quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Oficial de Justiça é condenado ao pagamento de indenização no valor de R$50.000,00 por expedir certidão equivocada

Um Oficial de Justiça Avaliador foi condenado em primeiro grau ao pagamento de indenização por danos morais à um jurisdicionado que, em decorrência da certidão exarada nos autos, pelo Senhor Oficial de Justiça, acarretou a prisão do jurisdicionado. 

A Magistrada, levando em consideração a Certidão do Oficial de Justiça, decretou a prisão do então Acusado, no processo penal. Ocorre que, de acordo com os autos, o Acusado comprovou que a certidão do Oficial de Justiça estava equivocada, não foi uma Certidão circunstanciada. O fato é que o Acusado foi preso e passou 12 dias encarcerado. Posteriormente foi absolvido no processo penal, questionou a Certidão do Oficial que havia lhe acarretado a prisão e a perda do emprego ocorrida em razão da prisão. Processou o Estado do Pará que foi condenado a pagar o valor de R$ 50.000,00 à título de indenização por danos morais. Em ação regressiva do Estado contra o Oficial de Justiça a Magistrada condenou o Oficial a ressarcir aos cofres do Estado o valor de R$ 50.000,00 mais as custas processuais e os honorários advocatícios fixados em 10% sobre o valor da indenização.

A Direção do SINDOJUS-PA, lembra aos colegas Oficiais de Justiça que as certidões devem ser circunstanciadas, mormente nos processos penais que envolvem o bem maior chamado liberdade. Os colegas devem informar na certidão a hora da diligência, se possível, testemunhas. Sabemos que essa prática acarreta mais trabalho até na hora de certificar, mas sabemos também que se adotada fica mais difícil ser responsabilizado penal, administrativa e civilmente como o que ocorreu ao nosso colega. (não citaremos nome, comarca e processo por razões óbvias de proteção ao Oficial de Justiça), porém publicamos para que sirva de alerta a todos nós.

Com o evento da Constituição de 1988, a visão jurídica, a prática jurídica, os valores jurídicos modernos são outros. Atualmente se protege muito a dignidade da pessoa humana e se respeita o direito do contraditório, de forma que, em que pese a “Fé Pública” da qual somos dotados no exercício da função, isso não ilide da apuração da responsabilidade. Certidões vagas, que deixam de informar fatos ocorridos a quando das diligências também podem acarretar prejuízos às partes e ao processo. Convém também lembar que o Oficial de Justiça, é os olhos do Juiz nas ruas. Além de executar as decisões e materializar a Justiça externamente, somos responsáveis por levar ao Magistrado a versão dos fatos ocorridos na diligência, versão esta que poderá definir uma lide ou acarretar a prisão de uma pessoa.

Bom lembrar que em um processo sempre existe a versão do autor, a versão do réu e as informações imparciais do Oficial de Justiça e tudo corrobora para a decisão do Magistrado.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus/PA

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

CNJ não tem poder para exercer controle de constitucionalidade

Órgão administrativo

O Conselho Nacional de Justiça é um órgão de natureza administrativa, por isso, não compete a ele exercer controle de legalidade ou de constitucionalidade sobre projetos de lei e, até mesmo, de lei. Seguindo esse entendimento, o ministro do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello concedeu liminar suspendendo decisão do CNJ que, por aparente vício de inconstitucionalidade, impediu que o Tribunal de Justiça do Amazonas adotasse providências para preencher sete vagas para desembargador criadas por lei estadual.
 
 “O Conselho Nacional de Justiça, embora incluído na estrutura constitucional do Poder Judiciário, qualifica-se como órgão de índole eminentemente administrativa, não se achando investido de atribuições institucionais que lhe permitam proceder ao controle abstrato de constitucionalidade referente a leis e a atos estatais em geral, inclusive à fiscalização preventiva abstrata de proposições legislativas, competência esta, de caráter prévio, de que nem mesmo dispõe o próprio Supremo Tribunal Federal”, afirmou o ministro Celso de Mello.

