana Paula da Cunha Albuquerque e Vagner Oscar de Oliveira.

Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

Comissão especial prorroga prazo para emendas à PEC 32: Fenassojaf reforça chamado para apoio à proposta de interesse dos oficiais de Justiça

A Comissão Especial responsável pela análise da PEC 32/2020 (Reforma Administrativa) na Câmara dos Deputados prorrogou, até a próxima quarta-feira (07), o prazo para a apresentação de emendas à matéria.

Na reunião ocorrida nesta quarta (30), o colegiado decidiu que as emendas serão assinadas por todos os partidos, sem compromisso com o mérito. Pelo acordo, cada coordenador partidário ficará responsável por indicar três emendas, com os respectivos códigos, até esta sexta-feira (02).

Essa foi a forma encontrada para superar dificuldade de coleta de assinaturas, principalmente pelos partidos de oposição.

Emenda de interesse dos Oficiais de Justiça - Uma proposta de emenda à Reforma Administrativa (PEC 32) apresentada pelo deputado Charlles Evangelista (PSL/MG) e outros, trata sobre o cargo típico de Estado, bem como assegura a isonomia de vencimentos para cargos destinados ao exercício de funções ou atribuições idênticas.

A Fenassojaf segue atuante, em conjunto com os Oficiais de Justiça estaduais via Fesojus, pela obtenção do apoio dos parlamentares à proposta de interesse dos Oficiais de Justiça.

O objetivo é efetivar a apresentação da emenda para assegurar a caracterização do cargo como típico de Estado para a manutenção da estabilidade, bem como garantir a isonomia de vencimentos para cargos destinados ao exercício de funções ou atribuições idênticas.

Neste sentido, a Associação Nacional reforça o chamado para que as associações procurem os deputados federais parceiros e apresentem o pedido de apoio para assegurar aos Oficiais de Justiça a prerrogativa de cargo típico de Estado.


Da Fenassojaf, Caroline P. Colombo

InfoJus Brasil: com informações da Fenassojaf

quinta-feira, 1 de julho de 2021

RJ: Oficiais de Justiça notificam cerca de 600 famílias sobre desapropriação; ação conta com apoio da PF e PM

Notificação informa sobre processo de desapropriação das regiões do Caxinguelê e Grotão que ocorre na Justiça Federal. Não há ação de despejo.

Por Erick Rianelli, Bom Dia Rio

Oficiais de Justiça entregam notificações de desapropriação a moradores do Horto

As polícias Federal e Militar fazem, na manhã desta quarta-feira (30), uma operação para garantir a segurança de oficiais na comunidade do Horto, na Zona Sul do Rio, que cumprem notificações da Justiça Federal para cerca de 600 famílias.

Moradores da regiões do Caxinguelê e do Grotão estão sendo notificados em um processo de desapropriação que corre na Justiça Federal. Não se trata de uma ação de despejo, os oficiais estão dando aos moradores apenas ciência do processo.

Desde os anos 1980, a União tenta reaver a área original do Horto. O pedido de reintegração de centenas de famílias segue separadamente em diversos processos.

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