domingo, 22 de abril de 2012

CSJT regulamenta designação de oficial de justiça ad hoc

Resolução determina também que os TRTs reduzam o quantitativo de servidores que se encontrem no exercício do cargo de oficial de justiça ad hoc e que não se enquadram nas regras

O Plenário do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) aprovou, nesta sexta-feira (20/04), proposta de resolução que dispõe sobre a designação de servidor para desempenhar as atribuições de oficial de justiça na condição ad hoc no âmbito da Justiça do Trabalho de primeiro e segundo graus.

Após vista regimental da matéria, o presidente do CSJT, ministro João Oreste Dalazen, apresentou uma nova proposta de resolução, levando em conta votos apresentados à minuta anteriormente elaborada pela relatora, a então desembargadora conselheira Márcia Andrea Farias da Silva. “Fiz um estudo particularizado da relevante matéria e acolhi várias das proposições”, afirmou o presidente do CSJT, ministro João Oreste Dalazen.

O texto aprovado enfatiza que, por força do parágrafo 5º do art. 721 da CLT, a designação de servidor para exercer o encargo de oficial de justiça ad hoc deve ocorrer somente em casos excepcionais devidamente justificados e apenas para a prática de ato determinado, indicado expressamente pelo magistrado.

A designação de servidor para atuar como oficial de justiça ad hoc somente ocorrerá em decorrência de afastamento legal (férias, ausência, licença, impedimentos), vacância ou insuficiência de analistas judiciários, área judiciária, especialidade execução de mandados, lotado no respectivo foro ou juízo.

O servidor designado para atuar como oficial de justiça ad hoc não fará jus à Gratificação de Atividade Externa (GAE). No entanto, será concedida indenização de transporte ao oficial de justiça ad hoc que realizar despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução de serviços externos, por força das atribuições próprias da função, observando-se a limitação constante do art. 2º da Resolução n° 11 do CSJT, de 21/12/2005. O servidor indicado para atuar como oficial de justiça ad hoc também poderá perceber retribuição pelo exercício de função comissionada.

A resolução determina ainda que os Tribunais Regionais do Trabalho reduzam o quantitativo de servidores que se encontrem no exercício do cargo de oficial de justiça ad hoc e que não se enquadram nas regras estabelecidas. Os servidores deverão retornar às suas atribuições em até um ano (50% em até 180 dias e 100% em até 360 dias).

A única exceção prevista é para servidores investidos em cargos em comissão ou funções comissionadas de nivel FC-5 ou FC-6. A resolução, no entanto, estabelece que as designações de servidores para o exercício de função comissionada ficarão restritas ao percentual de 5% do total de servidores ocupantes do referido cargo existente no quadro de pessoal de cada Tribunal.

Os Tribunais Regionais do Trabalho deverão prestar informações ao CSJT a respeito do número de oficiais de justiça ad hoc existente na respectiva jurisdição nos prazos de 30, 180 e 360 dias contados da data de publicação da resolução no Diário Eletrônico da Justiça do Trabalho (DEJT) ou quando requeridas.
 
Fonte: AOJUSTRA

22/04/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais deste domingo

O site da revista Veja repercutiu neste domingo (22/4) o bate boca dos ministros Cezar Peluso e Joaquim Barbosa através das declarações em entrevista para a Consultor Jurídico e para o O Globo.  A fala de Barbosa foi em resposta à entrevista concedida por Peluso, na qual ele tachou o colega de inseguro e dono de temperamento difícil. Barbosa já tinha dado uma mostra de que aumentaria o tom e responderia sem dó às declarações de Peluso na noite de quarta-feira. "O Peluso se acha. Ele não sabe perder", disse, na ocasião, a um pequeno grupo de jornalistas, nitidamente abatido e irritado.

Mensalão nas ruas
Pelo menos 81 cidades nos 26 estados do país prometem realizar mobilizações contra a corrupção nesse fim de semana. É a terceira manifestação deste ano organizada por movimentos anticorrupção, que, em 2012, vão pedir a realização do julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal. Brasília e Rio de Janeiro saíram na frente em suas manifestações. Segundo cálculos da Polícia Militar, cerca de 1,5 mil pessoas participaram da concentração no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. No Rio, aglomerados em frente ao Posto 9, na praia da Ipanema, o grupo de manifestantes conta com um carro de som para amplificar palavras de ordem e angariar assinaturas para um abaixo-assinado pelo julgamento do mensalão. A informação está no site da revista Veja, Correio Braziliense e Estado de S. Paulo.