Em sua decisão, o ministro apontou que há entendimento doutrinário diverso. Entretanto, Celso de Mello citou decisões do próprio CNJ reconhecendo que o órgão não tem competência para proceder ao controle incidental de constitucionalidade de diplomas legislativos. “Esse entendimento — que põe em destaque o perfil estritamente administrativo do Conselho Nacional de Justiça e que lhe nega competência para interferir na esfera orgânica de outros Poderes, inclusive do próprio Poder Judiciário quando este atua em sede jurisdicional, ou, ainda, para intervir no âmbito de instituições estranhas ao Judiciário — encontra apoio em autorizado magistério doutrinário”, complementa o ministro, citando entre outros autores Sergio Bermudes, Nelson Nery Júnior e Rosa Maria de Andrade Nery.

Ao fundamentar sua decisão, o ministro registrou a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a respeito da natureza das atividades que o Conselho Nacional de Justiça pode, legitimamente, exercer.

Após citar diversos precedentes, o ministro concluiu que “a Suprema Corte já proferiu decisões em igual sentido, advertindo, ainda, de outro lado, a despeito da controvérsia doutrinária existente, que o Conselho Nacional de Justiça — quer colegialmente, quer mediante atuação monocrática de seus Conselheiros ou do Senhor Corregedor Nacional de Justiça — não dispõe de competência para exercer o controle incidental ou concreto de constitucionalidade (muito menos o controle preventivo abstrato de constitucionalidade) de atos do Poder Legislativo ou, como sucede na espécie, de meros projetos de lei submetidos à instância parlamentar”.

Celso de Mello apontou ainda que a instauração do processo legislativo, ainda que por iniciativa do Poder Judiciário, especialmente naqueles casos em que a Constituição lhe confere reserva de iniciativa, configura ato de índole eminentemente política, de extração essencialmente constitucional, em relação ao qual o Conselho Nacional de Justiça não dispõe de qualquer possibilidade de legítima ingerência de ordem jurídica, sob pena de afetar, potencialmente, o exercício, pelo Poder Legislativo, de sua mais expressiva função institucional.

Entenda o caso

No dia 5 de novembro, o pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas aprovou, por maioria de votos, o envio à Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) do projeto de lei que aumenta o número de desembargadores do TJ-AM de 19 para 26. De acordo com o tribunal, a medida tem o objetivo de melhorar a prestação jurisdicional no Estado.

Dois dias após o envio, a Aleam aprovou o projeto de lei e o governador Omar Aziz sancionou a Lei Complementar 126/2013, criando sete novas vagas para desembargador. Entretanto, no mesmo dia, o Conselho Nacional de Justiça suspendeu, em decisão liminar, os efeitos da decisão do TJ-AM que aprovou o projeto.

A liminar foi concedida a pedido da desembargadora Graça Figueiredo, que, durante a votação, teve rejeitado pedido de vistas ao projeto que aumenta as vaga no TJ-AM. Negado pelo presidente da corte, Ari Moutinho, a rejeição ao pedido gerou bate-boca e protesto de nove magistrados durante a sessão, mas, ainda assim, a decisão foi mantida. Moutinho alegou que o pedido de vista não é possível em processos administrativos. Diante disso, a desembargadora acionou o CNJ.

Ao conceder a liminar, o conselheiro Rubens Curado entendeu que a decisão do presidente do TJ-AM de negar o pedido de vista impediu o debate sobre a necessidade ou não do aumento do número de desembargadores. Segundo o conselheiro, o pedido de vista é prerrogativa do magistrado e inerente a todo e qualquer julgamento colegiado, em processos judiciais ou administrativos, porquanto essencial à formação do convencimento nas hipóteses em que ainda não se sinta apto a votar.

Além disso, Rubens Curado apontou a importância do debate, pois, segundo o Relatório Justiça em Números 2013, com dados relativos ao ano de 2012, o 2º grau da Justiça do Amazonas é um dos menos eficientes do Brasil. “Basta dizer que o número de processos baixados por Desembargador foi de apenas 223 (duzentos e vinte e três), enquanto que a média nacional alcançou 1.193 (mil cento e noventa e três) processos. Com efeito, os números indicam que a alta taxa de congestionamento do 2º grau do TJ-AM (84,2%) tem como causa principal a baixa produtividade, e não na insuficiência do número de Desembargadores”, concluiu o conselheiro.

