terça-feira, 20 de dezembro de 2011

APOSENTADORIA ESPECIAL: PLP 330/2006 e demais apreciações ficam para 2012.

A FENASSOJAF convocou Oficiais de todo o Brasil para acompanhar, nesta quarta-feira (21) os trabalhos da última sessão da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. Entretanto, a sessão foi cancelada pelo Presidente Silvio Costa (PTB/PE) tendo em vista os trabalhos de votação do Orçamento Anual para 2012, centro das atenções no Congresso esta semana.

Com o cancelamento a apreciação do PLP 330/2006, que concede aposentadoria para os profissionais públicos que trabalham em condições de risco fica para o ano que vem. A FENASSOJAF que já preparou memoriais para o convencimento dos titulares e suplentes da CTASP, concentrará os trabalhos no convencimento pessoal dos parlamentares para que o projeto possa tramitar em melhores condições de apreciação na oportunidade em que voltar à pauta.

O Presidente da FENASSOJAF, Joaquim Castrillon, estará neste trabalho com os diretores da Federação e demais Oficiais de Justiça dos estados, permanecendo em Brasília até a próxima quinta-feira (22). A atividade da Federação nesta terça-feira se voltará, consequentemente, para a sessão do Congresso Nacional que deverá votar o Plano Plurianual. A pressão será para que o PPA faça a previsão dos reajustes para o Judiciário Federal. Em seguida serão retomados os trabalhos de corpo a corpo com os deputados da CTASP visando o convencimento favorável para o PLP330/2006.

FENASSOJAF: PRESENTE EM BRASÍLIA NA LUTA PELOS OFICIAIS

Fonte: FENASSOJAF

20/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta terça

Limitação dos poderes do CNJ
Uma decisão anunciada de forma surpreendente nessa segunda-feira (19/12) pelo ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, esvaziou os poderes que o Conselho Nacional de Justiça tem para investigar juízes acusados de praticar irregularidades. Em medida de caráter provisório, Marco Aurélio decidiu que o conselho não pode investigar e punir juízes sob suspeita antes que os tribunais em que eles atuam nos Estados tomem a iniciativa de examinar sua conduta. As informações são dos jornais Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e Valor Econômico. Leia mais aqui na ConJur.

Competência concorrente
Já o jornal O Globo ouviu especialistas que criticaram a liminar que limita os poderes do Conselho Nacional de Justiça. Para o jurista Dalmo Dallari, o CNJ não é apenas uma segunda instância de recursos e tem, assegurada pela Constituição de 1988, a "competência concorrente" de investigar de forma independente das corregedorias dos tribunais. "O CNJ foi criado para suprir as omissões das corregedorias regionais. Ele não elimina a função das corregedorias, mas não depende delas", disse Dallari.

Juízes investigados
O jornal Folha de S.Paulo destaca ainda que no mesmo dia em que Marco Aurélio Mello esvaziou os poderes do CNJ, outro ministro do STF, Ricardo Lewandowski, decidiu suspender liminarmente inspeções do órgão de controle do Judiciário sobre ganhos de servidores, magistrados e seus familiares em 22 tribunais do país. Leia mais aqui na ConJur.


Julgamento do Mensalão
O ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa concluiu o exame do processo do mensalão, conforme notícia do Estado de S. Paulo. O documento de 122 páginas sobre o principal escândalo do governo Lula (2003-2010) foi encaminhado nessa segunda-feira (19/12), ao ministro Ricardo Lewandowski, revisor do caso, segundo jornal O Globo. O julgamento dos 38 réus pode ser realizado em maio de 2012. A conclusão do relatório ocorre uma semana depois de Lewandowski afirmar que algumas das penas dos envolvidos iriam prescrever. Em razão da repercussão negativa da declaração do ministro, o presidente do STF, Cezar Peluso, solicitou a Joaquim Barbosa, relator do caso, que disponibilizasse o processo aos demais ministros para “agilizar a apreciação”.

