O corregedor nacional de Justiça, ministro Francisco Falcão, afirmou ao jornal
O Globo
que levará para discussão no plenário do CNJ o patrocínio de empresas
privadas a eventos da magistratura. O assunto deverá constar da pauta do
órgão na primeira sessão de fevereiro.
Ano novo
Para 2013, Falcão planeja fortalecer as corregedorias locais. De acordo
com o jornal, a ideia é que os casos sejam transferidos para o CNJ
apenas se for verificada demora no julgamento.
Case
Um dos casos é o do juiz Avenir Passo de Oliveira, da 3ª Vara de Fazenda
Pública de Goiás, suspeito de vender sentença ao empresário Carlinhos
Cachoeira. A investigação foi aberta pela então corregedora-geral de
Justiça de Goiás, desembargadora Beatriz Figueiredo Franco, por
determinação de Falcão. De acordo com o jornal, se o processo não for
julgado no estado em fevereiro, o corregedor nacional vai determinar a
transferência do caso para a Corregedoria do CNJ.
Na mira
Em fevereiro, com a retomada das atividades do CNJ, o plenário do órgão
vai decidir se abre processo administrativo disciplinar contra três
desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul e um juiz
de Minas Gerais. Segundo
O Globo, a corregedoria do CNJ encontrou indícios de que o patrimônio pessoal deles aumentou ilegalmente.
Big Brother
A Policia Militar de São Paulo está orientando seus soldados a filmar motoristas flagrados bêbados. De acordo com a
Folha de S. Paulo,
com o endurecimento da Lei Seca, que admite o uso de vídeos como prova
de embriaguez, a PM recomendou o uso de máquina fotográfica com
filmadora disponível em cada batalhão ou até mesmo o próprio celular do
policial. Para 2013, a PM pretende utilizar as câmeras que cada carro
da corporação deverá ganhar. Pelo projeto, cada veículo terá três
câmeras — uma dianteira e duas laterais.
Mediação na escola
O Ministério Público de São Paulo iniciou um programa para capacitar
professores da rede estadual que atuam como mediadores escolares.
Segundo
O Estado de S. Paulo, o objetivo é, até o fim
de 2013, oferecer conhecimentos específicos sobre Justiça restaurativa
e, assim, auxiliá-los na prevenção e resolução de conflitos. Neste
primeiro ano, mil professores serão capacitados no estado. Os docentes
são indicados pela direção da escola em que atuam.
Castração e exposição
Após a cremação do corpo da vítima de um estupro coletivo, em Nova Déli,
a Índia discutiu neste domingo (30/12) o rascunho de uma legislação que
poderá punir estupradores com 30 anos de cadeia e castração química. O
assunto tem levantado raro debate público no país. Houve manifestação de
2 mil pessoas, com embate entre a polícia e manifestantes, que afirmam
que o governo indiano faz pouco para proteger as mulheres. Para aplacar
protestos, as autoridades do país afirmaram que vão divulgar nome, foto e
endereço de pessoas condenadas por estupro. As informações são da
Folha de S.Paulo.
Acesso restrito
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que pretende
implementar medidas para o controle na venda e no porte de armas durante
o primeiro ano de seu segundo mandato, que inicia em janeiro, conforme
relata o jornal
O Estado de S. Paulo. Depois do ataque
contra uma escola em Newtown (Connecticut), no início deste mês, quando
20 crianças e seis adultos foram massacrados por um jovem portando um
fuzil AR-15 e outros armamentos, o presidente designou o seu
vice-presidente, Joe Biden, para elaborar um projeto para tentar coibir o
uso de armas nos EUA.
Israel
A Justiça israelense autorizou o indiciamento, neste domingo, de Avigdor
Lieberman, ex-ministro das Relações Exteriores e líder do partido de
extrema direita Yisrael Beiteinu, por quebra de confiança e fraude,
conforme relata o jornal
O Estado de S. Paulo. Há duas
semanas, Lieberman renunciara ao cargo de chanceler para responder às
acusações. A acusação mais grave que pesa contra o ex-chanceler está
relacionada à promoção de um diplomata. O funcionário da chancelaria
teria sido alçado na carreira depois de repassar informações sobre uma
investigação policial contra o ministro. Lieberman é parte do chamado
"triunvirato" do governo de Binyamin Netanyahu, ao lado do próprio
premiê e do ministro da Defesa, Ehud Barak.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 31 de dezembro de 2012