Por maioria a liminar foi ratificada pelo plenário do CNJ em 12 de novembro. Com isso, o Tribunal de Justiça do Amazonas ingressou com Mandado de Segurança com pedido de liminar no STF para anular a decisão, permitindo que o TJ-AM tome providências para preencher as vagas criadas.

O pedido foi analisado pelo ministro Celso de Mello, que concedeu liminar suspendendo cautelarmente, até o julgamento final do Mandado de Segurança, os efeitos da decisão do CNJ.

Clique aqui para ler a liminar.
Fonte: Revista Consultor Jurídico

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CNJ reúne TJPB e SINDOJUS/PB para resolver impasse por não pagamento do cumprimento de mandados


O Conselho Nacional de Justiça realiza às 14h00 desta terça-feira audiência de conciliação em Brasília com representantes do Tribunal de Justiça da Paraíba e do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado, em torno do descumprimento da Resolução de n. 153, proferida pelo órgão em 2012, que assegura o pagamento antecipado do cumprimento dos mandados judiciais referentes à assistência judiciária gratuita.

Desde novembro passado, os Oficiais de Justiça só vêm cumprindo 19 destas ordens judiciais, sendo este quantitativo o correspondente à indenização de transporte paga pelas diligências efetuadas, além daqueles de caráter alimentar, liminares, cautelares, alvarás de soltura, separação de corpos e outras que possam trazer danos irreparáveis ou de difícil reparação à população.

Os demais são devolvidos, minuciosamente certificados para posterior ajuizamento de ação de cobrança contra o Estado, em decorrência do uso do salário para impulsionar o Judiciário. Nos meses de novembro e dezembro de 2013, esse número já superou 40 mil mandados. A decisão foi tomada à unanimidade, após a realização pelo Sindojus, de quatro assembleias regionais pela categoria, diante do injusto custeio que compromete os salários de natureza alimentar.

Sem contraproposta

O presidente da entidade, Antônio Carlos Santiago lamentou que o Tribunal não tenha aceito ou formalizado nenhuma contraproposta à sugestão apresentada no último dia 16 de dezembro, de majoração em 54% da indenização de transportes prevista na classe “B” do padrão I da Lei 9.586/2011, a ser aplicada em duas parcelas nos meses de janeiro e julho deste ano – exequível dentro da realidade orçamentária do Tribunal – além de um limitador de mandados no quantitativo máximo de 100 por Oficial, acrescida de uma UFR a cada mandado que exceder esse limite.

Análise técnica

“Renovaremos nessa audiência a disposição de construir a solução para um problema ao qual não demos causa nem temos responsabilidade sobre seus efeitos”, afirmou Antônio Carlos. Acompanhado do assessor técnico Márcio Villar e do diretor João Crisóstomo, ele fundamentará a discussão na redução do duodécimo cabível ao Judiciário e sobretudo, a democratização na aplicação desses recursos, passando pelo corte de gastos e repasse de recursos do Fundo Especial ao Ministério Público.

O presidente da Federação Nacional dos Oficiais de Justiça, João Batista Fernandes, também se fará presente à audiência, reiterando apoio jà manifestado recentemente quando esteve na Capital, em visita à desembargadora presidente Fátima Bezerra, para tratar a questão. “A luta é legítima, não representa uma greve “branca” e conquistou o reconhecimento e solidariedade da população, destinatária dos serviços prestados pelos Oficiais de Justiça”, concluiu.