Condenação mantida
O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve nessa segunda-feira (19/12) a condenação da Controlar por uso ilegal de terrenos públicos para implantação de centros de inspeção veicular ambiental. O TJ analisou recursos contra a decisão de segunda instância, de 2003, que condenou a empresa e um grupo de servidores da gestão Celso Pitta (1997-2000) por improbidade administrativa. Eles ficam proibidos de firmar contratos com o poder público por um prazo de três anos, entre outros pontos. Tecnicamente, segundo o desembargador Fermino Magnani Filho e o Ministério Público, a prefeitura terá de suspender o contrato com a Controlar após a publicação dessa decisão, o que deve ocorrer no início de janeiro. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Desvios no TRT
Os jornais O Globo e Correio Braziliense informam que a Polícia Federal prendeu nessa segunda-feira (19/12) Márcia de Fátima Pereira e Silva, funcionária do Tribunal Regional do Trabalho do Distrito Federal, e mais três pessoas acusadas de desviar dinheiro de depósitos judiciais. O grupo, supostamente chefiado por Márcia, é suspeito de desviar R$ 5,2 milhões de contas administradas pela Justiça trabalhista ao longo deste ano. Márcia foi indiciada por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, peculato e inserção de informações falsas em banco de dados da União.

Denúncia de proprina
O Ministério Público Federal no Rio denunciou 45 pessoas por pagamento de propina a fiscais do trabalho e a funcionários da Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Entre eles estão empresários e representantes de empresas de segmentos como transporte urbano, ensino e comércio varejista. Em troca de pagamentos rotineiros, os servidores públicos acobertavam irregularidades das empresas. As investigações são desdobramentos da Operação "Paralelo 251", deflagrada em abril de 2006, quando foram presas e processadas 56 pessoas, entre auditores fiscais do trabalho e servidores da DRT no Rio de Janeiro. As informações são do jornal O Estado de S. PauloLeia mais aqui na ConJur.

Orçamento 2012
Apesar das pressões por aumento de gastos em ano eleitoral, o relatório final do Orçamento 2012 não prevê reajuste para os servidores públicos, como os do Judiciário e, muito menos, aumento acima da inflação das aposentadorias e pensões que ultrapassam o valor do salário mínimo. O relatório final, do deputado Arlindo Chinaglia, deve ser colocado em votação nesta terça-feira, na Comissão Mista e, na quinta-feira (22/12), no plenário da Câmara dos Deputados. As informações são dos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, Valor Econômico e Correio Braziliense.

COLUNA
Apagando rastros

A colunista Renata Lo Prete, do jornal Folha de S.Paulo conta que a decisão liminar de Marco Aurélio Mello esvaziando o poder da Corregedoria Nacional de Justiça “veio no exato momento em que o órgão identificava uma série de casos de remuneração de magistrados acima do teto constitucional não apenas no TJ de São Paulo, conforme noticiado, mas também no Rio e em Brasília. Como o ministro do Supremo se pronunciou na véspera de um recesso que irá até fevereiro, encarregados das investigações ponderam que não faltará tempo para apagar rastros. Findo o recesso, a corregedoria seguirá amputada pelo menos até o julgamento em plenário — no qual ninguém deposita grandes esperanças.”
Revista Consultor Jurídico, 20 de dezembro de 2011

Juiz Federal determina expedição de porte de arma de fogo para ofical de Justiça

É a segunda decisão judicial que reconhece o direito ao porte de arma de fogo para oficial de Justiça com base na Lei n.º 10.826/2003.

O Juiz Federal Hamilton de Sá Dantas, titular da 21ª Vara Federal do Distrito Federal, deferiu nesta sexta (19/12), liminar em Mandado de Segurança determinando que a Delegada Federal Superintendente do DPF do Distrito Federal conceda porte de arma de fogo de uso permitido ao oficial de Justiça Adalmi Fernandes Carneiro.

Adalmi Fernandes é oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, portanto exerce atividade de risco, mas em outubro do corrente ano teve o pedido de porte de arma de fogo negado pela Delegada Federal Silvana Helena Vieira Borges, sob o argumento de que a emissão de porte de arma de fogo é ato totalmente discricionário da autoridade concedente.