Sangue homossexual
Em junho de 2011, o ministério baixou uma portaria que proíbe os hemocentros de usar a orientação sexual (heterossexualidade, bissexualidade, homossexualidade) como critério para seleção de doadores de sangue. “Não deverá haver, no processo de triagem e coleta de sangue, manifestação de preconceito e discriminação por orientação sexual e identidade de gênero, hábitos de vida, atividade profissional, condição socioeconômica, raça, cor e etnia”. Mas, na prática, os homossexuais masculinos ativos sexualmente seguem impedidos de doar sangue. Para as lésbicas, não há restrições. A noticia está no jornal Correio Braziliense. Leia mais sobre o assunto aqui, na ConJur.

Morte de assessor
Charles Colson, o assessor especial do presidente Richard Nixon que foi condenado por participar do escândalo de Watergate, morreu neste sábado (20/4). Ele era apontado como um sabotador político para o presidente Richard Nixon e, após sair da prisão, tornou-se um importante líder evangélico, dizendo que havia “nascido de novo”. Ele tinha 80 anos. O ex-assessor, que foi preso após se declarar culpado de obstrução da Justiça e cumpriu sete meses de prisão, era conhecido como o "gênio maligno" da presidência de Nixon. A notícia está no jornal O Globo.

Ata duvidosa
O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira uma versão parcial da ata com a decisão do Supremo Tribunal Federal que liberou o aborto de fetos anencéfalos. No mesmo dia, o site do STF publicou a versão completa do documento, o que gerou dúvidas sobre o início da validade da decisão. O texto completo deverá ser publicado no Diário Oficial, semana que vem. no entendimento do STF, a decisão passa a valer a partir da publicação da ata no Diário Oficial. Na prática, significa que, com a ata em mãos, uma mulher grávida de um anencéfalo poderá ir a um centro de referência e pedir para tirar o bebê. A informação está no jornal Estado de S. Paulo.

Recusa de prova
O Estado de S. Paulo noticiou que o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, negou nesta sexta o pedido de exame de uma "prova nova" apresentada pelo advogado Rogério Tolentino, um dos 38 réus da ação. Desde o mês passado, o pedido estava nas mãos de Ricardo Lewandowski, revisor do processo, que o enviou a Joaquim Barbosa na última quarta-feira (18/4).

Casamento Gay
Os desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiram, por unanimidade, converter em casamento a união estável de um casal homossexual que vive junto há oito anos. A decisão é inédita no Judiciário fluminense. Eles entraram com o pedido de conversão em outubro do ano passado, mas foi indeferido pelo juízo da Vara de Registros Públicos da Capital. A notícia está no jornal Estado de S. Paulo. Leia mais sobre o assunto aqui, na ConJur.

Legislação brasileira
O artigo 20 do Código Civil Brasileiro permeou a discussão sobre biografia e legislação, na última sexta (20/4), durante a 1ª Bienal Brasil do Livro e da Leitura. Intermediados pelo jornalista Carlos Marcelo, autor de Renato Russo — O filho da revolução, Paulo César de Araújo, Fernando Morais e Edmundo Oliveira Leite contaram experiências em que seus trabalhos de pesquisa e composição de obras biográficas foram interrompidos ou atrapalhados pela Justiça. A notícia está no jornal Correio Braziliense.

OPINIÃO
Barbosa x Peluso
A coluna de Janio Freitas no jornal Folha de S. Paulo comenta o atrito dos ministros Barbosa e Peluso no Supremo. Segundo Janio, o ambiente na corte é péssimo, e Ayres Britto, novo presidente do STF é a válvula de escape dessa situação. “O problema criado pelo desfecho de uma presidência polêmica não se encerra com a extinção do mandato. No plano do tribunal, a forte manifestação de desafeto entre dois magistrados passa a ser uma expectativa de desdobramentos imprevisíveis”.

Poderes agitados
A coluna de Eliane Cantanhêde da Folha de S. Paulo fala das movimentações nos três Poderes: “O Legislativo, o mais tradicional saco de pancadas, está criando uma CPI para investigar tudo e todos, inclusive membros dos próprios três Poderes que andaram perigosamente próximos de cachoeiras, macacos, cachorros e outros bichos. O Judiciário está de dar dó. Nunca antes na história deste país, — sem exagero — os ministros do Supremo se xingam tanto publicamente. Cezar Peluso saiu da presidência do tribunal acusando a presidente da República de desrespeitar a Constituição e o colega Joaquim Barbosa de ser populista, inseguro e temperamental”.