Fonte: SINDOJUS/PB

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Empresária mineira denuncia esquema de propina no MTE para registro de sindicatos

"Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi"

A empresária Ana Cristina Aquino diz que pagou propina para o ex-ministro Carlos Lupi e que esquema para criação de sindicatos no Ministério do Trabalho permanece na gestão de Manoel Dias

por Izabelle Torres
IstoE_CarlosLupi_640.jpg

A empresária mineira Ana Cristina Aquino, 40 anos, é uma conhecedora dos meandros da corrupção no Ministério do Trabalho e desde dezembro do ano passado vem contando ao Ministério Público Federal tudo o que sabe. As revelações feitas por ela tanto aos procuradores como à ISTOÉ mostram os detalhes da atuação de uma máfia que age na criação de sindicatos – setor que movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano – e que, segundo a empresária, envolve diretamente o ex-ministro e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e o atual ministro, Manoel Dias. “Levei R$ 200 mil para o ministro Lupi numa mochilinha da Louis Vuitton”, diz a empresária. De acordo com ela, o ministro Manoel Dias faz parte do mesmo esquema.
CORRUPCAO-1-IE-2305.jpg
E O ESQUEMA CONTINUA
Segundo a empresária Ana Cristina Aquino, Manoel Dias, atual ministro do Trabalho,
deu prosseguimento à criação de sindicato pleiteado por ela

sábado, 1 de fevereiro de 2014

SP: Reunião com o presidente do TJSP não agrada dirigentes de entidades dos servidores

A INSATISFAÇÃO NO INÍCIO DA GESTÃO: PRIMEIRA REUNIÃO COM A PRESIDÊNCIA DO TJ/SP NÃO AGRADA DIRIGENTES DE ENTIDADES.

Nalini mudou o rumo da reunião e passou a insistir na falta de recursos por parte do Tribunal de Justiça. “O mar não está tranquilo, temos sérios problemas financeiros e este é um quadro que não posso esconder, não tenho o dom de emitir moeda”.

Antes da reunião com Nalini: entidades preparam a pauta.

A Diretoria da AOJESP, representada pela presidente Yvone Barreiros Moreira, e demais Entidades representativas do Judiciário, estiveram reunidas nesta sexta-feira (31/01) com o Presidente do TJ/SP, Desembargador José Renato Nalini e com o Desembargador Antônio Carlos Malheiros, juízes assessores Afonso de Barros Faro Júnior, Maria Fernanda de Toledo Rodovalho e Maria de Fatima Pereira da Costa e Silva e Diretoras Lilian Salvador Paula, Diva Elena Gatti e Elisa Mitsiko Matsuse.

Desembargadores Antônio Carlos Malheiros e José Renato Nalini.

O Presidente recebeu a pauta de negociação dos servidores e frisou que dará continuidade à negociação permanente que já existe há alguns anos entre servidores e presidência do Tribunal de Justiça. “Teremos sempre uma negociação aberta e discutiremos as manifestações específicas dos servidores e gostaria de continuar na mesma trilha de diálogo permanente na valorização do funcionalismo”, disse o magistrado, que completou: “Quero que o servidor trabalhe motivado e alegre, não sou candidato a nada, pretendo apenas fazer uma boa gestão e manter uma negociação aberta com as Entidades.

Porém, logo em seguida, Nalini mudou o rumo da reunião e passou a insistir na falta de recursos por parte do Tribunal de Justiça. “O mar não está tranquilo, temos sérios problemas financeiros e este é um quadro que não posso esconder, não tenho o dom de emitir moeda”.

Após Yvone fazer menção sobre a possível aprovação do projeto de Lei Complementar nº 56/13, que estabelece o Nível Universitário para a Classe dos Oficiais de Justiça, Nalini disse que o Poder Executivo não tinha a noção do impacto no orçamento e que o ex-presidente Ivan Sartori havia retirado o projeto da ALESP para novos estudos e melhor avaliação. “Na última semana de dezembro o presidente da ALESP esteve aqui no TJ com o Des. Ivan Sartori dizendo que eles não tinham noção do impacto financeiro do PLC 56 e o Dr. Ivan concordou em retirar o projeto da ALESP para estudos e avaliar o impacto financeiro da proposta. Esclareço que o projeto não voltou, porém o ofício do presidente Ivan Sartori foi assinado na minha frente e entregue ao presidente da ALESP. Creio que pelo recesso e por processos burocráticos, o ofício ainda não tenha sido juntado aos autos, esta é a última informação que tenho, além de dizer com muito pesar que este projeto não entrará em fevereiro na ALESP”, declarou Nalini, afirmação esta que surpreende, posto que o ex-presidente Ivan Sartori já havia declarado que o PL nº 56/13 entrava em pauta no mês de fevereiro deste ano.