Em informações prestadas ao juiz a Delegada sustentou que inexiste, na espécie, o direito líquido e certo ao porte de arma solicitado pelo Oficial de Justiça, mas tal argumento não foi aceito pelo juiz, que reconheceu liminarmente o direito do oficial de justiça portar arma de fogo.

Na decisão o juiz diz que o impetrante cumpriu os requisitos do art. 10 da Lei 10.826/2003 e lembrou que “a Polícia Federal segue Instrução Normativa nº 23/2005, do Diretor Geral do DPF, que arrola algumas atividades, estabelecendo que outras poderão ser incluídas "a critério da autoridade competente".

Entre as atividades consideradas de risco pela Instrução Normativa nº 23/2005 cabe destacar a mencionada no art. 18, §2º, inciso I. Confira-se:

§ 2o. São consideradas atividade profissional de risco, nos termos do inciso I do § 1o. do art. 10 da Lei 10.826 de 2003, além de outras, a critério da autoridade concedente, aquelas realizadas por:
I – servidor público que exerça cargo efetivo ou comissionado nas áreas de segurança, fiscalização, auditoria ou execução de ordens judiciais;”

O magistrado advertiu que apesar de “tratar-se de atividade discricionário da autoridade administrativa, deve ela respeito às regras legais e, especialmente, a princípios como da razoabilidade.”

Apesar de reconhecer que em algumas situações há discricionariedade nos atos administrativos, este atributo não se confunde com o arbítrio.

O Juiz Federal escreveu que a discricionariedade administrativa encontra limites, limites impostos pelo próprio princípio da legalidade, sendo, portanto, permitido ao Judiciário o controle do ato administrativo discricionário quando este desborde dos limites legais.

Com esta decisão, Adalmi Fernandes Carneiro é o segundo oficial de Justiça do TJDFT que recorreu ao Judiciário e teve o direito de portar arma de fogo reconhecido como líquido e certo, entretanto, é bom que as entidades representativas dos oficiais de Justiça tomem providências junto ao Departamento de Polícia Federal para que as autoridades não neguem aos oficiais de Justiça o direito de portar arma de fogo na forma prevista no art. 10 da Lei 10.826/2003.

Processo n° 0063946-77.2011.4.01.3400 - 21ª Vara Federal do Distrito Federal.

Mais uma decisão liminar concede porte de arma a oficial de Justiça


O Juiz Federal Hamilton de Sá Dantas, titular da 21ª Vara Federal de Brasília, deferiu nesta segunda-feira, 19/12/2011, liminar em Mandado de Segurança determinando que a Delegada Superintendente do DPF do Distrito Federal conceda porte de arma de fogo de uso permitido ao oficial de Justiça Adalmi Fernandes Carneiro, na forma prevista no art. 10 da Lei 10.826/2003.

Em breve mais detalhes.

Sindicato dos oficiais de justiça de São Paulo (SOJESP) entra na luta pela criação da FENOJUS

SOJESP


Como já foi divulgado pelo SINDOJUS/MG, no início deste mês diretores da entidade participaram de reunião com outros sindicatos dos oficiais de justiça, em Brasília (DF), para discutirem a criação da FENOJUS (Federação Nacional dos Oficiais de Justiça).

Por meio do presidente do SINDIOFICIAIS-ES, Argentino Dias, o SINDOJUS/MG tomou conhecimento da existência do SOJESP (Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo). O sindicato paulista tem seu registro sindical desde 27/12/1991 e seu presidente atual é o oficial de justiça Daniel Franco do Amaral.

O presidente do SINDOJUS/MG, Wander da Costa Ribeiro, entrou em contato com o presidente do SOJESP e este o informou que sua entidade está engajado na luta da categoria e pronta e disposta a se engajar no movimento nacional pela criação da FENOJUS.

Que venha o SOJESP, para o engrandecimento da categoria dos oficiais de justiça.