EDITORIAIS
Protagonismo do STF
O editorial da Folha de S.Paulo deste domingo (22/4) fala sobre as questões polêmicas discutidas no Supremo nos últimos dias: anencéfaos, Ficha Limpa, Lei da Anistia e Mensalão, além das movimentações de troca de presidente e farpas trocadas por ministros. “O acúmulo de tantas decisões importantes nas mãos da mais alta corte da República não deixa de refletir o relativo declínio do debate e do poder de iniciativa no Parlamento brasileiro”.
Revista Consultor Jurídico, 22 de abril de 2012

sábado, 21 de abril de 2012

CONSELHO DE REPRESENTANTES DA FENASSOJAF SE REUNIRÁ EM BRASÍLIA/DF DIA 26/05

No dia 26 de maio de 2.012, às 10:00 horas, conforme edital de convocação já publicado, o Conselho de Representantres da Fenassojaf se reunirá no Hotel Nacional, em Brasília, DF.

Em pauta, entre outros assuntos e conforme deliberado durante o IV Conojaf ocorrido na cidade de Curitiba, está a abertura de prazo para o recebimento de propostas de alteração do estatuto da federação.

Os membros eleitos da comissão de reforma do estatuto são os oficiais Neemias Ramos Freire, Iracema Pompermayer, Rodrigo Coutinho Bezerril, Fúlvio Luiz de Freitas Barros e Marcos Santos.

As sugestões de mudança do estatuto já podem desde já ser enviadas por qualquer Assojaf ou Oficial filiado a uma destas para o email “ fenassojaf@gmail.com ”.

A DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO DA FENASSOJAF

FENASSOJAF – SEMPRE APERFEIÇOANDO SEU MODO DE ATUAÇÃO NA DEFESA DOS OFICIAIS DE JUSTIÇA
 
Fonte: FENASSOJAF

21/04/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos Jornais deste sábado

Confusão no STF
As trocas de farpas entre os ministros do Supremo Tribunal Federal Cezar Peluso e Joaquim Barbosa levou o novo presidente da corte, Carlos Ayres Britto, a agir para tentar pacificar a corte. Ayres Britto saiu em defesa de seu colega Cezar Peluso, ao afirmar ser "logicamente impossível" haver manipulação de decisões. A declaração de Ayres Britto teve um tom apaziguador: ele é mais afinado com Barbosa, mas optou por medida de defesa institucional. O ataque de Barbosa a Peluso era, por sua vez, o troco ao colega, que havia dito em entrevisa à Consultor Jurídico que o ministro é "pessoa insegura que reage pela insegurança". Barbosa também disse em entrevista que as críticas que sofreu poderiam estar relacionadas ao fato de ser negro. A informação está no jornal Folha de S. Paulo.

Julgamentos à parte
As “questões pessoais” entre os ministros Peluso e Barbosa não comprometerão julgamento do mensalão. Para o jurista Alberto Zacharias Toron as divergências não devem comprometer o julgamento e que a presidência de Ayres Britto “será a do permanente diálogo com as instituições”. A opinião de Cármen Lúcia sobre julgar o mensalão em julho, quando o país estará em processo eleitoral, ou mesmo depois, contrasta com a de outros ministros no STF. As informações estão nos jornais Folha de S. Paulo, O Globo e Estado de S. Paulo.

Abortos autorizados
O promotor de Justiça Diaulas Costa Ribeiro, fundador e dirigente do primeiro serviço institucional do país para atender gestantes com diagnóstico de anencefalia, afirmou que já havia autorizado 61 abortos. A declaração rendeu uma demissão como professor, seis processos, discursos inflamados no Legislativo chamando-o de assassino e quase uma expulsão do Ministério Público do DF. Essa notícia está no jornal Correio Braziliense, que resgata a trajetória das discussões, iniciadas há 10 anos em Brasília, que culminaram na legalização do aborto de fetos sem cérebro.

Voto aberto
O ministro do STF Ricardo Lewandowski afirma que vai liberar seu voto no processo do mensalão neste semestre, o que permitiria o julgamento a partir de agosto. Ele nega estar segurando o processo ou que pretenda aliviar a situação dos réus. E diz que não haver a “menor possibilidade de ocorrer a prescrição” enquanto o processo estiver em suas mãos. Esta entrevista foi publicada pelo jornal Estado de S. Paulo.