Yvone propõe que o Órgão Especial entre com uma ação contra o Governador do Estado. Sobre o PLC 30/2013, Nalini disse que ele está em uma relação de inúmeros projetos de lei encaminhados pelo TJ/SP à ALESP e que o Presidente daquela Casa solicitou uma revisão de todos os projetos incompatíveis e questões que já foram apreciadas, a cada dois anos há uma nova gestão, troca de assessorias e não há uma continuidade. Nalini disse que não concordou de imediato em retirar todos os projetos pois os mesmos teriam um início tumultuado, mas devido ao grande número de projetos, não será em uma questão de poucos dias que os mesmos serão analisados.

A presidente da AOJESP também falou sobre o Fundo do Tribunal de Justiça, que há mais de 15 anos arrecada e retém parte do dinheiro das diligências dos Oficiais de Justiça. Em 2008, por exemplo, havia mais de 54 milhões de reais nas contas dos bancos, comprovados por documentos recebidos pela AOJESP dos juízes de algumas Comarcas e dos gerentes dos bancos Banespa e Caixa Econômica. Atualmente, segundo informações, há 1 bilhão de reais, quantia retirada do dinheiro de diligências.

A presidente da AOJESP salientou que o TJ/SP precisa ouvir os servidores, já que são muitos os magistrados indiferentes ao que ocorre nos cartórios e nas Comarcas. “Os funcionários têm medo do poder dos juízes”, disse Yvone, que completou. “Moralmente e eticamente é muito mais barato pagar os direitos dos servidores do que divulgarmos na imprensa os escândalos que ocorrem dentro do Tribunal de Justiça de São Paulo ou se os 53 mil servidores ajuizarem ações por direitos adquiridos contra a Fazenda Pública e o Tribunal de Justiça. O ser humano precisa ser respeitado dentro do Poder Judiciário”.

Para finalizar, Yvone propôs o seguinte: “Por que o Órgão Especial não entra com uma ação contra o Governador do Estado? Se a situação dos Oficiais de Justiça e demais servidores não for resolvida, irão chover ações contra o Tribunal de Justiça. Estamos contratando médicos da UNIFESP e da USP e temos como comprovar que a maior causa do adoecimento de servidores é o ambiente de trabalho autoritário do Poder Judiciário”, finalizou a presidente da AOJESP.

Participaram da reunião as seguintes entidades: AOJESP, FENASJ, ANSJ, ASSETJ, ASSOJURIS, ASSOJUBS, SINTRAJUS, AECOESP, AASPTJ-SP, APATEJ, AFFOCOS, ASJCOESP, AFFI, ASSEJUS, SINJURIS, SINDJESP, SINSPJUD, SINDOJUS, AJESP.

Após o término da reunião, os dirigentes das entidades se reuniram na sede da ASSETJ para debater os rumos da Campanha Salarial, convocando uma Assembleia da categoria para o dia 21 de março às 13 horas e formalizar uma petição reivindicatória para o presidente do TJ com a seguinte pauta:

• Que os deputados da ALESP pautem os PLCs 56 e 30/2013 em fevereiro para votação em regime de urgência;
• Pagamento imediato dos atrasados: 4,77 %, 1,5% mais 14,95% das perdas acumuladas ;
• Pagamentos de indenizações como: férias e licença prêmio;
• Pagamento dos R$ 250,00 do auxílio saúde;
• Insalubridade;
• Cumprimento da lei 1217/2013.
Fonte: AOJESP

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

GOIÁS: SINDJUSTIÇA convoca oficiais de Justiça para reunião de trabalho

Encontro ocorrerá no dia 15 de fevereiro, às 9 horas, no Clube Recreativo do sindicato, em Goiânia

Sindicato dos Servidores e Serventuários da Justiça do Estado de Goiás (SINDJUSTIÇA) convoca aos oficiais de Justiça do Poder Judiciário estadual para reunião de trabalho dos profissionais da categoria, que será realizada no dia 15 de fevereiro, às 9 horas, no Clube Recreativo da entidade, em Goiânia. Em pauta, perspectivas dos servidores para o ano de 2014; substituição das ordens de pagamento; projetos de lei de isenção do Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e taxa de licenciamento de veículo; atualização de valores para ressarcimento de diligências; ação referente às diligências infrutíferas; valor fixo para ressarcimento de despesas com locomoção e outros assuntos afetos aos oficiais de Justiça.