Fonte: SINDOJUS - MG

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Sem reajuste, juízes acusam Dilma de crime de responsabilidade

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou nota nesta sexta-feira acusando a presidente Dilma Rousseff de cometer "crime de responsabilidade" ao fechar o ano sem conceder reajuste salarial aos magistrados, e dizendo que o Poder Executivo estaria agindo como se fosse "um super-poder ditatorial que pudesse tolher a independência de outro". 

Segundo a Ajufe, ao deixar de conceder o reajuste de 22% defendido pelos juízes a presidente estaria descumprindo o artigo da Constituição Federal que determina o aumento anual do teto do funcionalismo público segundo a inflação. 

A nota acusa a presidente de praticar um "atentado ao estado de direito e ao regime republicano", ao deixar de fora do orçamento da União a proposta orçamentária encaminhada pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso. E classifica como "falacioso" o argumento de que não existem recursos para o Judiciário. 

Segundo a entidade, o aumento do salário dos juízes custaria R$ 7,7 bilhões anuais -a nota faz uma comparação dizendo que os magistrados federais arrecadam R$ 10 bilhões anualmente nas varas de execução. Em mais uma crítica ao governo, o texto diz que "R$ 40 bilhões escoaram pela vala da corrupção nos últimos anos apenas na esfera federal" -e sugere que esses recursos poderiam ser investidos na Justiça. 

A entidade também reclama que o governo não aprovou projetos de lei como o que trata da segurança dos magistrados, e aponta que mais de 200 juízes estão ameaçados de morte no país. "Esse estado de coisas determinou duas paralisações da magistratura federal no ano de 2011 e vai determinar novas ações em defesa da Constituição Federal e do Regime Republicano no próximo ano", conclui a nota assinada pelo presidente da Ajufe, Gabriel Wedy. 

FONTE: Maíra Magro - Jornal Valor Econômico

Homens armados invadem TJ-SP e rendem seguranças

Tentativa de Assalto


Homens armados invadiram durante a madrugada desta segunda-feira (19/12) o prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo, na Rua Conselheiro Furtado, na região central de São Paulo, onde funciona os gabinetes dos desembargadores da Seção Criminal do TJ. Os criminosos renderam três seguranças e levaram seus revólveres, quatro celulares, os uniformes, dois rádios e as fitas do circuito de segurança.

De acordo com as informações da Polícia Militar, os invasores tentaram explodir os caixas eletrônicos instalados no prédio, mas quando o alarme de incêndio disparou, eles fugiram. Os seguranças não foram feridos. Eles foram encontrados com algemas de plástico. Segundo a Polícia, os criminosos estão foragido.

O Tribunal de Justiça paulista já foi alvo de bandidos em fevereiro deste ano. Dois homens invadiram a unidade do Ipiranga, onde funciona o arquivo de processos, renderam os seguranças e levaram R$ 100 mil do posto bancário local. Na ocasião, os criminosos conseguiram fugir.
Líliam Raña é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 19 de dezembro de 2011

Reajuste do Judiciário não entra no Orçamento

Sem aumento

O reajuste salarial do Judiciário não está no relatório final do Orçamento de 2012, que foi entregue nesta segunda-feira (19/12) pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) do Senado Federal.

Qualquer acordo para a concessão dos aumentos para servidores da Justiça dependerá, agora, de decisão coletiva dos parlamentares nas próximas votações do relatório final da proposta orçamentária na CMO, na quarta-feira (21/12), e no Plenário do Congresso Nacional, na quinta-feira (22/12).

Chinaglia afirmou que o reajuste não se concretizou por não ter sido apresentada base legal (teria que ser previsto em Projeto de Lei aprovado pelo Congresso). "Nunca tive pretensão de impor negociações. Seria ilusão imaginar que uma pessoa só teria poder de decidir tema tão delicado", disse.

A falta de negociação foi citada por Chinaglia, ao apontar que "todas as categorias profissionais do funcionalismo merecem respeito", mas que, em termos orçamentários, "é preciso trabalhar em consonância com os outros Poderes".