Doação cara
A Folha de S.Paulo noticiou que a Justiça paulista determinou que a Universidade de São Paulo (USP) devolvesse o R$ 1 milhão que a família do banqueiro Pedro Conde (1922-2003) doou à Faculdade de Direito do largo São Francisco. A família alega que as homenagens eram uma contrapartida obrigatória à doação. Os recursos bancaram também a reforma de banheiros.

Escola de graça
O Governo de São Paulo terá de pagar multa se suas escolas públicas cobrarem qualquer taxa dos estudantes. A decisão, que prevê o pagamento de R$ 10 mil em caso de descumprimento, é liminar e cabe recurso contra ela. Uma lei de 1983 já vetava a cobrança de tarifas dos estudantes, mas alguns colégios adotam a prática. Essa notícia está no jornal Folha de S.Paulo.

Limite de idade
O estado de São Paulo não seguirá a decisão da Justiça Federal em Pernambuco que liberou a entrada de crianças de cinco anos no 1º ano do ensino fundamental. Essa informação foi dada pelo Conselho Estadual de Educação ao jornal Folha de S.Paulo. Continuará vetada em São Paulo a entrada no primeiro ano de crianças que completam seis anos após o dia 30 de junho.

Negociação de furto
A comissão de juristas que analisa a reforma da legislação no Senado aprovou que o novo Código Penal pode permitir a negociação entre quem furtou um bem e a vítima. Outra alteração foi o encolhimento da pena para o furto simples, quando não há violência ou grave ameaça, que passa de 1 a 4 anos para de 6 meses a 3 anos. Para o relator da reforma do Código Penal, Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, a diminuição da pena não vai contribuir para o aumento da quantidade de furtos, noticiou o jornal Folha de S.Paulo.
Revista Consultor Jurídico, 21 de abril de 2012

sexta-feira, 20 de abril de 2012

GOIÁS: Projeto de lei dispensa oficiais de Justiça do pagamento de IPVA

Projeto de lei de autoria do deputado Karlos Cabral (PT), que começou a tramitar na Assembleia, isenta oficiais de Justiça do Estado de Goiás do pagamento de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de taxa de licenciamento. O benefício vale para apenas um veículo utilizado nas atividades de trabalho dos profissionais lotados no Estado e na Justiça Federal.

Karlos Cabral explica que as funções desempenhadas pelos oficiais de Justiça são predominantemente de natureza externa, com grande quantidade de deslocamentos para o cumprimento das diligências. “A utilização de veículos automotores se torna indispensável ao dia a dia dos oficiais de Justiça, contudo, não lhes são disponibilizados veículos oficiais para o cumprimento dos mandatos e por isso eles precisam colocar o seu automóvel particular a serviço do Estado, recebendo, em contrapartida, indenização de transporte”, justifica o parlamentar.

Protocolado como processo de número 1.348, o projeto de lei pretende ainda ajudar a tornar mais ágil o processo jurisdicional, pois dá condições para que os oficiais de Justiça coloquem seus veículos a serviço do Estado. Segundo Karlos Cabral, a indenização de transporte foi a forma encontrada para suprir a deficiência estrutural do poder público estadual, dispensando-lhe da aquisição de veículos oficiais, dos gastos com manutenção e de pessoal especializado.

Intimações do TRF-4 para a AGU serão eletrônicas

Sistema virtual

A presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargadora federal Marga Barth Tessler assinou na quinta-feira (19/4), com o procurador regional da União na 4ª Região, Luís Antônio Alcoba de Freitas, representando a Advocacia-Geral da União (AGU), termo de adesão ao Sistema de Intimação e Notificação por Meio Eletrônico do tribunal.

A partir de agora, todas as notificações e intimações do tribunal dirigidas à AGU ocorrerão por meio eletrônico. Os advogados da União terão acesso ao sistema por meio de login e senha cadastrados, com liberdade de horário e local para consultas pela internet.

No caso de acessarem a mensagem em dia que não houver expediente forense, o prazo passará a contar no primeiro dia útil subsequente. Se o acesso não for feito durante 10 dias corridos contados da data do envio, a intimação passa a ser considerada efetivada no primeiro dia útil após o final do prazo.

A demonstração do funcionamento do sistema coube ao diretor judiciário do TRF-4, Regaldo Milbradt.