A reunião será coordenada pelo diretor do departamento de Oficiais de Justiça do SINDJUSTIÇA, Divino Lopes de Jesus. O Clube Recreativo do SINDJUSTIÇA fica localizado na Rua 239, nº 01, Setor Coimbra. Veja como chegar à unidade de lazer.
 
Fonte: Assessoria de Comunicação do SINDJUSTIÇA

BAHIA: Escola Judicial do TRT promoverá curso de capacitação para oficiais de Justiça

A Escola Judicial inscreve, a partir do dia 5 de fevereiro, os interessados em participar do curso 'Oficial de Justiça - Elementos para a Capacitação Profissional', na modalidade de educação a distância. A turma inicial deverá ser composta por 35 alunos, e as vagas são preferencialmente para Oficiais lotados no interior do Estado. Será observada a ordem cronológica de chegada dos pedidos de inscrição (pelo e-mail: inscricao-escola@trt5.jus.br).

A duração do curso será de 12 semanas e a carga horária de 48 horas, com previsão de iniciar-se no dia 18 de março, se estendendo até 11 de junho. O conteúdo programático foi desenvolvido por José Carlos Batista Junior e Marcelo Araújo de Freitas, oficiais de Justiça do TRT da 9ª Região (PR), que já realizaram o mesmo curso naquele Regional e também no TRT5, em novembro passado.

A abordagem será eminentemente prática e haverá fóruns de discussão voltados para o compartilhamento e produção conjunta do conhecimento. A atividade contará com a tutoria do oficial de Justiça José Carlos Batista Junior, que atuará como fomentador e moderador das discussões.

InfoJus BRASIL: Com informações do TRT da 5ª Região

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Corregedoria de Justiça de MT retifica decisão e Oficiais de Justiça vão receber diligências da Fazenda Pública

O corregedor-geral de Justiça de Mato Grosso, desembargador Sebastião de Moraes Filho, acatou solicitação do presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado (Sindojus/MT), Eder Gomes, e retificou o parecer anteriormente exarado – que isentava o recolhimento das diligências aos Oficiais de Justiça por parte da Fazenda Pública.

O pedido do Sindojus/MT era para que fosse imediatamente revogado o parecer - e em consequência expedido ofício a todas as Comarcas - a fim que tomem conhecimento da decisão.

“Nas execuções fiscais movidas pela Fazenda Pública Federal, Estadual ou Municipal, as despesas correspondentes à postagem da carta citatória e dos demais atos a serem realizados pelo correio serão suportadas pelo Fundo de Apoio ao Judiciário – FUNAJURIS; sendo necessária a expedição de mandado para cumprimento dos atos executórios, a Fazenda Pública deverá ser intimida a recolher a diligência, antecipadamente, sob pena de extinção do feito, nos termos do artigo 267, III do CPC". (Redação alterada pelo Provimento nº 16/07 – CGJ).

por Edina Araújo/Sindojus/MT

Foto: Reprodução
 
Fonte: SINDOJUS/MT

CEARÁ: Sejus recebe oficiais de justiça para discutir celeridade no cumprimento de mandados nos presídios


Diretores das unidades prisionais da Região Metropolitana de Fortaleza e oficiais de justiça da Comarca de Fortaleza se reuniram na manhã desta sexta-feira (24), na sede da Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus), para discutir formas de dar celeridade ao cumprimento dos mandados judiciais. A reunião foi coordenada pela assessora especial do gabinete para o sistema prisional, Patrícia de Sá Leitão, e contou também com a presença da coordenadora do sistema penitenciário, Socorro Matias.