O deputado anunciou que o Orçamento de 2012 terá R$ 21,7 bilhões a mais em investimentos, o que servirá para aumentar a segurança, manter o nível de emprego e proteger o país da crise internacional. Com informações da Agência Senado.
Revista Consultor Jurídico, 19 de dezembro de 2011

19/12/2011 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta segunda

Posse no STF
Os jornais Zero Hora, Estado de Minas, Folha de S.Paulo, Correio Braziliense, O Globo e DCI lembram que a nova ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Maria Weber, toma posse no cargo nesta segunda-feira (19/12), no plenário da Corte. Escolhida pela presidente Dilma Rousseff, Rosa será a terceira mulher da história a se tornar ministra do STF. Ela ocupará a vaga deixada por Ellen Gracie, que decidiu se aposentar em agosto deste ano. Juíza trabalhista de carreira, Rosa é hoje ministra do Tribunal Superior do Trabalho, indicada para o cargo pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

IBM e CNJ
A multinacional IBM colocou em xeque uma licitação de R$ 86 milhões feita pelo Conselho Nacional de Justiça, comandado pelo ministro Cezar Peluso. A empresa, em ofício encaminhado ao conselho, afirmou haver "grave direcionamento" na licitação para a implantação de uma Central Nacional de Informações Processuais, um banco de dados que reunirá informações de todos os tribunais do país. O diretor do Departamento de Tecnologia e Informação do CNJ, Declieux Dias Dantas, foi exonerado após fazer críticas à licitação, conta o jornal O Estado de S. Paulo.

Foco nos pequenos
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, uma pesquisa do Núcleo de Estudos da Violência da USP mostrou que os pequenos traficantes ou os usuários de drogas são mais reprimidos pela Polícia do que os grandes traficantes. O levantamento, feito a partir do acompanhamento e análise de 667 autos de flagrante de tráfico de drogas, constatou uma média de 66,5g de drogas encontradas por apreensão. Em apenas 7% das 2.239 apreensões observadas os acusados portavam mais de 100 gramas de maconha e em apenas 6,5% estavam com a mesma quantidade ou mais de cocaína.

Belo Monte
Segundo os jornais DCI e Valor Econômico, o juiz federal Carlos Castro Martins, da 9ª Vara Federal no Pará, determinou que sejam retomadas as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. A decisão reconsidera liminar do próprio magistrado, que havia suspendido, em setembro, as obras da usina no curso do Rio Xingu por entender que ameaçavam o transporte da população local e poderiam causar danos irreversíveis. Clique aqui para ler mais na ConJur.

Fidelidade ignorada
Em vigor desde 2007, a regra que impõe fidelidade partidária aos políticos vem se tornando na prática letra morta quando se trata de punir quem troca de legenda, conta o jornal O Estado de S. Paulo. A regra é ignorada em todo o país, apesar de o Supremo Tribunal Federal, a mais alta corte de Justiça, já ter dado a palavra final: os mandatos pertencem aos partidos e não a quem os exerce. “No sistema de eleições proporcionais, o exercício de um mandato eletivo não é direito pessoal do candidato”, decidiu o STF.

Direito e moda
A advogada americana Susan Scafidi foi pioneira ao criar, há cinco anos, um curso de graduação nos Estados Unidos misturando Direito e moda. Hoje, ela está à frente do Fashion Law Institute, na Universidade de Fordham, em Nova York, primeiro centro do mundo dedicado ao estudo e à oferta de serviços jurídicos para essa indústria. Preocupada em ampliar a proteção legal ao design e às criações inovadoras da moda, Susan defende no Congresso americano a aprovação de uma lei sobre o assunto. Essas e outras atividades tornaram Susan uma das principais referências internacionais da área. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ela falou sobre as tendências do Direito aplicado à moda.

Maus tratos
Em São Paulo, no início do mês, passou a funcionar um grupo especial de combate a crimes contra animais no Ministério Público Estadual. Dois promotores foram designados para integrar o grupo, que funcionará no Fórum Criminal da Barra Funda: Vania Maria Tuglio e Carlos Henrique Prestes Camargo. A criação, justifica o MP, "nasce em razão do elevado número de ocorrências envolvendo abusos, maus-tratos, ferimento e mutilação de animais, inclusive em ambiente urbano e doméstico, caracterizando a prática de delitos, segundo a Lei 9.605/98". A notícia está no jornal O Globo.