Pela AGU, ainda estiveram presentes a coordenadora-geral de Gestão Judicial, Sandra Weber dos Reis; o coordenador-geral do Jurídico, Vanir Fridriczewski; e o subprocurador regional, Jair Francisco Quirinos Alves. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4.
Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2012

20/04/2012 - Noticiário Jurídico

A Justiça e o Direito nos jornais desta sexta

STF
O Poder Judiciário trocou de comando. O ministro Carlos Ayres Britto assumiu a presidência do Supremo Tribunal Federal deixada por Cezar Peluso para um mandato de sete meses. Em seu discurso, o novo presidente afirmou que é essencial o fiel cumprimento da Constituição Federal e que o "Judiciário tem que se impor ao respeito". As informações estão nos jornais Correio Braziliense, Valor Econômico, DCI e Folha de S.Paulo.

Arma do Exército
Uma das três armas usadas para matar a juíza Patrícia Acioli, na noite do dia 11 de agosto do ano passado, pertence ao Exército Brasileiro, informa reportagem do jornal Folha de S.Paulo. A informação consta de um inquérito da Polícia Federal do Rio de Janeiro. A juíza foi assassinada com 21 tiros quando chegava em casa, em Niterói, na região metropolitana. O Exército investiga de quem é a arma utilizada no crime. Como o número de série da pistola é antigo, a suspeita é de que a arma seja de um militar reformado.

COLUNAS
Lei de Drogas
De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, “o movimento Viva Rio fará concurso que selecionará uma agência de publicidade para criar uma campanha defendendo a descriminalização do uso de drogas. Será feita uma coleta de 1,3 milhão de assinaturas para apresentar, até março de 2013, um projeto de lei para tentar mudar a legislação sobre drogas no país”.

Mordaça e crime
A Associação Nacional dos Procuradores da República emitiu nota pública em repúdio à decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, que, por maioria,  aplicou pena de demissão, convertida em suspensão por 90 dias, ao procurador Matheus Baraldi Magnani, do Ministério Público Federal em São Paulo, por divulgar a jornalistas informações protegidas por sigilo. Para a entidade, a punição aplicada é uma tentativa de “amordaçar, de maneira generalizada, os responsáveis por investigações que desmantelaram organizações criminosas poderosas”. A notícia está no Blog do Fred, do jornal Folha de S.Paulo.

OPINIÃO
Voto adiantado
“Pedir impeachment ao Senado do ministro Marco Aurélio por seu voto a favor do aborto de anencéfalos é um atentado à independência do Judiciário”, escreve o advogado Alexandre de Moraes em artigo publicado do jornal Folha de S.Paulo.
Revista Consultor Jurídico, 20 de abril de 2012

TJSC decide: gratificação de diligência não pode ser suspensa em afastamentos

 
Em julgamento da a Apelação Cível n. 2010.063290-1, de Criciúma, sob a relatoria do Des. Jaime Ramos, o Grupo de Câmaras de Direito Público decidiu, no último dia 11.04.12, por votação unânime que:
"A gratificação do art. 356 da Lei n. 5.624/79, foi instituída como forma de ressarcir os meirinhos quando estes lançam mão dos seus próprios recursos (condução, combustível, etc.) para o cumprimento das diligências dos feitos das Varas do Crime, da Fazenda Pública e de Menores, bem como nos casos abrigados pela benesse da Justiça Gratuita. Nesse contexto, infere-se que a Gratificação de Diligência não se caracteriza como acréscimo patrimonial, cuidando-se de verba de natureza eminentemente indenizatória, uma vez que é paga ao Oficial de Justiça como forma de reposição dos recursos despendidos no desenvolvimento do seu mister, sobre ela não podendo incidir o imposto de renda" (TJSC - AC n. 2010.058895-2, de Criciúma, Rel. Des. Sérgio Roberto Baasch Luz).

A circunstância de o Oficial de Justiça não estar realizando diligências durante o período de férias anuais, licenças e demais afastamentos legais concedidos com garantia da remuneração (vencimento + vantagens pecuniárias), não afasta o direito à gratificação de diligência, mormente porque tal vantagem pecuniária compõe sua remuneração mensal. Pensar diferente seria o mesmo que admitir que o servidor, em tais hipóteses, por não realizar a prestação de qualquer serviço para a Administração, não faria jus à remuneração naquele período."