No encontro, os oficiais de justiça falaram de suas dificuldades para o cumprimento dos mandados, segundo eles por problemas de escolta até o preso e a falta de treinamento da categoria para trabalhar no ambiente prisional. Uma das demandas apresentadas pelos oficiais foi de que, quando não houvesse contingente policial para acompanhá-los no acesso às vivências onde ficam recolhidos os presos, o efetivo de agentes penitenciários fosse maior do que o utilizado atualmente. O diretor da Coordenadoria de Cumprimento de Mandados (Coman) do Fórum Clóvis Beviláqua, Wagner Sales, destacou que levaria os pontos discutidos à direção do Fórum para ver que medidas poderiam ser tomadas a fim de contribuir com a celeridade da atividade.

Os diretores de unidade, por sua vez, falaram sobre os melhores e piores dias e horários para o cumprimento do mandado, já que há dias que a rotina das unidades são alteradas pela presença de familiares e da entrega de materiais aos internos, bem como trataram de práticas exequíveis que poderiam auxiliar no trabalho dos oficiais.

A assessora especial da Sejus Patrícia de Sá Leitão sugeriu que, diariamente, os oficiais entrassem em contato com os diretores das unidades informando quais internos receberiam mandado naquele dia. A medida tem como objetivo acelerar nos procedimentos burocráticos, podendo reduzir o tempo de permanência dos oficiais nas respectivas unidades e a garantia de que aquele interno receberia a ordem judicial com maior celeridade.

A coordenadora do sistema penitenciário, Socorro Matias, ressaltou a presença do Ronda de Operações Padrões (ROP), grupo especial criado no último mês de dezembro para realizar procedimentos nas unidades prisionais. Hoje uma unidade já conta com a presença do grupo, mas em fevereiro este número deve ser ampliado para três. A medida, segundo ela, vai oferecer mais agilidade ao trabalho dos oficiais de justiça.

Fonte: Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Atuação do SINDOJUS/SP ???

SITE: http://www.sindojus-sp.com/
Sem sombras de dúvidas o SINDOJUS/SP é o maior sindicato de oficiais de Justiça do Brasil e já tem a carta sindical, mas praticamente não temos notícias de ações em defesa do oficialato, talvez por falta de divulgação, por isso reservamos um espaço para divulgar qualquer atitude do SINDOJUS/SP em defesa dos oficiais de Justiça.

Pedimos que quem souber de qualquer providência que o SINDOJUS/SP tenha tomado em favor dos oficiais de Justiça de São Paulo ou do Brasil envie e-mail para odinosilva@hotmail.com ou comente esta postagem informando a atuação do SINDOJUS/SP.

Buscamos divulgar qualquer ação do SINDOJUS/SP em defesa dos oficiais de Justiça de São Paulo, tais como:

- ações judiciais;
- requerimentos administrativos junto ao TJSP (qualquer assunto: IT, condições de trabalho, defesa de oficiais de Justiça vítimas de abusos e violência, aumento salarial; pedido de água nas salas dos oficiais de Justiça, etc);
- requerimentos administrativos junto ao CNJ;
- contrafaternização de oficiais de Justiça patrocinada pelo SINDOJUS/SP;
- visitas do SINDOJUS/SP aos oficiais de Justiça da Capital ou do interior;
- patrocínios esportivos ou culturais promovidos para os oficiais de Justiça;
- notas de desagravo ou até de falecimento;
- atuação junto aos outros poderes (Executivo e Legislativo) em defesa dos oficiais de Justiça;
- requerimentos junto a diretores de fóruns, juízes de direito ou outra autoridade em favor do oficialato;
- prestação de contas e informes (por qualquer meio);
- atuação em defesa da segurança dos oficiais de Justiça;
- divulgação de notícias e fatos de interesse dos oficiais de Justiça;
- ações que visem a fornecer cursos ou difusão de conhecimentos para os oficiais de Justiça.

Por fim, se você tem notícia de alguma atitude do SINDOJUS/SP que contribua para o reconhecimento e valorização do oficial de Justiça, por favor, nos informe. 

O SINDOJUS/SP poderá ser muito importante para a valorização dos oficiais de Justiça de São Paulo e do Brasil, por isso é muito importante informar qualquer atuação do sindicato em defesa da categoria.

Site do SINDOJUS/SP: http://www.sindojus-sp.com/

InfoJus BRASIL

Postagens populares