ICMS e internet
A Ordem dos Advogados do Brasil ajuizou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Inconstitucionalidade para extinguir dispositivos da Lei 9.582, de 2011, do estado da Paraíba, que disciplina a cobrança do ICMS nas compras feitas pela internet. O argumento é que a lei cria entraves ao livre trânsito de mercadorias, explica o jornal DCI.

OPINIÃO
Acesso à informação
Artigo de José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, e de Marivaldo Pereira, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, publicado no jornal Folha de S.Paulo, diz que “a Lei de Acesso a Informações cria, portanto, as condições para que os cidadãos deixem de ser espectadores e passem a acompanhar de perto o cotidiano do poder público. Tal mudança fortalecerá a fiscalização e o combate à corrupção e a outras formas de desvios que comprometem a eficiência e o adequado funcionamento do Estado”.

COLUNAS
Prova lícita
Do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo: “A 5ª Turma do TST considerou 'lícita' filmagem feita pela Águas Amazonas S.A., fora do local de trabalho, para mostrar que um empregado não estava incapacitado para o serviço, como alegara ao pedir licença. O rapaz, acidentado em 2005, ficou fora até 2008. Depois, apesar de já considerado apto, continuou sem trabalhar e acabou demitido por justa causa. O homem entrou na Justiça, alegando 'violação de direitos'. A empresa, para 'comprovar a justa causa', passou a filmá-lo até em frente de casa”. Segundo o TST, a empresa “não teve a intenção de prejudicar o trabalhador nem de atentar contra sua honra ou imagem”.

Ellen no Rio
De acordo com a mesma coluna, “Ellen Gracie, a ex-presidente do STF, é a mais nova praticante de remo na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio. Todo dia, chega às 6h da manhã para treinar no Flamengo. Segundo seu treinador, está em forma. Não é fofa?”.

Funções do HC
O Blog do Fred, do jornal Folha de S.Paulo, publica trechos da entrevista concedida pela procuradora Luiza Cristina Fonseca Frischeisen, chefe da Procuradoria Regional da República da 3ª Região, que engloba São Paulo e Mato Grosso do Sul, à Consultor Jurídico. Clique aqui para ler a entrevista.
Revista Consultor Jurídico, 19 de dezembro de 2011

domingo, 18 de dezembro de 2011

Sindicato no Brasil virou negócio, diz Presidente do TST

"Fui oficial de Justiça, promotor e professor da Universidade Federal do Paraná, até ingressar na magistratura." Clique AQUI e veja a entrevista completa do ministro Oreste Dalazen, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho.

Para o presidente do Tribunal Superior do Trabalho, ministro João Oreste Dalazen, a estrutura sindical no Brasil é falha, viciada e atrasada. Em entrevista concedida ao jornalista Paulo Celso Pereira, da revista Veja, Dalazen criticou a demora do Brasil em ratificar a convenção 87 da Organização Internacional do Trabalho, que trata da liberdade sindical. “Nosso país está entre os poucos de economia capitalista que ainda não o fizeram”, afirmou.

Do modelo sindical vigente, o ministro também criticou a forma como as entidades geram receita. “Eles [os sindicatos] são criados, na maioria, não para representar as categorias, mas com os olhos na receita auferida pela contribuição sindical, que é uma excrescência. É dinheiro público transferido para entidades sindicais que o gastam sem prestar contas.” Por isso, define o modelo brasileiro como “sombrio”.

Dalazen, aos 58 anos, está perto de completar seu primeiro ano na presidência do TST. Lá, orgulha-se da celeridade da resolução dos conflitos trabalhistas pelo tribunal, mas não deixa de lamentar a demora na execução das decisões – gargalo que afeta todo o Judiciário brasileiro.

Fonte: CONJUR

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