Do acórdão extrai-se:

"Conclui-se, portanto, com base na disposição legal e na lição doutrinária transcritas, que os vencimentos dos servidores públicos correspondem ao vencimento padrão do cargo, mais as vantagens pecuniárias, dentre elas a gratificação de diligência paga especificamente aos Oficiais de Justiça"

"Desse modo, se a gratificação de diligência é uma vantagem pecuniária que se soma ao vencimento dos Oficiais de Justiça, eles fazem jus ao seu percebimento no período em que estiverem afastados para o usufruto de férias e de licença-prêmio, ou em licença para tratamento de saúde própria ou de pessoa da família, ou em virtude de outros afastamentos legais em que lhes seja assegurado por lei o pagamento integral da remuneração."

"Portanto, se a legislação assegura ao servidor público o direito de se afastar/licenciar sem prejuízo da remuneração (vencimento + vantagens pecuniárias), não se pode suprimir, nesses períodos, o pagamento da gratificação de diligência, que é uma vantagem pecuniária, ainda que de natureza indenizatória."

"Não se pode olvidar, ainda, que o Oficial de Justiça que trabalha em processos criminais, da Fazenda Pública do Estado de Santa Catarina e da Vara de Infância e Juventude, tem direito à gratificação independentemente de ter feito alguma diligência do gênero, no mês. Vale dizer, tendo sido arbitrado valor fixo, são irrelevantes o número de diligências realizadas no mês e o montante das despesas efetuadas pelo Oficial de Justiça para realizá-las. A gratificação de diligência foi instituída com percentual fixo sobre determinado padrão de vencimento do pessoal do Poder Judiciário e não por diligência ou em valor equivalente ao que o servidor gastou para fazer as diligências de interesse do Estado (processos criminais, da Fazenda Pública ou da Infância e Juventude). E, se a gratificação de diligência, em percentual, é uma vantagem pecuniária que integra a remuneração, não pode ela ser suprimida nos períodos de afastamento legal do servidor."

"Este Tribunal de Justiça tem reconhecido, reiteradamente, que o servidor tem direito ao recebimento da remuneração integral, incluindo gratificações "propter laborem", durante as férias e o terço constitucional, e nas licenças remuneradas, porque se trata de um direito constitucional, como é o caso do adicional de insalubridade, da gratificação de regência de classe, do abono professor, prêmio
educar etc."

"O próprio auxílio-alimentação, tido por verba estritamente indenizatória, é pago aos Servidores do Poder Judiciário catarinense nos períodos de afastamentos legais (férias, licenças e outros), conforme as Resoluções n. 5/1999-GP e 14/2000-GP."

"Portanto, a "gratificação de diligência" é uma vantagem pecuniária paga ao Oficial de Justiça catarinense, de forma permanente, tendo por base de cálculo determinado padrão de vencimento de servidores do quadro do Poder Judiciário. Logo, não corresponde a um mero "auxílio-condução" ou "auxílio-transporte"

Desta forma, a decisão do Grupo de Câmaras de Direito Público consolida a posição do TJSC no tocante à Gratificação de Diligência e, apesar de discordarmos com a inclusão dos mandados beneficiados com a assistência judiciária no rol de abrangência da gratificação de diligência eo caráter indenizatório, consideramos que o julgamento sinaliza no sentido da manutenção da gratificação de diligência, e elimina o risco de sua extinção, como propôs o parecer da Corregedoria-Geral da Justiça.

Fonte: SINDOJUS / SC

Eleições no SINDOJUS - CE

Edital de convocação da eleição do Sindojus-CE
 
A Diretoria e o Conselho Fiscal iniciam o processo eleitoral para renovação da direção do nosso sindicato

A Diretoria e o Conselho Fiscal, através de seus respectivos presidentes Mauro Xavier e Celso de Melo, baixaram hoje, 20, Edital de Convocação da eleição do Sindojus-CE para o triênio 2012-2014. O dia da eleição será 31/05/2012 das 8h às 17h e as urnas convencionais serão instaladas na Sede do sindicato, na sala dos oficiais de justiça do FCB, no Tribunal de Justiça e nas Comarcas-Sede das Coordenadorias Regionais.

A inscrição de chapas será iniciada no dia 23/04 até 02/05, através de requerimento endereçado a Comissão Eleitoral e protocolizado na Secretaria do Sindojus-CE das 8h às 17h. A Comissão Eleitoral será composta por Cícero Luiz Pereira Chaves, Danielle Oliveira Benício, Francimeyre dos Santos Teixeira, Leonel Maia Silva Neto, Maria Helena Rios Vasconcelos e Silvia Maria Machado Fernandes.


Fonte: Sindojus/CE

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